sexta-feira, 28 de março de 2025

MÁRCIA PESSANHA: UMA PERSONALIDADE DE ALMA CINTILANTE NA CULTURA E INSPIRAÇÃO FEMININA EM NITERÓI


Em um momento de celebração e reconhecimento, a Câmara Municipal de Niterói se ilumina para homenagear uma intelectual ímpar: Márcia Pessanha. Sua contribuição inestimável para a cultura da cidade ecoa através dos anos, enriquecendo o tecido social e artístico de Niterói. 

Neste Mês da Mulher, a honraria concedida a Márcia Pessanha ganha um significado ainda mais profundo. Ela personifica a força, a resiliência e o talento feminino, inspirando gerações com sua paixão pela cultura. Sua trajetória é um testemunho do poder transformador da arte e do papel fundamental da mulher na construção de uma sociedade mais rica e vibrante. 

Ao receber a Moção de Aplausos, Márcia Pessanha não apenas celebra suas conquistas, mas também se torna um símbolo da luta e da vitória de todas as mulheres. Sua luz brilha forte, iluminando o caminho para um futuro onde a igualdade e o reconhecimento sejam a norma. 

A Câmara Municipal de Niterói se orgulha em homenagear Márcia Pessanha, uma mulher que, com sua dedicação e talento, deixará um legado indelével na história da cultura niteroiense. Que sua história continue a inspirar e a ecoar, celebrando a força e a beleza da mulher em sua plenitude.

 

 ©Alberto Araújo


ECO DA HISTÓRIA, MULHERES QUE ILUMINARAM O PASSADO E INSPIRAM O FUTURO.

 


Na noite de 27 de março de 2025, o Rotary Club de Niterói Novos Tempos transformou o Noi de Icaraí em um palco de celebração e inspiração, onde a força feminina ecoou através da história. Em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, o evento "Vozes Femininas que Ecoaram na História" presenteou os presentes com uma jornada fascinante, guiada pela sabedoria e paixão de duas mulheres notáveis da cultura niteroiense.

A Doutora Angela Riccomi, visionária fundadora do Rotary Club de Niterói Novos Tempos, coordenou o evento com maestria, tecendo um ambiente de acolhimento e admiração. A Doutora Matilde Carone Slaibi Conti, intelectual brilhante, presidente da ABROL do estado do Rio, do Elos Internacional e Cenáculo Fluminense de História e Letras, Procuradora e Vice-Presidente da OAB-Niterói, presenteou a todos com uma palestra memorável, onde as histórias de mulheres que moldaram o mundo com suas vozes e ações ganharam vida. 

A conferencista abordou o tema com maestria, celebrando o legado de força, resiliência e determinação que inspira e continuará a inspirar gerações. A presença de figuras ilustres como a presidente da Academia Fluminense de Letras, Márcia Pessanha, a presidente do Rotary Niterói-Norte, Regina Coeli da Silveira e Silva, e inúmeros membros rotarianos e amigos da instituição, abrilhantou ainda mais a noite. 

A celebração em homenagem ao Dia Internacional da Mulher no Rotary Club de Niterói Novos Tempos foi um tributo à força, à resiliência e à sabedoria feminina. As histórias de mulheres que ecoaram na história, contadas com paixão e conhecimento, iluminaram o passado e inspiraram um futuro onde a igualdade e o reconhecimento do papel da mulher na sociedade sejam cada vez mais presentes. Que o legado dessas mulheres continue a nos guiar, fortalecendo a luta por um mundo mais justo e igualitário. 

A Dra. Matilde Carone Slaibi Conti, com sua vasta experiência e conhecimento, presenteou o público com uma brilhante conferência. Sua eloquência e erudição, características marcantes de sua fala, encantaram e emocionaram a todos os presentes. A cada palavra, a Dra. Matilde teceu um panorama histórico rico e inspirador, revelando a força e a importância das mulheres que ecoaram na história. 

A palestra "Vozes Femininas que Ecoaram na História" homenageou um grupo diverso de mulheres que, cada uma à sua maneira, deixou um legado significativo na história e na cultura. 

Mulheres de Atenas e Roma: Representam a força e a resiliência das mulheres nas sociedades antigas, apesar das limitações impostas a elas. 

Mona Lisa de Leonardo da Vinci: Mais do que uma pintura, um ícone da feminilidade e do mistério, que fascina e inspira há séculos.

Mulheres na História do Brasil: 

Chica da Silva: Uma mulher negra que desafiou as normas da sociedade colonial brasileira, alcançando poder e influência.

Nísia Floresta: Pioneira do feminismo no Brasil, lutou pela educação das mulheres e pela igualdade de direitos. 

Anita Garibaldi: Heroína da Revolução Farroupilha e da unificação italiana, símbolo de coragem e bravura. 

Maria Quitéria de Jesus Medeiros: Heroína da Independência do Brasil, que se disfarçou de homem para lutar na guerra. 

