HOMENAGEM AO PIANISTA NELSON FREIRE.
CONCERTO REALIZADO PELO INSTITUTO PIANO BRASILEIRO. BRASÍLIA EM 17 DE JANEIRO
DE 2019.
Nelson Freire em Brasília.
Concerto realizado pelo
Instituto Piano Brasileiro no Auditório FHE. 17.01.2019
Mozart - Sonata No.11 (K.331) (Nelson Freire, piano)
00:51 I. Andante grazioso
08:13 II. Menuetto
13:22 III. Alla turca ("Marcha turca")
16:51 Chopin - Mazurca Op.17 No.4 em lá menor
20:27 Chopin - Mazurca Op.33 No.4 em si menor
25:04 Chopin - Barcarola Op.60
33:17 Rachmaninoff - Prelúdio Op.32 No.10 em si menor
38:19 Rachmaninoff - Prelúdio Op.32 No.12 em sol# menor
41:11 Villa-Lobos - A lenda do caboclo
44:41 Albéniz e Déodat de Séverac - Navarra
49:51 BIS. Albéniz-Godowsky - Tango
53:27 BIS. Grieg - Dia de casamento em Troldhaugen
Ficha técnica:
Nelson Freire - Pianista convidado
Alexandre Dias - Curadoria
Moisez Vasconcellos - Desenho de luz
Estúdio Marujo - Design gráfico
Diana Leiko - Assessoria de imprensa
Paula Carrubba - Fotografia registro
Lautaro Wlasenkov - Gravação, mixagem e masterização
Daniel Pitanga - Assistente de gravação
Ricardo Nakamura - Consultoria de gravação
ABR Filmes
Adelson Barreto - Fotografia e câmera
Lucas Ribeiro - Assistência de câmera
Fernanda Lima - Assistente de produção
Naná Maris - Produção executiva
APOIO:
Fundação Habitacional do Exército (FHE)
Associação de Poupança e Empréstimo - POUPEX
REALIZAÇÃO:
Instituto Piano Brasileiro – IPB
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NELSON JOSÉ PINTO FREIRE NASCEU EM BOA
ESPERANÇA, 18 DE OUTUBRO DE 1944 FALECEU NO RIO DE JANEIRO, EM 01 DE NOVEMBRO
DE 2021, FOI UM PIANISTA BRASILEIRO.
BIOGRAFIA
Nelson Freire começou a tocar piano
quando tinha três anos, surpreendendo a todos ao tocar de memória peças que
haviam sido executadas pela sua irmã mais velha, Nelma. Seus principais
professores no Brasil foram Nise Obino e Lúcia Branco, que havia estudado com
um aluno de Franz Liszt. Em seu primeiro recital, aos cinco anos de idade,
Nelson escolheu a Sonata para piano em Lá maior, K331 de Mozart.
Em 1957, aos doze anos de idade,
Freire foi o sétimo colocado no Concurso Internacional de Piano do Rio de
Janeiro, cujo vencedor foi o austríaco Alexander Jenner, e na prova final
executou o Concerto para piano n.º 5 "Imperador" de Beethoven. O júri
do Concurso era composto por Marguerite Long, Guiomar Novaes e Lili Kraus.
Ganhou do então Presidente do Brasil, Juscelino Kubitschek, uma bolsa de
estudos para ir a Viena aprender com Bruno Seidlhofer, que também ensinou
Friedrich Gulda.
Em 1964, Freire conquistou o primeiro
lugar no Concurso Internacional de Piano Vianna da Motta em Lisboa e em Londres
recebeu as medalhas de ouro Dinu Lipatti e Harriet Cohen.
Freire embarcou em sua carreira
internacional em 1959, dando recitais e concertos nas maiores cidades da
Europa, Estados Unidos, América Central e do América do Sul, Japão e Israel.
Trabalhou também com muitos dos mais prestigiados regentes, incluindo Pierre
Boulez, Eugen Jochum, Lorin Maazel, Charles Dutoit, Kurt Masur, André Previn,
David Zinman, Vaclav Neumann, Valery Gergiev, Rudolf Kempe (com quem realizou
diversas turnês pelos Estados Unidos e Alemanha com a Royal Philharmonic
Orchestra), Gennady Rozhdestvensky, Hans Graf, Hugh Wolff, Roberto Carnevale,
John Nelson, Seiji Ozawa e Isaac Karabtchevsky.
