sábado, 21 de junho de 2025

RESPOSTA AO MESTRE FRANCISCO MIGUEL MOURA - POR ALBERTO ARAÚJO



RESPOSTA AO MESTRE FRANCISCO MIGUEL MOURA

por Alberto Araújo

 

Receber tua fala, nobre poeta e irmão,

É sentir que a palavra ganhou coração.

É o vento sagrado dos mestres do chão

Soprando em meus versos ternura e razão.

 

Meu soneto singelo, com alma e candura,

Ganhou novo brilho na tua leitura.

Tu és da poesia o farol e a altura,

Espelho de luz, sabedoria e ternura.

 

Teu gesto me toca, me eleva e acende

A chama que habita o que a alma entende.

Pois quando um poeta de ti se sente visto,

É Deus quem sorri num silêncio previsto.

 

Obrigado, amigo, por tanto calor,

Recebe este abraço do teu admirador.

Em cada palavra, carinho e respeito:

Teu nome é poesia, no tempo, no peito.

 

FRANCISCO MIGUEL DE MOURA — A VOZ LITERÁRIA DO PIAUÍ

 

Francisco Miguel de Moura, também conhecido como Chico Miguel, nasceu em 16 de junho de 1933 no povoado de Jenipapeiro, em Picos (hoje Francisco Santos), no interior do Piauí. Filho de Miguel Guarani, professor e violeiro, teve desde cedo uma formação marcada pela música, pela leitura e pelos valores da educação e da arte.

 

É bacharel em Letras pela Universidade Federal do Piauí e pós-graduado em Crítica de Arte pela Universidade Federal da Bahia. Morou em Salvador e posteriormente em Teresina, onde consolidou sua trajetória como escritor, professor, radialista e funcionário do Banco do Brasil (hoje aposentado).

 

Fundador do Círculo Literário Piauiense (CLIP) e da revista Cirandinha, ocupa a cadeira nº 8 da Academia Piauiense de Letras, e integrou o Conselho Estadual de Cultura. Participa da União Brasileira de Escritores e tem vínculos com academias literárias em Minas Gerais, Santa Catarina e com a International Writers and Artists Association (IWA), dos Estados Unidos.

 

Sua produção literária é vasta e abrangente. Estreou com o livro de poesias Areias (1966), seguido por títulos marcantes como Pedra em Sobressalto (1974), Universo das Águas (1979), Bar Carnaúba (1983), Quinteto em Mi(m) (1986), Sonetos da Paixão (1988) e Poemas Ou/tonais (1991).

 

Na prosa, destacou-se com romances como Os Estigmas (1984), Laços de Poder (1991), Ternura (1993) e D. Xicote (2005), este último vencedor do Prêmio Fontes Ibiapina — o mesmo reconhecimento já obtido anteriormente com Laços de Poder. Também escreveu contos e crônicas, como Eu e o Meu Amigo Charles Brown (1986), E a Vida se Fez Crônica (1996) e Rebelião das Almas (2001).

 

No campo do ensaio e da crítica, é autor de estudos como Linguagem e Comunicação em O. G. Rego de Carvalho (1972), A Poesia Social de Castro Alves (1979) e Moura Lima: Do Romance ao Conto (2002). Organizou ainda a antologia Piauí: Terra, História e Literatura (1980) e publicou uma biografia de seu pai.

 

Com mais de cinco décadas de atuação na literatura brasileira, Francisco Miguel de Moura é considerado uma das vozes mais importantes da cultura piauiense. Sua obra expressa, com profundidade e elegância, a alma do Nordeste e a universalidade da experiência humana.

 

© Alberto Araújo

Focus Portal Cultural

 

MUDAS QUE EDUCAM - UM GESTO QUE FLORESCE EM ESPERANÇA - ROTARY CLUB DE NITERÓI NORTE – DISTRITO 4751

Quando uma ideia nasce do coração e se enraíza na alma de uma comunidade, ela floresce para além do seu tempo. Assim é o projeto “Mudas que Educam: Pela Sobrevivência do Planeta”, uma semente de consciência ambiental plantada com amor, visão e coragem pelo Rotary Club de Niterói Norte, sob a liderança da presidente Regina Coeli Vieira da Silveira e Silva. Em tempos de urgência ecológica, essa iniciativa surge como um ato de resistência verde, um abraço à Terra e um legado de fé no futuro. Um projeto que é mais do que uma ação ambiental: é um movimento de transformação e educação ecológica com raízes profundas de amor à vida.