Sóror Joana Angélica: Freira que se tornou mártir durante a Guerra da Independência do Brasil, defendendo seu convento.

Capitu e Helena de Machado de Assis: Personagens femininas complexas e marcantes da literatura brasileira, que exploram as nuances da alma feminina. 

Marília de Dirceu de Tomás Antônio Gonzaga: Musa inspiradora da poesia arcádica brasileira, símbolo de amor e beleza. 

Bárbara Heliodora: Poetisa e participante da Inconfidência Mineira, símbolo de liberdade e resistência.

Iansã e Iemanjá: Orixás femininas da religião afro-brasileira, que representam a força da natureza e a maternidade.

Mãe Menininha do Gantois: Iyalorixá que se tornou uma das mais importantes líderes religiosas do Brasil, símbolo de sabedoria e fé. 

Dona Flor e Gabriela (Jorge Amado): Personagens femininas sensuais e independentes da literatura brasileira, que celebram a liberdade e a alegria de viver.

Amélia Bevilacqua: Educadora e feminista, pioneira na luta pelos direitos das mulheres no Brasil. 

Júlia Lopes de Almeida: Escritora e feminista, que abordou temas como a condição da mulher e a desigualdade social em suas obras.

Cecília Meireles: Poetisa e educadora, uma das maiores vozes da literatura brasileira, com obras que celebram a beleza e a profundidade da vida. 

Ana Maria Machado: Escritora e jornalista, uma das maiores autoras de literatura infantil do Brasil, com obras que encantam e educam gerações. 

Clarice Lispector: Escritora e jornalista, uma das maiores escritoras do Brasil, com obras que exploram a complexidade da alma humana. 

Adélia Prado: Poetisa e filósofa, com obras que celebram a simplicidade da vida e a beleza do cotidiano.

Lygia Fagundes Telles: Escritora, com obras que exploram a complexidade das relações humanas e a força da memória.

Raquel de Queiroz: Escritora e jornalista, a primeira mulher a ingressar na Academia Brasileira de Letras, com obras que retratam a realidade social do Brasil. 

Eunice Paiva: Jornalista e escritora, com obras que denunciam a violência contra a mulher e a desigualdade social. 

Conceição Evaristo: Escritora, com obras que exploram a experiência da mulher negra na sociedade brasileira. 

Myrthes de Luca Wenzel: A primeira advogada do Brasil, que abriu caminho para as mulheres na área do direito. 

Marlene Salgado de Oliveira: Educadora e política, que lutou pela educação e pelos direitos das mulheres no Brasil.

Essas mulheres, cada uma à sua maneira, deixaram um legado de força, coragem, inteligência e talento, que continua a inspirar e transformar o mundo.

Que a chama acesa nesta noite memorável continue a arder em nossos corações, iluminando o caminho para um futuro onde a voz feminina seja ouvida e celebrada em toda a sua plenitude. Que as histórias de força, resiliência e sabedoria que ecoaram no Noi de Icaraí inspirem cada um de nós a construir um mundo mais justo e igualitário, onde o legado dessas mulheres extraordinárias seja honrado e perpetuado.

 


© Alberto Araújo

Diretor de Cultura do Elos Internacional                   

Focus Portal Cultural






      

CELEBRAÇÃO A CAMPOS DOS GOYTACAZES E HOMENAGEM A MÁRCIA PESSANHA


Com o coração deleitado de satisfação, que eu celebro os 190 anos de Campos dos Goytacazes! Uma terra de história rica, cultura vibrante e um povo afável que tanto contribui para o nosso Estado do Rio de Janeiro e para o Brasil. 

Neste momento especial, meu imo se enche de orgulho ao parabenizar uma ilustre filha desta terra abençoada: minha confreira Márcia Pessanha. Sua trajetória é um fanal de fulgor e inspiração para todos nós. 

Márcia, sua dedicação incansável à cultura e às letras é motivo de profunda admiração. Como presidente da Academia Fluminense de Letras, lidera com mestria, fomentando o saber e a paixão pela nossa língua. Sua atuação como governadora do D8 do Elos Internacional demonstra seu compromisso com a fraternidade e a construção de um mundo melhor. E sua presidência na FALERJ, Federação das Academias de Letras e Artes do Estado do Rio de Janeiro reforça sua liderança e seu papel fundamental no cenário cultural fluminense. 

É uma honra e uma alegria imensa compartilhar com a admirável companheira a jornada em diversas instituições culturais. Sua inteligência, sensibilidade e paixão são contagiantes e enriquecem cada projeto em que atuamos juntos.

Parabéns, Márcia, por ser essa campista notável, que eleva o nome de Campos dos Goytacazes e da cultura fluminense a patamares tão altos. Que sua trajetória continue sendo coroada de sucesso e que sua luz siga inspirando muitas gerações. Viva Campos dos Goytacazes! Viva Márcia Pessanha! Viva a cultura brasileira!

