segunda-feira, 13 de outubro de 2025

LER É TRANSFORMAR, O ROTARY NITERÓI SEMEANDO FUTURO - TEXTO JORNALÍSTICO-INSTITUICIONAL © ALBERTO ARAÚJO

 


Rotary Niterói - Livros que Abrem Caminhos, Ações que Transformam Vidas 

Em um mundo cada vez mais acelerado, onde a tecnologia ocupa grande parte do nosso tempo e atenção, a leitura continua sendo uma das ferramentas mais poderosas de transformação social. Ler é abrir portas para novos horizontes, é despertar a imaginação, é cultivar o pensamento crítico e, acima de tudo, é investir no futuro. Foi com essa visão que o Rotary Niterói, sob a liderança da presidente Ana Paula Aguiar e de toda a sua diretoria, promoveu uma ação que vai muito além da doação de livros: promoveu esperança, cidadania e pertencimento. 

No último dia 11 de outubro, em celebração ao Dia das Crianças, o Rotary Niterói realizou uma iniciativa que ficará marcada na memória da cidade. Foram 587 livros doados, em parceria com a Secretaria do Idoso de Niterói, levando histórias, aventuras e conhecimento para centenas de jovens leitores. Cada exemplar entregue não foi apenas um presente material, mas um convite para mergulhar em universos de descobertas, para sonhar e acreditar em novas possibilidades. 

A leitura, afinal, é um ato de empoderamento. Uma criança que lê é uma criança que aprende a questionar, a imaginar soluções e a construir caminhos. E quando uma comunidade se mobiliza para garantir esse acesso, ela está, na prática, investindo em um futuro mais justo e igualitário. O gesto do Rotary Niterói não se limita a um evento pontual: ele ecoa como um chamado para que todos nós, enquanto sociedade, façamos da leitura um hábito incentivado e valorizado.

Mas o impacto não parou por aí. Na mesma data, a Praia de Charitas se transformou em um espaço de convivência, saúde e bem-estar. Em parceria com instituições como @rosasvaadoheihei, @universo.nutricao.niteroi e @educacaofisicaniteroi, a comunidade viveu uma manhã de experiências enriquecedoras, que uniram esporte, prevenção e alegria. Canoagem, atividades físicas e serviços de orientação em saúde mostraram que cuidar do corpo e da mente é tão essencial quanto alimentar o espírito com boas leituras. 

Essas duas ações simultâneas revelam a essência do Rotary: servir acima de tudo, unir forças em prol do bem comum e transformar realidades por meio de gestos concretos. Não se trata apenas de doações ou eventos, mas de um movimento contínuo de solidariedade, que inspira e mobiliza. 

É preciso reconhecer o esforço dos organizadores, voluntários e parceiros que tornaram esse dia possível. Cada detalhe planejado, cada livro arrecadado, cada atividade oferecida foi fruto de dedicação e amor ao próximo. São pessoas que acreditam que mudanças reais acontecem quando nos unimos em torno de um propósito maior.

O Rotary Niterói nos lembra que a leitura é um ato revolucionário. Em cada página, há a chance de formar cidadãos mais conscientes, mais preparados e mais humanos. E quando esse incentivo vem acompanhado de ações que promovem saúde, esporte e integração comunitária, o resultado é ainda mais poderoso: uma sociedade mais forte, mais saudável e mais solidária. 

Que este projeto seja apenas o início de uma corrente que se expanda por toda a cidade, multiplicando oportunidades e despertando novos leitores. Que cada criança que recebeu um livro se sinta motivada a abrir suas páginas e descobrir que dentro delas existem mundos inteiros esperando para serem explorados. 

E que nós, como comunidade, possamos seguir o exemplo do Rotary Niterói: acreditar que pequenas atitudes, quando somadas, têm o poder de transformar vidas. Porque incentivar a leitura é plantar sementes de futuro. E cuidar da saúde e do bem-estar é garantir que essas sementes floresçam em solo fértil. 