Sob a liderança da presidente Regina Coeli Vieira da Silveira e Silva (gestão 2024-2025), o projeto “Mudas que Educam: Pela Sobrevivência do Planeta” foi idealizado com sensibilidade, visão de futuro e profundo compromisso com as novas gerações. Regina Coeli, uma visionária maravilhosa, plantou não apenas árvores, mas valores, consciência e exemplo. Sua iniciativa resgata a esperança de um mundo mais verde e desperta a responsabilidade coletiva com a Terra. 

O projeto, que já ofertou 50 mudas frutíferas rastreáveis à cidade de Niterói — plantadas no Parque Orla de Piratininga (POP), Região Oceânica —, tem o mérito de educar, inspirar e mobilizar. Não à toa, sua repercussão já encoraja outras instituições a adotarem essa bela iniciativa, que merece todo o reconhecimento e aplauso. 

UM PROJETO QUE GANHA RAÍZES E SE TORNA PERMANENTE

Com o intuito de torná-lo um projeto permanente do clube, a proposta inclui ações anuais de impacto, como: 

Plantio de mudas em áreas públicas; Palestras educativas em escolas, promovendo consciência ambiental desde cedo; Concursos literários e Concursos de fotografia com a temática da sustentabilidade; Concursos de canções, em edições futuras, ampliando o alcance artístico do projeto. 

Com o mesmo propósito de fomentar a consciência ambiental, o Rotary Niterói Norte firmou uma sólida parceria com a Academia Fluminense de Letras (AFL) e com a Sociedade Fluminense de Fotografia (SFF). 

À frente da AFL está a escritora e acadêmica Márcia Maria de Jesus Pessanha, referência na promoção da cultura literária e do pensamento crítico em nosso estado. Sua sensibilidade e compromisso com as causas humanas somam-se de forma brilhante ao projeto.

Na presidência da SFF, o fotógrafo e educador Antônio Machado traz sua larga experiência na arte de eternizar a natureza por meio da imagem, contribuindo para sensibilizar olhares e despertar consciências.

Essa união inspiradora de forças resultará no 1º Concurso Internacional de Literatura e Fotografia sobre o Meio Ambiente, a ser lançado em breve. Uma aliança entre palavras, imagens e ação, por um planeta vivo, justo e sustentável.

“Cuidar do meio ambiente é cuidar do nosso futuro comum” disse: a presidente Regina Coeli que deixa uma semente de inspiração para todas as gerações. E essa semente germina com a certeza da continuidade: em 2025-2026, a presidência de Maria do Perpétuo Socorro Vasconcelos Cardoso dará sequência ao projeto com o mesmo zelo e entusiasmo. Consolidando assim, este projeto como um legado ambiental e educativo do Rotary.

A coordenação do projeto é formada por:

·  Antônio Carlos Sá de Gusmão

·  Beatriz C. de Vasconcellos

·  Dulce Mattos

·  José Aprígio

·  Maria do Socorro Vasconcelos

·  Riva Maria Costa

·  Regina Coeli Silva

·  Silvana Costa Barreto

·  Wainer S. Silva

Este projeto não é apenas uma campanha. É um chamado à consciência, um convite à ação, uma celebração da vida e da responsabilidade coletiva. É o testemunho de que uma ideia nobre, quando cultivada com dedicação, pode transformar paisagens, mentalidades e gerações.

Que outras instituições sigam esse exemplo. Que mais mãos se unam para semear o bem. Porque cuidar do meio ambiente não é um gesto isolado, é um pacto com o amanhã.

“Mudas que Educam” já germina frutos. E continuará florescendo.

Rotary Club de Niterói Norte – Distrito 4751

05 de junho de 2025 – Dia Mundial do Meio Ambiente – Data do lançamento do projeto.

 



Abrace essa ideia. Faça parte da mudança. Plante esperança. Eduque para a vida.







 

O INSTANTE IMENSO - POEMA DE ALBERTO ARAÚJO




O INSTANTE IMENSO



Descobri que o belo não grita,
sussurra.
É a curva tímida da tarde,
o silêncio azul da flor.

 

Descobri que o sagrado não pesa,
paira.
É o voo breve do instante,
um gesto de amor sem rumor.

