CAI O PANO: A convite de Poirot, o capitão Hastings retorna ao local da primeira investigação de ambos: a mansão Styles. O tempo passou: o detetive belga envelheceu e está em uma cadeira de rodas, já a antiga mansão foi reduzida a uma mera hospedaria. A visita, porém, se revela mais que um reencontro entre velhos amigos. O instinto de Poirot, ainda afiado, lhe diz que entre os hóspedes há um assassino. E ele precisa que Hastings o ajude a identificá-lo antes que haja mais uma vítima e antes que seu tempo acabe. Escrito na década de 40, mas mantido em um cofre até sua publicação em 1975 (um ano antes da morte de Christie), Cai o pano é a última investigação de Hercule Poirot. Neste romance, considerado um de seus melhores, a Rainha do Crime concebe uma arrebatadora despedida ao seu maior e mais querido personagem...
ASSASSINATO NO EXPRESSO DO ORIENTE: Neste clássico da literatura, e um dos mistérios mais famosos da Rainha do Crime, Hercule Poirot precisa descobrir quem está por trás do assassinato no Expresso do Oriente e o culpado está entre os passageiros do trem. Em meio a uma viagem, Hercule Poirot é surpreendido por um telegrama solicitando seu retorno a Londres. Então, o famoso detetive belga embarca no Expresso do Oriente, que está inesperadamente cheio para aquela época do ano. Pouco tempo após a meia-noite, o excesso de neve nos trilhos obriga o trem a parar. Na manhã seguinte, o corpo de um dos passageiros é encontrado, golpeado por múltiplas facadas. Isolados, e com um assassino entre eles, a única solução é que Poirot inicie uma investigação para descobrir quem é o criminoso, antes que ele faça mais uma vítima...
O NATAL DE POIROT: Em O Natal de Poirot, romance policial de
Agatha Christie lançado em 1938, o pequeno belga deverá descobrir quem matou um
milionário em sua própria mansão, na véspera de natal e rodeado da família.
Ninguém morre de amores pelo homem, e todos tinham motivo para matá-lo.
Simeon, o patriarca dos
Lee, resolve convidar todos os filhos para comemorar o Natal na luxuosa mansão
da família. É hora de eles deixarem os ressentimentos de lado e visitarem o
velho pai. Mas aparentemente as intenções de Simeon não são nobres. Ele quer se
divertir à custa do ganancioso grupo de familiares. Tudo começa com algumas
alterações em seu testamento… e termina com um assassinato, em um quarto
trancado por dentro. Quando Hercule Poirot oferece ajuda para solucionar o
caso, encontra uma atmosfera que não é de luto, mas de suspeitas mútuas...
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A minha paixão por Agatha Christie iniciou
há mais de 20 anos, quando li pela primeira vez a sua obra: “O caso dos dez
negrinhos”. No entanto, esta obra ficou perdida através dos tempos, não tenho
mais em minha biblioteca. Tenho apenas esses que estou exibindo na imagem.
Alberto Araújo.
O CASO DOS DEZ NEGRINHOS - Dez pessoas
recebem um estranho convite para passar um fim de semana na remota Ilha do
Negro. Na primeira noite, após o jantar, elas ouvem uma voz, aguda e
desafiadora, acusando cada uma delas por crimes cometidos no passado. Todas
entram em pânico e mortes inexplicáveis se sucedem. Como na canção infantil dos
Dez negrinhos, cada um dos convidados é eliminado e, a cada execução, também
desaparece um dos negrinhos de porcelana que enfeitam a mesa de jantar. Mas
quem seria o juiz de tal sentença? O Caso dos Dez Negrinhos é uma das
obras-primas de Agatha Christie e foi adaptado para o cinema pelo diretor René
Clair, em 1945, com o título O vingador invisível.
Nascida Agatha Mary Clarissa Miller em Torquay, condado de Devonshire, Inglaterra, a 15 de setembro de 1890. Filha de uma casal tipicamente vitoriano, mesmo sendo o pai, Frederick Miller, americano, foi criada segundo a melhor tradição europeia. Seus pais tudo fizeram para que ela seguisse uma carreira de cantora lírica ou pianista. Mas Agatha Christie preferia passar o tempo escrevendo poemas e contos.
Ela foi educada em casa, onde estudou piano e canto, até que se casou em 1914, com o coronel Archibald Christie, cujo sobrenome adotaria até o final da vida. Quando começa a Primeira Guerra Mundial, ela se alista como voluntária no Exército da Cruz Vermelha. Atuando como enfermeira na Inglaterra, aceita um desafio da irmã: escrever uma história policial em que o leitor não pudesse descobrir a identidade do assassino antes do final da narrativa. Daí surgiu O Misterioso Caso de Styles, que tinha como protagonista um belga chamado Hercule Poirot, inspirado nos vários políticos belgas que se refugiaram na Inglaterra naquela época. Hercule Poirot seria ainda protagonista de uma série de outros livros, se consagrando como um dos maiores detetives já criados. Mas só em 1926 ela conseguiu chamar a atenção do público com O Assassinato de Roger Ackroyd. Algum tempo depois do lançamento deste, Agatha Christie desapareceu misteriosamente. Como em suas histórias, deixou rastros efêmeros, pistas difusas, confundindo toda a polícia inglesa, e provocando sérias suspeitas de estar à procura de promoção de publicidade para uma carreira mal começada.
Em 1930, já divorciada e romancista de sucesso, casa-se novamente. Desta vez com Max Mallowan, arqueólogo, com quem viaja pelo Oriente. É dessas viagens que ela tira inspiração para vários livros de sucesso como: Morte no Nilo, Intriga em Bagdá e outros.
Criou também outros personagens, como Miss Jane Marple, uma simpática velhinha profunda conhecedora da natureza humana, moradora da pequena Saint Mary Mead. A estréia de Miss Marple ocorreu no livro Assassinato na Casa do Pastor.
Seus mais de 80 livros publicados venderam mais de 1 trilhão de cópias em todo o mundo, fazendo de Agatha Christie a maior escritora de romances policiais de todos os tempos. Agatha Christie morreu no dia 12 de Janeiro de 1976 e seu marido 2 anos depois.
Curiosidade: O livro Cai o pano foi
escrito em 1940 e publicado em 1975.
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