terça-feira, 16 de dezembro de 2025

UM BRINDE À CULTURA - CONFRATERNIZAÇÃO DAS ACADEMIAS LITERÁRIAS - ALMOÇO MEMORÁVEL DE CONFRATERNIZAÇÃO LITERÁRIA

Na terça-feira, 16 de dezembro, o restaurante Buzin, em Icaraí, Niterói, foi palco de um encontro memorável, destinado a permanecer na memória dos que cultivam a palavra, a história e os laços humanos. As instituições anfitriãs, com suas presidências: Academia Fluminense de Letras, Márcia Pessanha; Academia Niteroiense de Letras, Nagib Slaibi Filho; Elos Internacional da Comunidade Lusíada, Cenáculo Fluminense de História e Letras e Academia Brasileira Rotária de Letras do Estado do Rio, estas três últimas presididas por Matilde Slaibi Conti, realizaram seu tradicional Almoço de Confraternização de Final de Ano, reunindo um expressivo número de acadêmicos, amigos e simpatizantes da cultura. 

O evento, já consagrado como referência no calendário literário fluminense, foi mais que uma celebração de fim de ciclo: representou a reafirmação do compromisso coletivo com a valorização da língua portuguesa, da memória histórica e da produção intelectual. 

Um destaque especial foi dado ao Elos Infantojuvenil, cuja presença iluminou o encontro com a energia e a esperança próprias da juventude. Esses jovens, que integram a célula elista, simbolizam a continuidade da tradição literária e cultural, trazendo frescor e novas perspectivas ao diálogo entre gerações. Cada olhar curioso e cada gesto entusiasmado revelavam que a chama da cultura não apenas se preserva, mas se renova, encontrando nos mais novos o solo fértil para florescer. O futuro da palavra escrita e falada encontra neles sua promessa e sua poesia. 

Nas mesas, corações abrilhantados pelo espírito natalino multiplicaram sorrisos, renovaram abraços e deram vida a conversas que fluíam com leveza e entusiasmo, como só acontece entre aqueles que compartilham ideais e trajetórias. 

A presença maciça dos membros das academias anfitriãs, somada à participação vibrante dos jovens do Elos Infantojuvenil, do presidente da Academia Brasileira de Letras da Magistratura, que também representava a Academia Niteroiense de Letras, Desembargador Nagib Slaibi Filho; da Presidente da Associação Niteroiense de Escritores, Leda Mendes Jorge; da Presidente do Rotary Novos Tempos, Angela Riccomi; da Presidente do Elos de Niterói, Sara de Lourdes Cabral Rodrigues; do Intelectual do Ano 2025, Célio Erthal Rocha; da Vice-presidente Cultural Mundial da Rede Sem Fronteiras, Ana Maria Tourinho; do Pastor Carlos Henrique F. Gomes e de tantos outros, demonstrou o vigor das instituições culturais da região, que seguem firmes em sua missão de preservar e difundir o saber. 

Durante a ocasião, tomaram posse oficial membros do Elos Clube de Niterói Icaraí, sob a presidência de Maria Panait, que com alegria entregava os diplomas aos novos integrantes: Clério Carneiro Junior, Michell Harrigan Rocha Lemos e Ana Araújo Gomes e em seguida posavam para as fotos. Também foi momento de ternura, quando a presidente elista-mor, Matilde Slaibi Conti, distribuiu significativos “mimos” natalinos aos amigos. 

O almoço foi oportunidade para que novos projetos fossem comentados, parcerias fortalecidas e histórias compartilhadas, cada uma carregada de significados que transcendem o papel e ganham vida na oralidade dos encontros.

A atmosfera era de acolhimento e celebração. Entre brindes e risos, predominava o sentimento de gratidão: pelo ano vivido, pelas conquistas alcançadas e pela possibilidade de estar junto, presencialmente, após tempos de distanciamento e desafios. A confraternização foi, portanto, símbolo de resistência cultural e de renovação dos afetos que sustentam a vida acadêmica. 

Os registros fotográficos, feitos com sensibilidade e precisão pelas correspondentes: Christiane Victer, Cleide Villela, Maria Otilia Camillo e outros, compartilhados por Matilde Slaibi Conti e Márcia Pessanha, capturaram com maestria os momentos mais emblemáticos do encontro. As imagens revelam não apenas rostos e gestos, mas a essência de um evento que celebra a união, a amizade e o compromisso com a cultura. Cada clique é testemunho da beleza que emerge quando o espírito literário se encontra com o calor humano.

Ao final do almoço, ficou a certeza de que encontros como este são fundamentais para manter viva a chama da cultura e da convivência. Que venham novos ciclos, novas páginas e novos capítulos, sempre com o mesmo entusiasmo que marcou este dia especial. 

Que o espírito de confraternização que nos reuniu hoje continue a nos inspirar ao longo do próximo ano. Que as academias sigam sendo espaços de diálogo, acolhimento e construção coletiva, onde a palavra é ponte e nunca muro e que os jovens do Elos Infantojuvenil sigam como guardiões da esperança, tecendo o futuro com fios de poesia e cultura.