O Rotary mostrou, mais uma vez, que quando há união, compromisso e amor ao próximo, o impacto é imensurável. Que venham muitas outras ações como essa, para que Niterói continue sendo exemplo de solidariedade, cultura e cidadania. 

Sobre o lema do Rotary para o ano rotário 2025-2026 é "Unidos para Fazer o Bem". Essa mensagem foi anunciada pelo presidente eleito do Rotary International, Mário César Martins de Camargo, e reforça a importância da colaboração e do serviço conjunto para causar um impacto positivo no mundo. 

Foco na união: O lema destaca a colaboração entre os rotarianos para alcançar os objetivos da organização. 

Ação e impacto: A frase reflete a ideia de que os rotarianos são "Pessoas em Ação" que não esperam que a mudança aconteça, mas a promovem ativamente. 

Mensagem estratégica: A partir de 2025-2026, o Rotary passou a utilizar uma "mensagem presidencial estratégica" em vez do lema anual tradicional, alinhada diretamente ao Plano de Ação do Rotary. 

Créditos das Fotos: https://www.instagram.com/p/DPv4ROiETWQ/?img_index=3&igsh=MTZ2cDJ3eWI4cDkxcw%3D%3D

 

© Alberto Araújo

Focus Portal Cultural

 

 














A INFÂNCIA COMO CATEGORIA ESTÉTICA E CULTURAL CASIMIRO DE ABREU E O DIA DA CRIANÇA - ENSAIO ACADÊMICO DE ALBERTO ARAÚJO

A infância como poesia viva 

Celebrar o Dia da Criança, em 12 de outubro, é mais do que oferecer presentes ou organizar festas: é um convite à reflexão sobre o valor da infância como tempo fundador da existência. Poucos escritores brasileiros souberam traduzir esse instante com tanta delicadeza quanto Casimiro de Abreu. Sua obra, embora breve, permanece como um marco de ternura e lirismo. O poema Meus oito anos, publicado em 1859, tornou-se um verdadeiro hino à infância, não apenas pela beleza dos versos, mas pela capacidade de transformar memória em eternidade.

A poesia de Casimiro não é apenas nostalgia; é também filosofia. Ao evocar a pureza dos primeiros anos, o poeta nos lembra que a infância é o território onde se formam os sonhos, onde a imaginação é soberana e onde a vida parece um “hino de amor”. Essa visão ultrapassa os limites do romantismo literário e se aproxima de uma reflexão universal: a infância é o alicerce da sensibilidade humana, a fonte de onde brotam tanto a criatividade quanto a capacidade de contemplar o mundo com encantamento.

Vivemos em uma era marcada pela aceleração digital, pela ansiedade e pela constante busca por produtividade. Nesse cenário, a poesia de Casimiro soa quase como um manifesto contra a pressa. Seus versos nos convidam a revisitar um tempo em que o céu era bordado de estrelas, o mar beijava a areia e a vida se resumia a correr atrás de borboletas azuis. 

Ao celebrarmos o Dia da Criança, não estamos apenas homenageando os pequenos de hoje, mas também resgatando a criança que fomos. A literatura nos oferece esse espelho: ao ler Meus oito anos, cada leitor reencontra sua própria memória afetiva, seja no quintal da avó, nas brincadeiras de rua, nas tardes sem relógio ou nos gestos de carinho que marcaram a formação da identidade. 

Pode parecer paradoxal falar em “intelectualidade da infância”, mas é justamente isso que a poesia de Casimiro revela. A criança pensa o mundo de forma poética, cria metáforas espontâneas, interpreta a realidade com liberdade e imaginação. Esse olhar, que os adultos muitas vezes perdem, é uma forma de sabedoria. 