 

Alberto Araújo

Focus Portal Cultural

28 de março de 2025





 

SONETO CELEBRANDO 190 ANOS DE CAMPOS DOS GOYTACAZES HOMENAGEM DO FOCUS PORTAL CULTURAL



Em versos de nobreza e tradição,

Celebramos Campos, terra de encantos mil,

Cento e noventa anos de pura emoção,

Em solo fértil, sob o céu anil.

 

Onde outrora a cana se erguia altiva,

Hoje a cultura floresce em cada olhar,

A história se revela, sempre viva,

Em cada esquina, um novo desvendar.

 

Do Barão à Praça, a memória se expande,

Em cada rua, um poema a ecoar,

A alma campista, forte e vibrante,

 

Em teu aniversário, vamos brindar,

Com versos de amor, em rimas constantes,

A ti, Campos, que nunca irás findar.

 

Campos dos Goytacazes, 190 anos de história esculpidas no tempo, um mosaico de memórias que pulsam em cada rua, em cada olhar. Tua jornada, iniciada sob o signo da cana e da nobreza, hoje se revela em cores vibrantes, em um presente que pulsa com a força do progresso. Tuas raízes profundas, fincadas no solo fértil que te viu crescer, te tornaram celeiro de riquezas, palco de encontros, berço de cultura. Teus filhos, herdeiros de um passado glorioso, te moldaram com a força do trabalho, com a fé que move montanhas, com a esperança que ilumina o futuro. 

Hoje, Campos, teus olhos se voltam para o amanhã, com a ousadia de quem não teme os desafios, com a sabedoria de quem aprendeu com o passado. Tua voz ecoa forte, clamando por justiça, por igualdade, por um futuro onde a prosperidade seja para todos. 

Que teus 190 anos sejam apenas o início de uma nova era, onde a esperança floresça em cada coração, onde a justiça seja o teu escudo, onde a paz seja a tua bandeira. Que teu futuro seja tão grandioso quanto a tua história, Campos dos Goytacazes, terra de bravos, de poetas, de sonhadores.

 

© Alberto Araújo

28 de março de 2025.

Data em que Campos dos Goytacazes

celebra 190 anos de história esculpidas no tempo.


 

quinta-feira, 27 de março de 2025

O AROMA DA SAUDADE NA GAROA CRÔNICA DE ALBERTO ARAÚJO


A garoa fina que teimava em cair sobre Niterói naquela tarde de outono tinha um cheiro peculiar. Não era apenas o odor úmido da terra e das folhas, mas algo mais sutil, quase nostálgico. Era o aroma da saudade, pensei, enquanto observava as gotas escorrerem preguiçosamente pela janela do café. 

O café estava quase vazio. Algumas mesas ocupadas por figuras solitárias, absortas em seus próprios mundos, aquecendo as mãos em torno de xícaras fumegantes. O silêncio era quebrado apenas pelo tilintar ocasional de uma colher e pelo murmúrio distante de buzinas dos automóveis. 

Na minha mesa, um livro aberto repousava intocado. Meus pensamentos, como a garoa lá fora, escorriam sem rumo definido. Saudade de quê, exatamente? De um tempo que se foi, de pessoas que não estão mais por perto, de momentos que a memória insiste em pintar com cores mais vibrantes do que talvez tenham tido? 

Olhei para a rua através do vidro embaçado. As cores da cidade pareciam atenuadas pela umidade, e as pessoas apressavam o passo, buscando abrigo. Cada rosto era uma história, cada passo uma jornada. E em cada um deles, talvez, uma ponta de saudade. 

A saudade não é necessariamente tristeza. Às vezes, ela se manifesta como uma doce melancolia, um reconhecimento da beleza efêmera da vida. É como sentir o eco de uma música que tocou fundo na alma, mesmo depois que as últimas notas se dissiparam no ar.

Pedi outro café. O aroma quente e reconfortante invadiu minhas narinas, misturando-se àquele cheiro indefinível da garoa. Senti um leve sorriso surgir nos meus lábios. A saudade, afinal, também era uma forma de manter vivo o que foi importante. Era a prova de que havíamos amado, vivido, sentido. 

Enquanto a tarde avançava e a garoa persistia, percebi que o aroma da saudade não era algo a ser evitado, mas sim apreciado. Era um tempero sutil na receita da vida, lembrando-nos de onde viemos e, talvez, para onde queremos voltar. E ali, naquele café tranquilo em Niterói, sob o manto úmido da garoa, a saudade se tornou um abraço morno na alma. 

© Aberto Araújo



 

UMA NOITE DE EMOÇÃO E CELEBRAÇÃO NO ROTARY CLUB NITERÓI ICARAÍ

 

O Rotary Club Niterói Icaraí celebrou seu 31º aniversário com uma noite memorável, marcada por homenagens, emoção e companheirismo. A reunião especial, realizada em 26 de março de 2025, teve como ponto alto a celebração dos fundadores da instituição, Dr. Waldenir de Bragança e Dr. José França Conti, pioneiros que trouxeram o ideal rotário para Niterói após se inspirarem em um evento em Brasília.

