quinta-feira, 30 de outubro de 2025

HOMENAGEM À LUZ E PROFUNDIDADE - A SEMENTE DIVINA DE ANA MARIA TOURINHO E ALINE DE BONA


Na noite de quinta-feira, 30 de outubro, o universo do desenvolvimento pessoal e da espiritualidade foi presenteado com um encontro de almas e saberes: a LIVE ESPECIAL – SEMENTES DIVINAS. Conduzida com a habitual maestria e acolhimento por Antonia Pereira, a transmissão se transformou em um verdadeiro refletor de inspiração, trazendo ao centro do diálogo duas das vozes mais respeitadas e luminosas da atualidade: Ana Maria Tourinho e Aline de Bona.

A homenagem que se presta a estas duas mulheres, Ana e Aline, transcende a simples menção de um evento. É um reconhecimento profundo da qualidade de sua contribuição, da generosidade de seus corações e da fluência e profundidade inspiradora com que partilham suas jornadas e conhecimentos. A live não foi apenas uma conversa; foi uma imersão nos pilares que sustentam uma vida plena e consciente, abordando o despertar, o amor e o propósito. 

O tema central, o Despertar – encontrou em Ana Tourinho e Aline De Bona duas interpretes à altura, que sabem traduzir a complexidade da jornada interior em palavras que ressoam e mobilizam. Em suas falas, a plateia virtual foi guiada pela compreensão de que o despertar não é um evento isolado, mas um processo contínuo de autoconhecimento e de reconhecimento da própria essência divina. A clareza e a serenidade em suas exposições revelaram a profundidade de suas vivências, fazendo com que cada espectador se sentisse convidado a dar o próximo passo em sua própria evolução. Falaram de suas participações nas Feiras de Frankfurt na Alemanha e da Feira do SESC de Manaus, e homenagearam a presidente Dyandreia Portugal pontuando a sua competência e disponibilidade. Exibiram suas obras e sempre com alegria e gratidão pelo convite de Antónia Pereira.

Ao discorrerem sobre o Amor, as convidadas iluminaram o tema não apenas como um sentimento romântico, mas como a força primordial que rege a existência. O amor, sob a perspectiva de Aline De Bona e Ana Tourinho, foi apresentado como o motor do despertar, a base para o propósito e a energia de cura universal. As nuances trazidas em suas palavras, sempre envolventes e de uma retórica impecável, certamente tocaram a alma de quem assistia, reforçando a importância de cultivar o amor-próprio e o amor incondicional como chaves para a transformação pessoal e coletiva. 

E, finalmente, o conceito de Propósito ganhou novos contornos. As falas de Ana e Aline, de forma coesa e fluente, desenharam o propósito não como uma meta distante, mas como a manifestação prática do amor em ação, o resultado natural de um despertar autêntico. Elas inspiraram a todos a encontrar o alinhamento entre quem se é e o que se faz no mundo, reforçando que cada indivíduo possui uma semente divina única a ser plantada. 

Este encontro, apoiado pela Sementes Divinas e Rede Sem Fronteiras, celebra não apenas a conversa realizada, mas o legado em construção de Ana Maria Tourinho e Aline de Bona. Elas são verdadeiras semeadoras de consciência, utilizando suas vozes para construir pontes, inspirar a coragem de ser e fomentar a transformação. 

Agradecemos a Antónia Pereira pela iniciativa e, em especial, honramos a presença e as palavras de Ana Tourinho e Aline De Bona, cujo brilho e sabedoria continuam a ser um farol de luz para todos que buscam uma vida mais profunda, amorosa e com significado. Que suas sementes de inspiração continuem a florescer em muitos corações.

Editorial

Prints da live: Alberto Araújo – Focus Portal Cultural

© Alberto Araújo

Focus Portal Cultural

 











(Assista a live completa clicando na imagem)




HOMENAGEM A IDALINA ANDRADE GONÇALVES AÇORIANA DE FÉ E TRADIÇÃO


O Focus Portal Cultural presta homenagem à escritora Idalina Andrade Gonçalves, açoriana de alma luminosa e guardiã das tradições que unem fé, cultura e identidade. Mulher de sensibilidade profunda, Idalina representa a força espiritual e o legado das ilhas açorianas, onde a devoção ao Divino Espírito Santo molda o coração e a memória de seu povo.

Em sua caminhada, preserva o sentido mais puro da religiosidade açoriana, aquele que nasce da partilha, da solidariedade e da gratidão. Com sua presença serena e inspiradora, mantém viva a chama das origens e transmite aos que a cercam o valor da simplicidade e do amor ao próximo. 

