quarta-feira, 3 de dezembro de 2025

OH HOLY NIGHT COM ERIK GRÖNWALL

O BICENTENÁRIO DE DOM PEDRO II E A CELEBRAÇÃO DA PALAVRA NA ABROL RIO - PRESIDENTE DEMVINDO AUGUSTO DIAS


Bemvindo Augusto Dias - Presidente ABROL- Rio 

Na tarde de 02 de dezembro de 2025, a Cinelândia parecia respirar história. O Centro Cultural Justiça Federal, erguido em mármore e memória, abriu suas portas para acolher um encontro que ultrapassou o tempo.

No coração da solenidade, entre o brilho das medalhas e o fervor das palavras, destacou-se alegria do presidente da ABROL Rio, Bemvindo Augusto Dias. Escritor, líder cultural e guardião da memória literária, ele irradiava felicidade ao cumprimentar cada convidado, como quem distribui flores invisíveis de gentileza e respeito.

Seu sorriso era ponte entre gerações, sua voz, acolhimento. Em cada gesto, revelava-se um verdadeiro gentleman, capaz de unir a formalidade da ocasião à ternura da convivência. Não havia distinção entre acadêmicos, familiares ou convidados: todos recebiam dele a mesma atenção, o mesmo calor humano, a mesma reverência.

Sua postura elegante lembrava os anfitriões das grandes academias europeias, mas sua essência era profundamente brasileira: generosa, calorosa, marcada pela crença de que a cultura é instrumento de cidadania. Ao cumprimentar os presentes, parecia reafirmar que cada pessoa ali era parte de uma história maior, de uma tradição que se escreve com letras e se vive com gestos.

A celebração do Bicentenário de nascimento de Dom Pedro II e a admissão de quatro novos acadêmicos certamente, ganhou ainda mais brilho sob sua presidência. Bemvindo não apenas conduziu o evento, mas o transformou em rito de passagem entre séculos: do Brasil imperial ao Brasil contemporâneo, do saber que se preserva ao saber que se reinventa.

Às 14h, em pontualidade britânica, o presidente deu início às atividades. Camila Andrade Lessa, ocupante da Cadeira 42, conduziu o protocolo com elegância. A mesa presidencial foi composta por nomes que simbolizam tradição e continuidade: Bemvindo Augusto Dias, Dom Philippe Tasso de Saxe-Coburgo e Bragança, Joper Padrão do Espírito Santo e Fabrício Fernandes de Castro, Juiz Federal, acadêmico e responsável por ajudar na cessão do local.

O Hino Nacional ecoou, não apenas como música, mas como símbolo de unidade. Logo após a execução solene do Hino Nacional, o ambiente se transformou em palco de memória e erudição. 

Coube ao acadêmico Joper Padrão do Espírito Santo fazer as honras da casa fazendo a leitura do perfil biográfico do palestrante. 


A palestra “Marcantes Viagens de Dom Pedro II a Viena”, proferida por Dom Philippe Tasso de Saxe-Coburgo e Bragança, descendente da Família Imperial, trouxe à cena não apenas fatos históricos, mas a essência de um monarca que fez da cultura sua verdadeira pátria. Dom Philippe conduziu os presentes por uma viagem no tempo, revelando o olhar cosmopolita de Dom Pedro II. O imperador não viajava apenas para conhecer terras estrangeiras, mas para aprender, absorver e compartilhar saberes. Sua presença em Viena, coração da Áustria imperial, foi marcada por compromissos que iam além da diplomacia: eram encontros de espírito, diálogos entre culturas, pontes entre nações.

O palestrante descreveu com riqueza de detalhes os momentos importantes da viagem: as audiências oficiais, os contatos com intelectuais e artistas, as visitas a instituições científicas e culturais. Cada episódio narrado era como uma janela aberta para o século XIX, mostrando um imperador que se encantava com bibliotecas, teatros, universidades e academias.

Mais do que um soberano, Dom Pedro II foi apresentado como um viajante da alma, alguém que via na arte e na ciência instrumentos de aproximação entre povos. Viena, com sua tradição musical e intelectual, tornou-se cenário de uma experiência que refletia o próprio espírito do monarca: curioso, generoso e profundamente comprometido com o progresso humano.

Dom Philippe, com sua fala serena e envolvente, fez da palestra uma verdadeira aula de cultura. Não se tratava apenas de recordar fatos, mas de reviver o gesto de um imperador que, ao atravessar fronteiras, levava consigo o Brasil e trazia de volta o mundo. Sua narrativa transformou a solenidade em viagem compartilhada, onde cada ouvinte pôde sentir o peso da história e a leveza da cultura.

Ao final, ficou a impressão de que Dom Pedro II não foi apenas um imperador do Brasil, mas um cidadão do mundo. Sua passagem pela Europa simbolizou a busca incessante pelo conhecimento e pela beleza, valores que ainda hoje inspiram e orientam aqueles que acreditam na cultura como instrumento de identidade e de transformação.


Ao lado de Dom Philippe Tasso de Saxe-Coburgo e Bragança, esteve durante toda a solenidade sua esposa, Anna Maria Duarte Nunes, presença discreta e firme, apoiando-o com ternura e dignidade. Bacharel em Letras pela PUC-RJ e autora de nove livros publicados, Anna Maria compôs, sentada à mesa presidencial, um quadro de serenidade e cultura, reforçando com sua trajetória literária o espírito da celebração.

