segunda-feira, 1 de novembro de 2021

HOMENAGEM AO PIANISTA NELSON FREIRE. CONCERTO REALIZADO PELO INSTITUTO PIANO BRASILEIRO. BRASÍLIA EM 17 DE JANEIRO DE 2019




HOMENAGEM AO PIANISTA NELSON FREIRE. CONCERTO REALIZADO PELO INSTITUTO PIANO BRASILEIRO. BRASÍLIA EM 17 DE JANEIRO DE 2019.

 

Nelson Freire em Brasília. 

Concerto realizado pelo Instituto Piano Brasileiro no Auditório FHE. 17.01.2019

 

Mozart - Sonata No.11 (K.331) (Nelson Freire, piano)

00:51 I. Andante grazioso

08:13 II. Menuetto

13:22 III. Alla turca ("Marcha turca")

16:51 Chopin - Mazurca Op.17 No.4 em lá menor

20:27 Chopin - Mazurca Op.33 No.4 em si menor

25:04 Chopin - Barcarola Op.60

33:17 Rachmaninoff - Prelúdio Op.32 No.10 em si menor

38:19 Rachmaninoff - Prelúdio Op.32 No.12 em sol# menor

41:11 Villa-Lobos - A lenda do caboclo

44:41 Albéniz e Déodat de Séverac - Navarra

49:51 BIS. Albéniz-Godowsky - Tango

53:27 BIS. Grieg - Dia de casamento em Troldhaugen

 

Ficha técnica:

 

Nelson Freire - Pianista convidado

Alexandre Dias - Curadoria

Moisez Vasconcellos - Desenho de luz

Estúdio Marujo - Design gráfico

Diana Leiko - Assessoria de imprensa

Paula Carrubba - Fotografia registro

Lautaro Wlasenkov - Gravação, mixagem e masterização

Daniel Pitanga - Assistente de gravação

Ricardo Nakamura - Consultoria de gravação        

ABR Filmes

Adelson Barreto - Fotografia e câmera

Lucas Ribeiro - Assistência de câmera

Fernanda Lima - Assistente de produção

Naná Maris - Produção executiva

APOIO:

Fundação Habitacional do Exército (FHE)

Associação de Poupança e Empréstimo - POUPEX

REALIZAÇÃO:

Instituto Piano Brasileiro – IPB



CLICAR NO LINK:

https://youtu.be/dV-AM_00_rs   




 

NELSON JOSÉ PINTO FREIRE NASCEU EM BOA ESPERANÇA, 18 DE OUTUBRO DE 1944 FALECEU NO RIO DE JANEIRO, EM 01 DE NOVEMBRO DE 2021, FOI UM PIANISTA BRASILEIRO.

 

 

BIOGRAFIA

 

Nelson Freire começou a tocar piano quando tinha três anos, surpreendendo a todos ao tocar de memória peças que haviam sido executadas pela sua irmã mais velha, Nelma. Seus principais professores no Brasil foram Nise Obino e Lúcia Branco, que havia estudado com um aluno de Franz Liszt. Em seu primeiro recital, aos cinco anos de idade, Nelson escolheu a Sonata para piano em Lá maior, K331 de Mozart.

 

Em 1957, aos doze anos de idade, Freire foi o sétimo colocado no Concurso Internacional de Piano do Rio de Janeiro, cujo vencedor foi o austríaco Alexander Jenner, e na prova final executou o Concerto para piano n.º 5 "Imperador" de Beethoven. O júri do Concurso era composto por Marguerite Long, Guiomar Novaes e Lili Kraus. Ganhou do então Presidente do Brasil, Juscelino Kubitschek, uma bolsa de estudos para ir a Viena aprender com Bruno Seidlhofer, que também ensinou Friedrich Gulda.

 

Em 1964, Freire conquistou o primeiro lugar no Concurso Internacional de Piano Vianna da Motta em Lisboa e em Londres recebeu as medalhas de ouro Dinu Lipatti e Harriet Cohen.

 

Freire embarcou em sua carreira internacional em 1959, dando recitais e concertos nas maiores cidades da Europa, Estados Unidos, América Central e do América do Sul, Japão e Israel. Trabalhou também com muitos dos mais prestigiados regentes, incluindo Pierre Boulez, Eugen Jochum, Lorin Maazel, Charles Dutoit, Kurt Masur, André Previn, David Zinman, Vaclav Neumann, Valery Gergiev, Rudolf Kempe (com quem realizou diversas turnês pelos Estados Unidos e Alemanha com a Royal Philharmonic Orchestra), Gennady Rozhdestvensky, Hans Graf, Hugh Wolff, Roberto Carnevale, John Nelson, Seiji Ozawa e Isaac Karabtchevsky.

