segunda-feira, 24 de novembro de 2025

JUIZ DE FORA – A MANCHESTER MINEIRA - CRÔNICA @ ALBERTO ARAÚJO

Foi pela voz emocionada da presidente Matilde Carone Slaibi Conti que esta narrativa se abriu, como janela que se escancara para deixar entrar o cheiro do tempo. Suas palavras não eram apenas uma mensagem: eram clarim de memória, devolvendo a Juiz de Fora o brilho de suas manhãs e o alumbramento de suas tradições. 

Meu caro amigo e jornalista Alberto Araújo. Foi com uma emoção exacerbada, até mesmo extasiante, que aqui estou eu, ainda em Juiz de Fora, a ‘Manchester Mineira’, lendo com avidez o seu belo texto, sobre a posse das queridíssimas pessoas, da minha terra natal, Ana Maria Moreira e Cléber Lima, como membros correspondentes da Academia Juiz-forana de Letras. É impossível narrar a gama de sensações sentidas e a alegria contagiante daquele ambiente acadêmico tão fraternal em uma manhã de sábado inesquecível que a mim, parecia ter até um cheiro adocicado, entrando pela janela, lembrando a minha infância, que ficou em um passado tão distante. Foi tudo sensacional. Inolvidável. Muito obrigada, mais uma vez, por todo o seu fiel relato.”

A mensagem de Matilde ecoa como quem acende um candeeiro no porão das recordações. Juiz de Fora não é apenas uma cidade: é um território simbólico, onde o passado fabril pulsa dentro das paredes de antigos galpões, e o presente cultural respira nas salas de aula, nos cafés, nos encontros literários. A alcunha de Manchester Mineira nasceu no auge das fábricas têxteis, quando os teares cantavam o hino da modernização, embalando o trabalhador com o cheiro de algodão cru, óleo e esperança. Era o Brasil que se industrializava, e Juiz de Fora, como uma menina ousada, vestia o vestido novo do progresso. 

Mas sua alma nunca foi feita apenas de ferro, rolos e engrenagens. Antes mesmo do rugido das máquinas, havia a música das prosas, a poesia das ruas, o gosto bom da conversa demorada, e é essa cidade que ressurge cada vez que alguém fala dela com saudade. A literatura, ali, é um rito de continuidade: passa de mãos, de vozes, de gerações, como quem entrega uma chama acesa para iluminar o caminho seguinte. 

A posse de Ana Maria Moreira e de Cléber Lima na Academia Juiz-forana de Letras não foi apenas uma cerimônia: foi uma celebração do verbo vivo. A cada olhar cúmplice, a cada palavra, a cada folha que se virava no caderno do discurso, reafirmava-se a certeza de que Juiz de Fora transformou seu ruído industrial em polifonia humana. 

Não é à toa que Matilde fala de “um cheiro adocicado entrando pela janela”. Essa imagem é poema puro, recordação que se infiltra pelo corpo como o cheiro de café fresco em casa antiga. Quem conhece Juiz de Fora sabe: ali, a memória possui perfume. Cada praça guarda um enredo; cada manhã de sábado carrega um capítulo.

A cidade, plural e transitória, se tornou também centro universitário e laboratório cultural. Se o passado ouviu o canto das máquinas, o presente ouve o burburinho dos estudantes e as guitarras que ecoam nos festivais. A Universidade Federal de Juiz de Fora estende suas salas como se fossem asas: acolhe jovens de tantos cantos, que chegam trazendo sotaques, dúvidas, sonhos. E a cidade os absorve, os transforma, os devolve ao mundo. 

O Parque Halfeld, testemunha centenária, já viu de tudo: protestos, abraços, namoros, serenatas acanhadas, solilóquios de escritores, risos de meninos correndo atrás de pombas. As árvores ali não apenas fazem sombra, elas guardam histórias. Talvez por isso muitos digam que quem passa por lá nunca passa sozinho: a cidade caminha junto. 

Juiz de Fora é, também, um território de atravessamento. Entre Rio e Belo Horizonte, entre o litoral e o miolo do Brasil, tornou-se ponto de travessia. Por isso seus habitantes têm no olhar a mistura do que fica e do que passa. São mineiros com pés nos caminhos, abertos ao que chega, generosos com quem parte. 

Hoje, a Manchester Mineira já não se define só pelo aço das peças. Seu novo motor é feito de ideias, de arte, de diálogo. Se antes produzia tecido, hoje tece vínculos; se antes gerava mercadorias, agora gera pensamento; se antes os galpões guardavam máquinas, hoje guardam memórias, algumas transformadas em espaços culturais onde o som das antigas engrenagens foi substituído por risos, leituras, violões e aplausos. 