 

Não está nas molduras douradas,
nem nos altares de pedra.
Está no menino que sonha,
na folha que cai — tão leve, tão só.

 

Descobri que o belo é o que passa
sem querer ficar.
E o sagrado é o que fica
sem precisar estar.

 

Há beleza na água que dança
no copo esquecido no sol.
Há pureza no tempo que cansa
sem jamais perder o farol.

 

E eu, que procurei em catedrais e livros,
encontrei no vento,
no riso,
no olhar.

 

O que é belo e sagrado, enfim,
é o que nos toca
sem jamais se explicar.

 

© Alberto Araújo

 



 

sexta-feira, 20 de junho de 2025

FRANCISCO CUOCO - A ÚLTIMA CENA DE UM GIGANTE DA TV BRASILEIRA



Nota de Pesar – Francisco Cuoco (1933–2025)

É com profunda tristeza que nos despedimos de Francisco Cuoco, um dos maiores atores da televisão brasileira, que faleceu em São Paulo no dia 19 de junho de 2025, aos 91 anos. Nascido na capital paulista em 29 de novembro de 1933, Cuoco construiu uma carreira sólida e inesquecível, sendo reconhecido como um dos principais galãs e intérpretes da dramaturgia nacional.

Iniciou sua trajetória na televisão em 1957, na TV Tupi, e percorreu emissoras como TV Rio, TV Excelsior e TV Record até se consolidar, a partir de 1970, na TV Globo, onde deu vida a personagens emblemáticos que marcaram gerações de brasileiros. Entre seus papéis mais memoráveis estão Gilberto Athayde, em O Cafona (1971); Cristiano Vilhena, em Selva de Pedra (1972); Carlão, em Pecado Capital (1975); Herculano Quintanilha, em O Astro (1977); e os sósias Denizard e Paulo Della Santa, em O Outro (1987). 

Com seu talento, elegância e carisma, Francisco Cuoco foi premiado com um APCA, um Arte Qualidade Brasil e quatro Troféus Imprensa, entre outros reconhecimentos que celebraram sua vasta contribuição à arte e à cultura brasileira. 

O legado de Cuoco transcende as telas. Ele deixa uma marca afetiva na memória coletiva do país, tendo acompanhado, emocionado e inspirado milhões de espectadores ao longo de décadas. 

A cultura brasileira perde um mestre da interpretação, mas sua arte permanece viva na história da televisão e no coração de todos que o admiraram.

                      

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SOBRE A FRASE DE FRANCISCO CUOCO

Francisco Cuoco declarou numa entrevista ao Memória Globo. Fê-la com grande clareza ao dizer: “Eu aprendi que você tem que ter humildade. Você não precisa ser o protagonista, basta ter um papel e que tente transformá-lo em uma coisa. Eu concordo com aquela frase que ‘não existem pequenos papéis, existem pequenos atores’.

A declaração foi dada pelo próprio Cuoco à equipe do Memória Globo, um órgão oficial que documenta entrevistas e depoimentos sobre dramaturgia . O trecho aparece em diversas notícias e homenagens recentes, reforçando que é um comentário real e bem referenciado.

PARÁFRASE DE ALBERTO ARAÚJO   

Nem todos são chamados a brilhar no centro do palco, mas cada um tem uma luz a oferecer. O que importa não é a grandeza do papel, mas a fidelidade com que se vive a missão que nos foi confiada. Quando se age com amor e verdade, mesmo o menor dos gestos se torna serviço sagrado.”

© Alberto Araújo 





 

HONROSA NOMEAÇÃO PARA A EDUCAÇÃO E CULTURA JURÍDICA, DRA. MATILDE SLAIBI CONTI É A COORDENADORA PEDAGÓGICA DA ESA-NITERÓI


Elos Internacional celebra a nomeação da Dra. Matilde Carone Slaibi Conti como Coordenadora Pedagógica da ESA-NITERÓI 

A Diretoria de Cultura do Elos Internacional tem a alegria de informar aos elistas e parceiros da cultura lusófona que a doutora Matilde Carone Slaibi Conti foi oficialmente nomeada, por ato do Presidente da 16ª Subseção da OAB – Niterói (RJ), como Coordenadora Pedagógica da Escola Superior da Advocacia (ESA), conforme Ato nº 0499/25, com vigência até 31 de dezembro de 2025, assinado pelo Presidente Dr. Pedro Gomes de Oliveira.

