A edição 44 do Boletras – Boletim da Academia Fluminense de Letras, lançada em julho de 2025, é, por si só, uma peça histórica. Celebrando os 108 anos de fundação da mais tradicional instituição literária do Estado, o periódico se reveste de solenidade e beleza ao registrar com esmero a trajetória de uma Academia que permanece viva, atuante e inspiradora.
Sob a coordenação sensível e firme da presidente Márcia Pessanha, e com o refinamento visual da designer Christiane Victer, o Boletras chega aos leitores como uma verdadeira joia editorial. O projeto gráfico, elegante e funcional, oferece uma edição inteiramente ilustrada, enriquecida com registros fotográficos assinados por Christiane Victer, Alberto Araújo, Cleide Villela e Aldo da Silva Pessanha, que capturam a emoção, o brilho e a nobreza dos momentos vividos nos salões acadêmicos.
Mais que um boletim, esta edição se configura como um documento de época, que eterniza não apenas os eventos comemorativos do aniversário da Academia, mas também a força simbólica de sua permanência como Patrimônio Imaterial Cultural de Niterói, e conforme também reconhece a Lei nº 7.588/2017, que a consagra como Academia Oficial do Estado do Rio de Janeiro.
Com o apoio diligente de toda a diretoria, o Boletras reafirma sua vocação de ser o espelho do pensamento acadêmico e um espaço aberto à diversidade das vozes literárias que compõem o cenário fluminense. Entre textos, registros e reflexões, a edição 44 pulsa com a vitalidade de uma Academia que honra seu passado, celebra seu presente e vislumbra o futuro com responsabilidade cultural.
Como
destaque especial deste número memorável, a presidente Márcia Pessanha assina
um editorial poético e simbólico, que traduz com elegância a essência deste
tempo de colheita, celebração e renovação. Abaixo, o texto na íntegra:
COLHEITA
HISTÓRICA, SIMBÓLICA E RENOVADORA
Por Márcia Pessanha, Presidente da AFL
Os
meses do ano possuem seus próprios destaques, além dos habituais do calendário
histórico. Julho, em uma visão esotérica e simbólica, tem como flor
representativa a vitória-régia, bem típica da Amazônia, conhecida por sua
beleza e grandiosidade. E a pedra que o representa é o rubi, cuja cor vermelha
simboliza vitalidade, paixão e alegria.
Sobressaem neste mês datas bem significativas: na área de História, 14 de julho, Revolução Francesa, com o célebre lema “Liberté, Egalité, Fraternité”; na esfera literária, 25 de julho, Dia do Escritor; e no contexto social e fraterno, 30 de julho, Dia Internacional da Amizade, entre outros.
Destacamos dois eventos muito relevantes para nossa instituição que marcaram o mês em foco: o aniversário de 108 anos da AFL em 22 de julho, celebrado com emoção e júbilo no dia 19, contando com a presença de Presidentes de outras instituições literárias e culturais e do Secretário de Educação de Niterói, Sr. Ubirajara Marques. Também abrilhantaram a sessão: o Ilustre Membro da Academia Brasileira de Letras, Ricardo Cavaliere, que proferiu a magnífica palestra “As línguas do Brasil e seus falantes”; a consagrada pianista Licia Lucas e a poetisa Lucia Romeu.
O outro evento marcante foi a reinstalação da Academia Cantagalense de Letras, no dia 26, por iniciativa do Acadêmico da AFL José Huguenin e da Acadêmica Eny Chevrand Baptista, Presidente da Comissão de Reinstalação da referida Academia. Tal reabertura sempre foi incentivada pela AFL, em especial pelo Presidente de Honra, Waldenir de Bragança, fundador da Federação das Academias de Letras do Estado do Rio. E para alegria de todos, o momento histórico e solene aconteceu, com a posse de 15 acadêmicos, em cerimônia festiva na Casa de Cultura Amélia Thomaz, onde também foi homenageado o saudoso Acadêmico Edmo Rodrigues Lutterbach, fundador da antiga ACL, em 1989.
Pelo exposto, a colheita do mês de julho foi produtiva, prazerosa e, metaforicamente, podemos dizer que a AFL manteve a beleza da vitória-régia em sua expansão centenária, bem como a firmeza da pedra do rubi e sua cor vermelha radiante, expressando a paixão e a alegria que nos animam a seguir, com fé e esperança, rumo a um futuro promissor.
Uma edição para ser lida com olhos atentos e guardada como um marco. O Boletras 44 é a expressão plena de uma Academia que floresce com raízes profundas, e que segue, sempre, em direção à luz da palavra.