A cidade soube refinar sua alquimia: transformou ferro em poesia, fumaça em horizonte cultural, suor fabril em luz de conhecimento. 

E, assim, a mensagem de Matilde se encaixa delicadamente nessa narrativa maior. Sua emoção é também a emoção de uma cidade inteira, que se reconhece quando alguém fala dela com verdade. Sua gratidão é o gesto simples e profundo de quem sabe que as cidades só existem plenamente quando alguém as narra.

Juiz de Fora é Manchester Mineira não por título, mas por legado. Porque aprendeu que o barulho das máquinas também pode virar música; que o cheiro da infância pode se tornar memória coletiva; que cada história pessoal, quando compartilhada, aumenta a cidade em mais um passo.

E, entre o passado de chaminés e o presente de saraus, Juiz de Fora segue viva, intensa, multiplicada, inesquecível. 

Foi tudo sensacional.

Inolvidável. 

© Alberto Araújo

 

JUIZ DE FORA não é apenas uma cidade mineira. É um coração urbano que pulsa entre vales verdes, na dobra suave da Zona da Mata, onde Minas repousa sobre suas tradições e se abre para o futuro. A cerca de 260 km de Belo Horizonte, ergue-se essa cidade que nasceu de caminhos antigos, devorando o tempo com trabalho, reinvenção e cultura. 

Nasceu desmembrada de Barbacena, na década de 1850, e já chegou ao mundo com um nome que é quase uma crônica em si: Juiz de Fora. Conta a história que um magistrado da Coroa Portuguesa esteve hospedado nas terras de uma sesmaria e, mesmo partindo, deixou seu nome gravado na geografia e na memória. É como se o destino tivesse decidido que ali seria território de decisões, de rumos, de construção civilizatória. 

E essa vocação se confirmou cedo. Quando as máquinas começaram a girar e o país se modernizava, Juiz de Fora não esperou que o progresso chegasse,  ela o convidou, abriu as portas das fábricas, iluminou-se com novos saberes, moldou engenheiros, operários e sonhadores. Nascia a “Manchester Mineira”, título que hoje é mais que metáfora: é um capítulo inteiro da industrialização brasileira.

Depois veio a grande crise de 1929. O Brasil rural sentiu o golpe, e a terra do café, que sustentou parte da riqueza local, estremeceu. Mas Juiz de Fora, incansável, não se resignou. Na década de 1960, vestiu-se de novo com o vigor industrial, modernizou sua economia e ampliou sua zona de influência até o Sul de Minas e parte do Rio de Janeiro. A cidade renasceu, como quem sabe que o destino é maior do que as dificuldades. 

Mas não é apenas economia que faz grande uma cidade. Juiz de Fora tem alma. Tem cultura. Tem história viva nas esquinas, no palco, nos museus, nas mãos de seus artesãos e nos acordes que se ouvem ao cair da tarde. Tem teatros que testemunham gerações de artistas, como o majestoso Cine-Theatro Central, um dos mais belos do país. Tem o Museu Mariano Procópio, um tesouro arquitetônico que guarda pinturas, memórias e o espírito do século XIX. Tem parques que são respiro e contemplação, como a Lajinha, onde a natureza conversa com o visitante e não se apressa em despedir-se. 

O esporte também pulsa forte, como no centenário Tupi Football Club, fundado em 1912, orgulho de camisas alvinegras que já vibraram tantas vezes pelas arquibancadas da cidade.

E, se tudo isso ainda não bastasse, Juiz de Fora tem festa no sangue. O Carnaval ali não é apenas evento, é tradição, identidade, memória. Nasceu junto com a emancipação do município, evoluiu, mudou de forma, ganhou os salões dos clubes entre os anos 1930 e 1960, e permanece até hoje como um dos grandes rituais de celebração da cidade e de seu povo. 

Assim é Juiz de Fora: uma cidade que soma história e horizonte, industrialização e poesia, movimento e memória. Uma cidade que cresceu, sofreu, se reinventou e nunca deixou de ser o que sempre foi, um lugar onde Minas se encontra com o mundo, onde tradição e modernidade dividem a mesma mesa, o mesmo café, o mesmo amanhã.








