quarta-feira, 20 de novembro de 2024

HOMENS DE HONRA FILME INDICADO PELO APAIXONADO POR CINEMA



É um filme norte-americano de 2000, dirigido por George Tillman Jr., com roteiro de Scott Marshall Smith. A trilha sonora é de Mark Isham. É baseado na história verídica do Sargento Carl Brashear.

Com a estreia no Brasil: 23 de março de 2001

 

ELENCO:

Robert De Niro … Master Chief Billy Sunday

Cuba Gooding Jr. … Chief Carl Brashear

Charlize Theron … Gwen Sunday

Aunjanue Ellis … Jo

Hal Holbrook … ‘Sr. Pappy’

Michael Rapaport … GM1 Snowhill

Powers Boothe … Captain Pullman

David Keith … Captain Hartigan

Holt McCallany … MM1 Dylan Rourke

David Conrad … Lt. / Cmdr. / Capt. Hanks

Joshua Leonard … PO2 Timothy Douglas Isert

Carl Lumbly … Mac Brashear

Lonette McKee … Ella Brashear

Glynn Turman … Chief Floyd

Dennis Troutman … Boots

Joshua Feinman … DuBoyce

Theo Nicholas Pagones … FC Mellegrano

Distribuidora: Estúdio: Fox Home Entertainment

 

SINOPSE

 

O roteirista Scott Marshall Smith escreveu Homens de Honra baseado em fatos reais que ocorreram com o mergulhador Carl Brashear quando ele fazia parte da Marinha americana, mas o intimidador personagem interpretado pelo ator Robert DeNiro, Billy Sunday foi, totalmente, uma criação fictícia que reúne personalidades de vários homens que Brashear conheceu durante a carreira militar.

 

Carl Brashear, Cuba Gooding Jr veio de uma família negra, que vivia em uma área rural em Sonora, Kentucky. Ainda garoto, no início dos anos 40, já adorava mergulhar, sendo que quando jovem se alistou na Marinha esperando se tornar um mergulhador. 

Inicialmente, Carl trabalha como cozinheiro que era uma das poucas tarefas permitidas a um negro na época. Quando resolve mergulhar no mar em uma sexta-feira acaba sendo preso, pois os negros só podiam nadar na terça-feira, mas sua rapidez ao nadar é vista por todos e assim se torna um “nadador de resgate”, por iniciativa do capitão do Navio.

Quando Carl solicita a escola de mergulhadores encontra o comandante Billy Sunday, Robert De Niro, um instrutor de mergulho áspero e tirânico que tem absoluto poder sobre suas decisões. 

No princípio Sunday faz muito pouco para encorajar as ambições de Carl e o aspirante a mergulhador descobre que o racismo no exército é um fato quando os outros aspirantes brancos exceto Snowhill, Michael Rapaport, que por isto foi perseguido por Sunday se negam a compartilhar um alojamento com um negro. 

Mas a coragem e determinação de Carl impressionam Sunday e os dois se tornam amigos quando Carl tem de lutar contra o preconceito e a burocracia militar, que quer acabar com seus sonhos de se tornar comandante e reformá-lo. 

É uma história de luta, persistência, garra e determinação. Sair de uma cidade rural, ir para a cidade grande, entrar num navio onde sonha ser marinheiro chefe e é apenas o cozinheiro, servindo de chacota a todos os outros, não deve ser fácil para ninguém. Ainda sendo negro, nos Estados Unidos, na década de 30. 

Recebeu a primeira promoção, mas ainda não era o que queria. A sorte foi-lhe maltratar. Ele tentou por anos entrar para a escola de mergulhadores, e um dia foi chamado. No portão da escola de treinamento de mergulhadores, com a carta de recomendação nas mãos, foi humilhado mais uma vez, ficando em pé num sol escaldante, o dia todo. 

Todos os brancos que chegavam entravam direto, mas ele não. Até que por fim, um treinador o deixou entrar. No dormitório, o treinador para humilhá-lo mais ainda, pediu a todos que cumprimentassem o novo membro, ao que todos disseram que não dormiriam com negros, pegaram suas coisas e saíram. Ficou apenas um, um gaguinho branco que também era muito humilhado na turma, e fez amizade com ele. 

O comandante, um velho ranzinza e mandão, avisou ao chefe que não queria negros na sua turma e que o chefe deveria fazer de tudo para que ele desistisse, mas ele continuava firme, e tinha na mente as palavras de seu pai, que falou quando ele estava partindo: “Nunca deixe de tentar” e ele nunca deixou. 

Tornou-se mergulhador, perdeu uma perna para salvar a vida de companheiros, mas ainda não era mergulhador chefe. Colocou uma prótese na perna amputada, comparece perante a junta de Washington, para decidirem se ainda podia mergulhar com a prótese. 

