CONVITE
VERMELHO: A COR QUE
TRANSGRIDE E INQUIETA
É TEMA DE EXPOSIÇÃO DO
FOTÓGRAFO DAVY ALEXANDRISKY
O fotógrafo Davy Alexandrisky
comemora 47 anos de carreira com uma nova exposição. No dia 9 de junho abre
Vermelho, na Sala José Cândido de Carvalho, em Ingá, em Niterói.
A mostra é resultado de um
mergulho em seus arquivos de fotografias digitais produzidas na última década a
partir de um desafio para a publicação de ensaios no site: www.davyfotografia.com.br , lançado
recentemente.
Alexandrisky tem um longo percurso
pela publicidade; fotojornalismo; foto industrial e
social; mas a proposta foi garimpar no acervo ensaios que representassem a
visão do artista. Deste garimpo surgiu Vermelho, composto por oito imagens que incluem natureza, pessoas e espetáculos.
“Quando as imagens se conectam
pela cor, elas se ressignificam. O vermelho é polêmico, a cor da prosperidade
que ao longo do tempo se tornou proibida, violenta, apaixonante”, explica
Sandra Vasconcelos, curadora de conteúdo do site do artista.
Para o fotógrafo, o vermelho
seduz, encoraja, transgride e inquieta, mexe com o corpo e os sentidos.
“Busquei imagens que se aproximassem do monocromático. Escolhi o vermelho por
ser a cor que nos faz parar no trânsito, como na intenção de fazer o espectador
parar diante das minhas fotos. Fotos de muitos momentos e lugares diferentes,
fotografadas com as mais diversas intenções”, diz.
A gramática fotográfica tem seu discurso influenciado
por uma gama infinita de variáveis, as quais venho experimentando desde 1968,
quando me tornei fotógrafo profissional. São filmes de variadas sensibilidade à
luz e consequentes diferenças de textura. Diferenças que se multiplicam pela
fórmula química de seus banhos de revelação, combinados com as respectivas
temperaturas em grau Celsus. Que ainda podem ter seu resultado modificado pela
faculdade do fotógrafo errar deliberadamente a sua exposição à luz. Qualquer
fotógrafo foto-químico – ou, modernamente, analógico – poderia encher várias
páginas como essa só de experiências experimentadas pessoalmente no
laboratório. Fora as centenas de milhares de páginas de uma farta bibliografia
sobre técnica fotográfica.
Há 10 anos abandonei isso tudo para viajar no mundo da
produção da imagem digital que, por sua vez, faz dessas múltiplas possibilidades
fotoquímica ou analógica algo próximo ao finito, diante das opções que nos
oferece a chamada fotografia digital. A compreensão dos números é inatingível.
São dados da ordem de 16, 32 ou 65 milhões de cores, por exemplo. E usei justo
o exemplo, dos milhões de cores, porque decidi comemorar meus 10 anos com um
mergulho nos meus arquivos digitais para buscar fotografias que se aproximassem
do monocromático. Podia ser azul, amarelo ou fúcsia, mas escolhi o vermelho por
ser a cor que nos faz parar no trânsito, como na intenção de fazer o espectador
parar diante das minhas fotos, de muitos momentos e lugares diferentes,
fotografadas com as mais diversas intenções.
DIZ: DAVY ALEXANDRISKY
VERMELHO
Abertura dia 9 de junho, às
19 horas
Sala José Cândido de Carvalho, em Ingá – Niterói – RJ
Rua Presidente Pedreira, 98,
Tel (21) 2621 5050
Exibição: até 3 de julho,
das 9h às 18h de segunda à sexta-feira.
VISITE O SITE DO FOTÓGRAFO
Parabéns ao Davy, fotógrafo de muito talento, profissional de truz! Estarei lá.
ResponderExcluirCarlos Rosa.