Ao valorizar a infância, não estamos apenas celebrando a inocência, mas também reconhecendo a potência criadora que ela carrega. A criança é filósofa sem saber, é artista sem técnica, é poeta sem esforço. O Dia da Criança, portanto, não deve ser visto apenas como uma data lúdica, mas como um lembrete de que a sociedade precisa proteger, nutrir e aprender com esse olhar. 

CASIMIRO DE ABREU E A SAUDADE COMO ESTÉTICA

Casimiro de Abreu morreu jovem, aos 21 anos, mas deixou uma obra que atravessou séculos. Sua poesia é marcada pela saudade — não como peso, mas como força estética. A saudade, em sua escrita, não paralisa: ela ilumina. Ao recordar a infância, o poeta não apenas lamenta o que passou, mas transforma a memória em beleza compartilhada.

É por isso que, mais de 160 anos depois, seus versos ainda ecoam em salas de aula, em corações nostálgicos e em leitores que buscam, na literatura, um refúgio contra a dureza do tempo presente. A infância, em Casimiro, não é apenas lembrança pessoal: é patrimônio coletivo. 

O DIA DA CRIANÇA COMO CELEBRAÇÃO DA POESIA 

No Brasil, o 12 de outubro é também dia de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do país. Essa coincidência reforça a ideia de que a infância é sagrada, merecedora de cuidado e reverência. Ao unir a celebração religiosa com a celebração da criança, a data ganha uma dimensão simbólica ainda maior: é o dia de olhar para o futuro com esperança e para o passado com gratidão. 

Assim, ao celebrarmos o Dia da Criança, podemos também celebrar a poesia. Porque a infância é, em si, uma forma de poesia vivida: feita de descobertas, de encantamentos, de perguntas sem respostas e de sonhos sem limites. Casimiro de Abreu soube eternizar esse instante, e sua obra nos lembra que, mesmo adultos, nunca deixamos de carregar dentro de nós aquela criança que um dia correu livre pelos campos. 

INFÂNCIA COMO CATEGORIA ESTÉTICA E CULTURAL 

A celebração do Dia da Criança abre espaço não apenas para homenagens lúdicas, mas também para reflexões mais profundas sobre o papel da infância na cultura e na literatura brasileira. A infância, longe de ser apenas uma fase biológica, constitui-se como uma categoria estética e simbólica, capaz de revelar valores, sensibilidades e visões de mundo. Nesse sentido, a poesia de Casimiro ocupa lugar central: em Meus oito anos, o poeta romântico transforma a memória pessoal em matéria literária, elevando a experiência infantil à condição de mito coletivo. 

A literatura brasileira do século XIX, marcada pelo romantismo, buscava construir identidades nacionais e afetivas. Casimiro, ao evocar sua infância perdida, não descreve apenas lembranças individuais, mas cria um mito da infância: um tempo idealizado, puro, em que a natureza e a inocência se fundem. Essa idealização dialoga com o projeto romântico de valorização da subjetividade e da emoção, mas também com a necessidade de criar um espaço simbólico de pertencimento. 

Essa dimensão coletiva é fundamental para compreender a força simbólica da infância. Ao mesmo tempo em que remete a experiências pessoais, ela constrói uma identidade cultural comum, marcada pela valorização da simplicidade, da natureza e dos afetos familiares.

O Dia da Criança não é apenas uma data no calendário: é um convite à contemplação. É a oportunidade de reconhecer que a infância é o berço da imaginação, da sensibilidade e da intelectualidade. Ao revisitarmos os versos de Casimiro de Abreu, somos lembrados de que a poesia não é apenas arte, mas também memória, filosofia e celebração da vida 

Que neste 12 de outubro possamos, como sociedade, não apenas presentear as crianças, mas também aprender com elas, e com a poesia que as representa. Porque, no fundo, preservar a infância é preservar a própria humanidade. 