Apresentou-se como convidado de
orquestras de prestígio, tais como: Berliner Philharmoniker, Münchner
Philharmoniker, Bayerische Rundfunk Orchester, Royal Concertgebouw Orchester,
Rotterdam Philharmonic Orchestra, Tonhalle Orchester Zurich, Wiener
Symphoniker, Czech Philharmonic, Orchestre de la Suisse Romande, London
Symphony Orchestra, Royal Philharmonic Orchestra, Orquestra Sinfônica do Estado
de São Paulo, Orquestra Sinfônica Nacional da Rádio MEC,Orquestra Sinfônica do
Paraná, Israel Philharmonic, Orchestre de Paris, Orchestre National de France,
Orchestre National des Pays de la Loire, Philharmonique de Radio France,
Orchestre de Monte Carlo e outras orquestras de Baltimore, Boston, Chicago,
Cleveland, Los Angeles, Montreal, Nova York e Filadélfia.
Em Varsóvia (1999), Freire realizou um
triunfo genuíno com sua interpretação do Concerto para Piano e Orquestra N.º 2
de Chopin, marcando os 150 anos de aniversário da morte do compositor. Em
dezembro de 2001, presidiu o júri do Concurso de Piano Marguerite Long em
Paris.
Freire realizou performances no
Carnegie Hall em Nova Iorque acompanhado da Orquestra Filarmônica de Saint
Petersburg, no Festival Internacional de Música Prague Spring com a Orchestre
National de France e com as principais orquestras de Baltimore, Boston,
Montreal, Nova York e Utah. Também se apresentou com a English Chamber
Orchestra (na França e Portugal), Orchestre de la Radio Suisse Italienne e
realizado recitais em Bruxelas, Paris, Roma, Munique, Lisboa, Luxemburgo e
Zurique. Em 2002 e 2003, Freire realizou duas turnês de concertos sob a direção
de Riccardo Chailly, com a Royal Concertgebouw Orchestra de Amsterdã e
Orchestra Sinfònica di Milano Giuseppe Verdi. Ele também se apresentou com a
Tonhalle Orchester Zurich e a Orquestra Sinfônica NHK de Tóquio.
Teve contrato de exclusividade
assinado com a Decca e o primeiro CD produzido foi dedicado às obras de Chopin,
que ganhou aclamação unânime da crítica musical internacional. A gravação recebeu
o Diapason d’Or e um prêmio “Choc” do Monde de la Musique. Também ficou como
10.º no ranking da revista Répertoire e foi recomendado pela revista Classica.
Foi considerado pela Revista Época um dos cem brasileiros mais influentes do
ano de 2009. No Ano Chopin 2010, Freire abre o concerto de inauguração na Sala
São Paulo.
No dia 15 de dezembro de 2016 recebeu
o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade Federal de Minas Gerais
(UFMG) em cerimônia realizada no auditório da Reitoria da universidade e
presidida pelo Reitor Jaime Arturo Ramirez. A concessão do título a Freire fez
parte do conjunto de comemorações dos 90 anos da UFMG.
Freire morreu em 1 de novembro de
2021, aos 77 anos de idade, no Rio de Janeiro.
DISCOGRAFIA
Gravou para a Sony/CBS, Teldec,
Philips e Deutsche Grammophon. Fez concertos para piano e orquestra de Liszt
com a Dresden Philharmonic sob regência de Michel Plasson para a Berlin
Classics. Sua gravação dos 24 Prelúdios de Chopin recebeu o Edison Award. E seu
álbum Chopin The Nocturnes lançado em 2010, foi seu primeiro certificado no
Brasil com Disco de Ouro pela ABPD devida as mais de quarenta mil cópias
vendidas. Seu último trabalho, realizado em 2011 em comemoração ao bicentenário
de nascimento de Franz Liszt, é o CD intitulado "Harmonies du Soir",
que homenageia o compositor húngaro.
PRÊMIOS
Em 1964, conquistou o primeiro lugar
no Concurso Internacional de Piano Vianna da Motta em Lisboa e em Londres
recebeu as medalhas de ouro Dinu Lipatti e Harriet Cohen.
Sua gravação dos 24 Prelúdios de
Chopin recebeu o Edison Award. Ganhou o prêmio Classic FM Gramophone Awards
(2007), pela Gravação do Ano, com o CD Brahms Piano Concertos.
Em 2016 recebeu o Doutoramento Honoris
Causa pela Universidade Federal de Minas Gerais.
Filme
Em 2003, João Moreira Salles realizou
um documentário, denominado Nelson Freire e que ganhou dois prêmios no Grande
Prêmio Cinema Brasil, nas categorias de Melhor Documentário e Melhor Som.
Participou do filme a pianista argentina Martha Argerich, com quem Nelson fez vários
concertos conjuntos, e de quem ele é muito próximo em talento, história e
gostos.
FONTE BIOGRÁFICA
https://pt.wikipedia.org/wiki/Nelson_Freire
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