A cerimônia de admissão foi marcada por emoção e reconhecimento. Ricardo Soicht, impossibilitado de comparecer pessoalmente, esteve on-line acompanhando tudo, com isso teve sua biografia lida pelo presidente, que se comprometeu a entregar-lhe posteriormente, o diploma e medalha.

Eduardo Antonio Vasco de Paula, Luiz Gustavo Coppola e Marcelo Pinheiro Vieira viveram seus instantes de glória, recebendo pelerines e diplomas, acompanhados por familiares que, ao se aproximarem da mesa presidencial, transformaram o ato em celebração coletiva. Suas falas de gratidão reforçaram o sentido da ABROL Rio: não apenas uma academia de letras, mas uma comunidade de memória e cidadania.

A acadêmica Zélia Guerra de Oliveira Costa, ocupante da Cadeira 20, lançou sua obra “Dom Pedro II em Prosa e Verso”, em parceria com Rita Mello. Prefaciada por Luiz Fernando Fagundes, a obra de 120 páginas traz uma foto rara e textos que revelam o imperador em sua dimensão humana e cultural. Uma medalha com a efígie de D. Pedro II foi confeccionada especialmente para o evento, distribuída junto ao livro, tornando-se relíquia e testemunho.

A acadêmica Adélia Antonieta Villas apresentou em vídeo a canção “O Holy Night”, interpretada por Erik Grönwall. O público recebeu folders com a letra da obra de Adolphe Adam, escrita em 1847, e pôde acompanhar a música como quem participa de um rito universal.

Participaram on-line, com entusiasmo e espírito acadêmico, os companheiros Tácito Melo Barbosa, Siomara Glória de Castro, Gabriel Brito Gil e José Boa Sorte Farias, este último diretor da ABROL Nacional. Suas presenças virtuais não diminuíram o brilho da celebração; ao contrário, ampliaram o alcance da instituição, mostrando que a palavra e a memória não conhecem fronteiras.

E, em meio à solenidade presencial, destacou-se a presença do presidente da Revista Rotary Brasil, Ricardo Franco Teixeira, que marcou pessoalmente sua participação. Sua presença física foi símbolo de apoio e reconhecimento, reforçando os laços entre a imprensa rotária e a academia literária, numa convergência de cultura, ética e serviço.

Assim, o evento híbrido tornou-se ainda mais significativo: presencial e virtual, próximo e distante, mas sempre unido pela mesma chama da literatura e da cidadania.

Outro instante memorável, que ficará gravado na memória dos presentes, foi a fala da presidente da ABROL Estado do Rio, a acadêmica Matilde Carone Slaibi Conti. Sua presença no púlpito irradiava energia e delicadeza, como se cada palavra fosse uma centelha de luz que se espalhava pela sala.

Matilde não falou apenas: ela cantou com a voz da alegria de sempre, evocou com o timbre da esperança e convocou com a força da união. Sua fala foi um convite à felicidade coletiva, um chamado para que todos os companheiros das letras e da vida se reconhecessem como parte de uma mesma família espiritual.

Ao falar de união, sua expressão se tornava quase poética: lembrava que a literatura é ponte, que o Rotary é serviço, e que juntos formam uma corrente de amizade, um elo capaz de atravessar gerações. Cada frase parecia bordada com afeto, cada gesto era um abraço invisível que alcançava todos os presentes.

A intensidade de sua evocação foi tamanha que muitos sentiram como se o próprio Dom Pedro II, Patrono das artes e das ciências, estivesse ali, invisível, mas atento, em algum canto da sala. Era como se o imperador, amante da cultura e da palavra, tivesse sido convocado pela força da alegria de Matilde, para testemunhar que sua chama continua acesa nos corações brasileiros.

Sua fala não foi apenas institucional, mas profundamente humana. Ela lembrou que a felicidade é um bem compartilhado, que a união é o verdadeiro legado das academias, e que a cultura só floresce quando é cultivada em conjunto. Ao final, sua mensagem deixou no ar uma atmosfera de celebração, como se cada acadêmico tivesse recebido não apenas palavras, mas bênçãos.

Matilde Carone Slaibi Conti, ao ocupar a Cadeira 32 e ao liderar a ABROL Estado do Rio, mostrou que a presidência é mais que cargo: é missão. Sua fala foi um hino à vida, à amizade e à literatura. E naquele instante, a solenidade se transformou em festa, a cerimônia em canto, e a memória em promessa de futuro.

Entre os instantes memoráveis da solenidade, um quadro singular se desenhou diante dos olhos atentos dos presentes: o jovem Guilherme, elegante e alegre, transformou-se em símbolo vivo da memória imperial. Vestido com trajes fiéis aos de Dom Pedro II, sua presença irradiava não apenas beleza estética, mas também a força da representação histórica.

Durante toda a cerimônia, Guilherme manteve-se ao lado do palestrante Dom Philippe Tasso de Saxe-Coburgo e Bragança, descendente da Família Imperial, compondo uma cena que parecia unir passado e presente em um mesmo gesto. A juventude, representada por Guilherme, dialogava com a tradição, encarnada na figura de Dom Philippe, e juntos evocavam a imagem do imperador que, há duzentos anos, nascera para conduzir o Brasil em tempos de transformação.

