SAMUEL FINLEY BREESE MORSE nasceu em Charlestown – Massachussetts, em 27 de abril de 1791 e faleceu em Nova Iorque, 02 de abril de 1872, foi um inventor, físico e pintor de retratos e cenas históricas estadunidense. Tornou-se mundialmente célebre pelas suas invenções: o código Morse e o telégrafo com fios, em 1844.
Era filho de um pastor protestante chamado Jedidiah Morse e de Breese Elizabeth, de Nova Jersey, numa família com grandes tradições puritanas.
Começou os seus estudos na Academia
Phillips, de Andover, e terminou-os em 1810, na Universidade de Yale, e, mais
tarde, interessou-se pelo estudo de física e de química, embora a pintura o
tenha atraído desde a adolescência. Mais tarde, aos catorze anos, começou a
interessar-se pela eletricidade. Esta última atrai-o muito, mas apenas como
forma de estudo.
Ainda na época de colégio, Morse escreveu uma carta aos pais dizendo que queria se tornar um pintor. Os pais, preocupados com o futuro do filho, preferiram transformá-lo num vendedor de livros em Charlestown. Desse modo, Morse passou a vender livros de dia e a pintar à noite. Ante a persistência do artista, os pais decidiram mandar o filho para Londres para que estudasse artes na Royal Academy em 1811 com o conceituado pintor em Benjamin West.
Em 1825 Morse estava na Cidade de Nova Iorque realizando um retrato de Lafayette, na ocasião do início da pintura um mensageiro a cavalo chegou trazendo notícias de seu pai que dizia, "Sua querida esposa está convalescente". No dia seguinte Morse recebe outra carta de seu pai detalhando que a sua esposa sofreu uma morte súbita. Morse deixa então o retrato inacabado e retorna para New Haven. Após este fato de desencontro de notícias Morse decide explorar meios de conseguir uma comunicação de longa distância. A partir de 1832 começa a desenvolver um tipo de telégrafo com fio.
Em 1815, Morse retornou à América e
montou um estúdio em Boston, Massachusetts. Ao retornar aos Estados Unidos,
casou-se em 1818 e, logo em seguida, vieram os filhos: dois meninos e uma
menina. Morse lutava com dificuldades, uma vez que à época não havia muitos
interessados em retratos. Em 1823 finalmente se estabeleceu em Nova York. Em
1825, após o falecimento da sua esposa, Morse retornou à Europa, levando os
seus filhos e a cunhada.
Em 1826 fundou uma sociedade artística que, em breve, se transformou na Academia Nacional de Desenho. A partir de 1832 ensinou pintura e escultura na Universidade de Nova Iorque, atingindo a fama de excelente retratista.
Em 1829 retornou à Europa e
estabeleceu-se em Paris. No início da década de 1830 cria o telégrafo elétrico
com fios e em 1835 constrói um primeiro aparelho, que chamou de "Recording
Electric Telegraph", com o qual transmitiu sinais a um quilometro de
distância, mas não os recebia pela mesma linha, efeito que só conseguiu dois
anos depois. Em 1839 conclui o trabalho de elaboração do código Morse. O
sistema utiliza uma combinação de pontos, traços e pausas para transmitir
informações por meio de impulsos telegráficos ou visuais. Em 1843 utiliza o
sistema para construir a primeira linha telegráfica, que liga Baltimore a
Washington.
Nota de dois dólares americanos, de 1896, da chamada "Educational Series", homenageando Samuel Morse (à direita) e Robert Fulton (à esquerda).
No ano seguinte transmite a primeira
mensagem: "What hath God wrought!" (Que obra fez Deus!).
Pelas suas descobertas, foi premiado com numerosas distinções provenientes da maior parte do planeta.
Morreu rico em Nova York. Sua fortuna deve-se à proliferação de linhas telegráficas nos Estados Unidos. Encontra-se sepultado no Green-Wood Cemetery, Brooklyn, Nova Iorque nos Estados Unidos.
Retrato de John Adams
Retrato do Marquês de Lafayette
Eli Whitney, inventor, 1822. Galeria
de Arte da Universidade de Yale.
Telégrafo original de Samuel Morse
Sepultura de Morse no Green-Wood
Cemetery, Brooklyn
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