O CULTO DO DIVINO ESPÍRITO SANTO: TRADIÇÃO E IDENTIDADE AÇORIANA 

Os Impérios do Espírito Santo são uma das expressões mais autênticas da religiosidade e da cultura popular dos Açores. Surgidos a partir das antigas confrarias medievais, tornaram-se um dos maiores símbolos da devoção comunitária e da solidariedade cristã.

Entre as tradições que moldaram a alma açoriana, poucas têm a força simbólica e a vitalidade do culto ao Divino Espírito Santo. Mais do que uma prática religiosa, ele se tornou um fio condutor da identidade coletiva, acompanhando os açorianos em cada travessia do Atlântico, seja rumo ao Brasil, seja às comunidades da América do Norte. Onde quer que um açoriano se estabeleça, o Espírito Santo encontra morada.

Nos Açores, as irmandades são o coração dessa devoção. Nelas, homens e mulheres se reúnem em pé de igualdade, unidos pela fé e pela promessa de solidariedade. Não importa a origem ou a riqueza: todos podem ser mordomos, todos podem ser coroados. Essa dimensão igualitária ecoa antigas ideias joaquimitas, que sonhavam com um tempo novo de fraternidade universal.

O espaço físico do culto é o Império, edifício simples ou ornamentado, que guarda coroas, cetros e bandeiras, símbolos de poder espiritual e de esperança. Ali se organizam as festas, os cortejos e as funções, momentos em que a comunidade se reúne para partilhar pão, vinho e carne, mas também para reafirmar laços de vizinhança e pertença. A mesa farta, com a sopa do Espírito Santo, a massa sovada e o arroz doce, não é apenas refeição: é gesto de comunhão. 

Mais do que ritos, o culto preserva valores. A caridade, que garante que os mais pobres participem da festa. O perdão, que reconcilia os irmãos antes da celebração. A autonomia, que permite que a devoção floresça sem depender da hierarquia eclesiástica. E a esperança, sempre viva, de que o Espírito Santo trará sabedoria e justiça a todos. 

Hoje, seja nas ilhas, seja nas comunidades da diáspora, o culto mantém sua força. Ele não é apenas memória do passado, mas prática viva, que continua a unir gerações em torno de fé, música, partilha e festa. Nos Açores e além deles, o Espírito Santo segue coroando não apenas imperadores simbólicos, mas a própria identidade de um povo. 

E é nesse contexto de fé e cultura que destacamos Idalina Andrade Gonçalves, uma verdadeira representante da alma açoriana, que continua a semear devoção e amor por onde passa. 



IDALINA ANDRADE GONÇALVES 

“O coração luso que pulsa em solo brasileiro”

Alberto Araújo

Das ilhas açorianas, onde o Atlântico murmura segredos ancestrais e a natureza se veste de verde-esmeralda, nasceu Idalina Andrade Gonçalves, portuguesa de berço, brasileira de alma e cidadã do mundo das artes e das letras. Sua origem insular, marcada pela força dos ventos e pela poesia das marés, imprime em sua obra um lirismo telúrico e uma sensibilidade que atravessa fronteiras. 

Artista plástica de mão delicada e olhar profundo, Idalina transita com igual mestria pela pintura, pela poesia e pelo ensaio. Pincela telas com a mesma precisão com que borda versos, e constrói textos que revelam tanto a argúcia da ensaísta quanto a musicalidade da poetisa. Sua voz ecoa em academias e instituições culturais, levando consigo a herança lusitana e o afeto brasileiro. 

Formada em Psicomotricidade e Biomedicina, alia ciência e arte em uma trajetória intelectual que se expande para a Musicoterapia e para a pesquisa em alfabetização, áreas nas quais desenvolve propostas inovadoras que unem sensibilidade e método. Essa amplitude de saberes sustenta sua atuação como Membro Titular em prestigiadas casas do saber, onde sua contribuição é reconhecida e valorizada. 

Integra a AJEB-RJ (Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil – Seção Rio de Janeiro), espaço em que cultiva a alquimia das palavras, onde já apresentou palestras memoráveis, como a dedicada à escritora portuguesa Maria Archer, resgatando e iluminando o legado de uma voz feminina essencial. 

Sua presença é igualmente marcante no Elos Internacional da Comunidade Lusíada, onde tomou posse sob a presidência de Matilde Carone Slaibi Conti, e no PEN Clube do Brasil, instituição que a acolheu em solenidade presidida por Ricardo Cravo Albin. Sua ascensão ao PEN Clube é o reconhecimento de uma trajetória que une talento, dedicação e compromisso com a cultura. 