© Alberto Araújo

Focus Portal Cultural





Acadêmicos reunidos no almoço de confraternização


Maria Otilia e Marcia Pessanha

Mânia Alcântara, Erthal Rocha e Maria Otilia

Lucia Romeu, Maria Otilia, Gilda Uzeda


OBS: Este é um slide com as fotos - aguardar as fotos rolarem.




 

ORLEANS DE SÁ ASSINA A MAIOR OBRA CENOGRÁFICA INDIVIDUAL DO BRASIL: A ÁRVORE DO RIO 2025, NA LAGOA

 

Foto: Carlos André Ferreira

Com conceito inspirado em ‘A Noite Estrelada’, de Van Gogh e referências à bandeira nacional, o cenógrafo carioca transforma a Árvore de Natal da Lagoa na edição mais detalhada, luminosa e sustentável da história

A 23ª edição da Árvore de Natal da Lagoa – oficialmente chamada de Árvore do Rio – se prepara para iluminar a cidade entre 6 de dezembro e 6 de janeiro, em sua versão mais ambiciosa, detalhada e sustentável. À frente do conceito criativo e da cenografia está Orleans de Sá, cenógrafo carioca com três décadas de trajetória, responsável por transformar o tradicional símbolo carioca na maior obra cenográfica já assinada por um único profissional no Brasil. O desafio mobilizou mais de 120 profissionais e teve sua execução concluída em apenas um mês e meio, período que incluiu todo o detalhamento, serralheria, marcenaria, serviços de elétrica e demais etapas práticas. Já o desenvolvimento do projeto ocorreu ao longo de agosto e setembro, culminando na criação de 45 momentos distintos de iluminação em uma estrutura flutuante de 60 metros, equivalente a um prédio de 35 andares.

A inspiração de Orleans para o projeto partiu da obra A Noite Estrelada, de Van Gogh, reinterpretada a partir da estética e dos símbolos do Brasil. A estrutura exibe 27 estrelas, representando todas as unidades da federação, que se acendem numa coreografia luminosa que sobe da base ao topo: momento em que o verde da bandeira se acende como ponto alto do espetáculo visual. Para o cenógrafo, esse movimento carrega uma mensagem simbólica.

“Quando o verde da bandeira se acende, ele desce pela árvore como um fio de esperança, iluminando cada estado e compondo essa noite estrelada que representa o Brasil inteiro”, explica Orleans de Sá. “Depois vem o amarelo, que se espalha camada por camada até envolver toda a estrutura, como se costurasse o país em luz.”

O desenho luminoso valoriza elementos universais do Natal e a brasilidade com minúcia inédita. Com 30 quilômetros de mangueiras de LED e neon flex, a árvore consome somente de 20% a 30% da energia utilizada em edições anteriores e é iluminada por diesel renovável da Petrobras, reduzindo em até 87% as emissões: uma combinação rara entre alta cenografia, impacto visual e compromisso ambiental. O resultado traz de volta a ideia de luxo, agora sustentado por tecnologia limpa, precisão artística e a maior quantidade de detalhes já vista na história do monumento.


Foto: Fernando Maia

 

Trinta anos de cenografia até chegar à Árvore do Rio

A grandiosidade do projeto de 2025 está diretamente ligada ao percurso profissional de Orleans de Sá. Aos 48 anos, ele acumula 30 anos de atuação em grandes eventos, tendo iniciado no Rock in Rio, ainda na terceira edição do festival. Desde então, assinou cenografias em múltiplos segmentos: da música à gastronomia, do esporte ao universo corporativo, tornando-se referência na cenografia de camarotes da Marquês de Sapucaí, área em que mais trabalhou ao longo da carreira. Aos 25 anos, foi responsável pela cenografia completa de um camarote corporativo, e, nos anos seguintes, tornou-se o profissional por trás de grande parte dos espaços empresariais mais prestigiados da Avenida, incluindo diversas edições do tradicional “Rio Samba e Carnaval”.

Com expectativa de receber 200 mil pessoas na noite de inauguração e cerca de 1,3 milhão de visitantes durante todo o período de exposição, a Árvore do Rio 2025 nasce como um marco não apenas para a cidade, mas para a trajetória do próprio artista.

“É emocionante ver essa criação ganhar vida na Lagoa. A árvore é um símbolo do Rio, e poder reinterpretá-la a partir de um olhar brasileiro, luminoso e cheio de esperança é, para mim, uma honra imensa”, afirma Orleans.

A Árvore do Rio é um projeto realizado pela Backstage e Dream Factory. O projeto é apresentado pelo Ministério da Cultura e Petrobras, através da Lei Rouanet. Uma realização do Ministério da Cultura, Governo do Brasil - do lado do povo brasileiro. O projeto tem patrocínio máster da BB Seguros e patrocínio do Boticário.