A atmosfera era de profunda gratidão e reconhecimento, com relatos emocionados sobre a visão e o trabalho dos homenageados. A presidente do Elos Internacional, Dra. Matilde Slaibi Conti, que sempre prestigia os eventos acadêmicos, esteve presente e recebeu uma homenagem especial ao seu esposo, Dr. José França Conti, tornando a noite ainda mais especial. Suas palavras, carregadas de emoção, ecoaram no salão, selando o compromisso de manter viva a chama do legado rotário.

Para coroar a noite de celebração, o rotariano Roberto Monteiro ofereceu o primeiro pedaço do bolo de aniversário à Dra. Matilde Slaibi Conti, um gesto que simbolizou o respeito e a admiração da comunidade rotária.

A reunião especial também abordou o tema central do mês de março para o Rotary: água, saneamento e higiene. Uma apresentação informativa destacou a importância dessas questões para a comunidade, reforçando o compromisso do Rotary Club Niterói Icaraí em servir e fazer a diferença.

A noite foi um testemunho do espírito rotário, unindo membros e convidados em uma celebração de serviço, companheirismo e esperança.

 

Editorial

Alberto Araújo

Focus Portal Cultural








CONVITE PARA O LANÇAMENTO DO LIVRO: "ENTÃO EU RESOLVI PUBLICAR MINHAS MÚSICAS" A VIDA E A OBRA DE FANNY MENDELSSOHN HENSEL

 


É com grande alegria que convidamos você para o lançamento do livro "Então eu resolvi publicar minhas músicas", de Brigitta Grundig Monteiro. Uma obra que mergulha na vida e no legado da compositora Fanny Mendelssohn Hensel, um exemplo inspirador de luta e superação no universo da música clássica. 

O livro retrata a trajetória de Fanny Mendelssohn Hensel, uma compositora talentosa que enfrentou os desafios de sua época para ter sua obra reconhecida. Uma análise profunda da vida e das composições de Fanny, revelando sua genialidade e sua importância para a história da música. Um exemplo de como a paixão e a perseverança podem superar obstáculos e deixar um legado duradouro. Edição limitada! 

Data: 27 de março de 2025, quinta-feira

Horário: 17h às 19h30min

Local: Da Vinci’s Cafeteria

Endereço: Rua General Pereira da Silva, 76, Icaraí, Niterói. 



A HOMENAGEADA 

Fanny Mendelssohn Hensel foi uma compositora e pianista alemã do período romântico, irmã do renomado compositor Felix Mendelssohn. Apesar de seu talento excepcional, sua vida e carreira foram marcadas por desafios e restrições impostas pela sociedade da época.

Fanny demonstrou talento musical desde a infância, recebendo a mesma educação musical de alta qualidade que seu irmão Felix. Ela era uma pianista virtuosa e uma compositora prolífica, com um vasto catálogo de obras que incluem peças para piano, música de câmara e canções.

Na sociedade do século XIX, as mulheres eram desencorajadas a seguir carreiras profissionais, especialmente na música. O pai de Fanny, embora reconhecesse seu talento, acreditava que seu papel principal era o de esposa e mãe. Seu irmão Felix, apesar de apoiar seu talento, também expressou preocupações sobre a adequação de uma carreira pública para ela.

Apesar das restrições, Fanny continuou a compor ao longo de sua vida, principalmente para apresentações privadas em sua casa. 

Suas obras começaram a ser publicadas apenas no final de sua vida, e muitas delas foram erroneamente atribuídas a seu irmão Felix.

Hoje, Fanny Mendelssohn Hensel é reconhecida como uma compositora importante do período romântico, e suas obras estão sendo cada vez mais executadas e apreciadas.

OBRAS

"Das Jahr" (O Ano): um ciclo de peças para piano que retrata os doze meses do ano.

"Piano Trio em D menor": uma obra de câmara poderosa e emotiva. Suas muitas "Lieder" (canções) são consideradas como belíssimos exemplos do gênero.

Fanny era neta do filósofo Moses Mendelssohn. Ela se casou com o pintor Wilhelm Hensel, que a apoiou em suas atividades musicais. Fanny organizava concertos dominicais em sua casa em Berlim, onde apresentava suas próprias obras e as de outros compositores.



SOBRE A AUTORA 

Brigitta Grundig Monteiro tem formação em Arquitetura e Música, com habilitação em Canto. Seu talento artístico é notável, abrangendo tanto as artes visuais quanto a música. Descendente de alemães, sua educação incluiu estudos na Escola Alemã Corcovado, onde suas habilidades em desenho e música foram precocemente reconhecidas. Seu primeiro contato com a flauta doce ocorreu na infância, influenciada por Helle Tirler, que desempenhou um papel importante na introdução do instrumento no Brasil. 