Idalina Andrade Gonçalves é mais que uma escritora: é uma ponte viva entre Portugal e Brasil, entre ciência e arte, entre tradição e inovação. Sua obra e sua vida são faróis que iluminam o caminho de quem acredita que a palavra, quando dita com verdade e beleza, é capaz de transformar o mundo. 

Texto e biografia feitos exclusivamente para esta postagem.


Créditos das fotos:

Nina Fernandes

@ Alberto Araújo

Focus Portal Cultural, 2025






 

RESULTADO DO CONCURSO LITERÁRIO ANUAL ABRAMES 2025

O Concurso Literário Anual da ABRAMES 2025 reafirma o compromisso da Academia Brasileira de Médicos Escritores com a valorização da produção literária nacional e o estímulo à expressão artística entre seus membros e convidados. A ABRAMES, instituição que há décadas promove o encontro entre ciência e arte, realiza anualmente este concurso como forma de incentivar a escrita criativa, o pensamento crítico e a sensibilidade poética entre médicos e escritores de todo o país. 

Neste ano, o concurso contou com a participação de 35 escritores, que inscreveram 145 trabalhos oriundos de seis estados brasileiros: Bahia, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo. A diversidade regional refletiu-se na riqueza dos textos apresentados, que foram avaliados por um corpo de jurados altamente qualificado, composto por nomes como Abílio Kac, Andreia Donadon Lea, Angela Guerra, Beatriz Dutra, Eliana Calixto, Erika Werneck, José Benedito Donadon Leal, Juçara Valverde, Miriam Halfim e Rosa Melleu. 

A premiação foi dividida em duas categorias: ACADÊMICA E ESPECIAL. Na categoria Acadêmica, destacaram-se os seguintes vencedores: 

Em Aldravia, o primeiro lugar foi para Abílio Kac (RJ), seguido por Roberto L. Felicate Alves (RS) e Márcia Etelli Coelho (SP). 

No conto, Ana Maria Tourinho (RJ) conquistou o primeiro lugar com “A Cadeira de Balanço”, seguida por Leão Zagury (RJ) e Abílio Kac (RJ), com menção honrosa para Angela Guerra (RJ). 

Na crônica, Josyanne R. A. Franco (SP) ficou em primeiro, com Márcia Etelli Coelho (SP) e Raimundo Grossi (RJ) nas posições seguintes, além de menções honrosas para Nina Fernandes (RJ) e Eliana Calixto (RJ). 

Em Haikai, Roberto L. Felicate Alves (RS) liderou, seguido por Angela Guerra (RJ) e Josyanne R. A. Franco (SP). 

No ensaio, Márcia Etelli Coelho (SP) conquistou o primeiro lugar, seguida por Eliana Calixto (RJ) e Abílio Kac (RJ). 

Na poesia, Eliana Calixto (RJ) foi premiada com o primeiro lugar, seguida por Raimundo Grossi (RJ) e Ana Maria Tourinho (RJ), com menções honrosas para Marilza Nogueira de Abreu Fialho (RJ) e Leão Zagury (RJ). 

Em trova, Márcia Etelli Coelho (SP) venceu, seguida por Abílio Kac (RJ) e Eliana Calixto (RJ), com menção honrosa para Angela Guerra (RJ).

No teatro, Pedro Franco (RJ) levou o primeiro lugar com “Jota Seis”, seguido por Angela Guerra (RJ) e Cesar A. Nascimento (RJ). 

NA CATEGORIA ESPECIAL, aberta a escritores não acadêmicos, os destaques foram: 

Em Aldravia, Paulo Roberto Caruso (RJ) e Almir Zarfeg (BA) foram premiados. 

Na crônica, Bebel Ritzmann (PR), Almir Zarfeg (BA) e Rosa Melleu (RJ) se destacaram. 

No conto, Almir Zarfeg (BA) venceu com “Anatólio versus Hormínio”, seguido por Jorge Eduardo de Magalhães Mendonça (RJ) e Maria Luiza M. Wilson (RJ). 

Em Haikai, Rosa Melleu (RJ), Bebel Ritzmann (PR) e Almir Zarfeg (BA) foram os premiados. 

Na poesia, Edimilson Mario Fabrini (PR) conquistou o primeiro lugar, seguido por Tito José de Abreu Fialho (RJ) e Francisco Caruso (MG), com menção honrosa para Maria Luiza M. Wilson (RJ). 