CELEBRAÇÃO DA PALAVRA – QUANDO A LITERATURA É CASA, ENCONTRO E DESTINO

No fim da tarde carioca de 24 de novembro de 2025, a palavra voltou a ocupar o lugar que lhe pertence: o centro do mundo. A União Brasileira de Escritores do Rio de Janeiro (UBE-RJ), sob a liderança da escritora, professora e presidente Luiza Lobo, realizou a tradicional Confraternização Literária, um encontro que reuniu autores, leitores, acadêmicos e amantes da cultura na histórica sede da Sociedade Nacional de Agricultura, na Avenida General Justo, Centro do Rio. Ali, onde o tempo parece ouvir antes de falar, a literatura ganhou voz, gesto e celebração.

 

A atmosfera inicial já anunciava o tom do evento: respeito à palavra escrita, à memória lusófona e ao pensamento crítico que move a criação literária. Coube a escritora 1° Vice-presidente da Instituição, acadêmica Ana Maria Tourinho a apresentação da conferencista convidada, com um perfil biográfico contado culturalmente e preciso, como quem abre uma cortina para revelar uma trajetória de vida devotada à inteligência educacional e cultural.

 

A Professora Doutora Ângela Beatriz de Carvalho Faria, recém-empossada titular de Literatura Portuguesa da Universidade Federal do Rio de Janeiro, deu início à tarde com uma palestra que não apenas se ouviu, mas se sentiu. Seu olhar crítico recaiu sobre a obra “Autobiografia não escrita de Martha Freud”, da premiada escritora portuguesa Teolinda Gersão. Vencedora do Prêmio APE 2024, a obra foi o ponto de partida para uma reflexão profunda sobre a subjetividade feminina, sobre o que se cala, o que escapa, o que resiste.

 

Sob o título “Uma Viagem pela Autobiografia Não Escrita de Martha Freud”, Ângela Faria conduziu o público por um território de entrelinhas, onde as palavras dizem e, ao mesmo tempo, silenciam. Martha, esposa do pai da psicanálise, habita uma narrativa reconstruída para dar corpo àquilo que a história oficial muitas vezes omite: o espaço da mulher no pensamento, na memória e na literatura. Era mais que uma análise literária; era uma chamada sensível para repensar lugares, presenças e ausências.

 

Após o mergulho intelectual, a tarde se abriu para o brilho plural das vozes da UBE-RJ. Foram lançadas obras que, cada uma à sua maneira, reafirmam que o livro ainda é ferramenta de visão, permanência e transformação.

 

Leslie Aloan apresentou “A Profana Tragédia”, obra que tensiona o limite entre o sagrado e o humano, evocando dilemas existenciais e imagens clássicas que dialogam com o pensamento e a angústia contemporâneos. Um livro que desafia o leitor a atravessar espelhos e reconhecer seus próprios abismos.

 

Luiza Lobo, anfitriã e presença que inspira, trouxe “Uma Outra Dimensão”, coletânea de contos que flutua entre realidades simbólicas e paralelas, onde a imaginação se ergue como força capaz de abrir portas que o mundo concreto desconhece.

 

Marcos Firmo emocionou com “Mayla, a pequena poetisa”, obra infantil que semeia poesia desde cedo, lembrando que a literatura deve chegar às mãos pequenas como brinquedo, janela e descoberta, e que a infância é terra fértil para a palavra florescer.

 

Já Mirian de Carvalho trouxe um diálogo entre história e filosofia em “Eufrásia e Lukács no Vale do Café”, obra que revisita o Brasil profundo e seus caminhos de identidade, memória e construção cultural. Um livro que honra a força do pensamento em movimento e a presença da mulher na engrenagem histórica.

 

Quando os lançamentos se encerraram, os abraços literários continuaram no coquetel de confraternização, onde conversas, autógrafos, reencontros e novas amizades reforçaram aquilo que a literatura sempre soube: o livro nos aproxima. No sorriso das taças erguidas, havia algo da velha convicção de que a palavra ainda salva, funda e ilumina.


Estiveram presentes na reunião, além da presidente Luiza Lobo, a

1ª Vice-presidente Ana Maria Tourinho a palestrante Dra. Ângela Beatriz de Carvalho Farias os efetivos membros da Diretoria da Instituição: 2° Vice-presidente 

Cecy Barbosa Campos, as secretarias Angela Guerra e Vera Regina da Silva, Tesoureiro Vitorino Aguiar as Diretoras do Departamento Jurídico Matilde Slaibi Conti, de Comunicação Karla Júlia, de Museu Alcina Aguiar, os conselheiros Elisa Flores e Edir Meireles e outros.