Fizeram-no colocar um escafandro muito pesado e dar 12 passos com ele. Se conseguisse, estaria reintegrado à marinha dos Estados Unidos. Com muitas dores, esforço e com a ajuda do ex-chefe que o havia treinado e agora era seu amigo, ele deu os 12 passos. 

É comovente ver a determinação de uma pessoa quando realmente tem um propósito na vida, dar tudo de si para conseguir. Carl Brashear tornou-se o primeiro marinheiro chefe, patente maior na marinha dos Estados Unidos conseguida por um negro. 

É um filme onde o homem coloca sua honra, força de vontade e persistência acima de qualquer coisa, e prova a todos que todos nós somos capazes. 

No filme é bem retratado o treinamento que cada mergulhador recebe, e a dificuldade que cada um tem, mas como “Carl” é negro, logo recebe tratamento diferenciado, sendo todo o seu treinamento mais árduo e difícil. 

Carl já sabia que não iria ser tratado como igual e com o a lembrança constante de seu pai, se acostumou a ser tratado diferente e sempre fazer o mais difícil, tornando-o assim o melhor mergulhador possível dentro de suas condições. 

No começo do filme é possível notar que na infância de Carl, só havia um sonho, ser marinheiro, mas com o passar do tempo e amadurecimento dele, descobriu novas profissões que gostaria de exercer, então desde quando entrou descobriu o que queria ser ele batalhou para se tornar um mergulhador, fazendo o que fosse preciso e possível para exercer tal profissão. 

Notamos após ver o treinamento de mergulhador, que a forma de se avaliar Carl era diferente das do demais, sendo suas provas sempre mais árduas e quando eram de mesmo nível, nunca era incentivado ou condecorado por isso.

Apesar de tudo nosso personagem não desistiu dos obstáculos impostos a sua frente por ser negro, enfrentou avaliações mais difíceis demonstrando persistência, coragem e força de vontade e, por fim, se tornando um dos melhores mergulhadores de sua época. 

É notável que Carl quase não podia exercer liderança, muito menos espírito de equipe, pois nunca era aceito pela maioria do grupo onde trabalhava, mas ainda assim pode-se notar quando ele ajudou um dos mergulhadores que quase morreu em um acidente num submarino que ele tinha capacidade para isso e que futuramente, quando se tornou mestre dos mergulhadores, que tinha capacidade para isso. 

Durante todo o transcorrer do filme nota-se o preconceito relacionado a cor da pele de nosso personagem principal, e mesmo sem falar de etnias, é possível perceber a imprudência pessoas do alto escalão da marinha naquela época, o fato de pessoas que tem poder nas mãos não se importarem com as pessoas ao seu redor ao não ser que isso altere a sua “imagem” perante outras pessoas. 

A responsabilidade dada a pessoas que não tem condições para exercerem tanto poder, mesmo demonstrando “bons resultados”.

Quando Sunday abre mão de grandes cargos, patentes e privilégios que tinha no exército somente para que Carl pudesse subir no exercito, demonstra total responsabilidade de seus atos mesmo que esse o tivesse que lhe suprimir o que mais gostava.











 


 

AS BOAS ESCOLHAS HOJE, TRARÁ UM FUTURO DE EXCELÊNCIA...


 

terça-feira, 19 de novembro de 2024

MIA COUTO E JOSÉ EDUARDO AGUALUSA ESTARÃO NO "ENTRELINHAS" DESTA SEXTA-FEIRA, DIA 22 DE NOVEMBRO COM APRESENTAÇÃO DE MANUEL DA COSTA PINTO, PROGRAMA VAI AO AR NA TV CULTURA, ÀS 20H



Na sexta-feira 22 de novembro de 2024, no Entrelinhas, Manuel da Costa Pinto conversa com dois dos maiores nomes da literatura contemporânea em língua portuguesa: o angolano José Eduardo Agualusa e o moçambicano Mia Couto. O bate-papo inédito vai ao ar na TV Cultura, a
partir das 20h.

A entrevista entre Agualusa e Mia Couto aconteceu no Salão Camoniano do Centro Cultural Português, na parte histórica de Santos, no litoral paulista, onde os escritores participaram da programação
da 16 ª Tarrafa Literária.

Amigos de longa data e com parcerias em diferentes aspectos, Agualusa comenta no bate-papo sobre o livro Cegueira do Rio, de Mia Couto, e Mia Couto fala sobre o Mestre dos Batuques, de Agualusa, que tem um agradecimento especial ao escritor moçambicano por ter acompanhado toda a feitura do livro.