Sua performance foi mais que uma encenação: foi um ato de reverência e de celebração. O traje imperial, com seus detalhes minuciosos, não era apenas vestimenta, mas símbolo de respeito à memória de um monarca que fez da cultura e da ciência pilares de sua vida. Guilherme, com sua postura firme e sorriso luminoso, deu corpo à lembrança de Dom Pedro II, tornando-o presente na sala, como se o imperador tivesse retornado para assistir à homenagem.

Ao final, posou para fotos, eternizando em imagens aquilo que já estava gravado na memória coletiva: a juventude que se abre ao passado, a tradição que se renova no presente, e a cultura que se perpetua no futuro. Sua participação foi um gesto poético, um tributo que transcendeu a solenidade e se inscreveu como parte da narrativa maior da ABROL Rio.

Assim, o jovem Guilherme não foi apenas espectador ou figurante: foi protagonista de um momento que uniu história, arte e emoção. Sua presença lembrou a todos que a cultura não é apenas lembrança, mas também continuidade; não é apenas memória, mas também promessa. E naquele instante, trajado como Dom Pedro II, ele se tornou ponte entre séculos, guardião da tradição e mensageiro da esperança.

Fundada em 2020, a ABROL Rio é célula da ABROL Nacional e irmã da ABROL Estado do Rio. Desde sua origem, reafirma o compromisso com a cultura, a ética e o espírito rotário. Sob a liderança de Bemvindo Augusto Dias, tornou-se guardiã da memória literária e promotora de encontros que unem tradição e contemporaneidade.

O Bicentenário de Dom Pedro II não foi apenas uma efeméride: foi a reafirmação de que a cultura é instrumento de transformação social. O imperador, Patrono das artes e das ciências, foi lembrado como figura central na consolidação do Brasil moderno. Sua paixão pelo saber dialoga diretamente com os valores que a ABROL preserva e difunde.

O Focus Portal Cultural fez a cobertura completa, fotográfica e cinematográfica para publicar em suas páginas culturais, eternizando cada gesto, cada palavra, cada olhar. Ao final, todos foram convidados para a foto oficial, que não é apenas imagem, mas símbolo: o retrato de uma academia que cresce, que acolhe, que celebra.

A solenidade da ABROL Rio foi mais que uma celebração. Foi um testemunho da vitalidade da literatura como força de identidade nacional. Foi a prova de que a palavra, quando cultivada, torna-se herança.

A ABROL Rio, ao admitir novos acadêmicos e lançar obras, reafirma que a literatura é chama que não se apaga, que ilumina gerações e que resiste ao tempo.

Bemvindo Augusto Dias, em sua liderança, mostrou que presidir não é apenas organizar, mas inspirar. Sua felicidade era contagiante, sua gentileza, exemplar. E naquele instante, a solenidade da ABROL Rio tornou-se mais que cerimônia: converteu-se em celebração da vida, da memória e da esperança.

Dom Pedro II, que amava os livros e as ciências, teria se orgulhado de ver sua memória celebrada não apenas em discursos, mas em gestos concretos de cidadania e cultura.

Na Cinelândia, naquela tarde suave, o Brasil reencontrou sua história. E a história, por sua vez, reencontrou o Brasil.

 

Visite o site da ABROL - Rio.

Clicar no link: http://abrol-rio.com.br

 

Editorial

© Alberto Araújo

Focus Portal Cultural


(Slide com imagens da cerimônia)
(Aguardar as fotos rolarem)


Erik Grönwall

exibido durante a cerimônia.




 

PETRÓPOLIS - A CIDADE SONHADA PELO IMPERADOR - @ ALBERTO ARAÚJO - FOCUS PORTAL CULTURAL

Petrópolis não nasceu apenas de pedras, rios e florestas. Nasceu de um sonho. Um sonho que Dom Pedro II carregava consigo desde a juventude: o de erguer, no coração da serra fluminense, uma cidade que fosse ao mesmo tempo refúgio, laboratório e símbolo de um Brasil que aspirava à modernidade sem perder o encanto da tradição. 

O traçado urbano, desenhado com rigor e sensibilidade, não foi mera técnica de engenharia. Era uma metáfora. Cada rua, cada praça, cada lote distribuído aos colonos alemães representava a tentativa de organizar o caos tropical em moldes de civilização. Não se tratava de copiar Paris ou Viena, mas de inventar uma estética própria, onde o verde da mata se encontrava com o cinza das pedras e o dourado da imaginação imperial. 

Quando os primeiros imigrantes alemães subiram a serra em 1845, não encontraram uma cidade pronta, mas um território de promessas. As florestas densas, cortadas por riachos cristalinos, foram divididas em lotes que se tornaram patrimônio de famílias que traziam na bagagem não apenas ferramentas, mas também memórias de aldeias europeias.

Esses colonos não sabiam que estavam participando de uma experiência social inédita: a criação de uma colônia planejada, destinada a se transformar em freguesia e, em pouco tempo, em cidade. O ritmo acelerado dessa transformação mostrava que Petrópolis não era apenas um projeto administrativo, mas uma ideia viva, pulsante, que se expandia como se tivesse vontade própria. 