Casimiro de Abreu (1839 – 1860), um dos nomes mais sensíveis do romantismo brasileiro, viveu apenas 21 anos, mas deixou uma obra marcada pela saudade, pelo lirismo e pela musicalidade. Em “Meus oito anos”, ele transforma memórias em poesia, tocando gerações com sua simplicidade e emoção. Mais de 160 anos depois, seus versos ainda ecoam em salas de aula, corações nostálgicos e leitores em busca de beleza. 

LEIA ABAIXO “MEUS OITO ANOS” POESIA DE CASIMIRO DE ABREU 

Oh! que saudades que tenho

Da aurora da minha vida,

Da minha infância querida

Que os anos não trazem mais!

Que amor, que sonhos, que flores,

Naquelas tardes fagueiras

À sombra das bananeiras,

Debaixo dos laranjais!

 

Como são belos os dias

Do despontar da existência!

— Respira a alma inocência

Como perfumes a flor;

O mar é — lago sereno,

O céu — um manto azulado,

O mundo — um sonho dourado,

A vida — um hino d’amor!

 

Que aurora, que sol, que vida,

Que noites de melodia

Naquela doce alegria,

Naquele ingênuo folgar!

O céu bordado d’estrelas,

A terra de aromas cheia

As ondas beijando a areia

E a lua beijando o mar!

 

Oh! dias da minha infância!

Oh! meu céu de primavera!

Que doce a vida não era

Nessa risonha manhã!

Em vez das mágoas de agora,

Eu tinha nessas delícias

De minha mãe as carícias

E beijos de minha irmã!

 

Livre filho das montanhas,

Eu ia bem satisfeito,

Da camisa aberta o peito,

— Pés descalços, braços nus —

Correndo pelas campinas

A roda das cachoeiras,

Atrás das asas ligeiras

Das borboletas azuis!

 

Naqueles tempos ditosos

Ia colher as pitangas,

Trepava a atirar as mangas,

Brincava à beira do mar;

Rezava às Ave-Marias,

Achava o céu sempre lindo.

Adormecia sorrindo

E despertava a cantar!

 

Oh! que saudades que tenho

Da aurora da minha vida,

Da minha infância querida

Que os anos não trazem mais!

— Que amor, que sonhos, que flores,

Naquelas tardes fagueiras

A sombra das bananeiras

Debaixo dos laranjais!

 

© Alberto Araújo 



domingo, 12 de outubro de 2025

O HEAL YOUR LIFE TALK RADIO SHOW – EPISÓDIO 147, COM POLIANA CONTI E A ANFITRIÃ VICTORIA JOHNSON

(Clicar na imagem para assistir ao vídeo)

O episódio 147 do Heal Your Life Talk Radio Show apresenta Poliana Conti e a anfitriã Victoria Johnson discutindo Liderança Centrada no Ser Humano! 

Poliana Conti é fundadora da Partners4Growth®; Coach Certificada Heal Your Life; Parceira Autorizada Five Behaviors; membro da ICF; com mais de 25 anos de experiência em RH global, atuando em mais de 44 países. Conecte-se com Poliana em https://polianaconti.com/ ou no canal /polianaconti. 

No episódio 147 desta série de podcasts, você ouvirá Poliana e Victoria discutindo: 

Os Quatro Gs da liderança sustentável: Grounded (Enraizado), Grace (Graça), Gratitude (Gratidão), Governance (Governança) 

Integração do Heal Your Life® com o trabalho corporativo: Afirmações, autenticidade e um “Porquê” claro ajudam líderes a criar culturas seguras, de alta qualidade e pontuais. Os efeitos começam pelo estado do líder. 

Enraizamento antes de reuniões e conversas: Checagem de energia, exercícios de respiração e uma breve “mensagem de segurança” que inclui preparo mental. Aplica-se tanto ao trabalho quanto a relacionamentos pessoais. 

Mudança cultural: Habilidades interpessoais agora são habilidades essenciais. Momentos de exemplo vindos de CEOs estabelecem normas de bem-estar e limites. 