Participou do coral da Escola Corcovado, que obteve reconhecimento em diversos concursos musicais. Integrou o Conjunto de Música Antiga da Rádio MEC, onde teve uma trajetória significativa.

É associada do Rotary Club de Niterói Icaraí, tendo sido uma das fundadoras.

Contribuições Literárias e Históricas: É autora do livro "Icarahy Memória" Contribui com informações sobre a história do bairro de Icaraí. Participa do blog "Icarahy o bairro" onde são reunidas atualidades, histórias, lendas e fatos pitorescos sobre o bairro de Icaraí.

 

Editorial

Alberto Araújo

Focus Portal Cultural




quarta-feira, 26 de março de 2025

CELEBRAÇÃO DA IMORTALIDADE: CENÁCULO FLUMINENSE DE HISTÓRIA E LETRAS COROA NOVOS MEMBROS E HONRA A JUVENTUDE LITERÁRIA


O Salão Nobre da Academia Fluminense de Letras, templo da erudição e da memória, se prepara para a manhã de 12 de abril de 2025 que transcenderá o tempo. Sob a égide do Cenáculo Fluminense de História e Letras, presidido pela incansável Matilde Carone Slaibi Conti, a imortalidade se materializará em duas novas Cadeiras, e a juventude literária será coroada com a Comenda Waldenir de Bragança. 

Ana Maria Tourinho, com a elegância de uma musa, ocupará a Cadeira 25, abraçando o legado de Valentim Magalhães. Sua chegada será saudada pela oratória de Matilde Slaibi Conti, cujas palavras tecerão um manto de honra sobre a nova imortal. Euderson Kang Tourinho, com a ousadia de um jovem titã, herdará a Cadeira 50, sucedendo Angela Gemesio e honrando a memória de Manoel Antônio Almeida. O acadêmico Nagib Slaibi Filho, com a sabedoria de um intelectual, guiará seus primeiros passos na morada dos imortais. 




A manhã será ainda mais luminosa com a entrega da Comenda Waldenir de Bragança aos infantojuvenis Heitor Macedo Portella e Gabriel Dutra Dias, cujas mentes precoces já desabrocham em versos e narrativas. O Cenáculo, em sua sabedoria, reconhece a importância de cultivar a semente da literatura, de honrar aqueles que, desde tenra idade, já demonstram o dom da palavra. 

Após a solenidade, um coquetel será servido, um banquete de sabores e aromas, onde as palavras continuarão a ecoar, os sorrisos a brilhar, e a celebração da imortalidade se estenderá até o último brinde. O Cenáculo Fluminense de História e Letras convida a todos para testemunhar este momento histórico, onde a tradição se encontra com a renovação, e a literatura se eleva como um farol para as futuras gerações.

 


 

ELOS INTERNACIONAL: UM ENCONTRO DE ALMAS E IDEAIS NA ACADEMIA FLUMINENSE DE LETRAS



No dia 12 de abril de 2025, o Salão Nobre da Academia Fluminense de Letras, templo da cultura e da memória, abrirá suas portas para um encontro memorável. O Elos Internacional, sob a liderança visionária de sua presidente Matilde Slaibi Conti, convida membros e amigos da instituição para uma manhã de celebração e renovação.

A solenidade, que terá início às 10h, será um marco na história do Elos Internacional, com a posse de novos membros que se juntarão a essa comunidade de almas unidas por ideais nobres. A ocasião será uma oportunidade para fortalecer os laços fraternais que unem os elistas, para celebrar a diversidade de talentos e para reafirmar o compromisso com os valores que norteiam a instituição.

O Elos Internacional, conhecido por sua atuação em prol da cultura, da educação e da cidadania, se reunirá em um ambiente de beleza e história, onde a memória dos grandes nomes da literatura brasileira se entrelaça com o presente vibrante da produção intelectual.

A presença de todos os membros e amigos do Elos Internacional será fundamental para abrilhantar este encontro, que promete ser um momento de inspiração e renovação. A Academia Fluminense de Letras, com sua aura de erudição e tradição, será o palco perfeito para celebrar a união e a força do Elos Internacional.


 



 

UYARA SCHIEFER, 80 ANOS DE SABEDORIA E POESIA


Hoje, 26 de março, o calendário circunflexo reverencia uma personalidade singular que ilumina a cultura fluminense com a delicadeza de um haicai e a solidez do saber acadêmico: Uyara Schiefer. Celebrar seus 80 anos é celebrar uma trajetória de paixão pela palavra, pelo conhecimento e, acima de tudo, pelo ser humano. 

Uyara, a haicaista que pinta a natureza em dezessete sílabas, a acadêmica incansável que desbrava os labirintos do saber com a mesma curiosidade de uma criança, a bibliotecária que guardou e compartilhou tesouros de conhecimento, completa mais um ciclo irradiando a mesma energia contagiante que encanta a todos.