Dom Pedro II não era um monarca comum. Amava os livros mais do que os banquetes, preferia conversas discretas às cerimônias pomposas. Em Petrópolis, encontrou o cenário perfeito para sua natureza reservada. Ali, entre montanhas e neblinas, podia caminhar pelas ruas sem a rigidez dos protocolos, cumprimentar moradores, comprar pequenos objetos, ouvir histórias. 

O Palácio Imperial não era apenas residência: era o coração da cidade. Dele irradiavam as ruas principais, como se o poder fosse também um eixo de organização espacial. Mas o Imperador não se limitava a governar de dentro das paredes. Ele se deixava ver, caminhando, estudando, refletindo. Petrópolis era, para ele, mais que um abrigo: era uma extensão de sua própria alma. 

o Palácio Imperial, a Catedral de São Pedro de Alcântara e o Palácio de Cristal. Cada uma delas representava uma faceta distinta do projeto imperial. 

O Palácio Imperial: símbolo da monarquia, da hierarquia, da ordem.

A Catedral: símbolo da fé, da continuidade espiritual, da ligação entre o céu e a terra. 

O Palácio de Cristal: símbolo da modernidade, da ciência, da exposição pública do progresso. 

Esses edifícios não eram apenas construções. Eram narrativas em pedra e vidro, capítulos de uma história que se escrevia não apenas nos livros, mas também nas ruas e praças. 

Enquanto no Rio de Janeiro fervilhava a política, Petrópolis oferecia ao Imperador um ritmo diferente. Duas vezes ao dia, caminhava pelas ruas, acompanhado de um camarista. Parava para conversar, para observar, para se deixar impregnar pela atmosfera da cidade.

Esse hábito simples transformava o monarca em figura próxima, quase popular. O povo não o via apenas como soberano distante, mas como vizinho que caminhava, que respirava o mesmo ar, que se encantava com os mesmos cenários. 

Nos últimos anos do reinado, Petrópolis tornou-se quase residência habitual. O silêncio das montanhas combinava com a introspecção do Imperador. Ali, ele podia se recolher, estudar astronomia, ler seus autores prediletos, escrever cartas. 

Esse recolhimento não era fuga, mas preparação. Petrópolis era o Brasil que ele sonhava: um país capaz de unir natureza e cultura, tradição e modernidade, simplicidade e grandeza. 

Mais do que cidade, Petrópolis é metáfora. Representa o desejo de construir um Brasil ordenado, culto, aberto ao mundo, mas enraizado em sua própria paisagem. Representa também a tentativa de conciliar poder e proximidade, hierarquia e humanidade. 

Dom Pedro II não apenas criou uma cidade. Criou um símbolo. E esse símbolo permanece até hoje, nas ruas que levam os nomes do Imperador e da Imperatriz, nos palácios que ainda se erguem, na memória coletiva que associa Petrópolis à figura de seu criador.

Petrópolis não é apenas história. É sonho materializado. É lembrança de um Brasil que ousou imaginar-se diferente, que acreditou na força da cultura e da ciência, que buscou na serra um espelho para o futuro. 

Dom Pedro II, ao caminhar por suas ruas, não via apenas casas e praças. Via o Brasil que desejava: silencioso, culto, moderno, mas profundamente humano. 

É por isso que, ainda hoje, ao se falar de Petrópolis, não se pode separar a cidade de seu criador. Petrópolis é Dom Pedro II. E Dom Pedro II é, em parte, Petrópolis. 

© Alberto Araújo 

Focus Portal Cultural

 




















CECY BARBOSA CAMPOS - UMA MULHER NOTÁVEL DE MINAS GERAIS - CUMPRIMENTOS E FELICITAÇÕES DO FOCUS PORTAL CULTURAL

No dia 13 de dezembro de 2025, às 17h, a cidade de Belo Horizonte será palco de uma celebração memorável. A Academia de Letras, História e Genealogia da Inconfidência Mineira realizará a solenidade de entrega do Diploma de Honra ao Mérito Hypolita Jacintha Teixeira de Mello à professora Cecy Barbosa Campos, reconhecendo-a como uma verdadeira “Mulher Notável de Minas Gerais”. O evento, que acontecerá na Av. Brasil 478, bairro Santa Efigênia, é mais do que uma cerimônia: é um tributo à excelência, à dedicação e ao legado de uma magnífica intelectual que transformou a cultura e a educação mineira com sua atuação brilhante e incansável.

Cecy Barbosa Campos é sinônimo de erudição, sensibilidade e compromisso com o conhecimento. Sua trajetória acadêmica é pontuada por décadas de dedicação ao ensino, à pesquisa e à literatura. Professora respeitada, autora de obras que dialogam com a alma brasileira e mineira, Cecy construiu uma carreira que transcende os limites da sala de aula. Ela é uma intelectual que compreende o papel transformador da educação e da cultura, e que, com generosidade e profundidade, compartilha seu saber com as novas gerações. 

Seu trabalho literário é marcado por uma escrita refinada, que mescla lirismo e crítica social, memória e identidade. Cecy Barbosa Campos não apenas escreve: ela inscreve no papel os traços da história, os sentimentos do povo, os ecos da tradição e os desafios do presente. Sua obra é uma ponte entre o passado e o futuro, entre o regional e o universal, entre o íntimo e o coletivo. 

