Robert Alexander Schumann nasceu em Zwickau, em 08 de junho de 1810 e faleceu em Endenich, no dia 29 de julho de 1856 foi um pianista, compositor e crítico musical alemão. Era casado com a pianista e compositora Clara Schumann.
Robert Schumann é considerado um dos maiores compositores da era romântica. Schumann deixou os estudos de direito para seguir a carreira musical, como pianista virtuoso. Foi aluno do notável professor de piano Friedrich Wieck, o qual garantiu a Schumann que este poderia tornar-se o maior pianista da Europa. Mas o sonho foi interrompido por uma lesão nas mãos de Schumann, que passou a dedicar-se à carreira de compositor e crítico musical.
Robert Schumann nasceu em Zwickau, no Reino da Saxônia, em 8 de junho de 1810, como o quinto e último filho de um livreiro e romancista, August Schumann e Johanna Schumann. Schumann começou a compor antes dos sete anos, influenciado pelo tempo dedicado à leitura e à literatura, bem como pela experiência com as músicas do período, lendo, também, a obra mais atual de Lord Byron e outros autores como Walter Scott e Jean Paul, escritor que Robert admirava ao ponto de, em 1828, empreender uma peregrinação a Bayreuth para visitar o seu túmulo.
Aos sete anos, o pequeno Schumann começou a estudar música geral e piano com um professor do colégio Zwickau, Johann Gottfried Kuntzsch. Imediatamente, o menino apaixonou-se pela música e passou a trabalhar em suas próprias composições, sem a ajuda de Kuntzsch. Apesar de, muitas vezes, Schumann desconsiderar aspectos e princípios da composição musical, ele criou obras consideradas admiráveis para a época, e foi muito elogiado.
Em 1824, aos 14 anos, Schumann escreveu um ensaio sobre a estética da música e trabalhou em um volume, editado por seu pai e intitulado "Portraits of Famous Men". Na escola, em Zwickau, estudou as obras dos poetas-filósofos alemães Schiller e Goethe, além de outras obras como Byron e Jean Paul - sua inspiração literária mais forte - cuja influência pode ser vista em algumas obras, como "Juniusabende", 1826.
Em Karlsbad, Schumann assistiu a uma apresentação do pianista e compositor checo Ignaz Moscheles e, mais tarde, interessou-se pelas obras de Beethoven, Mendelssohn e Schubert.
Em 1826 seu pai morreu, algo que Robert jamais superou, em razão do enorme sofrimento de sua perda. Depois disso, nem sua mãe nem seu tutor o encorajaram a seguir a carreira musical, mas sim o Direito.
Schumann deixou o colégio em 1828. Após uma passagem em Munique, onde conhece o poeta Heinrich Heine, sob pressão familiar, viajou até Leipzig, cidade de Johann Sebastian Bach, a fim de matricular-se na faculdade de Direito, na Universidade de Leipzig. Em Leipzig, passou a dedicar-se exclusivamente à música, concentrando-se na composição de canções, romances e improvisos, com auxílio de seu professor Friedrich Wieck e Heinrich Dorn, mestre de capela da catedral daquela cidade. Enquanto este último lhe ensinou composição e harmonia, o primeiro transmitiu-lhe o amor pelo piano.
Em 1829, em Heidelberg, retomou o
estudo das leis, inscrevendo-se na cátedra de Justus Thibaut. Todavia, os
verdadeiros ensinamentos deste grande filósofo começariam após o horário
escolar, quando este se reunia com o aluno para lhe confessar que era a música
a sua verdadeira paixão.
Casa em que Schumann nasceu, em Zwickau, hoje um museu.
Robert Schumann com 29 anos, em 1839.
O casal Schumann, 1847
Túmulo de Robert e Clara Schumann,
em
Bonn, na Alemanha.
Clara Schumann, por Franz Hanfstaengl,
1857.