Sua presença é um farol para a comunidade acadêmica e cultural. Sua dedicação, sua perseverança em seus ideais e sua eterna disponibilidade ao outro são marcas indeléveis de um espírito generoso e inquieto. 

Uyara não se curva ao tempo, mas o abraça com a mesma vivacidade que a impulsiona em suas pesquisas e em sua arte. 

Nestes 80 anos de vida, Uyara Schiefer teceu uma rica tapeçaria de experiências, saberes e afetos. Sua jornada é uma inspiração para todos nós, um lembrete de que a busca pelo conhecimento e a beleza da expressão poética são combustíveis perenes para uma vida plena e significativa. 

Neste dia especial, os confrades e amigo do cenário cultural fluminense se unem para homenagear esta mulher incrivelmente educada. Que seus haicais continuem a nos emocionar, sua sabedoria a nos guiar e sua presença a nos inspirar por muitos e muitos anos. Feliz aniversário, confreira Uyara! Que sua jornada continue florida de poesia e sabedoria.

 

Alberto Araújo

26 de maio de 2025.

Data do aniversário de 80 anos de Uyára Schiefer


 

80 ANOS EM VERSOS DE CRISTAL

SONETO PARA  UYÁRA SCHIEFER

 

Aos oitenta anos, a alma em flor reside,

Uyara, nome doce, verbo forte e leal,

Que a cultura fluminense sempre guide,

Com saber de acadêmica e fulgor ideal.

 

Bibliotecária sábia, em livros achou abrigo,

E em cada página, um mundo a desvendar,

Acadêmica incansável, sem fadigo,

Nos estudos, a mente sempre a pairar.

 

O haicai lhe veste a alma de poeta,

Em dezessete sílabas, a vida a retratar,

E a todos que a conhecem, a alma inquieta,

 

Com sua gentileza vem sempre encantar.

Chega aos oitenta, o espírito jovial,

Um farol de saber, um dom celestial.

 

© Alberto Araújo

26 de março, dia do aniversário de 80 anos de Uyára Schiefer





terça-feira, 25 de março de 2025

O ENCONTRO INESPERADO DE MACHADO DE ASSIS E CAROLINA MINICONTO DE ALBERTO ARAÚJO



Em uma tarde chuvosa no Rio de Janeiro do século XIX, um homem na flor da idade, com ares melancólicos e óculos redondos, caminhava pelas ruas de paralelepípedos. Era Machado de Assis, o renomado escritor, mergulhado em seus pensamentos sobre a vida e a natureza humana. 

Machado se encontrava em um momento de reflexão profunda, questionando os rumos da sociedade e as complexidades dos relacionamentos. Seus personagens, tão ricos em nuances e contradições, povoavam sua mente, clamando por um desfecho que transcendesse a ironia e o pessimismo que permeavam suas obras. 

Ao passar por uma praça, Machado avistou uma jovem mulher, de beleza singela e olhar cativante, sentada em um banco, absorta em seus próprios pensamentos. Intrigado, o escritor aproximou-se e, com sua habitual cortesia, puxou conversa.

A jovem, chamada Carolina, revelou-se uma leitora ávida dos livros de Machado, admiradora de sua perspicácia e sagacidade. Os dois logo se viram envolvidos em uma conversa animada, compartilhando suas visões sobre a vida, a literatura e o amor. 

Machado, encantado pela inteligência e sensibilidade de Carolina, sentiu-se revigorado e inspirado. Aos poucos, a melancolia que o consumia foi se dissipando, dando lugar a uma esperança renovada. 

Com o passar dos dias, Machado e Carolina se encontravam com frequência, compartilhando suas paixões e sonhos. O escritor, outrora cético em relação ao amor, viu-se cativado pela doçura e sinceridade da jovem. 

Em um belo dia ensolarado, Machado declarou seu amor a Carolina, pedindo-a em casamento. A jovem, com um sorriso radiante, aceitou o pedido, selando um amor que parecia improvável, mas que se revelou verdadeiro e transformador. 

Machado, inspirado por esse amor, decidiu dar um novo rumo à sua escrita. Seus personagens, antes fadados a destinos trágicos e solitários, encontraram a felicidade e a redenção. A ironia e o pessimismo, marcas registradas de sua obra, deram lugar a um tom mais otimista e esperançoso. 

Machado de Assis, o mestre da ironia e do pessimismo, encontrou na figura de Carolina a inspiração para um final feliz, tanto em sua vida quanto em sua obra. E assim, o escritor nos presenteou com histórias de amor, redenção e esperança, mostrando que, mesmo em meio às adversidades da vida, a felicidade é possível.

© Alberto Araújo 


Carolina Flores e Machado de Assis

Carolina Augusta de Novais Machado de Assis. Nascimento, 20 de fevereiro de 1834 · Porto, Portugal. Falecimento: 20 de outubro de 1904, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.