Receber o Diploma de Honra ao Mérito Hypolita Jacintha Teixeira de Mello é uma distinção que carrega um peso simbólico e histórico imenso. Trata-se de uma honraria concedida pela Academia de Letras, História e Genealogia da Inconfidência Mineira, uma instituição que zela pela preservação da memória, pela valorização da cultura e pela promoção do saber. O nome da comenda homenageia Hypolita Jacintha Teixeira de Mello, figura emblemática da história mineira, símbolo de resistência, inteligência e coragem feminina. 

Ao reconhecer Cecy Barbosa Campos como “Mulher Notável de Minas Gerais”, a Academia não apenas celebra uma trajetória individual, mas também reafirma o papel essencial das mulheres na construção do patrimônio intelectual e cultural do estado. É um gesto que reverbera como inspiração para todas aquelas que, como Cecy, dedicam suas vidas à educação, à literatura e à transformação social. 

O Focus Portal Cultural, espaço dedicado à valorização da arte, da cultura e da educação, manifesta com entusiasmo e orgulho suas mais sinceras felicitações à professora Cecy Barbosa Campos por essa merecida homenagem. Para nós, que acompanhamos sua trajetória com admiração e respeito, este reconhecimento é motivo de júbilo e celebração. 

Cecy representa o que há de mais elevado na produção intelectual mineira. Sua atuação como educadora é marcada por ética, sensibilidade e excelência. Como escritora, ela nos presenteia com textos que iluminam, provocam e encantam. Como cidadã, ela é exemplo de compromisso com a verdade, com a justiça e com a beleza. 

O Focus Portal Cultural por intermédio de seu editor o jornalista Alberto Araújo se orgulha de ter em Cecy Barbosa Campos uma referência, uma inspiração e uma amiga da cultura. Que este diploma seja mais uma estrela em sua constelação de conquistas, e que sua luz continue a brilhar intensamente, guiando caminhos e despertando consciências.

A homenagem à professora Cecy Barbosa Campos é também um convite à reflexão sobre o papel da cultura e da educação na sociedade contemporânea. Em tempos de desafios e transformações, figuras como Cecy nos lembram da importância de preservar o saber, cultivar a memória e promover o pensamento crítico. 

Seu legado é feito de palavras que educam, de gestos que acolhem, de ideias que libertam. Cecy é uma mulher que honra Minas Gerais com sua inteligência, sua sensibilidade e sua coragem. E é por isso que, no dia 13 de dezembro, todos os olhares se voltam para ela, não apenas para a cerimônia, mas para o reconhecimento de uma vida inteira dedicada ao bem comum.

A entrega do Diploma de Honra ao Mérito Hypolita Jacintha Teixeira de Mello à professora Cecy Barbosa Campos é mais do que uma homenagem: é uma celebração da grandeza humana, da força feminina e da potência transformadora do saber. É o reconhecimento de que, em meio às adversidades, há mulheres que constroem pontes, que escrevem histórias, que educam com amor e que inspiram com coragem.

O Focus Portal Cultural se une à Academia de Letras, História e Genealogia da Inconfidência Mineira, aos familiares, amigos, colegas e admiradores de Cecy para celebrar este momento único. Que ele seja lembrado como um marco na valorização da cultura mineira e como um tributo à mulher que, com sua luz própria, ilumina caminhos e corações. 

Parabéns, Cecy Barbosa Campos. Minas Gerais se orgulha de você. E nós, do Focus Portal Cultural, também.

 

Editorial

© Alberto Araújo

Focus Portal Cultural

 


terça-feira, 2 de dezembro de 2025

A VIDA SE REINVENTA - ENTRE SAUDADES E RENASCIMENTOS - TEXTO REFLEXIVO DE ALBERTO ARAÚJO - PARAFRASEANDO ANA MARIA TOURINHO EM A VIDA INVENTA

A existência humana é uma tapeçaria viva, tecida com fios de lembranças, emoções e afetos que se entrelaçam ao longo do tempo. Cada passo que damos, cada sorriso que deixamos escapar, cada lágrima que cai silenciosa, compõe um mosaico singular daquilo que somos e daquilo que ainda podemos ser. A vida, com sua natureza imprevisível, não se limita a seguir um roteiro fixo, ela se reinventa a cada instante, moldando-se pelas experiências que acumulamos e pelos sentimentos que nos atravessam. 

No coração da memória, a saudade pulsa como uma melodia persistente. Ela ecoa entre os risos que ficaram no passado e os sonhos que se dispersaram pelo caminho. Não é apenas ausência, mas presença transformada: um afeto que permanece, mesmo quando o tempo insiste em seguir adiante. Carregamos no peito uma coleção de afetos diversos, alguns suaves como brisa, outros intensos como tempestade e todos eles dançam ao ritmo do tempo, compondo uma sinfonia de lembranças que nos define. 

Há dias em que o sol brilha com generosidade, iluminando nossos passos com esperança. E há noites que voam rápidas, levando consigo os suspiros e os silêncios que não ousamos compartilhar. Em meio a essa alternância de luz e sombra, a vida nos oferece versos de alegria e gestos de tristeza, como se nos ensinasse que o equilíbrio entre os extremos é o segredo da plenitude. As curvas do tempo, com sua sabedoria silenciosa, suavizam as dores e acolhem os erros, permitindo que o amor floresça mesmo após a tormenta.