ALGUMAS OBRAS
Piano solo
- Tema no nome de "ABEGG" com Variações, Opus 1. (1830)
- Papillons, Opus 2. (1829-1831)
- Intermezzi, Opus 3. (1832)
- Toccata em Dó maior, Opus 7 (1830)
- Davidsbündlertänze, Opus 6. (1837, revised 1850)
- Fantasiestücke, Opus 12. (1847)
- Fantasiestücke, Opus 111. (1851)
- Kreisleriana. Fantasien, Opus 16. (1838, revised 1850)
- Fantasia em Dó maior, Opus 17. (1836)
- Arabesque em Dó maior, Opus 18. (1838-39)
- Humoreske em Si bemol maior, Opus 20. (1839)
- Novelletten, Opus 21. (1838):
- No.1, Fá maior.
- No.2, Ré maior.
- No.3, Ré maior.
- No.4, Ré maior.
- No.5, Ré maior.
- No.6, Lá maior.
- No.7, Mi maior.
- No.8, Fá sustenido menor-Ré maior.
- Faschingsschwank aus Wien. Fantasiebilder, Opus 26. (1839)
- Waldszenen, Op. 82. (1848-49)
Concertos
- Concerto para Piano e Orquestra em Lá menor, Opus 54. (1841 e 1845)
- Concerto para Violoncelo e Orquestra em Lá menor, Opus 129. (1850)
- Fantasia para Violino e Orquestra em Dó maior, Opus 131. (1853)
- Concerto para Quatro Trompas e Orquestra
Lieder
- Liederkreis, Opus 24. (1840), sobre texto de Heine
- Myrthen, Opus 25. Ciclo de 26 canções. (1840)
- 1. Widmung.
- Liederkreis, Opus 39. (1840), sobre texto de Eichendorff
- Frauenliebe und Leben, Opus Ciclo (1840), sobre texto de Chamisso
- Dichterliebe Opus 48. Ciclo (1840), sobre texto de Heine.
Orquestral
- Sinfonia No.1 em Si bemol maior, Opus 38. "Primavera." (1841)
- Sinfonia No.2 em Dó maior, Opus 61. (1845-1846)
- Sinfonia No.3 em Mi bemol maior, Opus 97. "Renana." (1850)
- Sinfonia No.4 em ré menor, Opus 120. (1841, revista em 1851)
- Abertura e música incidental para Manfred de Byron Opus 115. (1848-1849)
- Abertura para o Festival de Rheinweinlied, Opus 123. (1853)
- "Cenas do Fausto de Goethe", WoO 3 (1844-1853)
Música de câmara
- Três Quartetos de Cordas, Opus 41. (1842):
- No.1, Lá menor
- No.2, Fá maior
- No.3, Lá maior
- Quinteto para Piano em Mi bemol maior, Opus 44. (1842)
- Quarteto para Piano em Mi bemol maior, Opus 47. (1842)
- Fantasiestücke para Clarineta (ou Violino, ou Violoncelo) e Piano, Opus 73. (1849)
- Drei Romanzen para Oboé (ou Violino, ou Clarineta) e Piano, Opus 94. (1849)
Coral
- Das Paradies und die Peri para Vozes solistas, Coro, e Orquestra, Opus 50. (1843)
- Der Rose Pilgerfahrt para Vozes solistas, Coro, e Orquestra, Opus 112. (1851)
- Missa, Opus 147. (1852)
- Réquiem, Opus 148. (1852)
Piano de pedal
- Studien für den Pedal-Flügel, Opus 56. (1845):
- No.1, Dó menor.
- No.2, Lá menor.
- No.3, Mi maior.
- No.4, Lá bemol maior.
- No.5, Si menor.
- No.6, Si maior
- Skizzen für den Pedal-Flügel, Opus 58. (1845):
- No.1, Dó menor.
- No.2, Dó maior.
- No.3, Fá menor.
- No.4 Ré bemol maior.
Órgão
- Seis Fugas Sobre o nome de "BACH", Opus 60. (1845)
- No.1, Si bemol maior.
- No.2, Si bemol maior.
- No.3, Sol menor.
- No.4, Si bemol maior.
- No.5, Fá maior.
- No.6, Si bemol maior
Ópera
- Genoveva Opus 81. (1846-1848)
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