 

Apresentou-se como convidado de orquestras de prestígio, tais como: Berliner Philharmoniker, Münchner Philharmoniker, Bayerische Rundfunk Orchester, Royal Concertgebouw Orchester, Rotterdam Philharmonic Orchestra, Tonhalle Orchester Zurich, Wiener Symphoniker, Czech Philharmonic, Orchestre de la Suisse Romande, London Symphony Orchestra, Royal Philharmonic Orchestra, Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, Orquestra Sinfônica Nacional da Rádio MEC,Orquestra Sinfônica do Paraná, Israel Philharmonic, Orchestre de Paris, Orchestre National de France, Orchestre National des Pays de la Loire, Philharmonique de Radio France, Orchestre de Monte Carlo e outras orquestras de Baltimore, Boston, Chicago, Cleveland, Los Angeles, Montreal, Nova York e Filadélfia.

 

Em Varsóvia (1999), Freire realizou um triunfo genuíno com sua interpretação do Concerto para Piano e Orquestra N.º 2 de Chopin, marcando os 150 anos de aniversário da morte do compositor. Em dezembro de 2001, presidiu o júri do Concurso de Piano Marguerite Long em Paris.

 

Freire realizou performances no Carnegie Hall em Nova Iorque acompanhado da Orquestra Filarmônica de Saint Petersburg, no Festival Internacional de Música Prague Spring com a Orchestre National de France e com as principais orquestras de Baltimore, Boston, Montreal, Nova York e Utah. Também se apresentou com a English Chamber Orchestra (na França e Portugal), Orchestre de la Radio Suisse Italienne e realizado recitais em Bruxelas, Paris, Roma, Munique, Lisboa, Luxemburgo e Zurique. Em 2002 e 2003, Freire realizou duas turnês de concertos sob a direção de Riccardo Chailly, com a Royal Concertgebouw Orchestra de Amsterdã e Orchestra Sinfònica di Milano Giuseppe Verdi. Ele também se apresentou com a Tonhalle Orchester Zurich e a Orquestra Sinfônica NHK de Tóquio.

 

Teve contrato de exclusividade assinado com a Decca e o primeiro CD produzido foi dedicado às obras de Chopin, que ganhou aclamação unânime da crítica musical internacional. A gravação recebeu o Diapason d’Or e um prêmio “Choc” do Monde de la Musique. Também ficou como 10.º no ranking da revista Répertoire e foi recomendado pela revista Classica. Foi considerado pela Revista Época um dos cem brasileiros mais influentes do ano de 2009. No Ano Chopin 2010, Freire abre o concerto de inauguração na Sala São Paulo.

 

No dia 15 de dezembro de 2016 recebeu o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) em cerimônia realizada no auditório da Reitoria da universidade e presidida pelo Reitor Jaime Arturo Ramirez. A concessão do título a Freire fez parte do conjunto de comemorações dos 90 anos da UFMG.

 

Freire morreu em 1 de novembro de 2021, aos 77 anos de idade, no Rio de Janeiro.

 

DISCOGRAFIA

 

Gravou para a Sony/CBS, Teldec, Philips e Deutsche Grammophon. Fez concertos para piano e orquestra de Liszt com a Dresden Philharmonic sob regência de Michel Plasson para a Berlin Classics. Sua gravação dos 24 Prelúdios de Chopin recebeu o Edison Award. E seu álbum Chopin The Nocturnes lançado em 2010, foi seu primeiro certificado no Brasil com Disco de Ouro pela ABPD devida as mais de quarenta mil cópias vendidas. Seu último trabalho, realizado em 2011 em comemoração ao bicentenário de nascimento de Franz Liszt, é o CD intitulado "Harmonies du Soir", que homenageia o compositor húngaro.

 

PRÊMIOS

 

Em 1964, conquistou o primeiro lugar no Concurso Internacional de Piano Vianna da Motta em Lisboa e em Londres recebeu as medalhas de ouro Dinu Lipatti e Harriet Cohen.

 

Sua gravação dos 24 Prelúdios de Chopin recebeu o Edison Award. Ganhou o prêmio Classic FM Gramophone Awards (2007), pela Gravação do Ano, com o CD Brahms Piano Concertos.

 

Em 2016 recebeu o Doutoramento Honoris Causa pela Universidade Federal de Minas Gerais.

 

Filme

Em 2003, João Moreira Salles realizou um documentário, denominado Nelson Freire e que ganhou dois prêmios no Grande Prêmio Cinema Brasil, nas categorias de Melhor Documentário e Melhor Som. Participou do filme a pianista argentina Martha Argerich, com quem Nelson fez vários concertos conjuntos, e de quem ele é muito próximo em talento, história e gostos.

 








FONTE BIOGRÁFICA


https://pt.wikipedia.org/wiki/Nelson_Freire  


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