A lágrima que escapa não é sinal de fraqueza, mas de humanidade. Ela prepara o terreno para o renascimento do amor, como a flor que desabrocha depois da chuva. Na saudade, descobrimos um sabor doce e eterno uma espécie de ternura que nos conecta ao que fomos e ao que ainda podemos ser. É nesse espaço entre o que passou e o que virá que a vida encontra sua força criadora.

Entre altos e baixos, entre perdas e reencontros, a vida inventa caminhos. Ela não se contenta com o óbvio, nem se rende ao desânimo. Em sua essência, há uma pulsação constante de reinvenção, uma busca por sentido mesmo nas horas mais incertas. O tempo, com sua marcha contínua, tenta impor limites, mas a vida, rebelde e poética, insiste em transcender. Ela transforma dor em aprendizado, saudade em inspiração, e amor em eternidade. 

Assim, viver é mais do que existir é permitir que a vida nos surpreenda, nos molde, nos reinvente. É aceitar que o equilíbrio entre amor e dor não é um destino, mas um processo. E nesse processo, somos convidados a dançar com a vida, a acolher suas invenções, e a reconhecer que, mesmo nas tempestades, há sempre espaço para florescer. 

© Alberto Araújo 





 



SANTA BÁRBARA INAUGURA ESPAÇO DE INOVAÇÃO E CIDADANIA

No coração de Niterói, o bairro de Santa Bárbara vive um momento de transformação histórica. A inauguração da Plataforma Urbana Digital (PUD) Santa Bárbara marca não apenas a entrega de um equipamento público moderno, mas também o início de uma nova etapa para a comunidade, que passa a contar com um espaço voltado à tecnologia, educação e inclusão social. 

O projeto, fruto de planejamento da Prefeitura de Niterói, foi concebido para ser mais do que um prédio: trata-se de um centro de convivência e aprendizado que conecta moradores de diferentes gerações às oportunidades da economia digital. O prefeito Rodrigo Neves, acompanhado de autoridades e lideranças locais, destacou que a iniciativa integra o programa de Polos de Desenvolvimento Urbano, voltado à requalificação de áreas populares e à valorização da cidadania. 

Além da inauguração da plataforma, foram anunciadas obras de contenção em ruas estratégicas do bairro, como Jandira Pereira e José Alves de Brito. O pacote inclui sistemas de drenagem, guarda-corpo e técnicas modernas de engenharia, como cortina atirantada e solo grampeado, garantindo maior segurança para os moradores. O investimento, estimado em R$ 12 milhões, reforça o compromisso da gestão municipal com a qualidade de vida da população.

A nova unidade inicia suas atividades oferecendo mais de 400 vagas em cursos gratuitos de inclusão digital, audiovisual e tecnologia. A proposta é democratizar o acesso ao conhecimento e preparar jovens e adultos para os desafios do mercado de trabalho contemporâneo.

Segundo o prefeito, a inspiração vem de modelos internacionais de urbanismo e inovação, como Barcelona, que transformou bairros inteiros por meio de investimentos em tecnologia e cultura. “Estamos criando espaços que fortalecem a autoestima e oferecem oportunidades reais para a população”, afirmou. 

A vice-prefeita Isabel Swan ressaltou a importância da iniciativa para as novas gerações. Em discurso emocionado, lembrou que equipamentos como este representam investimento direto no futuro das crianças e adolescentes da cidade. Para ela, educação e esporte são os caminhos para garantir uma vida melhor às famílias de Niterói. 

A PUD Santa Bárbara será administrada pela Secretaria Municipal de Ciência e Tecnologia em parceria com a Oficina do Parque, organização da sociedade civil com mais de duas décadas de experiência. A secretária Juliana Benício destacou que o espaço é resultado de uma construção coletiva e que a meta é oferecer cursos de qualidade comparáveis aos da rede privada, mas acessíveis a todos.

Ela enfatizou que a plataforma une educação e inclusão digital de forma transformadora, com infraestrutura de ponta e corpo técnico preparado para atender às demandas da comunidade. 

Distribuído em dois andares, o prédio conta com salas de formação, ambientes de convivência, copa, banheiros, elevador e climatização. A sustentabilidade também foi contemplada, com a instalação de placas solares para geração de energia limpa. 

Entre os destaques, estão o Espaço E-Sports, equipado com computadores gamers e consoles, e a Gruta de Realidade Virtual, que promete experiências imersivas para crianças, jovens e adultos. O acesso gratuito a tablets, Wi-Fi e salas multiuso reforça o caráter inclusivo da iniciativa. 

Moradores de Santa Bárbara celebraram a inauguração como um marco para o bairro. Vanessa Lourenço, profissional da saúde e residente há 16 anos, destacou que a plataforma abre portas para o futuro das crianças, especialmente com cursos de robótica e tecnologia. Sua filha, Letícia Alves Morales, estudante do Ensino Médio, já está inscrita nas aulas e vê na iniciativa uma oportunidade para enriquecer seu currículo e se preparar para o mercado de trabalho.