 


HOMENAGEM DO ELOS INTERNACIONAL A OLAVO BILAC - 160 ANOS DO NASCIMENTO DO PRÍNCIPE DOS POETAS BRASILEIROS



No dia 16 de dezembro de 2025, celebramos os 160 anos do nascimento de Olavo Brás Martins dos Guimarães Bilac, o poeta que se tornou símbolo da Língua Portuguesa e da cultura brasileira. Nesta data tão significativa, o Elos Internacional, sob a presidência de Matilde Slaibi Conti, presta sua homenagem ao “Príncipe dos Poetas Brasileiros”, reconhecendo nele não apenas o mestre da forma poética, mas também o guardião da língua que nos une e nos identifica como povo. 

O Elos Internacional nasceu com a missão de preservar e difundir a Língua Portuguesa em todos os continentes, através de suas células elistas espalhadas pelo mundo. Essa língua, que é a mesma de Camões, de Fernando Pessoa e de Olavo Bilac, constitui o elo invisível que conecta milhões de pessoas em diferentes países e culturas. É a língua que nos dá identidade, que nos permite narrar nossas histórias, cantar nossos amores e afirmar nossa cidadania.

Bilac, em sua célebre frase, afirmou: “A Pátria não é a raça, não é o meio, não é o conjunto dos aparelhos econômicos e políticos: é o idioma criado ou herdado pelo povo.” Essa visão coincide plenamente com o espírito do Elos Internacional, que entende a língua como patrimônio maior, capaz de transcender fronteiras e unir nações. 

Bilac foi poeta, jornalista, cronista e contista. Mas, acima de tudo, foi um apaixonado pela língua portuguesa. Seu soneto “Língua Portuguesa” é uma verdadeira declaração de amor ao idioma, exaltando sua riqueza, sua musicalidade e sua força como expressão da pátria. Ao lado de Alberto de Oliveira e Raimundo Correia, formou a célebre Tríade Parnasiana, difundindo no Brasil os ideais de perfeição formal e culto à beleza clássica. 

Sua obra, vasta e multifacetada, abrangeu desde versos eróticos e épicos até poemas cívicos e infantis. Mas foi na poesia patriótica que Bilac se imortalizou, tornando-se autor do Hino à Bandeira, símbolo de civismo e amor ao Brasil. Sua escrita, marcada pelo rigor e pela musicalidade, tornou-se referência para gerações de estudantes e leitores, consolidando-o como um dos maiores nomes da literatura nacional. 

O Elos Internacional, fundado para preservar e difundir a Língua Portuguesa, encontra em Bilac uma inspiração permanente. Assim como o poeta carioca, que via na língua o verdadeiro alicerce da pátria, o movimento elista acredita que o idioma é o elo que une culturas, gerações e povos. 

As células elistas espalhadas pelo mundo trabalham para manter viva essa herança, promovendo encontros, publicações, debates e celebrações que reafirmam a importância da língua portuguesa como instrumento de identidade e integração. É um trabalho que honra a memória de grandes escritores e poetas, como Camões, Fernando Pessoa e Olavo Bilac, que fizeram da palavra um monumento eterno.

Bilac não se limitou ao papel de poeta. Foi também um cidadão engajado, que participou da fundação da Academia Brasileira de Letras em 1897, ocupando a Cadeira número 15. 

Sua vida pessoal, marcada por desencontros amorosos e curiosidades, como o acidente automobilístico de 1897, tornando-se o primeiro motorista a sofrer acidente de carro no Brasil, revela um homem humano, sensível e apaixonado pela vida. 

Ao celebrar os 160 anos de Olavo Bilac, o Elos Internacional, presidido por Matilde Slaibi Conti, reafirma sua missão de preservar e difundir a Língua Portuguesa, a mesma que Bilac amou e exaltou em seus versos. Esta homenagem é também um reconhecimento de que a língua é o maior patrimônio de um povo, capaz de atravessar séculos e manter viva a memória de seus escritores e pensadores. 

Bilac permanece como símbolo da união entre arte e civismo, entre poesia e pátria. Sua obra continua a ecoar nos versos que exaltam a língua portuguesa, nos hinos que celebram a pátria e nas páginas que revelam a beleza da poesia parnasiana.

Assim como o Elos Internacional, que se dedica a preservar e difundir o idioma em suas células elistas espalhadas pelo mundo, Bilac acreditava que a língua é o verdadeiro elo que une os povos. Celebrar seu nascimento é reafirmar o compromisso com a cultura, com a identidade e com a memória coletiva. 

Nesta efeméride, o Elos Internacional presta sua homenagem a Olavo Bilac, lembrando que a língua portuguesa é o fio que nos conecta, a ponte que nos une e o patrimônio que nos define. Que o exemplo de Bilac inspire as futuras gerações a amar, preservar e difundir o idioma, tal como fazem as células elistas em todos os continentes.

Ao celebrarmos os 160 anos do nascimento de Olavo Bilac, reafirmamos que sua obra e sua visão permanecem vivas, iluminando o caminho do Elos Internacional e de todos aqueles que reconhecem na língua portuguesa a verdadeira pátria.