No teatro, Jorge Eduardo de Magalhães Mendonça (RJ) venceu com “O Mel”, seguido por Luiz Felipe Moreira (RJ) e Bebel Ritzmann (PR), com menção honrosa para Paulo Roberto Caruso (RJ). 

Em trova, Paulo Roberto Caruso (RJ) recebeu menção honrosa. 

A cerimônia de divulgação dos resultados, realizada em 23 de outubro de 2025, foi conduzida pela presidente da ABRAMES, Ac. Fátima Darcinete de Almeida (RJ), e pela vice-presidente e coordenadora do concurso, Ac. Em. Juçara R. V. Valverde (RJ), que destacaram a importância da iniciativa para o fortalecimento da literatura médica e para o estímulo à criatividade entre profissionais da saúde e amantes das letras. 

A ABRAMES convida desde já todos os escritores, acadêmicos ou não, a participarem das próximas edições do Concurso Literário Anual. Mais do que uma competição, trata-se de um espaço de celebração da palavra, da imaginação e da diversidade cultural brasileira. Que venham os próximos textos, versos e ideias — a literatura agradece.

Academia Brasileira de Médicos Escritores, cuja sede fica no Rio de Janeiro. Ela é uma academia de letras composta por médicos que também são escritores e que organiza eventos, concursos literários e a publicação de antologias, sendo uma das pioneiras no mundo a reunir essas duas profissões. 

Sobre a ABRAMES

Composição: Reúne escritores que também são profissionais de saúde no Brasil. 

Fundação: Foi fundada em 26 de novembro de 1987 e instalada oficialmente em 26 de maio de 1989, no Rio de Janeiro. 

Atividades: Realiza reuniões literárias, concursos e edições de antologias literárias com obras de seus membros. 

Reconhecimento: É uma academia de letras que tem um CNPJ com sede no Rio de Janeiro. A academia já recebeu homenagens e condecorações. 

© Alberto Araújo

Focus Portal Cultural



SARAU POÉTICO DA UBT-NITERÓI - HOMENAGEM AO DIA DO PROFESSOR - UMA ODE À EDUCAÇÃO E À POESIA - POSTAGEM DO FOCUS PORTAL CULTURAL

No dia 28 de outubro de 2025, a sede da UPPES — União dos Professores Públicos no Estado foi palco de um evento memorável: o Sarau da UBT - Niterói em homenagem ao Dia do Professor. Idealizado pela incansável presidente Alba Helena Corrêa, por motivo de enfermidade não pôde está presente, os trovadores da União Brasileira de Trovadores se reuniram para celebrar, com versos e emoção, a nobre missão de educar. 

Este Sarau, realizado na UPPES, teve um significado especial: foi dedicado ao professor Stelling, presidente da instituição e figura reverenciada por sua trajetória acadêmica e compromisso com o magistério público. O Prof. Dr. Stelling, cuja presença inspira respeito e admiração, representa o ideal do educador que transforma vidas com conhecimento e humanidade. Sua acolhida calorosa aos trovadores e à presidente Alba Helena foi um gesto que reafirma o valor da cultura como aliada da educação. 

Coordenado com maestria pela professora Leila Meceni, responsável pelas atividades culturais da UPPES, o evento reuniu inúmeros ubetanos que, com direito a cinco trovas cada, versaram sobre temas ligados à educação: escola, colégio, professor, aluno, lição, livro, cartilha, caderno, cada palavra, uma semente de sabedoria. Leila, com sua energia contagiante e olhar atento, garantiu que cada trovador fosse ouvido, valorizado e celebrado.

Trovadores presentes: 

Juber Baesso; Dulce Rocha de Mattos; Maria Otília Camillo; Zé Salvador (Presidente da Academia de Cordel); Ivani P. V. da Silveira; Rosely Marques dos Santos; André Santa Rosa Soares; Liane Arêas; Leda Mendes Jorge; Hilário Francisconi;
Irinea Pereira Gomes; Thayanni Glória dos Santos

Participação especial: Ana Regina Seixas e Davi Barcellos (pianista)

A atmosfera era de pura alegria. Os trovadores, com seus versos lapidados, trouxeram à tona lembranças da infância, homenagens aos mestres, reflexões sobre o papel da escola e o poder transformador da leitura. A poesia, nesse dia, foi mais do que arte, foi resistência, foi afeto, foi gratidão. 

