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Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil
Coordenadoria Minas Gerais
"Realizando juntas com afeto pela palavra e cooperação entre jornalistas e escritoras pela valorização das mulheres"
"A Coordenadoria da AJEB MG - Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil de Minas Gerais, foi criada no 1º Encontro Nacional da AJEB em Fortaleza, CE, onde tomou posse como Presidente Coordenadora de Minas Gerais, Irislene Castelo Branco Morato por indicação de Dyandreia Valverde Portugal, Presidente Coordenadora da AJEB RJ, em solenidade dia 24/09/2018, com a presença de mais três futuras Ajebianas de MG, Leslie Ceotto Deslandes, Martha Tavares Pezzini e Else Dorotéa Lopes, que foram prestigiar o evento.
A cerimônia de fundação histórica da AJEB MG - Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil, Coordenadoria Minas Gerais, se deu em 06 de novembro de 2018. No Salão Vivaldi, da AML-Academia Mineira de Letras, em Belo Horizonte. A Presidente Coordenadora e fundadora da AJEB MG, Irislene Castelo Branco Morato, deu posse à cada uma da Diretoria e às Membros Associadas, que foram motivadas pelo interesse ao crescimento individual e coletivo da MULHER. Pois é através do conhecimento, que nós nos descobrimos e é refletindo e dividindo esses conhecimentos, que nos tornamos visíveis para nós e para o outro.
A AJEB MG deseja honrar o seu propósito de formação, junto a AJEB Nacional - trabalhar em prol do conhecimento e do saber feminino, pois o saber nos liberta e mostra o caminho mais assertivo, para evolução da Mulher!"
A história da AJEB - Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil
A nossa história teve início com a reunião de oito mulheres que fizeram a primeira diretoria da AJEB, sediada na cidade de Curitiba. Assim, a AJEB foi composta por um brilhante mandato dessas sócias fundadoras presidida por Hellê Vellozo Fernandes, no período de 1970-1974. No decorrer desse mandato, as ajebianas fizeram contatos e visitas aos demais Estados do Brasil, consequentemente recebendo novas associadas e fundando diversas filiais. Em 1974, essas filiais foram extinguidas e se formou uma associação brasileira autônoma de jornalistas e escritoras em nosso país.
É fato conhecido que, em 1969, a escritora mexicana Glória Sales de Calderon convocou a 1ª Reunião mundial da Asociación de Mujeres Periodistas e Escritoras, a AMPE, que então ela presidia. Acorreram 37 países dos cinco continentes. Coreia, Indonésia, Turquia e o Brasil com uma só representante, enquanto EUA, Inglaterra, França, Itália, Rússia e Canadá, mais progressistas e impositivos, enviaram Comissões. Cada país elegeu sua Delegada, que, no decorrer do evento, foi reunindo conhecimentos acerca das condições de (des)respeito aos direitos femininos, historicamente (re)negados
Nos debates, evocou-se vozes já quase inaudíveis de letradas mulheres latino-americanas que, em seus países, lutaram por melhores condições de vida para o segmento feminino da população, como: a poeta argentina Alfonsina Storni (1892-1938), a uruguaia Joana de Ibarbourou (1892-1972), Adriana Buendia do Peru; a chilena Gabriela Mistral (1889-1957), amiga de nossa Cecília Meireles que se encontrava em Petrópolis, RJ, quando recebeu a notícia de que lhe concederam o Prêmio Nobel de Literatura/1945, honraria que mudou sua vida de professora para representante consular, atuando pela causa da mulher. No México, Maria Enriqueta Camarilo (1872-1968) com El Secreto, o "melhor romance infantil latino-americano", conquistou prêmio da Academia Francesa, de notável saber.