UMA CELEBRAÇÃO MEMORÁVEL: 108 ANOS DE CULTURA VIVA
No
dia 19 de julho de 2025, a sede da Academia Fluminense de Letras foi palco de
uma emocionante solenidade comemorativa pelos 108 anos de fundação da
instituição, celebrados oficialmente em 22 de julho. Fundada em 1917, a AFL,
guardiã da tradição literária fluminense, reuniu nomes ilustres do meio
cultural, acadêmico e governamental para uma tarde memorável de tributo à
palavra, à arte e à memória.
A presidente Márcia Pessanha abriu a sessão com a apresentação de uma projeção visual sobre a trajetória da Academia, enaltecendo sua missão em favor da cultura fluminense. Em seguida, leu a saudação do Presidente de Honra, Waldenir de Bragança, cuja presença simbólica reafirma o elo entre a história e o presente da entidade.
O Secretário de Educação de Niterói, Ubirajara Marques, destacou, em sua fala, a importância das ações educacionais da cidade e a valiosa atuação da AFL como pilar cultural no estado do Rio de Janeiro. Em sintonia com essa valorização do saber, o Acadêmico Ricardo Cavaliere, da Academia Brasileira de Letras, brindou os presentes com a palestra “As línguas do Brasil e seus falantes”, em que abordou com brilhantismo a riqueza e pluralidade linguística que formam o mosaico do Brasil profundo.
Na parte literária da programação, a Acadêmica Lucia Barbosa Romeu emocionou o público ao declamar um poema de sua autoria em homenagem à AFL. O Acadêmico Erthal Rocha, por sua vez, ecoou os versos de Castro Alves, em uma declamação vibrante, revivendo a alma épica e libertária do poeta baiano.
A celebração seguiu com o momento musical, em que a consagrada pianista e Acadêmica Licia Lucas interpretou peças das séries Impressões Seresteiras e Cirandas, de Heitor Villa-Lobos, conferindo um tom lírico e elevado à solenidade.
A
diversidade das representações presentes também deu grandeza ao evento.
Estiveram entre os convidados:
Sonia
Soares, representando a Secretaria de Cultura de Niterói
Rujany
Martins (Presidente) e Carlos Alberto Oliveira (2º Vice-Presidente) da Academia
Gonçalense de Letras e Artes
Maria
Lúcia Fernandes Rocha, Presidente da Academia Fidelense de Letras
Juçara
Valverde, Presidente de Honra da Sociedade Brasileira de Médicos Escritores
Ednea
Soares, representando a Academia Literária de Piraí
Idalina
Gonçalves, representando o Real Gabinete Português de Leitura
Ana
Maria Tourinho, Vice-Presidente Cultural Mundial da Rede Sem Fronteiras
Nina
Fernandes, Vice-Presidente da UBT - Rio de Janeiro
Dulce
Mattos, Diretora da UBT - Niterói
Alberto
Araújo, representando a Associação Niteroiense de Escritores
Fernando
Tinoco, Presidente do Clube Central de Niterói e da Associação de Clubes de
Niterói
Sara
Rodrigues, Presidente do Elos Clube de Niterói
Maria
do Perpétuo Socorro Vasconcelos Cardoso, Presidente do Rotary Club de
Niterói-Norte
Zeneida
Seixas, Presidente da Casa da Amizade de Niterói
Henrique
Oliveira Vianna, representando o Espaço Perspectiva
Ernesto Guadalupe, do Jornal Toda Palavra.
A pluralidade institucional e a harmonia entre diferentes esferas do saber, da educação à cultura, da literatura à música, demonstraram que a AFL segue sendo um espaço de convergência e de permanência, onde a chama da cultura se mantém acesa por mãos e corações comprometidos com o tempo e a memória.
PRESENÇAS QUE HONRAM A PALAVRA E A CULTURA
A comemoração do 108º aniversário da Academia Fluminense de Letras foi marcada também por uma ampla representatividade de entidades culturais, acadêmicas e sociais, compondo um mosaico de expressões que engrandeceram ainda mais a solenidade.
Destacaram-se, entre os presentes, membros da própria AFL que também atuam como representantes de importantes instituições culturais:
Matilde
Slaibi Conti, Acadêmica da AFL, Presidente do Cenáculo Fluminense de História e
Letras e da Federação Elos Internacional, trazendo a força da memória histórica
e da diplomacia cultural.
Antônio
Machado, também Acadêmico da AFL e Presidente da Sociedade Fluminense de
Fotografia, entidade responsável por preservar, através das imagens, a memória
visual da cidade e da cultura fluminense.
Alcir
Visela Chácar, representante da Academia de Medicina do Estado do Rio de
Janeiro, instituição onde a ciência e o saber humanista se entrelaçam.