Para Fernanda Sixel Neves, gestora do Escritório de Políticas Transversais de Direitos e Cuidados, o prédio representa dignidade e respeito. Ela lembrou que a plataforma está conectada a outras políticas públicas, como o programa NAV – Niterói Audiovisual, mostrando que há planejamento e coerência em cada passo da gestão.

O secretário de Educação, Bira Marques, reforçou que a entrega é motivo de orgulho para a comunidade e que a inclusão digital será um diferencial para crianças, adolescentes e idosos. “Estamos construindo um futuro melhor por meio da educação”, disse.

A Plataforma Urbana Digital de Santa Bárbara não é apenas um espaço físico, mas um símbolo de transformação social. Ao unir tecnologia, educação e cidadania, o projeto coloca Niterói na vanguarda das cidades que investem em inovação para reduzir desigualdades e ampliar oportunidades. 

Mais do que cursos e equipamentos, a PUD representa esperança e pertencimento. É a prova de que políticas públicas bem planejadas podem mudar realidades e abrir caminhos para que cada morador seja protagonista de sua própria história. 

Crédito da foto: Luciana Carneiro 

Editorial

© Alberto Araújo

Focus Portal Cultural

 


ARARIBOIA TECNO - O CASARÃO QUE SE TRANSFORMA EM MOTOR DA INOVAÇÃO EM NITERÓI

O bairro de São Domingos, em Niterói, sempre foi marcado pela presença da Universidade Federal Fluminense e pela atmosfera cultural que se espalha pelas ruas estreitas e arborizadas. Agora, um de seus símbolos arquitetônicos, o casarão histórico da Rua Lara Vilela, prepara-se para assumir uma nova identidade: tornar-se o Arariboia Tecno, um centro de inovação dedicado à indústria criativa e ao fortalecimento do setor audiovisual. 

A proposta não é apenas restaurar um prédio antigo, mas sim dar vida a um espaço que se tornará referência na formação de profissionais, na incubação de projetos e na atração de empresas ligadas ao audiovisual. Com investimento inicial estimado em R$ 5 milhões, o empreendimento nasce com a ambição de atender até 2 mil empresas e consolidar Niterói como um polo competitivo nesse mercado. 

O edifício que abrigará o Arariboia Tecno tem longa trajetória ligada à educação e à cultura. Atualmente, funciona ali o Instituto de Arte e Comunicação Social da UFF, mas sua arquitetura remete a tempos em que a cidade ainda se expandia em direção ao mar e à modernidade. A escolha do local não é casual: trata-se de unir tradição e inovação, criando um elo entre a memória urbana e as demandas contemporâneas da economia criativa. 

O projeto nasce de uma articulação ampla. Estão envolvidos a própria UFF, a FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos), a Araci Incubadora Audiovisual, a Fundação Euclides da Cunha (FEC), a Prefeitura de Niterói e o Reserva Cultural. Essa rede de instituições garante não apenas o aporte financeiro, mas também a diversidade de experiências e saberes necessários para sustentar um centro de inovação. 

A ideia é que o Arariboia Tecno funcione como um ecossistema: empresas, estudantes, produtores independentes e profissionais especializados poderão se encontrar, trocar experiências e desenvolver projetos em conjunto. 

Um dos pilares do Arariboia Tecno será a oferta de cursos de capacitação. A proposta é atender tanto jovens que buscam sua primeira oportunidade quanto profissionais que desejam se especializar em funções técnicas do audiovisual.

Segundo Índia Mara Martins, professora da UFF e vice-coordenadora da Araci Incubadora Audiovisual, o objetivo é criar formações rápidas e práticas, voltadas para funções essenciais em um set de filmagem. “Queremos formar eletricistas de set, marceneiros, pintores, costureiras de figurino. São atividades que não exigem diploma universitário, mas que fazem toda a diferença na engrenagem de uma produção”, explica. 

Essa estratégia tem impacto direto na empregabilidade. Ao oferecer cursos livres e acessíveis, o centro pretende ampliar o número de profissionais qualificados disponíveis na cidade, tornando Niterói mais atrativa para produtoras que buscam mão de obra local.

Além da formação, o Arariboia Tecno terá como função oferecer locação para produções audiovisuais. Isso significa que produtoras poderão filmar na cidade com infraestrutura adequada, sem precisar deslocar equipes para outros municípios. Essa proximidade reduz custos e fortalece a economia local, já que movimenta serviços de hospedagem, alimentação e transporte. 

O audiovisual é uma das indústrias criativas que mais crescem no Brasil. Em Niterói, a expectativa é que o Arariboia Tecno funcione como catalisador de novas oportunidades. Ao atrair empresas e estimular a formação de profissionais, o centro contribuirá para consolidar a cidade como referência cultural e econômica.

O impacto não se limita ao setor audiovisual. A presença de um polo de inovação em São Domingos deve irradiar efeitos para outras áreas, como turismo, comércio e educação. Crianças e jovens terão acesso a cursos e oficinas, ampliando horizontes e preparando-se para profissões ligadas ao futuro. 

As obras de reforma do casarão estão previstas para começar em 2026, mas atividades iniciais já devem ocorrer antes mesmo da conclusão das intervenções. A ideia é que o espaço comece a pulsar desde cedo, com eventos, oficinas e encontros que mobilizem a comunidade acadêmica e os profissionais da área.