Os dois autores já escreveram peças teatrais juntos, como Chovem Amores na Rua do Matador, Caixa Preta e O Terrorista Elegante, que depois se transformaram em contos e até em animação.


 

DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA: CONFIRA 5 OBRAS DISPONÍVEIS GRATUITAMENTE NA BIBLION QUE VÃO TE APROXIMAR AINDA MAIS DO TEMA

 

Lista destaca temas como protagonismo e ancestralidade para celebrar esta data.

O Dia da Consciência Negra é uma data de extrema importância, que nos remete aos valores, identidade e às vozes da população preta no Brasil. E nada melhor que trazer luz a literatura produzida por escritores negros de diversas nacionalidades. Entre as indicações de leitura da BibliON, Biblioteca Digital Gratuita de São Paulo, você já pode garantir a sua próxima leitura.

IDENTIDADE - NELLA LARSEN

Obra atemporal e clássico literário, Identidade oferece um vívido retrato da sociedade americana nos anos 1920 e discute não apenas a questão de raça, mas também de classe e gênero. Através de uma brilhante narrativa e de personagens complexos, Nella Larsen prova que ser leal às próprias origens não é apenas um ato de orgulho, mas também de coragem.

Irene Redfield e Clare Kendry têm algo em comum: ambas são mulheres negras de pele clara que podem se passar por brancas. Essa, porém, é a única similaridade entre elas. Após perderem contato durante a adolescência,as duas se reencontram por acaso em uma cafeteria de um hotel em Chicago. Um encontro que muda para sempre a dinâmica entre as duas mulheres, suas famílias e suas comunidades.

Irene parece ter tudo que poderia desejar. Casada com Brian, um médico proeminente, eles são donos de uma confortável casa no Harlem, onde criam seus dois filhos. O trabalho de organizar bailes de caridade em que celebra toda a riqueza da cultura afro-americana dá a Irene um propósito e um senso de responsabilidade. Sua única preocupação é o desejo insistente do marido em se mudar para o Brasil, um país onde, segundo ele, não há racismo.

Clare Kendry, por outro lado, vive no limite. Após perder o pai aos 14 anos, saiu da vizinhança negra em que vivia para ir morar com as tias e começou a se passar por branca, mantendo sua verdadeira ancestralidade miscigenada em segredo para todos, principalmente para o homem racista com quem se casou. No entanto, após o reencontro e à medida que começa a se envolver cada vez mais na vida de Irene, Clare vê a energia da comunidade que deixou para trás, e sua vontade ardente de retornar a ela ameaça a farsa cuidadosa que é sua vida.



A SORDIDEZ DAS PEQUENAS COISAS - ALE GARCIA

Em A sordidez das pequenas coisas, experiências triviais de pessoas comuns são transformadas em eventos singulares pela força da prosa de Alê Garcia. Com uma narrativa sensível e por vezes brutal, o autor parte das dores e conquistas dos personagens, suas misérias, vitórias e desencantos, para construir uma voz narrativa muito própria, capaz de levar este livro de estreia ao posto de finalista do prêmio Jabuti e um dos vencedores do Prêmio Fundação Biblioteca Nacional. Esta nova edição acrescenta aos vinte contos originais uma apresentação do autor e um prefácio de Stefano Volp.




ÁGUA DOCE -  AKWAEKE EMEZI

Água doce, de Akwaeke Emezi, é um livro como nenhum outro. Com uma linguagem crua e física, narrada majoritariamente na primeira pessoa do plural – Nós –, a obra renega a possibilidade de um "eu" único e uniforme, celebrando e advertindo sobre a vida em espaços liminares. Ada sempre foi estranha. Quando criança, vivendo no sul da Nigéria, a família se preocupa com ela e não a entende. Enquanto Ada ainda estava no ventre, o pai rezou por uma filha, e Ala, a deus-píton, ouviu; mas algo deu errado: talvez os deuses tenham esquecido de fechar os portões, pois Ada nasceu com diversos seres dentro de si. Quando ela vai para os Estados Unidos para a universidade, um evento traumático acaba sendo o catalizador que transforma seus muitos "eus" em algo mais forte. Ada é ọgbanje – ela é vários, e apenas um. Os muitos espíritos que vivem dentro dela nunca se consolidam, mas, depois de quase (quase?) enlouquecer, Ada aprende a tomar a frente e controlá-los. Seu corpo transforma-se junto com sua mente, adequando a materialidade ao que os ọgbanje são: sem gênero, sem extremos, sempre liminares. Água doce narra uma jornada de autoconhecimento, crescimento e aceitação, da filha de um deus jogada no mundo com um pé ainda do outro lado.