Sobre a presidente Alba Helena Corrêa, mulher de letras e de luz, tem sido a alma pulsante da UBT - Niterói. Sua dedicação à arte da trova transcende os limites da poesia e alcança o coração da comunidade cultural fluminense. Com sensibilidade e firmeza, Alba Helena tem conduzido a UBT como quem rege uma sinfonia de talentos, promovendo encontros que não apenas exaltam a beleza da palavra, mas também fortalecem os laços entre os amantes da arte e da educação.

As mensagens dos participantes ecoam esse sentimento. Maria Otília Camillo, com sua verve iluminada, saudou os “amáveis Trovadores” e agradeceu à UPPES e ao diretor Stelling pela acolhida. Em suas palavras, “cada participante, brilhante, nasceu para amar e arrebatar alegres sorrisos”

Já Liane Arêas, em tom vibrante, aplaudiu a presidente Alba Helena e a professora Leila, reconhecendo o brilho do evento e a força dos que “foram e deram o recado”. 

André Santa Rosa, por sua vez, resumiu com entusiasmo: “A UBT Niterói está mais viva do que nunca!” 

E está mesmo. A UBT - Niterói, sob a batuta de Alba Helena Corrêa, reafirma seu papel como guardiã da trova e promotora da cultura. Este recital não foi apenas uma homenagem ao professor, foi uma celebração da educação como ato poético, como construção coletiva, como esperança. 

Que venham outros encontros, outras trovas, outros recitais. Porque enquanto houver quem ensine e quem escreva, haverá sempre luz.

 

Editorial

© Alberto Araújo


















Sequencial de vídeos











FEIRA DE LIVROS SESC AMAZONAS 2025 – 40 ANOS DE LITERATURA E CONEXÕES SEM FRONTEIRAS - POSTAGEM DO FOCUS PORTAL CULTURAL

 

(Vídeo com a Delegação da Rede Sem Fronteiras)

Entre os dias 30 de outubro e 02 de novembro de 2025, Manaus se transforma em um epicentro de cultura e literatura com a realização da 40ª edição da Feira de Livros SESC Amazonas. O evento, sediado no Centro de Convenções Vasco Vasques, celebra quatro décadas de incentivo à leitura, à produção literária e à valorização da diversidade cultural da região Norte. Com entrada gratuita e uma programação intensa das 8h às 21h, a feira reúne autores, editoras, leitores e agentes culturais em uma verdadeira festa das palavras. 

Além disso, a Feira ganha um brilho especial com a participação da Rede Sem Fronteiras, organização internacional que há mais de uma década conecta escritores lusófonos em mais de 30 países. Presidida pela escritora, jornalista e gestora cultural Dyandreia Portugal, a Rede tem como missão promover a literatura como ferramenta de integração, valorização da língua portuguesa e intercâmbio cultural. Sua presença em Manaus é um marco que reforça o papel da literatura como elo entre povos, gerações e territórios.

A Rede Sem Fronteiras participa da feira em parceria com a Formas em Poemas Editora e a Sociedade de Cultura Latina do Brasil, ocupando o estande nº 15. O espaço será ponto de encontro para leitores e visitantes interessados em obras que abordam temas como identidade, espiritualidade, infância, memória e poesia. A curadoria do Núcleo Amazonas, coordenado por Kátia Colares Ribeiro, autora e articuladora cultural, garante uma programação rica e plural, com sessões de autógrafos, lançamentos e rodas de conversa. 

A delegação da Rede é composta por 37 autores, vindos de diferentes estados e países, que representam a força criativa e a diversidade da literatura lusófona. Entre os destaques, três autoras simbolizam o espírito da Rede:

Dyandreia Portugal, presidente da Rede Sem Fronteiras, apresenta suas obras bilíngues “Conversa Fiada” e “Sharp Sweet Talk”, que exploram o humor cotidiano com leveza e inteligência. Dyandreia é reconhecida por sua atuação internacional e por fomentar a valorização da literatura brasileira em contextos globais. 

Kátia Colares Ribeiro, Presidente do Núcleo Amazonas, traz obras como “Nosso Deus Soberano”, que mesclam fé, poesia e cultura amazônica. Sua atuação como curadora regional tem sido essencial para o fortalecimento da Rede na região Norte. 

Ana Maria Tourinho, vice-presidente da Rede, apresenta o livro infantil “Marmelo, o Sapo Martelo”, uma narrativa lúdica e educativa que encanta leitores de todas as idades. Sua obra reforça o compromisso da Rede com a literatura infantojuvenil de qualidade. 