O nome “Arariboia Tecno” carrega simbolismo. Arariboia, líder indígena que marcou a história da cidade, representa resistência e identidade. Ao associar sua memória a um centro tecnológico, o projeto reforça a ideia de que inovação e tradição podem caminhar juntas. 

Com esse movimento, Niterói se posiciona como território criativo, capaz de competir com grandes centros de produção audiovisual do país. Mais do que um prédio restaurado, o Arariboia Tecno será um laboratório de ideias, um espaço de encontro e um motor de desenvolvimento. 

Crédito da Foto: Paula Fernandes 

© Alberto Araújo

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segunda-feira, 1 de dezembro de 2025

A ACADEMIA ROTÁRIA DE LETRAS DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO – ABROL RIO


Em solenidade em celebração ao Bicentenário de nascimento de Dom Pedro II e à admissão de quatro novos acadêmicos a realizar-se no dia 02 de dezembro de 2025 terça-feira, das 14h às 16h30min, no Centro Cultural Justiça Federal CCJF – Av. Rio Branco, 241, Cinelândia, Rio de Janeiro. 

Sob a presidência de Bemvindo Augusto Dias, a ABROL Rio tem se destacado por sua atuação firme e inspiradora na valorização da literatura, da memória histórica e da cidadania. Sua gestão é marcada por eventos que unem tradição e renovação, como a presente solenidade em homenagem ao Bicentenário de nascimento de Dom Pedro II, Patrono das artes e das ciências no Brasil. 

Apresentação Institucional A ABROL Rio, fundada em 01 de setembro de 2020, é uma célula da ABROL Nacional e instituição irmã da ABROL Estado do Rio, presidida pela companheira Matilde Slaibi Conti, ambas comprometidas com a promoção da cultura, da ética e do espírito rotário.

PROGRAMAÇÃO 

Palestra: “Marcantes Viagens de Dom Pedro II a Viena” Palestrante: Dom Philippe Tasso de Saxe-Coburgo e Bragança, descendente da Família Imperial 

Cerimônia de Admissão de Novos Acadêmicos:

Eduardo Antonio Vasco de Paula – Rotary Club do Rio de Janeiro Maracanã - Cadeira 2, Patrono Arch C. Klumph

Luiz Gustavo Coppola – Rotary Club do Rio de Janeiro - Cadeira 26, Patrono Jarbas Portela

Marcelo Pinheiro Vieira – Rotary Club Rio de Janeiro Guanabara- Galeão - Cadeira 29, Patrono José Carlos de Carvalho

Ricardo Soicht – Rotary Club Rio de Janeiro Tijuca - Cadeira 22, Patrono Genival de Almeida Santos. 

Participação gratuita - Transmissão também via Zoom:

ID da reunião: 863 0577 1865.

A Academia Rotária de Letras da Cidade do Rio de Janeiro – ABROL Rio, sob a presidência do escritor e líder cultural Bemvindo Augusto Dias, reafirma sua vocação de ser um espaço de valorização da literatura, da memória e da cidadania. Ao longo de sua gestão, o presidente tem se dedicado a fortalecer os laços entre a tradição literária e o espírito rotário, promovendo encontros que unem cultura, ética e serviço comunitário. Sua atuação se destaca pela capacidade de mobilizar acadêmicos e convidados em torno de causas que transcendem o campo das letras, alcançando a dimensão da história e da identidade nacional. 

Nesse sentido, a solenidade marcada para o dia 02 de dezembro de 2025, das 14h às 16h30min, no Centro Cultural Justiça Federal, na Cinelândia, ganha especial relevância. O evento celebra o Bicentenário de nascimento de Dom Pedro II, figura central na consolidação do Brasil como nação moderna e Patrono das artes e das ciências. A homenagem ao imperador, que sempre cultivou o saber e incentivou a cultura, dialoga diretamente com os valores que a ABROL Rio preserva e difunde. Além disso, a cerimônia será marcada pela admissão de quatro novos acadêmicos, ampliando o quadro da instituição e renovando seu compromisso com a diversidade de vozes e talentos. 

Sob a liderança de Bemvindo Augusto Dias, a Academia reafirma sua missão de ser guardiã da memória literária e promotora de encontros que unem tradição e contemporaneidade. Sua presença à frente da instituição é motivo de inspiração, pois traduz em gestos concretos a crença de que a cultura é instrumento de transformação social. A solenidade, portanto, não é apenas uma celebração histórica, mas também um testemunho da vitalidade da ABROL Rio e da dedicação de seu presidente em manter viva a chama da literatura e do pensamento crítico.

A presença de Dom Philippe Tasso de Saxe-Coburgo e Bragança, descendente da Família Imperial, confere prestígio à celebração, que também será marcada pela admissão de quatro novos acadêmicos, fortalecendo o quadro da instituição e ampliando sua representatividade. 

A ABROL Rio, sob a liderança de Bemvindo Augusto Dias, reafirma seu papel como espaço de convergência entre cultura e serviço, promovendo encontros que inspiram, educam e transformam. A parceria com suas instituições irmãs e o apoio de companheiros como Matilde Slaibi Conti evidenciam a força do movimento rotário na construção de uma sociedade mais justa, culta e solidária. 

©  Alberto Araújo

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