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A presidente do Elos Internacional Matilde Slaibi Conti disse: Essa homenagem do Elos Internacional para o grande poeta Olavo Bilac feito pelo nosso Diretor de Cultura Alberto Araújo, está sublime, perfeito. O seu trabalho, os seus escritos, elevam o nosso espírito,  nos dá a sensação de dever cumprido perante todos e ao próprio Senhor,  que muito tem nos ajudado nesta gloriosa caminhada , na busca constante para um mundo melhor, a  própria cultura e um  olhar de fraternidade sobre todos.  É muito bom estar entre amigos sempre tão sensíveis e atenciosos. Matilde.




 

CELEBRAÇÃO DO DIA DO TEATRO AMADOR – 16 DE DEZEMBRO


Epígrafe  - "O teatro amador é o sopro vital que mantém acesa a chama da arte, mesmo quando os holofotes se apagam." – Alberto Araújo


O Focus Portal Cultural cumprimenta e felicita todos os profissionais, artistas e apaixonados que labutam nessa área incrível, o Teatro Amador, celebrado oficialmente no dia 16 de dezembro. Esta data é um marco de reconhecimento e valorização de uma prática que transcende palcos, cenários e cortinas: é a celebração da arte feita com amor, entrega e coragem.

O teatro amador não é apenas uma atividade cultural; é uma verdadeira escola de vida. Nele, homens e mulheres, jovens e idosos, encontram espaço para expressar suas emoções, suas histórias e suas visões de mundo. É nesse ambiente que se revelam talentos, que se constroem amizades e que se fortalecem comunidades inteiras. 

Porta de entrada para talentos: muitos atores e atrizes que hoje brilham nos palcos profissionais começaram sua trajetória em grupos amadores. 

Resistência cultural: em tempos de escassez de recursos, o teatro amador se mantém firme, mostrando que a arte não depende apenas de grandes produções, mas da verdade e da paixão de quem a realiza. 

Educação e cidadania: além de formar artistas, o teatro amador educa plateias, desperta consciência crítica e promove inclusão social. 

O Dia do Teatro Amador foi instituído para homenagear todos aqueles que, sem remuneração ou reconhecimento imediato, dedicam tempo e energia à arte de representar. É uma forma de valorizar o esforço coletivo de grupos que, muitas vezes, ensaiam em escolas, associações de bairro ou espaços improvisados, mas que conseguem transformar qualquer ambiente em palco. 

Essa prática é antiga e universal. Desde as primeiras manifestações teatrais populares, o amadorismo esteve presente como força criadora. No Brasil, especialmente, o teatro amador foi responsável por difundir a arte em cidades pequenas e comunidades afastadas dos grandes centros culturais.

O teatro amador é, acima de tudo, um espaço de encontro. Ele aproxima pessoas de diferentes idades, profissões e origens, criando laços de solidariedade e pertencimento. É também um espaço de resistência contra a homogeneização cultural, pois valoriza histórias locais, sotaques, tradições e modos de vida que muitas vezes não encontram espaço nos palcos comerciais.

Além disso, o teatro amador contribui para o desenvolvimento pessoal: 

Autoconfiança: ao subir ao palco, o ator amador supera medos e inseguranças.

Trabalho em equipe: cada montagem exige colaboração, disciplina e respeito mútuo.

Criatividade: com poucos recursos, os grupos amadores reinventam cenários, figurinos e técnicas, mostrando que a arte floresce mesmo em condições adversas. 

O teatro amador é também um legado intergeracional. Muitos grupos sobrevivem por décadas, passando o bastão de uma geração para outra. Pais e filhos, professores e alunos, vizinhos e amigos se unem em torno da paixão pela arte. Essa continuidade garante que o teatro permaneça vivo, mesmo em tempos de crise cultural. 

Em cada cidade, em cada bairro, há histórias de grupos que resistem, que se reinventam e que mantêm viva a chama da representação. São histórias de perseverança que merecem ser contadas e celebradas.

Neste 16 de dezembro, o Focus Portal Cultural presta sua homenagem a todos os que fazem do teatro amador uma realidade pulsante. A cada ensaio, a cada estreia, a cada aplauso conquistado, vocês reafirmam que a arte é um direito de todos e que o palco é um espaço democrático, aberto às vozes diversas que compõem nossa sociedade. 

O teatro amador é feito de sonhos, de suor e de esperança. É feito de pessoas que acreditam que a arte pode transformar vidas, que o riso e a lágrima compartilhados em cena podem aproximar corações e que o palco é um espelho da vida.

Que este Dia do Teatro Amador seja celebrado com alegria, reconhecimento e gratidão. Que cada grupo, cada ator, cada diretora e cada técnico sinta-se valorizado e lembrado. Vocês são os guardiões da arte, os semeadores de cultura, os construtores de um futuro mais humano e sensível. 