A homenagem à poeta Astrid Cabral, com o lema “Em cada verso, um encanto. Em cada rima, uma história”, celebra a trajetória literária do estado e reconhece a poesia como expressão de resistência, beleza e identidade. A presença da Rede Sem Fronteiras na feira dialoga diretamente com esse espírito, promovendo encontros entre estilos, vozes e experiências que ultrapassam fronteiras geográficas e culturais.

Além das autoras mencionadas, o estande da Rede contará com obras de autores como Adriana Araújo, Altamiro Rollo, Álvaro Luiz Cardoso, Ana Cristina Campelo, Angela Guerra, Antónia Pereira, Bebel Ritzmann, Bianca Chinelli, Cláudio Vieira Pinto, Daniella Starfield, Dinorá Couto Cançado, Elinalda Oliveira, Evan Bessa, Francisco Gondar, Gina Manjua, Gleidhy Mendes, Heldene Leicam, Helena Fraga, Lúcia Boonstra, Maria da Glória Silva, Marina Zarvos, Matilde Carone Slaibi Conti, Nina Fernandes, Raimundo Colares, Regina Crema, Regina Guimmaraes, Sandra Silva, Sonia Bittencourt, Ster Carvalho, Véronique Schorr e Welma Menezes. Cada autor traz consigo uma bagagem única, contribuindo para a riqueza do evento. 

A Feira de Livros SESC Amazonas é mais do que uma exposição de livros: é um espaço de celebração da palavra, da escuta e do encontro. A participação da Rede Sem Fronteiras e sua comitiva de autores reafirma o poder da literatura como força transformadora, capaz de construir pontes, despertar consciências e inspirar novas narrativas. Em tempos de desafios e mudanças, eventos como este nos lembram que a cultura é um território fértil, onde a imaginação floresce e a esperança se renova.

 

© Alberto Araújo

Focus Portal Cultural


(Vídeo 1 com as primeiras imagens da Feira)
Crédito - Rede Sem Fronteiras

(Vídeo 2 com as primeiras imagens da Feira)
Crédito - Rede Sem Fronteiras













quarta-feira, 29 de outubro de 2025

CÉLIO ERTHAL ROCHA É O INTELECTUAL DO ANO 2025 - RECONHECIMENTO MÁXIMO À TRAJETÓRIA DE UM MESTRE DAS LETRAS E DA CIDADANIA - FOCUS PORTAL CULTURAL

Na tarde memorável de 29 de outubro, no alto do 9º andar da OAB-Niterói, no Centro de Estudos Prof. Dr. José França, as principais instituições culturais da cidade se reuniram para um momento histórico: a escolha do novo Intelectual do Ano. Em um ambiente de respeito, tradição e celebração do saber, o nome de Célio Erthal Rocha emergiu como símbolo de excelência intelectual e compromisso com a cultura. 

Durante o encontro, foi oficializada a transferência da titularidade do Título Intelectual do Ano para a Academia Fluminense de Letras, sob a curadoria da presidente Márcia Pessanha, o acadêmico Célio Erthal Rocha foi o eleito como o homenageado de 2025. 

Jornalista, advogado, defensor público aposentado e escritor de notável sensibilidade, Célio foi eleito por um seleto colegiado composto por representantes da Academia Fluminense de Letras, Cenáculo Fluminense de História e Letras, Academia Niteroiense de Letras, Instituto Histórico e Geográfico de Niterói, Associação Niteroiense de Escritores, Elos Club de Niterói e União Brasileira de Trovadores – Seção Niterói. 

A sessão foi conduzida pela Prof.ª Dr.ª Márcia Pessanha, presidente da AFL, que proclamou o resultado com entusiasmo e reverência. 

Estiveram presentes à reunião: Prof.ª Dr.ª Márcia Maria de Jesus Pessanha – Presidente da Academia Fluminense de Letras; Prof.ª Matilde Carone Slaibi Conti – Presidente do Cenáculo Fluminense de História e Letras; Prof. Dr. Antônio Seixas – Vice-Presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Niterói representando a Instituição; Prof. Dr. Nagib Slaibi Filho – Presidente da Academia Niteroiense de Letras. 

A cerimônia oficial de entrega do título acontecerá em dezembro, na sede da Academia Fluminense de Letras, um encontro que promete ser tão grandioso quanto o legado do homenageado.

 

Uma celebração à inteligência, à palavra e à história viva de Niterói.

 

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CÉLIO ERTHAL ROCHA — A VOZ QUE CAMINHA ENTRE AS PALAVRAS E A JUSTIÇA 

Nascido em Bom Jardim, entre montanhas que guardam memórias de colonos suíço-alemães, Célio Erthal Rocha é filho da tradição e da inquietude. Sua linhagem cultural remonta aos fundadores de Nova Friburgo, mas sua obra se projeta muito além das serras, alcança os salões da literatura, os tribunais da justiça e os corações da cidadania. 