NOSSA SENHORA DO NILO - SCHOLASTIQUE MUKASONGA

Uma escola para meninas, situada no alto das montanhas da bacia do Congo e do Nilo, em Ruanda, a 2500 metros de altura e próxima à nascente do grande rio egípcio, aplica rigorosamente um sistema de cotas étnicas que limita a 10% o número de alunas da etnia tutsis. Quando os líderes do poder hutu tomam conta do local, o universo fechado em que têm de viver as alunas torna-se o teatro de lutas políticas e de incitações ao crime racial. Os conflitos são um prelúdio ao massacre ruandês que aconteceria tempos depois. Em Nossa Senhora do Nilo, Scholastique Mukasonga, sobrevivente do massacre, conta as experiências-limites pelas quais passaram as jovens do colégio, numa narrativa pungente que encantou o mundo.


CONDIÇÕES NERVOSAS - TSITSI DANGAREMBGA

Condições nervosas (original Nervous conditions, 1988), de Tsitsi Dangarembga, é um clássico da literatura africana. Narrado em primeira pessoa por Tambudzai, que, já adulta, relembra a sua infância e adolescência e os caminhos que tomou para contornar as opressões da pobreza, do patriarcado e do colonialismo. Tambu tem a oportunidade de estudar após a morte do irmão, único menino da família. Em suas memórias, ela relembra as dificuldades do processo de emancipação de sua mente e corpo, as ideias controversas e sedutoras da prima Nyasha, a resignação da mãe, a amargura da tia, e as injustiças que unem todas essas mulheres. O livro traz discussões pertinentes sobre machismo, religião e colonialismo, e como esses três fatores se entrelaçam para construir uma sociedade altamente opressora e limitante para as mulheres e as pessoas que vivem na pobreza. Condições nervosas recebeu o prêmio "Commonwealth Prize for Africa", em 1989; está entre os dez primeiros colocados na lista dos 100 Livros Africanos Mais Importantes do Século XX, organizada pela Zimbabwe International Book Fair com a colaboração de entidades africanas e internacionais; e, em 2018, integrou a lista da BBC dos "100 livros que ajudaram a mudar o mundo", na 66a posição.

BibliON

Para utilizar o serviço gratuito de empréstimos de livros, basta que os interessados acessem www.biblion.org.br ou baixem o aplicativo BibliON, disponível no Google Play e na Apple Store e realizem um breve cadastro.

O usuário pode fazer empréstimo de até duas obras simultâneas, por 15 dias. A BibliON permite ações como organizar listas, adicionar favoritos, compartilhar um livro como dica de leitura nas redes sociais, fazer reservas, ver histórico e sugerir novas aquisições. Por meio de princípios de gamificação, os associados conseguem acompanhar as estatísticas do tempo dedicado à leitura e participar de desafios. E o sistema de busca permite que o usuário utilize diversos filtros, como tema, autor, categoria ou título - ou até mesmo leitura indicada para grupos etários, como leitura infantil e juvenil.

É possível ler em dispositivos móveis, sem a necessidade de usar dados do celular, por meio do download prévio do título ou, ainda, ajustar o tamanho da letra e o contraste da tela; escolher diferentes modos de leitura para dia ou para noite e acionar a leitura em voz sintetizada, para saída em áudio do texto.

A BibliON, biblioteca digital gratuita de São Paulo, é uma iniciativa da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo sob gestão da SP Leituras.

FONTE Assessoria de Imprensa – Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo. 





DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA: AYA BOOKS INDICA LIVROS ESSENCIAIS PARA QUEM QUER AVANÇAR NO LETRAMENTO RACIAL

 



Leitura para todas as idades 

Seleção de títulos de autores negros traz literatura e livros de não-ficção disponível em app que disponibiliza mais de 20 mil títulos de e-books e audiolivros a partir de R$ 9,90 

O Dia da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro, é uma ótima oportunidade para refletir sobre questões raciais, entender o que é racismo e como se tornar um aliado na luta contra o preconceito e a violência racial. Por isso, o aplicativo de e-books e audiolivros

AYA Books

https://aya.app.br/ayabooks/   

preparou uma seleção de obras que trazem histórias inspiradoras, reflexões sobre identidade e luta por igualdade e justiça social no Brasil e no mundo.

Entre os destaques, encontram-se as obras de Conceição Evaristo, uma das figuras mais marcantes da literatura contemporânea brasileira. Conhecida por dar voz à experiência da mulher negra, Evaristo publicou Olhos d’água (2010), uma coletânea de histórias que exploram as vivências e desafios das mulheres negras em uma sociedade desigual, e Canção para Ninar Menino Grande (2004), uma narrativa comovente sobre a relação entre mãe e filho, que reflete os sonhos e as lutas de gerações em busca de um futuro melhor. 