A nomeação representa não apenas um reconhecimento por sua trajetória e dedicação com a educação jurídica, mas também um marco de valorização do conhecimento, da ética e da formação cidadã, pilares que também sustentam os ideais do Elismo.

Este gesto, além de institucional, é um ato de nobreza. Ao nomear a Professora, Procuradora e líder cultural para tão relevante cargo, o Presidente da OAB-Niterói reafirma seu compromisso com a excelência acadêmica, a ética profissional e o fortalecimento da formação jurídica em nosso tempo. Uma escolha acertada, que engrandece a instituição e inspira toda a comunidade. 

A doutora Matilde é uma das personalidades mais respeitadas do cenário jurídico, acadêmico e cultural do país. Atualmente, exerce com brilho múltiplas funções que refletem seu saber e dedicação: Presidente do Elos Internacional; Presidente do Cenáculo Fluminense de História e Letras; Presidente da Academia Brasileira Rotária de Letras do Estado do Rio de Janeiro; Procuradora e Vice-Presidente da OAB-Niterói; Professora decana da Universidade Salgado de Oliveira, UNIVERSO, campus Niterói; Coordenadora da Pós-graduação Social da ESA-UNIVERSO, ao lado de seu irmão, o eminente Desembargador Nagib Slaibi Filho, em projeto conduzido pelo presidente Dr. Júnior Rodrigues, iniciativa já responsável pela formação de sua primeira turma e com mais de 20 mil alunos inscritos. 

Sua trajetória é marcada pela generosidade intelectual e pela capacidade de semear o saber em diversos campos. Agora, com a Coordenação Pedagógica da ESA, soma-se mais um capítulo luminoso em sua jornada de serviço público, cultura e educação.

A nova função pedagógica na ESA reafirma a confiança institucional depositada em sua liderança. Para o Elos Internacional, essa nomeação honra não só a advocacia, mas toda a comunidade cultural, acadêmica e lusófona que reconhece na Dra. Matilde uma inspiração ética, intelectual e humana. 

"Celebramos com orgulho esta conquista que reforça os elos entre educação, cultura e serviço público. A Dra. Matilde engrandece cada espaço que ocupa com competência, sensibilidade e visão de futuro", declara a Diretoria de Cultura do Elos Internacional. 

É com orgulho que a Diretoria de Cultura do Elos Internacional celebra e compartilha esta conquista com todos os elistas e amigos da lusofonia. Que o saber continue sendo ponte entre povos, gerações e ideais. E que a Dra. Matilde continue a ser exemplo de liderança com alma, inteligência e compromisso.

Parabéns à homenageada. Parabéns à OAB-Niterói por reconhecer em sua escolha a força transformadora da educação.

Diretoria de Cultura

Elos Internacional da Comunidade Lusíada

20 de junho de 2025.

 


 

 



 

quinta-feira, 19 de junho de 2025

O CORPO DE DEUS E A ALMA DO POVO - A POESIA VIVA DE CORPUS CHRISTI - REFLEXÃO TEOLÓGICO-LITERÁRIA E CULTURAL

PROCISSÃO DE CORPUS CHRISTI UMA PINTURA DE ADOLPH MENZEL
Pintor e ilustrador alemão (1815-1905)

Há datas que se inscrevem não apenas no calendário, mas na alma do tempo. Corpus Christi é uma delas. Muito mais do que um rito ou uma liturgia, é a celebração de um mistério que atravessa os séculos e que se deixa tocar nas ruas, nos gestos, nos cânticos e, sobretudo, na fé do povo. Ali onde o sagrado desce ao chão colorido dos tapetes, o invisível se revela, e o pão se torna presença. 

A essência de Corpus Christi pulsa no coração da Igreja como um hino de adoração e memória. Instituído para afirmar com força e beleza a real presença de Cristo na Eucaristia, essa solenidade carrega consigo uma poética singular: a de um Deus que se faz alimento, que se reparte, que se oferece. A procissão, nesse sentido, não é apenas uma caminhada litúrgica, mas um cortejo de fé que transforma as cidades em altares a céu aberto. 

