domingo, 14 de novembro de 2021

“UM DIA CHEGAREI A SAGRES – NÉLIDA PIÑON”. ESTA MAGNÍFICA OBRA VOCÊ ENCONTRA NA LIVRARIA DA TRAVESSA, NA RUA. RUA DR. TAVARES DE MACEDO, 240, ICARAÍ, NITERÓI, RIO DE JANEIRO, BRASIL

 




UM DIA CHEGAREI A SAGRES – NÉLIDA PIÑON. ESTA MAGNÍFICA OBRA VOCÊ ENCONTRA NA LIVRARIA DA TRAVESSA, NA RUA. RUA DR. TAVARES DE MACEDO, 240, ICARAÍ, NITERÓI, RIO DE JANEIRO, BRASIL. PARA ADQUIRIR, VISITE A BELÍSSIMA LIVRARIA OU CLICAR NO LINK: https://www.travessa.com.br/

 

 

SINOPSE EXTRAÍDA DO SITE DA EDITORA RECORD

 

NÉLIDA PIÑON não publicava um romance inédito desde o premiado: Vozes do deserto, em 2004. UM DIA CHEGAREI A SAGRES é, portanto, per se, um acontecimento literário. A autora nos oferece um épico poderoso, passado no século XIX, em um Portugal profundo, produto da fé na tradição oral e na cultura da memória.

Nélida move-nos tendo Mateus, o narrador, como corpo; e Camões, o norte, como alma – pela terra, pelo chão que é também rio, até que a estrada seja o mar. A viagem  o lançar-se  é destino daquele povo.

A represa  um mar inteiro a atravessar  é Vicente. O avô. Aquele que criou Mateus, filho da meretriz e neto de pai desconhecido. Um neto que encarna o campo português. Na trama íntima, plena de pujança, essas relações, em que a secura de gestos e palavras se impõe, Nélida Piñon faz desaguar alguns dos elementos que compõem o imaginário de sua ficção: não apenas a aldeia, mas o universo da aldeia; não apenas os animais, mas a sacralidade dos animais; não apenas Deus, mas a presença de Deus; não apenas o sexo, mas o sexo que rege o instinto indomável.

Vicente, o cético, morre; é a represa levantada. Mateus vai, um Vasco da Gama inteiro em seus desejos. A aldeia fica. Mateus, desde o alto da colina de São Jorge, uma nesga de Tejo a ver, narra. Narra Amélia, a mulher do Oriente; quem sabe a esperança? Ainda Vicente, memória do passado, o legado do Infante D. Henrique. Sempre sob a fantasia eterna, obsessão de um dia chegar a Sagres.

Narra a história de Portugal  de uma civilização  na saga do indivíduo, um camponês talvez intrépido. Impossível não encontrar no caráter deste fascinante épico de Nélida Piñon  deste livro de século  um novo A república dos sonhos, romance que é marco da literatura em língua portuguesa.






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