Advogado por formação, defensor público por vocação, jornalista por paixão e escritor por essência, Erthal Rocha construiu uma trajetória marcada pela defesa dos invisíveis e pela celebração dos visíveis, aqueles que fazem da palavra um instrumento de transformação. Seu olhar jurídico nunca se divorciou da sensibilidade poética, e sua pena sempre soube equilibrar o rigor técnico com a ternura humana. 

Casado com Mânia Alcântara, pai de quatro filhos e avô dedicado, Célio é também um homem de família, de raízes e de afetos. 

Recebeu honrarias do Ministério Público e da Defensoria do Estado do Rio de Janeiro, incluindo o Colar do Mérito, em cerimônia na sede do Ministério Público, e o título de Benemérito da Defensoria Pública, em reconhecimento por sua atuação exemplar como defensor e comunicador da justiça, durante solenidade no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.

Mas é na literatura que seu espírito encontra repouso e voo. Seus textos, entrevistas e reflexões revelam um pensador que não se contenta com o óbvio. Ele busca o simbólico, o ético, o estético. Sua escrita é ponte entre o passado e o futuro, entre o direito e o sonho, entre o indivíduo e o coletivo.

Ao ser eleito Intelectual do Ano de 2025, Célio Erthal Rocha não apenas recebe um título, ele consagra uma jornada. Uma jornada que honra a cultura fluminense, que inspira novas gerações e que reafirma o poder da palavra como instrumento de justiça e beleza. 





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ATA DA REUNIÃO DO COLEGIADO DE ENTIDADES CULTURAIS PARA A ENTREGA DO PRÊMIO INTELECTUAL DO ANO 

Aos vinte e nove dias do mês de outubro do ano de dois mil e vinte e cinco, às 15h, na sala do Centro de Estudos Prof. Dr. José Franca, localizada no 9º andar da sede da OAB-Niterói, reuniu-se o colegiado composto por presidentes e representantes das entidades culturais fluminenses, com o objetivo de deliberar sobre a entrega do Prêmio Intelectual do Ano. 

Estiveram presentes à reunião: 

Prof.ª Dr.ª Márcia Maria de Jesus Pessanha – Presidente da Academia Fluminense de Letras

Prof.ª Matilde Slaibi Conti – Presidente do Cenáculo Fluminense de História e Letras 

Prof. Dr. Antônio Seixas – Vice-Presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Niterói 

Prof.ª Nagib Slaibi – Representante da Academia Niteroiense de Letras

Foi registrada, para fins de integração à presente ata, a comunicação oficial datada de 04 de setembro de 2025, assinada pelo Prof. Dr. Raymundo Nery Stelling Júnior, coordenador da premiação pelo Instituto Interamericano de Fomento à Educação, Cultura e Ciência (IFEC), na qual se formaliza a transferência da titularidade da coordenação do Prêmio Intelectual do Ano à Academia Fluminense de Letras.

A Presidente da Associação Niteroiense de Escritores, Sra. Leda Mendes Jorge, impossibilitada de comparecer por motivos de saúde, encaminhou seu voto por meio de comunicação prévia, devidamente registrada.

Após a coleta dos votos dos representantes presentes e da consideração do voto encaminhado, foi proclamado como vencedor do Prêmio Intelectual do Ano o acadêmico Célio Erthal Rocha, cuja eleição foi anunciada pela Presidente dos trabalhos, Prof.ª Dr.ª Márcia Pessanha.

Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a reunião, sendo lavrada a presente ata, que segue assinada pelos membros presentes. 

Niterói, 29 de outubro de 2025.


Crédito das informações

Matilde Carone Slaibi Conti

 

Editorial

Alberto Araújo

Focus Portal Cultural


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MENSAGEM DE CUMPRIMENTOS AO ACADÊMICO CÉLIO ERTHAL ROCHA — INTELECTUAL DO ANO 2025

 

Prezado Célio Erthal Rocha,

 

É com profunda admiração e sincera emoção que lhe dirijo estas palavras, celebrando sua merecida escolha como Intelectual do Ano de 2025. Este título, conferido pelas mais respeitadas entidades culturais de Niterói, não é apenas um reconhecimento formal, é a consagração de uma trajetória marcada pela integridade, pela erudição e pelo compromisso com a cultura, a justiça e a humanidade.