A UBE-RJ segue viva, ativa e mobilizadora. Suas reuniões mensais continuam acontecendo sempre na última segunda-feira de cada mês, no auditório da SNA. A próxima está marcada para março de 2026, inaugurando mais um ciclo de encontros dedicados à reflexão crítica, ao estímulo da escrita e ao fortalecimento da cultura brasileira.

 

Em uma cidade que já inspirou poetas, marinheiros, sambistas, pensadores e amantes da vida, o encontro do dia 24 foi mais que um evento: foi a reafirmação de que a literatura, quando celebrada, cria comunidade. E que quem lê e escreve nunca anda só.

 

Créditos das fotos

Compartilhadas por Ana Maria Tourinho, Matilde Slaibi Conti e Luiza Lobo

 

Editorial

© Alberto Araújo

Focus Portal Cultural


 




























PALESTRA "A CORAGEM DE SE REINVENTAR" – A JORNADA INSPIRADORA DE POLIANA CONTI NOS ESTADOS UNIDOS

 

Foi uma manhã de transformação. No dia 24 de novembro, em Orlando, Flórida, aconteceu um evento que ficará marcado na memória de muitas mulheres: a IMERSÃO MULHER PALESTRANTE – EDIÇÃO ORLANDO, com a presença de Poliana Conti, referência em liderança feminina e comunicação inspiradora. Ao lado de Giselle Suardi, idealizadora da imersão, Poliana trouxe reflexões profundas sobre mudança, propósito e reinvenção pessoal, culminando em uma masterclass exclusiva que ofereceu ferramentas práticas para quem deseja transformar sua trajetória. 

O encontro, realizado das 10h às 13h no espaço da DRIX Media Group em Orlando (@drixmediagroup) foi cuidadosamente planejado para promover desenvolvimento pessoal e networking de impacto. A proposta era clara: reunir mulheres que estão construindo histórias extraordinárias e oferecer a elas um ambiente seguro para aprender, compartilhar e se fortalecer.

Sob o título “A Coragem de se Reinventar”, Poliana conduziu uma palestra envolvente, repleta de autenticidade e sensibilidade. Com sua voz firme e olhar acolhedor, compartilhou não apenas conceitos, mas experiências reais de sua jornada como mulher, imigrante, empreendedora e comunicadora nos Estados Unidos. A sala, repleta de mulheres que sonham alto e crescem juntas, foi tomada por uma energia vibrante de empatia, conexão e vontade de evoluir.

Com a frase marcante “Minha maior mudança não foi mudar de país… foi não me perder de mim mesma”, Poliana convidou cada participante a refletir sobre suas próprias experiências de transição. Ela destacou que as mudanças podem ser de dois tipos: as que escolhemos e as que nos são impostas. Ambas exigem coragem, consciência e aceitação para que se transformem em oportunidades de crescimento. 

Com mais de 30 anos de experiência em Recursos Humanos, atuando em mais de 40 países e em empresas globais da Fortune 500, Poliana trouxe não apenas teoria, mas vivência prática. Explicou que resistimos à mudança por três razões psicológicas principais: o hábito, que nos dá conforto e economiza energia; o medo, seja do fracasso ou do desconhecido; e a saturação mental, quando muitas mudanças acontecem ao mesmo tempo e geram estresse excessivo. Ao reconhecer esses fatores, cada mulher presente pôde compreender que a resistência não é fraqueza, mas parte natural do processo humano.

Para enfrentar esses desafios, Poliana compartilhou três estratégias poderosas: 

Mudar a forma de pensar sobre a mudança, transformando ansiedade em curiosidade e resistência em exploração. 

Minimizar a “ressaca das expectativas”, aceitando que nem tudo acontece como planejado. 

Aplicar o Paradoxo de Stockdale, equilibrando realidade e otimismo, com fé inabalável de que dias melhores virão. 

Essas estratégias foram apresentadas de forma prática e acessível, permitindo que cada participante saísse com ferramentas reais para aplicar em sua vida pessoal e profissional. 

Outro ponto de destaque foi a importância de desenvolver consciência e aceitação das diferenças temperamentais e dos perfis comportamentais. Poliana mostrou como compreender essas diferenças fortalece equipes, promove colaboração e cria culturas de alta performance. 

Essa visão está alinhada ao método PARTNERS, criado por ela, que une propósito, estratégia e conexão humana para gerar resultados sustentáveis. 

