quarta-feira, 15 de março de 2023

O ESPETÁCULO TEATRAL: “MARIA LEOPOLDINA – PEDRAS, PERDAS E PARTOS” SOB A DIREÇÃO DE MARIAH MIGUEL

 


GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA E ECONOMIA CRIATIVA ATRAVÉS DO EDITAL RETOMADA CULTURAL RJ-2, PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO E SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA APRESENTAM:

O ESPETÁCULO TEATRAL: “MARIA LEOPOLDINA – PEDRAS, PERDAS E PARTOS” SOB A DIREÇÃO DE MARIAH MIGUEL COM OS ATORES: KARINA DUARTE PURI E PEDRO MONTEIRO, NO CENTRO CULTURAL DE ARTES SCUOLA DI CULTURA, AV. PRESIDENTE ROOSEVELT, 1063, SÃO FRANCISCO, NITERÓI, RJ.

 

Com texto de Gabriela Estevão e direção de Mariah Miguel, os atores Karina Duarte Puri e Pedro Monteiro entram em cena para, ao devolver à Maria Leopoldina o seu protagonismo no processo de independência do Brasil, apresentar ao público outra Maria: a Maria da terra. A mulher indígena brasileira que foi invadida pela chegada dos portugueses. Cuja fala e dor ecoam até os dias de hoje. Aquela que vivenciou o que os brancos chamavam de “independência” sob o viés da invasão, do genocídio, da metrópole colonial.

O texto de “Maria Leopoldina” parte daquilo que a maioria dos livros de história não conta: coube a uma mulher assinar o documento oficial que deu a Independência ao Brasil. Em 02 de setembro de 1822, dias antes da proclamação por Dom Pedro I, foi Maria Leopoldina que deliberou a nossa separação com Portugal. O espetáculo propõe uma reparação histórica do papel da imperatriz, bem como das brasileiras que lutaram pela independência nos primórdios do Brasil império. Para contar essa história a partir de marcadores historicamente invisibilizados, a atriz indígena Karina Duarte Puri, revelada pelo Grupo de Teatro Nós do Morro, da Comunidade do Vidigal, dará voz e protagonismo a uma etnia usurpada de sua posse originária sobre as terras brasileiras. A dramaturgia é original e se faz a partir de registros históricos de Leopoldina e das memórias da atriz sob o olhar dos povos ancestrais acerca da ideia branca de “independência”. Afinal, antes do Brasil coroa, existia o Brasil cocá.

 





 

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