Desde a visão da freira Juliana de Mont Cornillon até o milagre de Bolsena, que moveu o Papa Urbano IV a instituir oficialmente a festa, a história de Corpus Christi é marcada por sinais e encantamento. Não se trata de uma invenção humana, mas de uma resposta espiritual à sede de transcendência. O Corpo de Cristo, portado nas ruas, envolve o povo em uma aura de silêncio e reverência, enquanto o Lauda Sion entoa a mais bela poesia teológica do Doutor Angélico, São Tomás de Aquino. 

Culturalmente, a solenidade é um mosaico de expressões artísticas e simbólicas. Os tapetes de sal, de serragem, de flores, feitos por mãos anônimas e devotas, são ícones de uma arte que nasce da fé. Cada cor, cada figura, cada traço desenhado no chão é uma oração visual, uma catequese em pigmentos. É o povo transformando a rua em capela, o chão em altar, o cotidiano em milagre. 

Literariamente, Corpus Christi é um poema processional, um salmo que se escreve com passos e cantos. Ao caminhar com o Santíssimo, a comunidade faz memória e presença, repete em seus gestos o gesto maior de Cristo na Última Ceia: “Tomai e comei... tomai e bebei... fazei isto em memória de mim.” A memória torna-se ato vivo, contemporâneo, ressoando entre gerações que, como fiéis escribas do sagrado, perpetuam a tradição.

No Brasil, especialmente nas cidades históricas, essa celebração ganha contornos de festa popular e de resistência espiritual. Em Pirenópolis, Ouro Preto, Salvador, Niterói e tantas outras, a fé do povo é o cimento que sustenta a ponte entre o céu e a terra. Corpus Christi é, assim, uma expressão de religiosidade que unifica: o altar da igreja e o da rua; o clero e o povo; o mistério e a matéria.

Celebrar Corpus Christi é deixar que o coração reconheça a presença de Deus não apenas nos altares, mas na vida. É afirmar que a Eucaristia não é apenas dogma, é caminho; não é apenas doutrina, é encontro. É permitir que o pão consagrado nos torne também consagrados no amor, na partilha, na doação.

Corpus Christi é cultura, é arte, é fé encarnada. É o Corpo de Deus pulsando no corpo do povo. É um tempo em que a cidade ajoelha e o céu se inclina. Um tempo em que os passos viram versos e as flores, oferendas. Um tempo em que o silêncio diz mais que as palavras e o mistério se deixa ver, não com os olhos da carne, mas com os olhos da alma.

E ao final da procissão, quando tudo se desfaz, o que permanece é a certeza: Ele esteve ali. Caminhou conosco. E caminha ainda.

@ Alberto Araújo 


 

CORPUS CHRISTI EM PARIS (FÊTE-DIEU) - THEODORE TURPIN DE CRISSÉ

Pintor francês (1782-1859)


Procissão em Ouro Preto - Elias Lyon
Pinto brasileiro contemporâneo

Procissão de Corpus Christi na Espanha

Procissão de Corpus Christi - Carl Emil Doepler
Pintor e ilustrador alemão (1824-1905)


IFEC — 23 ANOS - UMA TRILHA DE ÉTICA, CULTURA E COMPROMISSO CIDADÃO

Homenagem do Focus Portal Cultural ao Instituto Interamericano de Fomento à Educação, Cultura e Ciência (IFEC) 

Hoje dia 17 de junho, o Focus Portal Cultural, sob direção do jornalista e escritor Alberto Araújo, presta reverente homenagem ao IFEC – Instituto Interamericano de Fomento à Educação, Cultura e Ciência, que completa 23 anos de fundação. Uma jornada iniciada em 2002 com alicerces fincados na ética, na cidadania e na promoção de uma sociedade mais justa, plural e solidária. 

Desde sua criação, o IFEC tem se firmado como uma referência nacional e internacional em ações de responsabilidade social, socioambiental e educacional, oferecendo ferramentas reais de transformação por meio de projetos consistentes, de formação cidadã, qualificação para o mercado de trabalho, defesa dos direitos humanos e valorização da cultura como força propulsora do bem comum.

Na raiz dessa atuação vigorosa está a figura incansável do Prof. Dr. Raymundo Nery Stelling Júnior, seu Presidente-Chanceler. Educador por vocação e historiador por paixão, o Professor Stelling é um verdadeiro arquiteto de ideias e pontes sociais, reconhecido nacionalmente por sua dedicação à educação pública de qualidade e à cultura como instrumento de inclusão. Membro de conselhos estaduais e municipais, dirigente de importantes entidades educacionais e culturais, constrói com inteligência, fé e coragem um legado que já transcende as fronteiras do Brasil.