Ao final, Poliana reforçou que “a mudança é inevitável, mas o crescimento é uma escolha”. Essa mensagem ecoou como um convite para que cada mulher presente se preparasse para o futuro com amor, fé e propósito. 

E, como presente especial, ela ofereceu a masterclass “A Jornada das Mudanças”, com material bônus acessível por QR code, ampliando o aprendizado e permitindo que o impacto da palestra se estendesse além daquele encontro. 

A TRAJETÓRIA DE POLIANA CONTI 

Natural do Brasil, Poliana Conti decidiu se mudar para os Estados Unidos em busca de novos horizontes. Com coragem e determinação, enfrentou os desafios de recomeçar em um país estrangeiro, longe da zona de conforto. Sua trajetória é marcada por reinvenções: da adaptação cultural à construção de uma carreira sólida como palestrante, coach de executivos, mentora de líderes e especialista em gestão de mudanças (organizacional e pessoal).

Nos Estados Unidos, encontrou não apenas oportunidades, mas também obstáculos que exigiram resiliência. Foi nesse contexto que desenvolveu sua metodologia de comunicação inspiradora, voltada para mulheres que desejam liderar com autenticidade. Ao longo dos anos, participou de eventos, treinamentos e mentorias, consolidando sua presença como uma voz relevante no cenário do desenvolvimento feminino.

Sua atuação vai além dos palcos. Poliana é reconhecida por apoiar mulheres em processos de transição de carreira, construção de marca pessoal e fortalecimento emocional. Sua abordagem combina técnica, empatia e espiritualidade, criando uma experiência transformadora para quem a acompanha. 

A MASTERCLASS: FERRAMENTAS PARA A REINVENÇÃO 

Ao final da palestra, Poliana presenteou o público com uma masterclass exclusiva, acessível por meio de um QR code. A proposta da aula magistral era oferecer conteúdo prático e condensado sobre como lidar com mudanças, desenvolver uma cultura de performance sustentável e cultivar uma mentalidade de crescimento. 

A masterclass é uma oportunidade de aprofundamento. Diferente de uma palestra motivacional, ela entrega ferramentas aplicáveis, baseadas em estudos de comportamento, liderança e inteligência emocional. O conteúdo foi estruturado para atender mulheres em diferentes fases da vida — desde aquelas que estão iniciando uma nova jornada até as que desejam escalar seus projetos com mais confiança. 

Poliana Conti é, sem dúvida, uma mulher que inspira. Sua coragem de se reinventar, sua trajetória nos Estados Unidos e seu compromisso com o desenvolvimento de outras mulheres fazem dela uma referência contemporânea em liderança e comunicação. A palestra em Orlando foi mais do que um evento: foi um encontro de almas que escolheram crescer juntas.

E para quem deseja continuar essa jornada, a masterclass oferecida por Poliana é o próximo passo. Porque reinventar-se é um processo contínuo, e ter ao lado uma mentora como ela torna essa caminhada mais leve, consciente e poderosa. 

Você, mulher empreendedora, que busca crescimento e transformação, chegou a hora de se atualizar e se conectar com quem inspira. Acesse o site da Dra. Poliana Conti e descubra conteúdos exclusivos sobre liderança feminina, comunicação poderosa e reinvenção pessoal.

 

Clique no link e comece sua jornada:

www.polianaconti.com


CONHEÇA A FUNDADORA & CEO

Poliana Conti! Fundadora & CEO | Coach de Liderança | Mentora | Consultora Global de RH

Com mais de 30 anos de experiência em Recursos Humanos e Estratégia de Pessoas, Poliana Conti tem atuado ao lado de executivos e equipes ao redor do mundo, impulsionando transformações, desenvolvendo líderes e construindo culturas organizacionais prósperas.

Ela ocupou cargos globais de liderança em RH em empresas da Fortune 500, como Honeywell, Danone, Lucent Technologies, Avaya e W.R. Grace, apoiando líderes em diversos setores e continentes.

Em 2022, fundou a Partners4Growth® com o propósito de levar sua expertise e sensibilidade diretamente às organizações e profissionais que buscam crescimento autêntico e sustentável.

Editorial

© Alberto Araújo

Focus Portal Cultural





(Clicar na imagem para assistir ao pequeno vídeo)



ACADÊMICOS ANA MARIA E EUDERSON TOURINHO PARTICIPAM DE PALESTRA PROMOVIDA PELA ABMM EM NOVA FRIBURGO


Na quinta-feira, 20 de novembro, Nova Friburgo foi palco de um evento de grande relevância cultural e científica promovido pela Academia Brasileira de Medicina Militar (ABMM).