Joaquim Maria Machado de Assis. Nascimento: 21 de junho de 1839, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. Falecimento: 29 de setembro de 1908, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro


Machado de Assis tinha 30 anos quando conheceu sua esposa Carolina, que era 5 anos mais velha que ele. Os dois se casaram em 1869, mesmo com a reprovação da família de Carolina, que era portuguesa e preconceituosa, por Machado de Assis ser mulato.

Apesar de algumas fontes questionarem a intensidade da oposição, é fato que a família de Carolina, de origem portuguesa, inicialmente não via com bons olhos o relacionamento dela com Machado, que era mulato e de origem humilde.

Carolina era uma mulher culta e intelectualmente estimulante, e muitos acreditam que ela teve uma grande influência no desenvolvimento literário de Machado. Ela o incentivou a ler clássicos da literatura inglesa, o que contribuiu para a formação do estilo único do autor.

O casamento de Machado e Carolina foi marcado por um profundo amor e companheirismo. Eles foram parceiros por 35 anos, até a morte de Carolina em 1904.

A morte de Carolina causou grande tristeza em Machado, que expressou sua dor e saudade em diversos escritos. Ele guardou com carinho as lembranças do casamento, como cartas, pedaços do véu de noiva e a grinalda de Carolina.

Carolina é considerada por muitos como a musa inspiradora de Machado de Assis, e sua presença é sentida em diversas obras do autor.

Carolina era uma leitora ávida e apreciava a literatura, o que a tornou uma companheira intelectual para Machado. Ela o incentivou em sua carreira literária, e ele valorizava muito sua opinião sobre seus escritos. O casal frequentava os círculos intelectuais do Rio de Janeiro, onde se relacionavam com outros escritores, artistas e personalidades da época.

Carolina desempenhou um papel importante no apoio ao seu marido em sua vida social e profissional.

Após a morte de Carolina, Machado escreveu o poema "Carolina", considerado uma de suas obras mais emocionantes, como forma de homenageá-la. Machado de Assis guardou com carinho as lembranças do casamento, como cartas, pedaços do véu de noiva e a grinalda de Carolina.

A história de amor de Machado de Assis e Carolina é considerada um exemplo de companheirismo e respeito mútuo. A influência de Carolina na vida e obra de Machado de Assis é reconhecida por muitos estudiosos da literatura brasileira.

 

HOMENAGEM INTELECTUAL DO ANO PELO ROTARY CLUB DE NITERÓI NORTE

MATILDE CARONE SLAIBI CONTI É AUTORA CONFIRMADA NA ANTOLOGIA QUE HOMENAGEIA D. PEDRO II

 

A presidente do Elos Internacional Matilde Carone Slaibi Conti é autora confirmada para participar da obra que a ANTOLOGIAS BRASIL que homenageia o Império no Brasil, o Segundo Reinado e a família real brasileira: “Homenagem ao Bicentenário de D. Pedro II - Um presente para o imperador” – Organizador: Zecca Paim. 

Como abertura da programação das comemorações do Bicentenário do nascimento de D. Pedro de Alcântara, D. Pedro II do Brasil, que será celebrado em 2025, o Organizador Zecca Paim, juntamente com a Antologias Brasil, apresenta o a Obra “Homenagem ao Bicentenário de D. Pedro II - Um presente para o imperador”. Dom Pedro II foi um monarca viajante. O imperador mais longevo do Brasil percorreu grande parte do país e, ao longo de sua vida, realizou três turnês internacionais. Dom Pedro II (ou Pedro II do Brasil) foi o segundo e último Imperador do Brasil.  As inscrição ainda estão abertas. Link do Edital e Inscrição:

https://antologiasbrasil.com/antologia-bicentenario-de-dom-pedro-ii-zecca-paim/  

D. PEDRO II subiu ao trono em 1840 e esteve à frente do país até 1889, quando ocorreu o golpe que instalou a República. Seguindo as tradições portuguesas e reais, o herdeiro do trono recebeu vários nomes a fim de homenagear seus avós, santos e anjos. Seu nome completo era: Pedro de Alcântara João Carlos Leopoldo Salvador Bibiano Francisco Xavier de Paula Leocádio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga de Bragança e Bourbon. 

O objetivo da Obra é a celebração do BICENTENÁRIO DE D. PEDRO II, apresentando 200 Poetas Brasileiros Contemporâneos, homenageando o Império no Brasil, o Segundo Reinado e a família real brasileira, as formas que os valores de nobreza e de corte assumiram na sociedade brasileira do século XIX. Homenagens essas que mostram a transformações ocorridas no Brasil com a presença da corte no Rio de Janeiro, a movimentação de personalidades, intelectuais e artistas para atender as demandas da família real e da nobreza.