 

Desde que cheguei a esta cidade, tive a honra de acompanhar sua caminhada luminosa. Vi de perto o modo como você transita com naturalidade entre os salões da literatura e os corredores da justiça, entre os debates acadêmicos e os encontros populares, entre o rigor da lei e a leveza da poesia. Sua presença é síntese rara de saber técnico e sensibilidade humana, uma combinação que transforma o cotidiano em reflexão e a palavra em instrumento de emancipação.

 

Nascido em Bom Jardim, terra de raízes suíço-alemãs e de tradições profundas, você trouxe consigo o espírito dos pioneiros e o olhar dos visionários. Sua formação jurídica, sua atuação como defensor público e sua produção jornalística revelam um intelectual que não se limita à teoria, mas que mergulha na prática, que escuta, que age, que transforma. E, acima de tudo, que escreve, com elegância, com precisão, com alma.

 

Sua escrita é mais do que expressão: é testemunho. Testemunho de uma vida dedicada à justiça social, à valorização da memória, à promoção da cultura e à defesa dos valores que sustentam a dignidade humana. Cada artigo, cada entrevista, cada crônica sua carrega o peso da experiência e a leveza da sabedoria. É como se você nos oferecesse, em cada texto, um espelho da sociedade e uma janela para o futuro.

 

Ao longo dos anos, você foi homenageado por instituições como o Ministério Público e a Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro, recebendo o Colar do Mérito em cerimônia solene no Theatro Municipal do Rio. Mas, mais do que medalhas e títulos, conquistou algo ainda mais raro: o respeito genuíno de seus pares, o carinho da comunidade e a admiração dos que tiveram o privilégio de aprender com sua trajetória.

 

Sua atuação como intelectual não se restringe aos livros ou aos palcos institucionais. Ela se manifesta na escuta atenta, na palavra justa, na presença generosa. Você é daqueles que não apenas pensam o mundo, mas que o sentem, que o vivem, que o transformam. E é por isso que sua escolha como Intelectual do Ano é tão significativa: ela representa o reconhecimento de um legado que transcende fronteiras e que inspira gerações.

 

Advogado de sólida formação, defensor público de atuação exemplar, jornalista de olhar agudo e escritor de alma generosa, você  construiu uma obra que não se limita às páginas escritas, mas se estende aos gestos, às causas e às pessoas que tocou. Sua palavra, sempre precisa e envolvente, é instrumento de reflexão e de transformação, seja nos tribunais, nas crônicas, nas entrevistas ou nos encontros literários.

 

Sua intelectualidade não é apenas acadêmica; ela é vivida, compartilhada, encarnada. É a intelectualidade que se manifesta na escuta atenta, na crítica construtiva, na valorização da memória e na defesa dos valores que sustentam a cultura fluminense. É a intelectualidade que inspira, que acolhe, que provoca e que ilumina.

 

Ao ser eleito Intelectual do Ano, você não apenas recebe um título, reafirma um legado. Um legado que honra Bom Jardim, sua terra natal, e que engrandece Niterói, sua cidade de coração. Um legado que dialoga com os fundadores de Nova Friburgo, com os pensadores da justiça, com os poetas da palavra e com os cidadãos que acreditam na força da cultura como caminho de emancipação.

 

Que este reconhecimento seja também um convite à celebração de sua obra, de sua presença e de sua contribuição inestimável à vida intelectual de nossa cidade. Que ele ecoe como um aplauso coletivo, vindo de todos aqueles que, como eu, tiveram a honra de acompanhar sua trajetória e de aprender com sua sabedoria.

 

Neste momento de celebração, quero lhe dizer que sua caminhada é fanal para todos nós que acreditamos na força da cultura como caminho de liberdade. Que sua voz continue a ecoar nos espaços onde o pensamento é cultivado, onde a justiça é buscada, onde a beleza é celebrada. Que sua obra siga iluminando os caminhos da cidadania, da ética e da esperança.


Parabéns, companheiro Célio Erthal Rocha. Que este título seja apenas mais um capítulo de uma história que já é, por si só, patrimônio da nossa cidade e da nossa cultura.

 

Com respeito, gratidão e profunda admiração,

 

© Alberto Araújo

Focus Portal Cultural

Niterói, 29 de outubro de 2025

 



MENSAGENS 


Alberto, amigo querido. 

Obrigado pela extensa e carinhosa publicação sobre minha trajetória em seu Focus Portal Cultural. Reserve o dia 13 de dezembro quando estaremos juntos para celebrar minha indicação tão honrosa para mim.

Abraços  e o afeto do Erthal e de Mânia