sexta-feira, 10 de março de 2023

CARPE DIEM (APROVEITE O DIA)| POEMA MOTIVACIONAL DE WALT WHITMAN NARRADO POR MUNDO DOS POEMAS.



Link da postagem original:

https://www.youtube.com/watch?v=J9KoUoG0pQc

 

CARPE DIEM - APROVEITA O DIA - WALT WHITMAN

 

Aproveita o dia,

Não permitas que termine sem teres crescido um pouco.

Sem teres sido feliz, sem teres alimentado teus sonhos.

Não te deixes vencer pelo desânimo.

Não permitas que alguém te negue

o direito de expressar-te, isso é quase um dever.

Não abandones o desejo de fazer algo extraordinário da tua vida.

Não deixes de acreditar que as palavras e as poesias,

 podem mudar o mundo.

Não importa o que aconteça,

a nossa essência está intacta.

Somos seres cheios de paixão.

A vida é, simultaneamente, deserto e oásis.

Derruba-nos, magoa-nos, ensina-nos, torna-nos

os protagonistas das nossas próprias histórias.

Mesmo que os ventos soprem contra,

a poderosa obra-prima continua:

É possível acrescentar uma estrofe.

Não deixes nunca de sonhar,

porque nos sonhos o homem pode ser livre.

Não caias no mais fatal dos erros: Silêncio.

A maioria vive num silêncio assustador. Não te resignes a isso, foge...

“Eu emito os meus gritos dos telhados deste mundo...” diz o poeta.

Valorizas a beleza das coisas simples.

Pode-se fazer uma bela poesia, sobre pequenas coisas.

Não traias as tuas crenças, porque não podemos

remar contra nós próprios.

Isso transforma a vida num inferno.

Desfruta do pânico provocado por teres a vida à tua frente.

Vive-a, intensamente, sem mediocridades.

Lembra-te que o futuro está dentro de ti,

Por isso enfrentas os teus deveres com orgulho e sem medo.

Aprendes com aqueles que te podem ensinar.

Com as experiências daqueles que nos precederam.

Os nossos “Poetas Mortos”.

Eles ajudar-te-ão a caminhar pela vida.

A Sociedade que hoje somos nós os “Poetas Vivos”

Não permitas que a vida passe por ti sem a viveres...

 

SOBRE O AUTOR 

Walt Whitman nasceu em Long Island - Huntington, em 31 de maio de 1819 e faleceu em Camden, em 26 de março de 1892, foi um jornalista, ensaísta e poeta americano considerado o “pai do verso livre” e o grande poeta da revolução americana. Sua obra Folhas de Relva é considerada um marco na literatura universal, principalmente, dentro do gênero poético.

A obra poética de Whitman centra-se na coletânea "Leaves of Grass", dado que ao longo da sua vida o escritor se dedicou a rever e completar aquele livro, que teve oito edições durante a vida do poeta. 

No Verão seguinte foi publicada a segunda edição de "Leaves of Grass" (1856), ostentando na capa o nome do seu autor. O livro foi recebido com entusiasmo por alguns críticos, mas mal recebido pela maioria, o que, contudo, não impediu Whitman de continuar a trabalhar em novos poemas para aquela coletânea. 

A segunda edição de "Leaves of Grass" era composta por 32 poemas, intitulados e numerados. Entre eles encontrava-se Poem of Walt Whitman, an American, o poema que haveria de se chamar "Song of Myself" (Canto de Mim Mesmo).

Nos seus poemas, Walt Whitman elevou a condição do homem moderno, celebrando a natureza humana e a vida em geral em termos pouco convencionais. Na sua obra "Leaves of Grass", Whitman exprime em poemas visionários certo panteísmo e um ideal de unidade cósmica que o Eu representa. Profundamente identificado com os ideais democráticos da nação americana, Whitman não deixou de celebrar o futuro da América.

 

Ficou ainda mais conhecido mundialmente a partir das citações inseridas no enredo do filme Sociedade dos Poetas Mortos.

 

Na série No Fim do Mundo, alguns poemas de Leaves of Grass são lidos na rádio local, originando uma disputa entre o locutor e o proprietário da rádio a propósito das supostas inclinações sexuais de Whitman e da conotação sexual da obra.

Fernando Pessoa escreveu um poema de nome "Saudação a Walt Whitman".

"Introduziu uma nova subjetividade na concepção poética e fez da sua poesia um hino à vida. A técnica inovadora dos seus poemas, nos quais a ideia de totalidade se traduziu no verso livre, influenciou não apenas a literatura americana posterior, mas todo o lirismo moderno, incluindo o poeta e ensaísta português Fernando Pessoa."


 

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