Transformação pessoal: O treinamento ajudou Poliana a pausar, sair do piloto automático e navegar sua identidade ao passar do mundo corporativo americano para o empreendedorismo. 

Crescimento contínuo e autogovernança: Cada experiência constrói a próxima identidade. Governança inclui verificar regularmente se você voltou a padrões automáticos.

Afirmação favorita: 

“Tudo está acontecendo para o meu bem maior. Tudo está bem no meu mundo.” 

“Os melhores líderes se sentem confortáveis em dizer: ‘Eu não sei a resposta. Vamos descobrir juntos.’” 

“Coaching é uma parceria. Não estou acima nem abaixo. Estou aqui para ajudá-lo a tomar a decisão certa a partir da sua própria experiência.”

“Líderes enraizados mudam o ambiente antes mesmo de dizer uma palavra.” 

“Governança não é apenas processo. É autogestão para que você não caia no automático.”

Os Quatro Gs da Liderança Sustentável: 

Grounded, Grace, Gratitude, Governance 


Pilares do Crescimento Empresarial: Crescimento e cultura do negócio, crescimento da liderança, crescimento da equipe, crescimento individual.

Práticas: Breves exercícios de respiração, checagem de energia, afirmações, declarar valores de segurança e qualidade em voz alta, esclarecer o “Porquê” 

Antes da sua próxima reunião: faça três respirações lentas e pergunte a si mesmo: “Como estou chegando?” 

Se você lidera: comece nomeando prioridades que definem a cultura, por exemplo: “Segurança, qualidade, pontualidade.” 

Se sentir síndrome do impostor: liste seus pontos fortes de liderança e um aspecto no qual confiará na expertise da sua equipe nesta semana. 

Checagem diária de governança: “Onde entrei no automático hoje e como vou me reajustar amanhã?” 

Coaches e líderes: entrem em contato com Poliana se quiserem um PDF de uma página com o checklist dos Quatro Gs para reuniões e encontros individuais. Basta dizer: “Envie-me o checklist dos Quatro Gs” e ela o enviará. 

Visite https://www.healyourlifetrainer.com  para mais informações sobre o próximo treinamento em 2026 para se tornar um Instrutor e Coach Certificado Heal Your Life. 

Saiba mais sobre Victoria Johnson nas redes sociais:

/healyourlifetraining e /healyourlifecanada. 

Assista a mais de 140 vídeos de Louise Hay sobre crescimento pessoal e autoajuda no canal do YouTube: @HealYourLifeTraining 

Ouça mais de 145 episódios do Heal Your Life Podcast Talk Radio Show, com ouvintes em mais de 130 países, apresentado por Victoria Johnson, no Spotify e Apple Podcasts:

Spotify

Apple Podcasts





POSTAGEM ORIGINAL 



Heal Your Life Podcasts Talk Radio Shows with Victoria Johnson | Louise Hay | Law of Attraction | Manifesting Episode 147 of the Heal Your Life Talk Radio Show features Poliana Conti and host Victoria Johnson 

discussing Human Centered Leadership! Poliana Conti is the Founder, Partners4Growth®Certified Heal Your Life Coach; Authorized Five Behaviors Partner; ICF member; 25+ years in global HR across 44+ countries. Connect with Poliana at https://polianaconti.com/ or / polianaconti In episode 147 of this podcast series, you will hear Poliana and Victoria discussing: - The Four Gs of sustainable leadership: Grounded, Grace, Gratitude, Governance -Blending Heal Your Life® with corporate work Affirmations, authenticity, and a clear "Why" help leaders set safe, high-quality, on-time cultures. 

Ripple effects begin with the leader’s state. - Grounding before meetings and conversations Energy check, breath work, and a short “safety message” that includes mental readiness. Applies to both work and personal relationships. -Culture shift Soft skills are now essential skills. Role-model moments from CEOs set norms for well-being and boundaries. -Personal transformation Training helped Poliana pause, exit autopilot, and navigate identity while moving from corporate America to entrepreneurship. -Continuous growth and self-governance. 