O Focus Portal Cultural reafirma seu compromisso de apoiar, divulgar e enaltecer o teatro amador, pois nele reside a essência mais pura da arte: a capacidade de emocionar e transformar, mesmo sem grandes recursos, mas com imensa paixão. 

© Alberto Araújo

Focus Portal Cultural




 

16 DE DEZEMBRO - 160 ANOS DO NASCIMENTO DE OLAVO BILAC - EFEMÉRIDES DO FOCUS PORTAL CULTURAL

160 anos do nascimento de Olavo Bilac, o príncipe dos poetas brasileiros. Dedicamos a especial postagem ao Presidente de Honra da Academia Fluminense de Letras, Dr. Waldenir de Bragança, que sempre se manifestou sobre os escritos de Olavo Bilac. 

No dia 16 de dezembro de 1865, nascia no Rio de Janeiro aquele que se tornaria um dos maiores nomes da literatura brasileira: Olavo Brás Martins dos Guimarães Bilac. Poeta, jornalista, cronista e contista, Bilac atravessou sua época como figura pública de grande influência, sendo reconhecido como o principal expoente do Parnasianismo no Brasil e, por muitos, considerado o maior poeta nacional. Em 1907, foi oficialmente aclamado pela revista Fon-Fon como o “Príncipe dos Poetas Brasileiros”, título que sintetiza sua consagração literária e cultural. 

Filho de Brás Martins dos Guimarães Bilac e Delfina Belmira Gomes de Paula, Olavo Bilac cresceu em um ambiente típico da classe média carioca do século XIX. Desde cedo demonstrou inteligência e disciplina nos estudos. Aos 15 anos, obteve autorização especial para ingressar na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, atendendo ao desejo do pai, médico que servira na Guerra do Paraguai. No entanto, a vocação literária falou mais alto: Bilac abandonou tanto o curso de Medicina quanto o de Direito, iniciado posteriormente em São Paulo, para dedicar-se ao jornalismo e à literatura. 

Bilac destacou-se como jornalista e cronista, colaborando em periódicos e revistas que marcaram a vida cultural da Primeira República. Escreveu para publicações como A Imprensa, A Leitura, Branco e Negro, Brasil-Portugal, Azulejos e Atlântida. Sua estreia literária ocorreu em 1884, com o soneto “Sesta de Nero”, publicado na Gazeta de Notícias. O texto recebeu elogios de Artur Azevedo e abriu caminho para sua carreira poética. 

Além de poemas, Bilac produziu textos publicitários, livros escolares e crônicas satíricas, sempre atento às transformações sociais e políticas de sua época. Sua escrita, marcada pelo rigor formal e pela musicalidade, tornou-se referência para gerações de leitores e estudantes. 

Em 1888, Bilac lançou sua primeira coletânea, “Poesias”, obra que lhe garantiu ampla aceitação do público e consolidou sua posição como líder do movimento parnasiano no Brasil. Junto a Alberto de Oliveira e Raimundo Correia, formou a célebre Tríade Parnasiana, responsável por difundir no país os ideais de perfeição formal, objetividade e culto à beleza clássica. 

Sua obra poética é vasta e multifacetada: escreveu versos eróticos, épicos, políticos, intimistas e sociais. Também se dedicou à literatura infantil e à poesia cívica, sempre com a preocupação de exaltar valores nacionais e republicanos. O soneto “Língua Portuguesa”, por exemplo, tornou-se um hino à identidade cultural brasileira, celebrando o idioma como patrimônio da pátria. 

Bilac não se limitou ao papel de poeta. Foi um intelectual engajado nas questões políticas e sociais de seu tempo. Participou da fundação da Academia Brasileira de Letras em 1897, ocupando a cadeira número 15. Envolveu-se em campanhas cívicas, como a defesa do serviço militar obrigatório, implementado em 1915 durante a Primeira Guerra Mundial. Sua atuação foi decisiva para convencer jovens brasileiros a se alistarem, reforçando o sentimento de patriotismo.

Também se destacou como opositor do governo de Floriano Peixoto. Em 1891, fundou o jornal O Combate, de linha antiflorianista, o que lhe custou quatro meses de prisão na Fortaleza da Laje. Essa experiência reforçou sua imagem de intelectual combativo e comprometido com a liberdade.

A vida amorosa de Bilac foi marcada por desencontros. Seu grande amor foi Amélia de Oliveira, irmã do poeta Alberto de Oliveira. Chegaram a ficar noivos, mas o compromisso foi desfeito por oposição familiar. Um segundo noivado, com Maria Selika, também não prosperou. Bilac viveu sozinho até o fim de seus dias, sem constituir família. 

Entre os episódios curiosos de sua vida, destaca-se o acidente automobilístico de 1897, quando perdeu o controle de seu carro Serpollet na Estrada da Tijuca. Tornou-se, assim, o primeiro motorista a sofrer um acidente de automóvel no Brasil, fato que entrou para a história. 