A trajetória do IFEC é marcada por ações emblemáticas: das Cartilhas da Cidadania ao projeto Educar para Crescer e Ser, da atuação junto à ONU até o inovador Projeto Dupla Escola com a SEEDUC-RJ e a Embratel Claro, além do abrangente Projeto Empreendedor Bacana, que qualificou centenas de cidadãos. Projetos que não apenas formam, mas transformam — oferecendo caminhos onde antes havia silêncio social.

Abençoado pelo Papa Bento XVI, reconhecido como utilidade pública em diversas esferas (federal, estadual e municipal) e laureado com prêmios de renome como o Top of Mind e o Prêmio Qualidade Panamericana, o IFEC é hoje símbolo de resistência ética e construção coletiva. Uma entidade que dialoga com a filosofia, a pedagogia, a ecologia e a espiritualidade, com uma visão de mundo que une saber e servir. 

Ao longo desses 23 anos, o IFEC tem sido um farol aceso nos mares agitados da sociedade brasileira, guiando com firmeza milhares de vidas rumo ao conhecimento, à justiça social e à valorização humana. 

O Focus Portal Cultural enaltece e celebra essa história com orgulho e gratidão. Que venham novos anos de conquistas, sempre iluminados pelo compromisso com a dignidade, a educação e o amor ao próximo. 

Parabéns, IFEC! Viva o Professor Stelling! Viva a ética em ação!

Niterói, 17 de junho de 2025.

  

Focus Portal Cultural

Por Alberto Araújo

 

Visite o site do IFEC. Clicar no link:

CORPUS CHRISTI NA AVENIDA DA FÉ - TAPETES QUE CONDUZEM AO SAGRADO

 

Na tarde do dia 19 de junho, quinta-feira, a Avenida Amaral Peixoto, coração pulsante de Niterói, transformou-se em um santuário a céu aberto para celebrar a Solenidade de Corpus Christi. Em frente à Câmara Municipal, fiéis de todas as idades se reuniram para viver um dos momentos mais significativos da fé católica, emoldurados pela beleza efêmera e tocante dos tradicionais tapetes de sal.

Esses tapetes, confeccionados com devoção, mãos unidas e criatividade, coloriram o asfalto com cenas bíblicas, símbolos e mensagens de paz. Mais do que arte, eles são expressão viva de esperança, fé partilhada e comunhão com o divino. Cada detalhe ali colocado é uma prece silenciosa, um gesto de amor ao Cristo Eucarístico. 

Às 16 horas, teve início a Santa Missa presidida por Dom Geraldo de Paula, Bispo Auxiliar de Niterói. A celebração foi um verdadeiro encontro entre céu e terra, onde a cidade silenciou seus ruídos para ouvir a Palavra, e os corações se abriram para acolher o mistério da presença real de Jesus na Eucaristia. 

A procissão que se seguiu percorreu os tapetes com respeito e reverência, como se cada passo fosse uma semente de paz lançada no solo da cidade. A fé, que caminha entre nós, deixou rastros de luz e unidade nas ruas de Niterói.

Foi mais do que uma missa: foi uma manifestação pública de amor, um testemunho coletivo de que a fé, quando vivida em comunidade, transforma espaços comuns em lugares sagrados.

 

Créditos das fotos

Compartilhadas pelo Rubens Carrilho Fernandes


Editorial 

© Alberto Araújo

Focus Portal Cultural














DYANDREIA PORTUGAL – A PLUMA QUE TRANSFORMA MUNDOS - HOMENAGEM DO FOCUS PORTAL CULTURAL

(Clicar na imagem para assistir o vídeo)

Neste dia 19 de junho, celebramos a vida e a trajetória luminosa de Dyandreia Valverde Portugal, mulher de múltiplos talentos, cuja jornada é marcada por arte, letras, ética e ação transformadora. 