Acadêmicos e convidados foram recebidos no histórico Sanatório de Nova Friburgo, espaço que guarda memórias singulares da história nacional. Durante a 1ª Guerra Mundial, segundo informações transmitidas pelo presidente Edson, o local funcionou como campo de concentração de alemães. Posteriormente, transformou-se em hospital destinado ao tratamento da tuberculose, doença que marcou profundamente a sociedade brasileira no início do século XX. Com a descoberta da cura, o hospital entrou em desuso e, mais tarde, foi adaptado como hotel de repouso e lazer para membros da Marinha do Brasil. Atualmente, abriga o Hotel Casa do Velho Marinheiro, onde os participantes foram hospedados e receberam calorosa acolhida.

Sob a presidência do Contra-Almirante Carlos Édson Martins da Silva, os presentes acompanharam a palestra “História do Sanatório de Nova Friburgo”, ministrada pelo Capitão de Mar e Guerra, médico Vitor de Andrade Mello Galo. A exposição trouxe reflexões históricas e científicas sobre o sanatório, ampliando o conhecimento dos participantes e reforçando o papel da ABMM como espaço de difusão cultural e científica. 

A condução da ABMM pelo Contra-Almirante Carlos Édson da Silva reafirma a tradição da instituição em manter-se fiel aos seus princípios fundadores, ao mesmo tempo em que se adapta às demandas contemporâneas da ciência e da cultura. Sua presidência garante a continuidade de um trabalho que une história, memória e inovação, fortalecendo o papel da Academia como referência nacional. 

Entre os presentes, destacaram-se os acadêmicos Ana Maria Tourinho e Euderson Kang Tourinho, escritores de prestígio no meio acadêmico e cultural. 

Ana Maria Tourinho exerce papel de destaque no cenário cultural internacional. Vice-presidente Cultural Mundial da Rede Sem Fronteiras, organização que promove a integração de escritores, artistas e intelectuais em diversos países, ela demonstra dinamismo e liderança em múltiplas frentes. Na noite anterior ao evento em Nova Friburgo, coordenou um Jantar de Confraternização da Rede Sem Fronteiras, realizado no Scotton, no Rio de Janeiro. O encontro reuniu membros da Rede em um ambiente de celebração e fortalecimento de laços culturais, evidenciando sua capacidade de articulação e sua relevância no campo cultural e acadêmico. 

O acadêmico Euderson Kang Tourinho, por sua vez, possui trajetória marcada por liderança e dedicação. Ex-presidente da Academia de Medicina do Rio de Janeiro (AMRJ), instituição que desempenha papel fundamental na valorização da medicina e na preservação da memória científica nacional, sua presença ao lado da esposa reforça o compromisso do casal com a valorização da história e da cultura médica.

A HISTÓRIA DA ABMM

Fundada em 8 de dezembro de 1941, a Academia Brasileira de Medicina Militar é uma instituição permanente que há mais de oito décadas se dedica à valorização da medicina, da farmácia e da odontologia no âmbito dos Serviços de Saúde das Forças Armadas, além de integrar personalidades civis de destaque na área da saúde. 

Sua sede, localizada na Rua Alcindo Guanabara, nº 25, no Rio de Janeiro, é o espaço onde se consolidam debates, palestras e encontros que mobilizam o pensamento científico em prol das necessidades do país. Desde sua criação, a ABMM tem perseguido os ideais que motivaram sua fundação: unir intelectuais militares e civis da saúde em torno de uma missão comum, fortalecendo a ciência e a cultura nacional. 

A palestra em Nova Friburgo não foi apenas um momento de aprendizado, mas também de valorização da história e da memória institucional. Ao abordar a trajetória do Sanatório de Nova Friburgo, o evento reforçou a importância de compreender o passado para construir o futuro da medicina e da saúde no Brasil. 

A presença de Ana Maria e Euderson Tourinho simboliza a continuidade desse legado, unindo gerações em torno do conhecimento e da valorização da cultura científica. Ao mesmo tempo, a atuação de Ana Maria na Rede Sem Fronteiras demonstra como ciência e cultura podem caminhar juntas, fortalecendo o diálogo entre diferentes áreas e ampliando o alcance das iniciativas acadêmicas e culturais. 

Créditos das fotos:

Ana Maria e Euderson Tourinho

Editorial

© Alberto Araújo

Focus Portal Cultural