Essa Obra ainda pretende entender o papel político dessas pessoas e a criação da imagem de um Estado diferenciado frente às repúblicas nascentes da América. Para isso, abordaremos temas livres, como a relação com as cortes europeias, os casamentos da realeza, as políticas de controle de condutas, as práticas culturais e a construção das identidades. Dom Pedro foi submetido a uma educação quase militar, com horários definidos para todas as atividades, que transcorriam das sete da manhã às nove e meia da noite. Tomava as refeições sem a companhia das irmãs, assistido por um médico para que não comesse demais. 

A conversa versava obrigatoriamente sobre temas científicos e de beneficência. O tutor regulou ainda a educação moral e literária do pupilo. O objetivo era formar um príncipe perfeito, humano, justo, honesto, constitucional, pacifista, tolerante. O futuro imperador deveria dedicar-se em tempo integral a suas tarefas, sem paixões e protecionismos, deveria ser quase uma máquina de governar. O aio e preceptor, o sábio carmelita frei Pedro de Santa Mariana, acompanhava o imperador em todas as atividades. Entre outras coisas, incutiu-lhe o hábito da leitura que jamais abandonou e que lhe serviu de refúgio nos momentos de dor. Dom Pedro passou toda a sua vida, envolvido em profundo drama pessoal, que não procurava ocultar. Como Dom Pedro II, cumpria escrupulosamente seus deveres de chefe de Estado, mal suportando o peso da pompa do poder. Como Pedro d’Alcântara, suas paixões estavam no estudo, na leitura, nas viagens, no amor da condessa de Barral. Os dois Pedros uniam-se, no entanto, em uma paixão mais forte, a paixão pelo Brasil.

Organizador: Conde Dom Zecca Paim

Prefaciador: Príncipe Dom Alexandre Camêlo Rurikovich Carvalho

Convidada de Honra: Duquesa Claudia Lundgren

Autora Convidada: Grã - Duquesa Edna Froede

Posfaciadora: Condessa Osalda Pessoa

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Nascido em 2 de dezembro de 1825, no Palácio da Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro, Dom Pedro II era filho de Dom Pedro I, o primeiro Imperador do Brasil, e da Imperatriz D. Maria Leopoldina. Ele era o sétimo filho do casal, mas tornou-se herdeiro visto que seus irmãos mais velhos, Miguel e João Carlos, morreram. Sua mãe faleceu quando ele tinha cerca de um ano de idade. Posteriormente, seu pai o deixaria com cinco anos, partindo para conquistar o trono português e ali morreria quando ele tinha nove. Por esse motivo, teve uma infância difícil, embora tenha recebido uma educação exemplar. Durante sua formação, teve aulas de artes, história, geografia, ciências naturais, letras, línguas, equitação e esgrima. 

Em 1831, Dom Pedro I abdica do trono brasileiro e retorna a Portugal a fim de garantir o trono português para sua filha mais velha, Dona Maria II. Assim, Dom Pedro permaneceu no Brasil, sendo nomeado príncipe regente, com apenas 5 anos de idade.

No Brasil, primeiramente ele ficou sob a tutela de José Bonifácio de Andrade e Silva e, depois, de Manuel Inácio de Andrade Souto Maior, marquês de Itanhaém. Devido às guerras civis ocorridas no período regencial, o grupo liberal manobrou para que a maioridade do príncipe seja antecipada. Por isso, ele assume o trono em 1840, pouco antes de completar 15 anos. Em 1843, casou-se com a princesa Teresa Cristina Maria de Bourbon, filha de Francisco I das Duas Sicílias, Rei das Duas Sicílias e da infanta Maria Isabel de Espanha, com a imperatriz Teresa Cristina teve 4 filhos: 

Afonso Pedro (1845-1847), Príncipe Imperial, Isabel do Brasil (1846-1921), Princesa Imperial, Leopoldina do Brasil (1847-1871), Princesa do Brasil, Pedro Afonso (1848-1850), Príncipe Imperial.

Dom Pedro II governou o Brasil durante 49 anos, entre 23 de julho de 1840 a 15 de novembro de 1889, quando foi proclamada a República. Esse período ficou conhecido como Segundo Reinado. Por meio do “Golpe da Maioridade” foi nomeado imperador em 23 de julho de 1840, quando tinha apenas 14 anos de idade. Segundo a Constituição implementada por seu pai, o imperador Dom Pedro I, em 1824, a maioridade do herdeiro era alcançada com 21 anos completos. A Declaração de Maioridade, portanto, permitia que ele governasse o País, antes desta idade. O seu reinado foi marcado pela Guerra do Paraguai e por uma crise política, mais ao final do período monárquico. No dia 15 de novembro de 1889 a República foi proclamada por José do Patrocínio, com o apoio do marechal Deodoro da Fonseca. Dessa forma, a família real recebeu o pedido para sair do Brasil. Dom Pedro II, junto à sua família, partiram do país em 17 de dezembro de 1889. Ele nunca mais pisou no Brasil e faleceu em decorrência de uma pneumonia enquanto morava na França, em 1891.

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