É certo que o mundo machista sabia da capacidade intelectual feminina para muito além da domesticidade que lhe atribuíam; as raras mulheres que logravam quebrar barreiras, provavam possuir reais condições até para administrar empresas, somando ao crescimento da nação. Mas, segundo teóricos, o novo provoca uma atitude universal de reserva, em especial quando implica em reforma de estruturas que alteram o cotidiano, como é o caso do trabalho que ausenta a mulher do lar, seu nicho vivencial.
No México, para melhor fazer ouvir o sussurro das isoladas vozes letradas da América Latina, na reunião plenária de 15/04/1969, por decisão unânime as congressistas, ampliaram o raio de ação da AMPE para Associação Mundial de Mulheres Periodistas e Escritoras, AMMPE, assim somando os empenhos individuais para uma união Mundial em prol das reivindicações. Estatutariamente apolítica e arreligiosa, sugeria-se que a AMMPE priorizasse a busca dos direitos da mulher na área jurídica, sempre postergados e tantas vezes escamoteados. Ao final do encontro mundial, as Delegadas retornaram a seus países com compromisso de aí criar uma filial da AMMPE municiadas de medidas cabíveis tanto para aplaudir e endossar eventuais conquistas, como para reprimir opressões, quer pacíficas ou em acirradas lutas na busca dos direitos inalienáveis de estudo, trabalho remunerado, voto e divórcio...
A AJEB no Brasil
Em Curitiba, havia Hellê Vellozo Fernandes1 a Delegada do Brasil no México. Filha dos professores universitários Porthos Moraes de Castro Vellozo, Promotor Público, e de Prudência Araújo Moritz Vellozo, além do avô Dario Vellozo, intelectual, poeta e membro fun- dador do IHGPR - teve nesse respaldo familiar forte incentivo desde antes da Reunião do México, quando comparecia a congressos reivindicatórios internacionais. Como Delegada do Brasil no México, coube-lhe fundar a nossa AJEB.
Reforçando o veio cultural, Hellê deve ter conhecido ou até se relacionado com Mariana Coelho (1958-1954), lusitana de Vila Real, que em 1892 migrou para Curitiba, onde criou dois educandários que orientou dentro das propostas educacionais da "Escola Nova", trazidas da Europa por refugiados da II Guerra Mundial. Seu ensaio Evolução do Feminismo, 19332, fruto de anos de árdua pesquisa, relaciona os movimentos sociais em prol do feminismo havidos pelo mundo, inclusive em países ainda sob domínio radical, a reduzir a mulher à dependência e submissão ao pai, depois ao marido mantenedor. O jornal Corimbo de Rio Grande, das irmãs Revocata e Julieta de Melo, publica vários artigos de Mariana mostrando as "lutas pela emancipação social, cultural e política da mulher" (Corimbo, 31/07/1920, 15/08/1920 e 31/01/1923).
Fundação e primeira Diretoria da AJEB
Ao longo da vida, Hellê transitou por quase três dezenas de periódicos e sentia que divulgar e efetivar as capacidades femininas, missão lenta e difícil, era tarefa apropriada para a filial da AMMPE. Comprometida com a proposta trazida do México, tratou dos preparos e convocou uma Assembleia Geral Nacional, a AGN para as 14h do dia 8/04/1970, na residência da Dra. Rosy Pinheiro Lima, em Curitiba. Foi com o número mínimo de sete intelectuais que Hellê fundou a Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil, AJEB. Evento devidamente registrado no livro A, do Cartório de Títulos e Documentos de Curitiba, registro nº 715, como foi publicado no Diário Oficial do Paraná de 13 de maio de 1970 e no Diário Oficial da União de 15 de julho de 1970.
A primeira Diretoria da AJEB no Brasil foi formada dentre as Sócias Fundadoras, todas jornalistas ou escritoras ligadas a várias instituições culturais de Curitiba: Hellê Vellozo Fernandes (fundadora e 1ª Presidente); Juril de Plácido e Silva Carnasciali (vice-presidentes); Luiza Pereira Dorfmund (secretária); Ceres Ferrante e Dra. Rosy Pinheiro Lima (tesoureiras), Dra. Rosy de Lima (Assessora Jurídica); Maria de Lourdes Gomes (Relações Públicas).