Nos últimos anos de vida, Bilac continuou ativo na cena cultural. Em 1917, recebeu o título de professor honorário da Universidade de São Paulo, reconhecimento por sua contribuição à literatura e à educação. Faleceu em 28 de dezembro de 1918, vítima de edema pulmonar e insuficiência cardíaca, sendo sepultado no Cemitério de São João Batista, no Rio de Janeiro. 

Olavo Bilac deixou uma obra vasta e diversificada, que inclui títulos como:

Poesias (1888)

Crônicas e novelas (1894)

Crítica e fantasia (1904)

Conferências literárias (1906)

Tratado de versificação (1910, em parceria com Guimarães Passos)

Dicionário de rimas (1913)

Ironia e piedade (1916)

Tarde (1919, póstuma) 

Contos: Pátrios e Através do Brasil, em colaboração com Coelho Neto e Manuel Bonfim. O célebre Hino à Bandeira, que se tornou símbolo do civismo nacional. 

Sua produção literária e jornalística revela um homem profundamente comprometido com a arte e com a pátria. Bilac acreditava que a verdadeira identidade nacional estava no idioma, como expressou em célebre frase: “A Pátria não é a raça, não é o meio, não é o conjunto dos aparelhos econômicos e políticos: é o idioma criado ou herdado pelo povo.”

Celebrar os 160 anos do nascimento de Olavo Bilac é reconhecer a importância de um intelectual que marcou a literatura e a vida pública brasileira. Poeta de rigor formal e sensibilidade lírica, jornalista combativo e cidadão engajado, Bilac permanece como referência incontornável da cultura nacional. Sua obra continua a ecoar nos versos que exaltam a língua portuguesa, nos hinos que celebram a pátria e nas páginas que revelam a beleza da poesia parnasiana. 

Mais do que um poeta, Bilac foi um símbolo de sua época: um homem que soube unir arte, civismo e paixão pelo Brasil. Ao lembrarmos sua trajetória, reafirmamos o valor da literatura como força viva da identidade nacional. 

© Alberto Araújo

Focus Portal Cultural


Olavo Brás Martins dos Guimarães Bilac nasceu no Rio de Janeiro em 16 de dezembro de 1865 e faleceu na mesma cidade em 28 de dezembro de 1918. Foi poeta, jornalista, cronista e contista brasileiro, reconhecido como o principal expoente do parnasianismo no país e identificado por muitos como o maior poeta brasileiro, sendo por vezes alcunhado como “o príncipe dos poetas brasileiros”. Sua obra poética, que abrangeu a produção infantil, erótica, política, épica, intimista e social, destacou-se pelo rigor formal e pela divulgação de valores cívicos, nacionalistas e republicanos. Foi também uma importante figura pública durante a Primeira República, tendo sido membro fundador da Academia Brasileira de Letras, defensor do serviço militar obrigatório, opositor político do governo de Floriano Peixoto e letrista do Hino à Bandeira do Brasil.

Filho de Brás Martins dos Guimarães Bilac e de Delfina Belmira Gomes de Paula, teve infância e adolescência comuns para sua época. Era considerado um aluno aplicado, conseguindo, aos 15 anos — antes, portanto, de completar a idade exigida — autorização especial para ingressar no curso de Medicina da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, a gosto do pai, médico durante a campanha da Guerra do Paraguai, mas a contragosto próprio. Passou a frequentar as aulas da faculdade após rápida passagem pelo colegial, porém seu precoce trabalho na redação da Gazeta Acadêmica absorveu-o e interessou-o mais do que a prática medicinal. Por esse motivo, Bilac não concluiu o curso de Medicina, nem o de Direito, que frequentou posteriormente em São Paulo.

Bilac foi jornalista, poeta e frequentador de rodas boêmias e literárias no meio letrado do Rio de Janeiro. Sua projeção como jornalista e poeta, bem como o contato com intelectuais e políticos da época, conduziram-no a um cargo público: o de inspetor escolar. Considerando a importância dada aos cargos escolares naquele período — principalmente o de professor da Escola Pedro II, onde diversos eruditos disputaram famosas preleções, como Euclides da Cunha e Astrojildo Pereira —, não é de somenos importância perceber o relevo social dessa profissão. Sua participação na vida cotidiana e cultural foi uma marca patente em sua imagem. Sabe-se, por exemplo, que em 1897 Bilac perdeu o controle de seu automóvel Serpollet e o bateu contra uma árvore na Estrada da Tijuca, no Rio de Janeiro, tornando-se o primeiro motorista a sofrer um acidente de carro no Brasil.

Aos poucos, profissionalizou-se: produziu, além de poemas, textos publicitários, crônicas, livros escolares e poesias satíricas. Visava, então, retratar, através de seus manuscritos, a realidade presente em sua época. Prestou colaboração em publicações periódicas como as revistas A Imprensa (1885-1891), A Leitura (1894-1896), Branco e Negro (1896-1898), Brasil-Portugal (1899-1914), Azulejos (1907-1909) e Atlântida (1915-1920). Sua estreia como poeta nos jornais cariocas ocorreu com a publicação do soneto “Sesta de Nero” na Gazeta de Notícias, em agosto de 1884. Recebeu comentários elogiosos de Artur Azevedo, precedendo dois outros sonetos seus no Diário de Notícias. Ademais, escreveu diversos livros escolares, ora sozinho, ora em coautoria com seus amigos Coelho Neto e Manuel Bonfim. Em 1888, Olavo Bilac estreou como poeta e lançou sua obra intitulada Poesias, que obteve ampla aceitação do público.

