segunda-feira, 20 de fevereiro de 2023

CELEBRAMOS EM 2023 O CENTENÁRIO DA PUBLICAÇÃO DA OBRA “FILHOS DE ORFEU” ESCRITO EM ESPERANTO, PELO HOLANDÊS HENDRIK BULTHUIS.




IDOJ DE ORFEO – ESPERANTO | FILHOS DE ORFEU, EM PORTUGUÊS, é um romance, escrito em Esperanto por Hendrik Bulthuis. 1923.

É uma estranha aventura sobre trigêmeos idênticos. Diz-se que as histórias de Bulthuis são muito marcantes devido a suas habilidades em sempre despertar curiosidade. 

RESUMO DO ENREDO 

Garoto da Ilha

Numa ilha vivia uma família solitária composta por um pai, uma mãe e um garotinho. Certa vez, um homem chamado Johano nadou nu até à ilha, visto que seu navio havia saído da rota enquanto ele tomava banho. Os pais o vestiram e o hospedaram por um mês, durante aquele tempo ele contou ao garoto fábulas e descreveu as cidades do continente. Depois que ele se foi, o garoto fugiu de casa num barco. Quando foi resgatado por um navio, ninguém podia entender sua língua. No porto na Rússia, o cozinheiro, Ivan, levou ele para ver a cidade, mas ficou bêbado e foi sequestrado, deixando o garoto a dormir por vários dias em um cemitério, onde ele foi achado por outros pais ao lamentarem seu próprio filho morto. Aqueles pais o adotaram. Descobriram que o garoto tinha um grande talento musical, e ele se tornou um grande mestre do violino.

GAROTO NA VILA BREY

Na vila Brey, Rika volta para casa um dia para achar um bebê menino em uma caixa em cima da mesa; ela o chama de Moisés. Também descobre que ele é muito talentoso e se torna um grande artista com o violoncelo. 

GAROTO EM PROSEN

Na cidade Prúscia de Prosen um doutor é chamado para atender um circense prestes a morrer. O circense morre, mas um garoto de 16 anos com o joelho machucado é descoberto. O doutor o adota. Ele também é muito talentoso e estuda piano.

JOHANO E O COZINHEIRO

Johano, o homem que tinha visitado a família na ilha, encontra Ivan, o cozinheiro do navio que havia sido sequestrado. Eles descobrem que o garoto da ilha está procurando por seus pais, mas tem nem mesmo ideia de como encontrar a ilha que eles vivem. Eles planejam ganhar dinheiro e sair procurando pela Rússia. No caminho eles encontram o garoto que tinha sido adotado pelo doutor, a princípio confundindo ele com o garoto que ele estão procurando. Johano deixa encaminhado seu progresso no estudo e eles continuam na sua jornada. 

ELES SE ENCONTRAM 

Quatro anos mais tarde, em 1914, um concerto foi organizado no The Hague para o qual os três mestres foram convidados: o violinista, o violoncelista e o pianista. Quando se encontraram, eles ficaram muito chocados visto que todos os três pareciam idênticos - mesmos seus amigos não podiam negar. Eles mal podiam entender um ao outro, já que falavam três línguas diferentes. 

Assim que Johano e Ivan apareceram, o trabalho de detetive começou. O pianista estava de posse um diário que havia pertencido a sua mãe. Johano reconheceu o idioma no diário como Esperanto, então eles começaram a juntar os pedaços de como os garotos haviam se separado. 

Johano encontrou o pai num hospício em The Hague, já que eles foram capazes de recobrar a sanidade do pai com sua música. Aparentemente, ele também era um famoso violoncelista. Ele e sua mãe falavam Esperanto. A mãe quase foi achada viva. Johano fez os garotos aprenderem Esperanto então eles iriam poder entender um ao outro. 

No fim todos foram para a ilha, porque o primeiro garoto queria se encontrar com seus pais adotivos. Lá eles se despediram de Johano, quem na verdade não era humano, mas um ser sobrenatural que havia vindo para proteger os três garotos - filhos de Orfeu.


  

UM POUCO SOBRE O AUTOR 

Hendrik Jan Bulthuis  nasceu em 15 de setembro de 1865, em Warffum e faleceu em 27 de abril de 1945, em Noordbroek) foi um funcionário da alfândega holandesa, autor e tradutor de mais de trinta obras para o esperanto. Um de seus romances, Idoj de Orfeo (Filhos de Orfeu) está listado na Lista Básica de Leitura Esperanto de William Auld.

Nascido na província de Groningen, no nordeste da Holanda, Bulthuis foi funcionário da alfândega de profissão de 1889 a 1924. Na juventude, foi volapükista. Em 1899 ele recebeu um diploma em Volapük como professor mestre (eo:ĉefinstruisto). Seu terceiro filho, Rico Bulthuis (Haia 1911 - 2009) tornou-se um autor respeitado que disse de seu pai: "Ele falava nove línguas, mas em nenhuma dessas línguas jamais conversou comigo". 

Em 1901, D. Uitterdijk enviou-lhe um manual de esperanto, após o qual ele se tornou esperantista. Ele manteve muita correspondência com esperantistas de outros países, fez muita publicidade sobre o esperanto, especialmente em Haia, ministrou cursos e atuou como secretário do comitê de exames desde sua criação até o presente. A partir de 1910, L. K. Nos últimos anos, trabalhou apenas para o Esperanto; como romancista (de obras originalmente em esperanto), tradutor e autor de pequenos livrinhos, Bulthuis foi um dos mais persistentes trabalhadores em esperanto.

Seus romances originais (em Esperanto) foram:

Filhos de Orfeu (1923)

José e a esposa de Potifar (1926)

A mão difusa (1928)

Terra do Inferno (1938)

 

Suas peças originais (em esperanto):

Pobre de espírito

A tia da América (1922)

Uma coleção de poemas:

Os Dois Navios (1909)

 

 

 

FONTE: https://pt.wikipedia.org/wiki/Filhos_de_Orfeu

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