A primeira sede administrativa da AJEB foi em Curitiba, residência da fundadora; essa rotatividade, acompanhando o domicílio da Presidente nacional, constituiu-se em norma.
Para firmar e assegurar crescimento à instituição nascitura, Hellê Vellozo Fernandes defendeu o binômio: "diretoria competente'' e "associadas ativas" que, espontaneamente, se congregam em trabalho conjunto para efetivar os objetivos buscados, de valorização da mulher. Em âmbito internacional, a AMMPE realizou reuniões bianuais por diferentes países, visando manter o bom funcionamento das filiais. Hellê Velozzo compareceu a todas: Lima, no Peru/1970, Washington/1971 e em Jerusalém/1973, quando a AMMPE liberou suas filiais para se tornarem associações nacionais vinculadas a seu país de origem.
Determinada em seus atos, Hellê busca recursos para o crescimento da nova instituição. O Centro de Letras do Paraná emprestou sua sede, à rua Fernando Moreira, 268, para as reuniões ordinárias, no primeiro sábado de cada mês. E na sede da União Cívica Feminina, na Praça Dr. João Cândido Ferreira, a 14/4/1970 aprovaram o Estatuto da AJEB, guia administrativo e documento exigido pelo Cartório de Curitiba para regis tro da instituição. Em aberto ficou o Regimento, que redime dúvidas do cotidiano e orienta no bom andamento da instituição.
Coerente com sua maneira de agir, Hellê cuidou da expansão da entidade, e ao término de sua primeira gestão, a AJEB havia se expandido por vários Estados brasileiros, alguns com sócias mas sem a Coordenadoria instalada.
Estudos de pesquisas (ainda em andamento) feitos até 2019, informam que a nominata histórica de Presidentes Nacionais se deu da seguinte maneira:
1970-1974: Hellê Vellozo Fernandes (PR)
Oito sócias fundadoras compuseram a primeira Diretoria, sediada em Curitiba, com um mandato quadrienal - 1970/1974, presidida por Hellê Vellozo Fernandes. Durante esse período, através de vários contatos e visitas a outros Estados, a AJEB recebeu novas associadas e fundou a AJEB-Ceará, sob a Coordenadoria da escritora Cândida Maria Santiago Galeno.
1974-1976: Selene do Amaral Di Lima Sperandio (PR)
Em 1974, a AMMPE extinguiu as filiais e a AJEB se tornou uma associação brasileira autônoma, dando continuidade à inscrição de jornalistas e escritoras em seu quadro. A AJEB-CE concordou em assumir a Diretoria Nacional, mas com a condição de que a AJEB-PR prolongasse por dois anos seu mandato, para dar-lhe tempo de se organizar. Nessa prorrogação, assumiu a segunda Diretoria Nacional, na AJEB-PR, a escritora Selene do Amaral Di Lenna Sperandio.
1976-1981: Maria Cândida Santiago Galeno (CE)
Em 1976, a AJEB-CE assumiu a terceira Diretoria Executiva Nacional (DEN), recebendo um quadro de 96 ajebianas, sob a Presidência de Cândida Maria Santiago Galeno.
1981-1985: Maria Eunice Müller Kautzman (RS)
Fundada a AJEB-RS, esta assumiu a quarta DEN, sob a Presidência de Maria Eunice Kautzmann para o quadriênio 1981/ 1985.
1985-1989: Hellê Vellozo Fernandes (PR)
Findo esse período, a AJEB-PR, pela terceira vez, recebeu a DEN, em sua quinta Diretoria, para o quadriênio 1985-1989, com um total de 232 sócias. Presidência de Hellê Vellozo Fernandes.
1989-1993: Sylvia Helena Tocantins (PA)
No final do mandato, a AJEB-PA foi eleita para a sexta DEN e aceitou a Presidente Sylvia Helena Tocantins para o quadriênio 1989/1993.