A escritora, filósofa e ativista Sueli Carneiro também integra a seleção, com seu livro Escritos de uma Vida (2018). Carneiro, reconhecida por seu engajamento contra o racismo e pelos direitos das mulheres negras, reuniu nessa obra textos, artigos e discursos que oferecem uma visão crítica sobre as estruturas de poder que perpetuam a discriminação racial e de gênero. A obra se torna um ponto de referência para inspirar novas gerações. 

Trazendo um olhar mais analítico e crítico, a série criada pelo Instituto Feminismo Plurais, com os livros Encarceramento em Massa, Racismo Recreativo e Lugar de Fala (ambas de 2019), propõe uma imersão nas discussões sobre o racismo estrutural e a discriminação, incitando o leitor a refletir sobre a sociedade em que vive. 

O AYA Books também traz obras que exploram as raízes culturais e artísticas negras, como Desde que o Samba é Samba (2012), do autor Paulo Lins que oferece no livro uma profunda reflexão sobre a música e a cultura negra no Brasil. Lins também é conhecido internacionalmente pela obra Cidade de Deus — um retrato impactante da vida nas favelas cariocas que inspirou o filme homônimo indicado a quatro Oscars. 

O app disponibiliza ainda Tudo sobre o Amor (1999), da americana Bell Hooks; O Alegre Canto da Perdiz (2008), de Paulina Chiziane; Úrsula (1859), de Maria Firmina dos Reis; Negritude - Usos e Sentidos (1986), de Kabengele Munanga; e Áurea - A Jornada de uma Mulher em Meio ao Racismo e à Discriminação (2023), de Henrique Rodrigues. Estas obras refletem as dificuldades e conquistas das populações negras ao longo dos tempos. 

Para introduzir valores de respeito, justiça e igualdade racial às crianças, a app conta com livros O Pequeno Príncipe Preto para Pequenos (2020), de Rodrigo França, e A História de Martin Luther King (2022), de Christine Platt.

A coletânea feita especialmente para o Dia da Consciência Negra reforça o compromisso do AYA Books com temas contemporâneos e o papel da literatura nas discussões sociais. Com uma assinatura mensal de R$ 9,90, a ferramenta oferece mais de 20 mil títulos em e-books e audiolivros, compatíveis com Android e iOS. Além do AYA Books, a plataforma AYA Conteúdos inclui AYA Bancah, com jornais e revistas, e o AYA Ensinah, pioneiro no setor educacional. Todos os apps compartilham funcionalidades para tornar a leitura mais acessível, como ajustes de tela, fontes e leitura em voz alta.

 

SOBRE O AYA BOOKS

 

Disponível para download nas lojas virtuais do Android e iOS, o AYA Books opera em dois modelos: o gratuito, que disponibiliza um acervo de mais de 500 títulos de domínio público, e o de assinatura mensal a partir de R$9,90 com acesso livre e ilimitado aos mais de 20 mil títulos do acervo.




















STELLA ADLER WORKSHOP EM SÃO PAULO: A OPORTUNIDADE ÚNICA PARA ATORES BRASILEIROS



A capital paulista se prepara para receber um dos workshops de atuação mais aguardados do ano. Nos dias 28 e 29 de novembro de 2024, das 14h às 19h.O renomado diretor e ator Johnny Patrick Yoder, que traz em seu currículo formação no Stella Adler Studio of Acting e é diretor do conservatório da instituição, estará em São Paulo para ministrar o Stella Adler Workshop. O evento acontecerá na Produtora OTZI , localizada na Rua Pedro Soares de Almeida, 114, na Vila Madalena, das 14h às 19h. 

Com uma BA em Theatre and Arts Management pela University of Wisconsin, Yoder traz uma vasta experiência e a metodologia clássica do Stella Adler para os atores brasileiros, proporcionando uma imersão única. Essa oportunidade só foi possível graças ao diretor e ator Thiago Carvalho, conhecido por suas conexões com a indústria audiovisual de Hollywood e atual diretor do conservatório de Los Angeles. Carvalho tem se dedicado a construir pontes entre o Brasil e os Estados Unidos para atores que sonham em internacionalizar suas carreiras. Caso você  queira fazer audições individuais para pleitear uma bolsa nos EUA deve entrar em contato com o conservatorio para ver disponibilidade neste link –

 https://institutostanislavsky.com.br/atendimento 

Além da experiência enriquecedora do workshop, será oferecida uma bolsa de estudos para estudar com Johnny Patrick Yoder. Para concorrer à bolsa e fazer parte desse workshop exclusivo, basta se inscrever através do link:- 

https://pay.kirvano.com/b38b52f3-6bc5-468b-b304-67633bca2ad4   

Essa é uma oportunidade rara para quem deseja aprimorar suas habilidades e entrar em contato com o método Adler, reconhecido mundialmente por sua profundidade e eficácia.