Celebrar o aniversário de Dyandreia Portugal é homenagear uma trajetória repleta de páginas vivas, escritas com talento, coragem e amor à cultura. Presente em diversas Feiras Internacionais do Livro, Dyandreia é uma personalidade constante em eventos literários de grande prestígio, como a tradicional Feira do Livro de Lisboa, onde representa com brilho o Brasil e sua riqueza editorial. Sua presença não se limita ao espaço físico das feiras, ela simboliza uma ponte sólida entre o Brasil e a Europa, levando autores, artistas e leitores a atravessarem juntos os caminhos da palavra e do afeto.

Com sua voz firme e doce, ela leva a literatura brasileira a palcos internacionais, promovendo o diálogo intercultural e fortalecendo os laços da lusofonia. Dyandreia é mais do que uma autora ou presidente de instituições culturais: é embaixadora da sensibilidade e da integração entre os povos.

Celebrar a vida de Dyandreia Portugal é saudar uma mulher que transforma a cultura em travessia, e a palavra em ponte. De Lisboa a Genebra, de Paris a São Paulo, sua presença em diversas Feiras Internacionais do Livro reafirma seu papel essencial como elo entre os mundos da lusofonia, promovendo autores brasileiros e levando nossa literatura às prateleiras do planeta. 

Presidente da Rede Sem Fronteiras, escritora, artista plástica, e incansável articuladora cultural, Dyandreia é a essência do encontro, entre idiomas, países, corações e sonhos. Sua vida é feita de capítulos que enobrecem a arte e ampliam os horizontes da comunicação com sensibilidade e liderança.

Jornalista atuante e comprometida com a comunicação responsável, Dyandreia é a ponte que liga o Brasil ao mundo através de palavras que edificam, projetos que inspiram e ações que fazem diferença. Na Rede Sem Fronteiras na Editora Sem Fronteiras, deixa sua marca firme, criativa e generosa. 

Mas Dyandreia vai muito além: é artista plástica premiada, escritora consagrada, educadora por formação e coração, e liderança incontestável nas entidades culturais e literárias que representa com tanto afinco. Seu currículo não apenas impressiona, emociona.

Autora de romances, crônicas e contos que transbordam sensibilidade e inteligência, coautora em mais de cem obras e presente nas mais diversas Academias de Letras e Artes do Brasil e do exterior, Dyandreia Portugal é o próprio emblema da mulher que vive a cultura como missão. 

Recebe hoje não só parabéns, mas nossa gratidão. Por sua entrega incansável, seu compromisso com a verdade, a beleza, a arte e a palavra. Pela sua amizade, pela sua generosidade, por ser referência e inspiração para tantas outras mulheres e profissionais.

Neste novo ciclo, que nunca lhe faltem flores, afeto, reconhecimento e realizações. Que a arte continue sendo seu alicerce, e que cada sonho seu encontre morada nas realidades que você ajuda a construir, com talento e amor. 

Dyandreia hoje, o mundo celebra você. E nós, com admiração profunda, aplaudimos de pé a sua existência que tanto nos enriquece.


SONETO PONTE SEM FRONTEIRAS

PARA DYANDREIA PORTUGAL

 

Nas feiras do saber, seu passo avança,

De Lisboa aos salões de outras nações.

Com voz e alma, ergue a esperança,

Dos livros que unem mãos e corações.

 

Na Rede Sem Fronteiras, lança o elo,

Que junta o Brasil à terra lusitana.

Seus versos têm do mar o doce apelo

E a força de quem sonha e não se engana.

 

É ponte viva, audaz e mensageira,

Leva cultura à mesa estrangeira

Com o afeto de quem vem pra semear.

 

Dyandreia é luz, é traço, é rota inteira,

Mulher que faz da escrita a verdadeira

Bandeira de um Brasil a dialogar.


Ao redor do mundo, onde houver uma Feira do Livro, há também um traço da presença generosa e brilhante de Dyandreia Portugal, que com elegância e empenho transforma eventos literários em encontros humanos, artísticos e memoráveis. Sua atuação vai além das palavras escritas: é compromisso, identidade e missão.


Hoje, ao celebrarmos seu aniversário, celebramos também a mulher que é símbolo de união entre continentes, que faz da cultura uma bandeira de paz e da literatura um passaporte para almas.

Mais uma vez, Parabéns, Dyandreia! Que suas rotas sigam sem fronteiras e que cada novo livro, feira ou viagem seja mais uma página viva da sua linda história.

Com carinho e respeito,

Focus Portal Cultural

Alberto Araújo