O SÁBIO SABER DE SÁVIO SOARES DE SOUSA
POESIA DE ALBERTO ARAÚJO.
Ao SÁVIO, HOMEM SÁBIO.
Que Sabe o Saber dos frutos da Antiga
Grécia e do universo literário do nosso Castro Alves.
Sávio, tu tens o sabor do saber da
Grécia clássica, e meu ser sabe de tua verdade, Verdadeira!
As paredes e o solo fecundo da
sabedoria sabem do teu saber a pastorear imagens antigas.
És um mentor de beleza que conhece o
vento e o sol da inteligência.
E como uma borboleta tu adentras na
minha alma.
Eis aqui!
Fotografias escritas
da tua história de vida...
Tens a aura do poeta circunspecto
imortal e do mistério das sibilas!
És brisa a espalhar cultura e
resplendor na palavra iluminada.
Com o coração ungido de contentamento,
teu olhar contempla a grande luz das esferas transcendentes da nossa humana
condição.
És sábio, Sávio... Astuto e simples.
Acalentas a modéstia e a essência
da ampla aragem dos antigos gregos.
És chama vibrante dos arcaicos tempos!
Quando sentimental te tornas, preferes
a linguagem dos poetas da antiga Grécia que se banham nas águas do sagrado rio
de Hipocrene.
Voas, então, no cavalo Pégaso rumo ao
infinito das estrelas da Poesia!
Festeja os anos que tu revelas!
E que a harpa do tempo te resguarde!
Enquanto o teu doce viver peregrinar
pela Terra, teus ideais e pensamentos
estarão conosco na carruagem estelar...
E todos nós, por certo, seguiremos
teus fecundos passos, guiados pelos mares da tua vida e inspiração rumo ao
benfazejo Céu da Poesia, onde habita Apolo com seu filho Orfeu.
By © Alberto Araújo
25 de abril de 2021
UM POUCO DE SÁVIO SOARES DE SOUSA
SÁVIO SOARES DE SOUSA Poeta, prosador,
crítico de cinema, exerceu o jornalismo por mais de trinta anos, principalmente
em “O Fluminense”. Nasceu em Niterói no bairro do Fonseca em 18 de setembro de
1924, filho de Oswaldo Soares de Sousa e Vespertina Reis Soares de Sousa.
Descende do Visconde do Uruguai. Estudos: alfabetizado em casa, com a tia
Nelsina; depois: frequentou o Colégio Brasil, Colégio Universitário da Praia
Vermelha, Liceu Nilo Peçanha, Faculdade de Direito de Niterói e Sociedade Dante
Alighieri do Rio de Janeiro.
VIDA PROFISSIONAL: Bancário (Banco
Mercantil de Niterói); Taquígrafo Parlamentar (Assembleia Legislativa do Estado/RJ (1947/1960);
Advogado, Membro do Ministério Público-RJ (Promotor e Procurador de Justiça
-1960/1991).
VIDA CULTURAL; Cofundador do Grêmio
Literário Humberto de Campos (1944); do Clube de Poesia de Niterói (1956); do
Clube Fluminense de Cinema (1956); da Associação Niteroiense de Cultura
Latino-Americana / ANCLA e do Instituto Latino-Americano de Cultura/ILAC.
Colaborador nos jornais: O Estado, Diário do Povo e Letras Fluminenses (de Luís
Magalhães). Redator literário de O Fluminense, responsável pelo suplemento
“Prosa & Verso” (1962/1972), juntamente, com Marcos Almir Madeira.
PARTICIPAÇÃO EM ACADEMIAS: Membro
efetivo das Academias Fluminense, Niteroiense, Valenciana, Itaboraiense e
Gonçalense de Letras. Membro da União Brasileira de Trovadores/UBT, atual
presidente. Orador oficial do centenário do poeta Alberto de Oliveira, em
Saquarema, RJ (1957). Fundador do Clube de Poesia de Itaboraí, RJ (1966).
Cofundador e primeiro orador oficial do Grupo dos Amigos do Livro, atual Grupo
Mônaco de Cultura (Livraria Ideal, Niterói/RJ). Colaborador da revista Bali, da
Academia de Letras, com a seção “Nozes e Vozes” há doze anos. Foi crítico de
cinema no Diário do Povo (1955).
Integrante do movimento “Escritores ao
Ar Livro”, instituído pelo poeta e publicitário Paulo Roberto Cecchetti, e o
idealizador do folheto “Resenha da Tenda”.
Livros publicados: “Mundo número
dois”, “O salto e o paraquedas”, “Signo do sapo”, “O canibal arrependido e
outros discursos” e “Rapsódia para sanfona”(trovas). Verbete da “Nova
Enciclopédia Delta-Larousse” e da “Enciclopédia de Niterói”, de Luís Antônio
Pimentel. Noé ou a máquina antediluviana.
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