Every experience builds the next identity. Governance includes regularly checking if you have slipped back into automatic patterns. -Favorite affirmation “Everything is happening for my highest good. All is well in my world.” -“The best leaders are comfortable saying, ‘I do not know the answer. We will figure it out together.’” -“Coaching is a partnership. I am not higher or lower. I am here to help you make the right decision from your expertise.” - “Grounded leaders change the room before they say a word.” - “Governance is not only process. It is self-management so you do not slip into automatic.” -Four Gs of Sustainable Leadership Grounded, Grace, Gratitude, Governance - Business Growth Pillars Business growth and culture, Leadership growth, Team growth, Individual growth - Practices Brief breath work, energy check-ins, affirmations, stating safety and quality values out loud, clarifying Why -Before your next meeting: take three slow breaths, then ask yourself, “How am I arriving?” - If you lead: open by naming priorities that set culture, for example, “Safety, quality, on time.” - If you feel impostor syndrome: list your leadership strengths and one place to rely on your team’s expertise this week. -Daily governance check: “Where did I go on automatic today and how will I reset tomorrow? Coaches and leaders: reach out to Poliana if you want a one-page PDF of the Four Gs checklist for meetings and 1-to-1s? Say “Send me the Four Gs checklist” and I will generate it for you. Visit https://www.healyourlifetrainer.com for more information on the next training in 2026 to become a Certified Heal Your Life Workshop Teacher and Coach! Learn more about Victoria Johnson on Social Media at: / healyourlifetraining / healyourlifecanada Watch over 140 Louise Hay, personal growth and self help videos on this YouTube channel: @HealYourLifeTraining Listen to over 145 episodes of the Heal Your Life podcast Talk Radio show with listeners in over 130 countries with host Victoria Johnson on Spotify and Apple Podcasts: 

https://open.spotify.com/show/5kjfhlS... https://podcasts.apple.com/ca/podcast...





sábado, 11 de outubro de 2025

SOB O OLHAR SILENTE DE CAMÕES PROSA POÉTICA DE ALBERTO ARAÚJO


Sob o olhar silente do busto de Luiz Vaz de Camões, o tempo pareceu suspender-se em reverência. Era 10 de outubro, e o Clube Português de Niterói, com seus salões de mármore e memórias lusitanas, abrigava mais do que um jantar de gala, acolhia um instante de eternidade. A XXXV Convenção Internacional do Elos Internacional, presidida com elegância por Matilde Slaibi Conti, desenhava em sua programação um quadro de afetos, cultura e comunhão. 

Ali, entre taças que tilintavam como sinos de cristal e vozes que se entrelaçavam em idiomas de irmandade, um grupo de elistas se aproximou do busto do poeta maior. Matilde Slaibi Conti com a sua singela discrição de anfitriã; Reliane de Carvalho, com seu sorriso que parecia guardar segredos de mares antigos; Márcia Pessanha, cuja presença evocava a firmeza das raízes e a leveza das flores; Sara de Lourdes, envolta em aura de contemplação, como quem escuta os versos que o tempo murmura; Domingos, sereno como um fado que caminha pelas pedras da Alfama; Zeneida, cuja energia parecia dançar com as estrelas; e Regina Coeli, nome que já é oração, presença que já é luz.

Posaram juntos, não apenas para a fotografia, mas para a memória. Ao lado de Camões, símbolo da língua que os une e da alma que os inspira, eternizaram o momento. Não era apenas um registro visual,  era uma oferenda à posteridade. A imagem capturada trazia mais do que rostos: trazia histórias, trajetórias, sonhos entrelaçados por um ideal comum. O Elos, mais que uma organização, ali se revelava como um sopro de humanidade, um abraço entre continentes, uma ponte entre tempos. O busto de Camões, esculpido em nobreza e saudade, parecia sorrir discretamente. Talvez reconhecesse ali, naqueles rostos, o eco de seus próprios versos. Talvez visse, na gala que se desenrolava, o renascimento daquilo que sempre cantou: o valor, a amizade, a travessia. E o Clube Português, testemunha de tantas histórias, tornava-se palco de mais uma, não menos grandiosa, não menos poética.