Em 1891, com a dissolução do parlamento e a posse de Floriano Peixoto, inúmeros intelectuais perderam seu protetor, o dr. Portela, ligado ao primeiro presidente republicano, Deodoro da Fonseca. Como reação, Bilac participou da fundação de O Combate, órgão antiflorianista e opositor do estado de sítio declarado pelo presidente Floriano Peixoto após a ameaça de novo golpe político contra a ainda instável república. Nesse contexto, o poeta foi preso e constrangido a passar quatro meses detido na Fortaleza da Laje, no Rio de Janeiro.

O grande amor de Bilac foi Amélia de Oliveira, irmã do poeta Alberto de Oliveira. Chegaram a ficar noivos, mas o compromisso foi desfeito por oposição de outro irmão da noiva, desconfiado de que o poeta era um homem arruinado. Seu segundo noivado foi ainda menos duradouro, com Maria Selika, filha do violonista Francisco Pereira da Costa. Viveu sozinho, em consequência desses descasos amorosos, sem constituir família até o fim de seus dias. Faleceu em 28 de dezembro de 1918, vítima de edema pulmonar e insuficiência cardíaca, sendo sepultado no Cemitério de São João Batista, no Rio de Janeiro.

“A Pátria não é a raça, não é o meio, não é o conjunto dos aparelhos econômicos e políticos: é o idioma criado ou herdado pelo povo.” — Olavo Bilac

Já consagrado em 1907, o autor do Hino à Bandeira foi convidado a liderar o movimento em prol do serviço militar obrigatório, já matéria de lei desde 1907, mas apenas implementado em 1915, por ocasião da Primeira Guerra Mundial. Bilac desdobrou-se para convencer os jovens a se alistarem.

É como poeta que Bilac se imortalizou. Foi eleito Príncipe dos Poetas Brasileiros pela revista Fon-Fon em 1907. Juntamente com Alberto de Oliveira e Raimundo Correia, foi a maior liderança e expressão do Parnasianismo no Brasil, constituindo a chamada Tríade Parnasiana. A publicação de Poesias, em 1888, rendeu-lhe consagração.

Já no fim de sua vida, em 1917, Bilac recebeu o título de professor honorário da Universidade de São Paulo.

Principais obras

Dentre os escritos de Olavo Bilac, destacam-se:

  • Alma inquieta
  • Antologia poética
  • Através do Brasil
  • Conferências literárias (1906)
  • Contos Pátrios
  • Crítica e fantasia (1904)
  • Crônicas e novelas (1894)
  • Dicionário de rimas (1913)
  • Hino à Bandeira
  • Ironia e piedade (1916)
  • Língua Portuguesa (soneto)
  • Livro de Leitura
  • Poesias (1888)
  • Tarde (1919, org. de Alceu Amoroso Lima, 1957)
  • Teatro Infantil
  • Tratado de Versificação, em colaboração com Guimarães Passos
  • Tratado de versificação







Língua Portuguesa - Olavo Bilac
Narração do Mundo dos Poemas.

Última flor do Lácio, inculta e bela,

És, a um tempo, esplendor e sepultura;

Ouro nativo, que, na ganga impura,

A bruta mina entre os cascalhos vela...

 

Amo-te assim, desconhecida e obscura,

Tuba de alto clangor, lira singela,

Que tens o trom e o silvo da procela,

E o arrolo da saudade e da ternura!

 

Amo o teu viço agreste e o teu aroma

De virgens selvas e de oceanos largos!

Amo-te, ó rude e doloroso idioma,

 

Em que da voz materna ouvi: “meu filho!”

E em que Camões chorou, no exílio amargo,

O gênio sem ventura e o amor sem brilho!








 


 

LÍNGUA PORTUGUESA - POEMA DE OLAVO BILAC COM NARRAÇÃO DE MUNDO DOS POEMAS

(CLICAR NA IMAGEM)

LÍNGUA PORTUGUESA - OLAVO BILAC

NARRAÇÃO DO MUNDO DOS POEMAS.

 

Última flor do Lácio, inculta e bela,

És, a um tempo, esplendor e sepultura;

Ouro nativo, que, na ganga impura,

A bruta mina entre os cascalhos vela...

 

Amo-te assim, desconhecida e obscura,

Tuba de alto clangor, lira singela,

Que tens o trom e o silvo da procela,

E o arrolo da saudade e da ternura!

 

Amo o teu viço agreste e o teu aroma

De virgens selvas e de oceanos largos!

Amo-te, ó rude e doloroso idioma,

 

Em que da voz materna ouvi: “meu filho!”