 


SOBRE THIAGO CARVALHO

Thiago Carvalho se destaca como um ator, diretor e empreendedor com uma trajetória de impacto e inovação. Com 17 anos de carreira com mais de 80 mil seguidores no instagram, Thiago é hoje uma referência internacional, acumulando o papel de diretor do Conservatório de Artes Performáticas de Los Angeles e embaixador da prestigiada New York Film Academy e do renomado Stella Adler Studio. 

Thiago em “A vida secreta dos casais” da HBO/MAX.  Créditos: Thiago Carvalho arquivo pessoal - reprodução da televisão 

Sua experiência passa pelas principais emissoras, como HBO, Globo e Record, mas seu foco atual está no circuito independente, onde tem revolucionado o cenário audiovisual.Em 2024, Thiago assinou a produção de dois longas-metragens, uma série e um curta-metragem que estreou no Festival de Biarritz, na França. 

Além de diretor e cineasta Thiago como diretor do Conservatório de Los Angeles tem o maior projeto de ensino a distância (EAD) de atuação no Brasil, com uma comunidade ativa de mais de 600 alunos. Em parceria com o agente de talentos Fábio Rios, ele criou uma ponte direta entre seus alunos e o mercado, levando mais de 12 talentos para importantes instituições nos Estados Unidos, impulsionando carreiras em solo internacional.  Thiago também é o mentor de programas inovadores como “Just Act”, “Minha Primeira Série” e “Meu Primeiro Longa”, que abriram portas para novos atores entrarem no mercado de forma meritocrática. Esses programas oferecem uma alternativa real ao mercado tradicional, permitindo que jovens talentos se destaquem com base em dedicação e talento.

Com três novos projetos de longa-metragem em colaboração com o Otzi Group no Brasil e mais duas produções em Los Angeles para 2025, Thiago está expandindo seu projeto “Meu Primeiro Longa” para um público internacional, trabalhando inclusive com o aclamado produtor Frederico Lapenda.

Thiago Carvalhonts segue moldando o futuro do cinema independente, incentivando uma nova geração de artistas a contar suas próprias histórias e conquistar seu espaço com autenticidade e ousadia. 

Insta: @thiago.carvalho.nts

Informações para imprensa – THIAGO CARVALHO:

Ricardo Nóbrega

CEM ANOS DE SOLIDÃO: A DIREÇÃO DE UM SONHO PARTE 1 – NETFLIX

 


Baseada no livro Cem Anos de Solidão do escritor colombiano Gabriel García Márquez, Prêmio Nobel da Literatura em 1982. É considerada uma das obras mais importantes da literatura latino-americana e umas das mais lidas e traduzidas de todo o mundo.

Na pacata cidade de Macondo, sete gerações da família Buendía vivem o amor, o esquecimento e a impossibilidade de fugir do passado e do próprio destino. 

Uma jornada visual e deslumbrante que apresenta toda a visão criativa de Laura Mora e Alex García, mostrando como a dupla comandou a direção de uma verdadeira obra-prima. Este especial destaca a grande escala da produção, levando em conta a complexa construção, o design dos sets, os figurinos e o desenvolvimento dos personagens.

 

ELENCO

Claudio Cataño, Marco Antonio González Ospina, Susana Morales Cañas, Diego Vásquez, Marleyda Soto, Akima, Loren Sofia Paz Jara, Janner Villarreal, Edgar Vittorino e Viña Machado

 

Assista na Netflix: https://www.netflix.com/title/81087584

Inscreva-se: https://bit.ly/31ynwtw

 

SOBRE A NETFLIX:

 

A Netflix é um dos principais serviços de entretenimento do mundo. São 283 milhões de assinaturas pagas em mais de 190 países com acesso a séries, filmes e jogos de diversos gêneros e idiomas. Assinantes podem assistir, pausar e voltar a assistir a um título quantas vezes quiserem em qualquer lugar e alterar o plano a qualquer momento.

 

FICÇÃO FUTURISTA MOSTRA COMO SERIA O MUNDO DOMINADO PELA IA E SEUS ALGORITMOS.


"Smartland: o outro lado da tela" provoca leitores através da supervalorização dada pelas pessoas ao ambiente virtual e redes sociais. 