As luzes do salão refletiam nos olhos dos presentes como estrelas em noite de verão. A música, suave, parecia costurar os instantes com fios de ouro. E cada palavra dita, cada gesto trocado, cada sorriso compartilhado, compunha uma sinfonia de pertencimento. Era como se o tempo, generoso, decidisse ali repousar um pouco, para ouvir, para sentir, para celebrar. 

E assim, entre o passado que Camões representa e o presente que os elistas constroem, ergueu-se um monumento invisível,  feito de afeto, de cultura, de compromisso. Um monumento que não se vê, mas se sente. Que não se toca, mas se guarda no íntimo. Um monumento que vive nas lembranças, nas palavras que ainda serão ditas, nas ações que ainda serão tomadas. 

Porque há momentos que não se explicam, apenas se vivem. E há encontros que não se encerram, apenas se transformam em eternidade. 

@ Alberto Araújo

Focus Portal Cultural












CRÔNICA DE ICARAÍ - ENTRE O TEMPO E A ETERNIDADE @ ALBERTO ARAÚJO

A fotografia em preto e branco, resgatada do baú da memória e colorida pelas mãos de quem deseja devolver-lhe o sopro da vida, não é apenas um registro. É um portal. Nela, Icaraí dos anos 50 se revela em sua juventude urbana: a praia ainda serena, o mar como um espelho da Guanabara, as casas de telhados baixos, as ruas arborizadas que se abriam como promessas de futuro. Pessoas caminhavam pela areia sem pressa, como se o tempo fosse mais generoso, e os morros ao fundo guardavam em silêncio a história que se escrevia. 

Essa imagem, extraída da internet e compartilhada por Dulce Mattos, do acervo de Thereza Christina Bittencourt, não é só memória coletiva é também um gesto de afeto. Porque cada bairro, cada rua, cada esquina, só se torna eterno quando alguém o ama o suficiente para narrá-lo. E eu, que aqui cheguei há anos, fui acolhido por Icaraí como quem encontra um lar depois de longa travessia. Ao lado de Shirley, minha companheira de vida, aprendi a reconhecer neste bairro não apenas um endereço, mas um território de pertencimento. 

Icaraí, palavra que vem do tupi e significa “rio sagrado” ou “rio dos acarás”, carrega em si a força da ancestralidade. Antes de ser bairro nobre, antes de ser vitrine de comércio, cultura e lazer, foi terra dos tupinambás, palco de batalhas, doações e resistências. O tempo passou, e a areia que um dia foi margeada por pitangueiras e cajueiros se transformou em orla cosmopolita, onde hoje milhares caminham diariamente, entre exercícios, encontros e contemplações. 

Mas a fotografia dos anos 50 nos lembra de um tempo em que a modernidade ainda não havia tomado conta por completo. O trampolim de concreto armado, ousadia arquitetônica que se erguia no meio da praia, simbolizava a audácia de uma cidade que queria se lançar ao futuro. O Cinema Icaraí, em estilo art déco, era templo de sonhos projetados em película. O Hotel Balneário Casino Icarahy, antes de ser derrubado, foi palco de noites de brilho e música. Tudo isso compõe a tessitura de um bairro que nunca deixou de se reinventar. 

Hoje, Icaraí é sinônimo de qualidade de vida. Suas ruas: A antiga Moreira César (Ator Paulo Gustavo), Gavião Peixoto, Lopes Trovão, são corredores pulsantes de comércio e serviços. O Campo de São Bento, nosso “Central Park”, é refúgio verde em meio ao concreto, onde crianças correm, idosos caminham, artistas expõem, e a vida se renova em cada manhã de domingo. O Museu de Arte Contemporânea, obra-prima de Niemeyer, ergue-se como nave futurista à beira da baía, lembrando-nos que a arte também é uma forma de habitar o tempo.