1993-1997: Gisele Bueno Pinto (RS)
Gisele Bueno Pinto, da AJEB-RS, assumiu a Presidência da DEN para o mandato de 1993/1997.
1997-1999: Lúcia Helena Pereira (RN)
Lúcia Helena Pereira, da AJEB-RN, foi eleita Presidente Nacional para o período de 1997/1999, estando a associação com novos estatutos, que reduziram para dois anos o mandato nacional, prevendo, no entanto, a possibilidade de sua prorrogação por mais dois anos.
1999-2001: Maria de Lourdes Figueira Balassiano (RJ)
Para a gestão 1999/2001, a sede da AJEB ficou no Rio de Janeiro, sob a Presidência de Maria de Lourdes Filgueira Balassiano.
2002-2005: Giselda Medeiros de Albuquerque (CE)
De 2002 a 2005, Giselda Medeiros, da AJEB-CE, presidiu a DEN.
2005-2007: Margarida Dias Cassales (RS)
E no biênio 2005/2007, Margarida Cassales, da AJEB-RS, comandou os destinos da Associação, passando a Presidência em 2007 para Maria José Pereira de Souza, da AJEB-SP.
2007-2009: Maria José Pereira de Souza (SP)
Em 2008, por motivo de saúde, Maria José Pereira de Souza renunciou ao mandato.
2008-2011: Margarida Dias Cassales (RS)
Sendo eleita então, para presidir a DEN, Margarida Cassales da AJEB-RS, cujo mandato se estendeu até 2011.
2011-2015: Daizy Buazar (SP)
Os biênios 2011/2013 e 2013/2015 foram presididos por Daisy Buazar da AJEB-SP, cujos mandatos ocorreram de Fato (Presidente Nacional de Direito, Lúcia Helena Pereira, que não pôde contribuir por motivo de saúde).
No dia 28/12/2015, aconteceu uma Assembleia Geral Nacional Extraordinária para, entre outros assuntos, aprovar o Estatuto Social com sua adequação ao Código Civil Brasileiro - CCB em vigor (Lei Federal nº 10.406/2.002).
2015-2017 e 2017-2019: Maria Odila Menezes de Souza (RS)
Em 2016, foi eleita, para a Presidência Nacional, Maria Odila Menezes de Sousa da AJEB-RS, radicando a associação no biênio de 2016/2017, na cidade de Porto Alegre. Posteriormente, sendo reeleita para o biênio de 2018/2019.
Hoje, prestes a completar 50 anos em 2020, com uma nova Presidente Nacional, a AJEB mantém 16 Coordenadorias em vários estados do Brasil com a mesma finalidade: estimular a união de jornalistas e escritoras de todo o Brasil, sob o lema: "A perenidade do pensamento pela palavra". Por meio de suas coordenadorias, ela estimula a união das jornalistas e escritoras de todo o Brasil, fomentando a harmonia nacional e internacional; promovendo o intercâmbio de conhecimentos, ideias, experiências, amizade e respeito entre suas associadas e com associações congêneres; incentivando o aperfeiçoamento profissional de suas associadas, através da participação em cursos, seminários e encontros culturais.
PS.: É importante ressaltar que à medida que novos documentos são descobertos em nossas pesquisas, o histórico da AJEB vai sendo ampliado e informações vão sendo ajustadas.
PARABÉNS AS AJEBIANAS EFETIVAS E AS QUE TOMARAM POSSE NESSE EVENTO!
ResponderExcluirSUCESSO E FELICIDADES SEMPRE!
E QUE PREVALEÇA A VONTADE DA MAIORIA! PREVALECENDO SEMPRE A DEMOCRACIA E UNIÃO.
LESLIE CEOTTO DESLANDES
PRIMEIRA VICE-PRESIDENTE COORDENADORIA AJEB MG