Seria a tecnologia capaz de se voltar contra os humanos? O clássico caso da “criatura que se volta contra o criador”? Baseado nessa premissa e com a percepção aguçada de quem vê a sufocante exigência de estar conectado o artista plástico Gabriel Grecco lança a ficção futurista “Smartland: o outro lado da tela” pela editora Telha. Grecco, que também já trabalhou como capista do mercado editorial, estreia como escritor com essa instigante obra.

“Smartland” conta a história de Zieg, um adolescente triste e sedentário que, ao escanear um misterioso QR code, é sugado para dentro do seu próprio smartphone junto da sua irmã, Emma. Lá, ficam presos em um mundo infinito dentro de um sistema operacional chamado de Hawking OS, e para sobreviverem neste lugar hostil e encantador, lutam contra os algoritmos de inteligência artificial, conhecidos como Dumbsters. 

“A ideia de Smartland surgiu em 2018 a partir de um convite que tive de uma startup para criar uma atmosfera para venda de um produto infantil. O objetivo era criar um mundo lúdico que fosse atraente para crianças para que depois elas consumissem o produto final.  Então pensei em criar um ambiente para jovens se questionarem sobre o tempo que eles ficavam diante das telas. Com a pandemia startup e nem o produto vingaram. Mas a história continuava ali no meu computador.  Fui terminar de escrever Smartland apenas em 2023, e fui regando a história com muita paixão e carinho, temperando com elementos de sagas que vão de Star Wars, Senhor dos Aneis, De volta para o Futuro a literaturas como Harry Potter, Moby Dick e O Pequeno Príncipe o que dão a encorpada que eu precisava em Smartland". - Gabriel Grecco

Dentro dessa ‘dimensão’ encontram outros jovens, fazem amigos, inimigos e ganham novas habilidades só possíveis de serem executadas dentro daquela enorme “matrix” conhecida como Smartland. Durante a jornada, os protagonistas revêem, de um outro ponto de vista, como coduzem suas vidas diante daquele ambiente tecnológico, enquanto lutam para encontrar o caminho de volta para casa. A obra tem ares de ficção distópica 

“Smartland” escancara os desafios da era “onlife”, na qual princilapmente os mais jovens estão inseridos desde que nasceram e da qual é preciso criar um distanciamento seguro. Uma obra que reúne uma reflexão contemporânea da vida digital em um universo completamente original, atraente para adolescentes e adultos.

“Smartland é uma crítica ao sedentarismo e ao vício das telas principalmente pelos jovens, e convido os leitores para se questionarem sobre isso. Muitos adolescentes tem crescido e muitas vezes por ficar horas presos em redes sociais e jogos online deixam de descobrir um talento que tem e às vezes não sabe ou talvez nunca vão saber que tem pois nem ousou tentar por sedentarismo e procrastinação. Zieg, o personagem principal da história ao longo da trama vai descobrindo quem ele realmente é quando passa a viver em um mundo paralelo onde não tem uso de celular e passa a fazer uso apenas das suas habilidades físicas e mentais”. -- Gabriel Grecco


SOBRE O AUTOR

Gabriel Grecco nasceu em 1980 na cidade de Niterói-RJ, e trabalha em diferentes áreas, como artes plásticas, música, poesia, e ilustrações. Formado em publicidade, foi também programador, onde no início dos anos 2000 criou o famoso site Tô Sem Banda, o levando duas vezes para ser entrevistado no Programa do Jô. Trabalhou como designer desenvolvendo capas de livros e discos para diversos artistas. Á frente da banda Besouros Ver - dez, esteve como representante do Brasil no Asian Beats em Singapura. Como Artista plástico ganhou uma individual no MAC Niterói e recebeu prêmios como; prêmio estímulo no salão de Abril de Fortaleza, 1º prêmio no 4º salão de arte contemporânea de Niterói, menção honrosa na IFAC Miami e no prêmio Arte em Português da Kaleido. Com um olhar sempre atento a uma sociedade cada vez mais tecnológica, sua obra hoje se manifesta tanto nas imagens quanto nas palavras. Este é seu primeiro fruto literário.

 

SERVIÇO

 

Livro: Smartland: do outro lado da tela –

https://www.smartlandooutroladodatela.com.br/  

Autor: Gabriel Grecco (@gabriel_grecco_artista)

Editora: Telha

Páginas: 288

Disponível na pré-venda em:

https://editoratelha.com.br/product/smartland-o-outro-lado-da-tela/  

 

Informações e entrevistas com o autor:

 

Marcelo Boero

(11) 99603 2034

marcelo@aspasevirgulas.com.br









 

13ª MOSTRA 3M DE ARTE SEGUE NO PARQUE AUGUSTA COM EXPOSIÇÃO GRATUITA SOBRE EMERGÊNCIA CLIMÁTICA E RELAÇÕES HUMANAS


Celebrando o feriado da Consciência Negra, o Parque Augusta, localizado no centro da cidade de São Paulo, segue com a exposição Interespécies: Cruzando Mundos, desenvolvida pela 13ª Mostra 3M de Arte. A mostra, gratuita, destaca a relação dos seres humanos com a natureza e questionamentos sobre a emergência climática. As obras são formadas por sete artistas, entre eles três indígenas e, estará segue aberta para visitação até o dia 8 de dezembro. A curadoria desta edição é de Aline Ambrósio com realização da Elo3. 