Mas o que faz de Icaraí mais do que um bairro é sua capacidade de ser espelho e abrigo. Espelho, porque reflete a história de Niterói e do Brasil: da sesmaria de Arariboia à urbanização do século XIX, da modernidade dos anos 30 e 40 à explosão demográfica do século XX. Abrigo, porque acolhe quem chega, como me acolheu, oferecendo não apenas infraestrutura, mas também uma sensação de comunidade, de vizinhança que resiste mesmo em meio à pressa contemporânea.

Ao caminhar pelo calçadão, vejo mais do que prédios altos e comércio vibrante. Vejo camadas de tempo sobrepostas: os rapazes que mergulhavam do trampolim, a família que se reunia para um piquenique no Campo de São Bento, o casal que se encontrava à porta do Cinema Icaraí, os pescadores que ainda hoje se equilibram nas pedras da Itapuca. Cada geração deixou sua marca, e todas elas convivem, invisíveis, no presente. 

E é por isso que a fotografia colorizada ganha tanto sentido. Porque colorir o passado é também um ato de resistência contra o esquecimento. É dizer que Icaraí não é apenas cenário, mas personagem. É afirmar que a memória não se apaga, apenas muda de tonalidade. 

Eu, que aqui vivo e escrevo, sei que cada crônica, cada poema, é uma tentativa de agradecer. Agradecer ao bairro que me deu raízes, que me ofereceu horizontes, que me ensinou a ver beleza tanto no concreto quanto no mar. Agradecer ao lugar onde caminho de mãos dadas com Shirley, onde construí minha vida, onde aprendi que o verdadeiro luxo não está apenas nos prédios ou nas vitrines, mas na possibilidade de viver em um espaço que une história, cultura e afeto. 

Icaraí é, ao mesmo tempo, passado e futuro. É a fotografia em preto e branco e a imagem colorida. É a memória dos índios tupinambás e o traço ousado de Niemeyer. É o trampolim demolido e o calçadão que resiste. É o bairro que se reinventa sem perder sua essência. 

E enquanto houver quem o ame, quem o escreva, quem o celebre, Icaraí continuará sendo mais do que um bairro nobre de Niterói. Continuará sendo um rio sagrado de memórias, um espelho da Guanabara, um lar que se eterniza em cada palavra, em cada olhar, em cada fotografia que atravessa o tempo.

 

© Alberto Araújo















quinta-feira, 9 de outubro de 2025

COMUNICADO OFICIAL DA DIRETORIA DE CULTURA DO ELOS INTERNACIONAL SOBRE A XXXV CONVENÇÃO INTERNACIONAL

A Diretoria de Cultura do Elos Internacional tem a honra de anunciar que, em 09 de outubro – quinta-feira, ecoam em Niterói os primeiros acordes da XXXV Convenção Internacional do Elos Internacional, sob a presidência de Matilde Carone Slaibi Conti.

Emoldurada pela beleza e pela história da cidade, a solenidade de abertura, realiza-se na Câmara Municipal de Niterói, onde reúne elistas, autoridades e convidados especiais em um encontro que ultrapassa fronteiras, unindo vozes, gestos e sonhos em torno da amizade universal. 

Mais do que um evento, esta Convenção é um ato simbólico de comunhão e cultura, um elo luminoso que se fortalece entre os povos, um capítulo vivo da história elista que se escreve com mãos fraternas e corações abertos. 

Assim, reafirma-se o compromisso do Elos Internacional com a difusão da cultura, a valorização da fraternidade e a construção de pontes de união que fazem do mundo um território de paz, respeito e entendimento mútuo.