E em que Camões chorou, no exílio amargo,

O gênio sem ventura e o amor sem brilho!




segunda-feira, 15 de dezembro de 2025

CECÍLIA MEDEIROS - A BORBOLETA QUE ENSINA A VOAR - HOMENAGEM DO FOCUS PORTAL CULTURAL

(CLICAR NA IMAGEM PARA ASSISTIR AO VÍDEO)

No dia 22 de novembro, Cecília Medeiros celebrou mais do que um aniversário, ela celebrou um renascimento. A festa foi realizada no dia 27 de novembro. Cercada por amigos e familiares, em um encontro marcado pela ternura e pela beleza no Restaurante Jambeiro, em Niterói, Cecília não apenas comemorou mais um ciclo de vida, mas reafirmou sua vocação de ser luz, de ser ponte, de ser asas. 

Cecília é dessas pessoas raras que não passam pela vida, elas a transformam. Professora por ofício e por alma, ela não ensina apenas conteúdos, mas desperta consciências. Sua presença é como um sopro de primavera: onde chega, florescem ideias, brotam afetos, renascem esperanças. Ela é a educadora que compreende que ensinar é um ato de amor, e que o saber só se completa quando é compartilhado com generosidade. 

Na celebração de seu aniversário, ladeada por aqueles que a admiram e a amam, Cecília irradiava a mesma energia que sempre ofereceu aos outros: acolhimento, escuta, entusiasmo. O mural de asas de borboleta diante do qual posou para a foto do convite não foi apenas um cenário, foi metáfora viva. Cecília é borboleta: passou por metamorfoses, enfrentou os casulos da vida, e hoje voa com leveza e propósito, inspirando outros a alçarem seus próprios voos.

Sua trajetória é marcada por uma profunda conexão com a cultura, com a arte, com o pensamento crítico. Cecília não se contenta com o óbvio, ela provoca, instiga, convida ao mergulho. Em seus encontros educacionais, em suas conversas, em seus gestos cotidianos, ela cultiva o espírito da liberdade: liberdade para pensar, para agir, para amar e para sonhar, como ela mesma escreveu em seu convite. E essa liberdade, longe de ser solitária, é compartilhada. Cecília acredita na força dos sonhos coletivos, na beleza dos encontros, na potência das amizades. 

Quem conhece Cecília sabe que ela está sempre presente, não apenas fisicamente, mas emocionalmente. Ela é aquela amiga que envia uma mensagem no momento certo, que aparece com um sorriso quando o mundo parece cinza, que oferece palavras como quem oferece abrigo. Seu apoio é constante, silencioso às vezes, mas sempre firme. Ela é o tipo de pessoa que nos faz acreditar que não estamos sós, que há ternura no mundo, que há pessoas que realmente se importam. 

Na noite do dia 27 de novembro, o Restaurante Jambeiro se encheu de vozes, de risos, de memórias. Mas, acima de tudo, se encheu de gratidão. Gratidão por Cecília existir, por ela ser quem é, por ela tocar tantas vidas com sua presença luminosa. Os amigos que ali estavam não celebravam apenas uma data, celebravam uma mulher que é símbolo de resistência, de afeto, de sabedoria. 

Cecília Medeiros é um patrimônio afetivo. Sua vida é uma obra em constante construção, feita de palavras, de gestos, de silêncios eloquentes. Ela é a professora que nos ensina que o conhecimento não é um fim, mas um caminho. Que a cultura não é ornamento, mas essência. Que o amor não é promessa, mas prática. 

Neste aniversário, Cecília nos convidou a sonhar juntos, a voar mais alto. E nós, seus amigos, seus alunos, seus admiradores, aceitamos o convite com alegria. Porque sabemos que, ao lado dela, o voo é seguro, é belo, é transformador. 

Parabéns, Cecília. Que seus dias sejam sempre repletos de poesia, de encontros verdadeiros, de descobertas. Que você continue sendo essa borboleta que pousa suavemente nos corações e os ensina a bater com mais coragem. 

© Alberto Araújo

Focus Portal Cultural

 










Parabéns, Cecília!
Celebrou-se muito mais do que um aniversário, celebrou-se a beleza de uma alma que inspira, acolhe e transforma. Cecília, você é dessas raras presenças que iluminam caminhos, que oferecem asas aos que precisam voar, que estendem a mão com ternura e sabedoria.

Neste novo ciclo, que eleve ainda mais seus sonhos e fortaleça sua liberdade de pensar, agir, amar e sonhar. Que a vida continue lhe presenteando com encontros verdadeiros, afetos sinceros e momentos de encantamento. Você é um holofote que brilha intensamente para os amigos, abrigo para os que buscam apoio, e exemplo de generosidade para todos que têm o privilégio de caminhar ao seu lado. Que sua jornada siga plena de poesia, cultura e voos altos, como a borboleta que você representa tão bem.

Feliz renascimento. Feliz vida. Feliz você!
Com carinho e admiração, Alberto Araújo