Karola Braga, uma dos artistas selecionados pelo edital da 13ª Mostra 3M de Arte, criou a instalação sensorial Iapoti’kaba, uma espiral de aromas que captura o ciclo vital da jabuticabeira. A obra reflete a conexão entre vida e morte e traz memórias de infância da artista, quando a jabuticabeira era uma descoberta e um refúgio. 

Mônica Ventura, também vencedora do edital da 13ª Mostra 3M de Arte, apresenta Raia, uma instalação em escala feita de bambu e terra. A obra convida o visitante a refletir sobre as inter-relações, os espaços ocupados e suas funcionalidades, explorando possibilidades de construção de novos lugares. 

Luana Vitra, artista plástica e performer, retrata na escultura Ferramenta para o Fim da Fome a relação entre povos e espécies, usando minerais, ferro e bronze. A obra investiga a conexão emocional com paisagens de parques. A artista expôs na última Bienal de São Paulo. 

Ernesto Neto, escultor e artista plástico premiado internacionalmente, expõe dois mundos entrelaçados entre as culturas afro e indígena. A escultura de contemplação imersiva Teia do bicho tempo, quark! apresenta uma trama entre algodão, crochê, bambu, terras e plantas, remetendo à ancestralidade brasileira e a ideais religiosos. 

Olinda Tupinambá, artista indígena da Bahia, exibirá o Projeto Kaapora, seis esculturas feitas com materiais do reflorestamento de sua região natal, como enxadas e martelos. As obras propõem reflorestar o imaginário e refletir sobre o desmatamento. Uma das peças envolve a colaboração dos povos indígenas Guarani Mbya da Aldeia Kalipety, Terra Indígena Tenonde Porã.

Ziel Karapotó, artista indígena, participará da abertura da Mostra 3M de Arte, destacando-se na cosmologia ao ativar as obras de Olinda Tupinambá em um ritual místico. A apresentação estabelecerá conexões entre as culturas indígenas e as diásporas africanas.

MAHKU Movimento dos Artistas Huni Kuin, criou no Parque Augusta a Casa Kaxinawá Huni Kuin, cujo acervo inclui cerâmica, pinturas de Manku e a escultura da Cobra-Grande. A instalação, com quatro metros de diâmetro, promove a desaceleração do tempo e a conexão com outros cosmos. Os visitantes podem contemplar e imergir imersos na temporalidade indígena para momentos de repouso e reflexão. 

SERVIÇO EM SÃO PAULO

Mostra 3M de Arte - São Paulo

Local: Parque Augusta - Rua Augusta, 200 - Consolação, São Paulo - SP,

Data: até 8 de dezembro de 2024

Entrada: Gratuita 

SOBRE A 3M 

A 3M acredita que a Ciência ajuda a criar um mundo melhor para todos. Ao estimular o poder das pessoas, das ideias e da ciência para inovar de forma sustentável, nossos colaboradores em todo o mundo abordam de uma forma única as oportunidades e desafios de nossos clientes, das comunidades e do planeta. No Brasil, onde conta com cerca de 3,3 mil funcionários, a companhia mantém três fábricas localizadas no Estado de São Paulo, que compõem a 3M do Brasil, além da empresa 3M Manaus, instalada no Amazonas. Saiba mais sobre nosso trabalho para melhorar vidas e nossa atuação em www.3M.com.br

SOBRE A ELO3 

Há 20 anos a Elo3 tem sido líder na transformação social, democratizando o acesso à arte e à cultura em 179 cidades brasileiras. Com projetos inovadores em exposições, fotografia, literatura e educação, a organização alcançou mais de 6 milhões de pessoas e distribuiu 138 mil livros. Destacam-se eventos como a exposição Santos — Dumont Designer e a Mostra 3M de Arte, juntamente com iniciativas educativas como Retratos da Terra e a Jornada Sabiá de Leitura. A Elo3 oferece à sociedade projetos questionadores, inovadores e transformadores, como a Mostra 3M de Arte. Conheça mais sobre a Elo3 no nosso perfil no Instagram ou no site.

 Informações para a imprensa:

Agência Lema: Leandro Matulja/Leticia Zioni/Guilherme Maia