Eurídice
Hespanhol, Presidente da União Brasileira de Escritores / Seção RJ, que
simboliza a luta pela valorização do ofício literário em suas múltiplas formas
de expressão.
Cleber
Francisco Alves, da Academia Petropolitana de Letras, reafirmando o elo entre
as cidades irmãs que compartilham a paixão pelas letras e pelas tradições
intelectuais.
Jordão
Pablo de Pão, da Academia Gonçalense de Literatura de Cordel, levando à
solenidade a sonoridade popular e nordestina do cordel — patrimônio imaterial
da literatura brasileira.
Magda
Belloti, representante do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, marco nacional
das artes cênicas, que une beleza, história e modernidade em cada uma de suas
expressões.
Regina
Silveira e Silva, do Conselho Municipal de Políticas para as Mulheres,
reforçando a dimensão social da cultura e o compromisso com a inclusão e a
equidade de gênero.
A presença de tantos representantes ilustres, ligados a distintos campos do saber e da arte, reforça a missão plural da Academia Fluminense de Letras. Mais que uma solenidade comemorativa, o evento foi um verdadeiro encontro de mundos culturais, onde a literatura, a música, a fotografia, a medicina, o teatro, a história e o ativismo se reuniram sob o mesmo teto, em torno do ideal da palavra como ferramenta de transformação, beleza e permanência.
OFICIALIZADA A REATIVAÇÃO DA ACADEMIA CANTAGALENSE DE LETRAS
No
dia 26 de julho de 2025, a presidente da Academia Fluminense de Letras, Márcia
Pessanha, que também preside a Federação das Academias de Letras do Estado do
Rio de Janeiro, participou de um momento histórico para a cultura regional: a
sessão solene de reinstalação da Academia Cantagalense de Letras, realizada no
Centro Cultural Amélia Thomaz, no coração de Cantagalo.
A delegação da AFL presente ao evento contou com nomes expressivos, entre eles: Alberto Wermelinger, presidente da Academia Friburguense de Letras; Antônio Machado, presidente da Sociedade Fluminense de Fotografia; Erthal Rocha, diretor da AFL e membro do Instituto Histórico e Geográfico de Bom Jardim. Fundada em 11 de agosto de 1989 pelo Acadêmico Edmo Rodrigues Lutterbach, que presidiu a AFL por quase três décadas, a Academia Cantagalense teve sua atividade suspensa por vários anos. Entretanto, no início de 2025, o Acadêmico José Huguenin, integrante das Academias Fluminense e Volta-Redondense, deu início a um movimento de resgate cultural, mobilizando membros remanescentes e instituições parceiras para a reorganização da entidade. Com o suporte da AFL, da FALERJ, do Movimento Euclidiano de Cantagalo e da Secretaria Municipal de Cultura, foi criada a Comissão Especial de Reativação, presidida pela Acadêmica Eny Chevrand Baptista, que integrou a diretoria original da ACL, convocando em seguida uma Assembleia Extraordinária para eleger os novos membros.
A cerimônia de reinstalação, conduzida por Eny Chevrand Baptista, contemplou a posse solene de 15 novos acadêmicos e teve ainda a participação do Vice-Prefeito de Cantagalo, Júlio Marcos Carvalho, e do Diretor da Casa de Euclides da Cunha, Vinícius Stael.
A presidente Márcia Pessanha transmitiu a mensagem do Acadêmico Waldenir de Bragança, presidente de honra da AFL e da FALERJ, saudando os novos integrantes da ACL em sua retomada no cenário cultural fluminense. A delegação da AFL também realizou uma visita à Casa de Euclides da Cunha, espaço dedicado à preservação da memória do grande escritor cantagalense, acompanhada da Acadêmica Dilma de Castro.
Esta reativação representa não apenas a renovação de uma instituição centenária, mas também a reafirmação do compromisso das academias de letras com a cultura regional, a memória histórica e o fortalecimento dos laços literários em todo o estado do Rio de Janeiro.
PRESIDENTE MÁRCIA PESSANHA PARTICIPA DE POSSE DE DIRETORES ESCOLARES E CONFERÊNCIA SOBRE DEMOCRACIA E IGUALDADE
No dia 18 de julho de 2025, a presidente da Academia Fluminense de Letras, Márcia Pessanha, esteve presente à solenidade de posse dos diretores das escolas municipais de Niterói, realizada na Sala Nelson Pereira dos Santos. O evento contou com a participação do Prefeito Rodrigo Neves, da Vice-Prefeita Isabel Swan, do Secretário de Educação Ubirajara Marques, da Presidente da Fundação Municipal de Educação Andrea Bello, entre outras autoridades locais.
Como integrante do Conselho Municipal de Educação, Márcia Pessanha destacou a importância fundamental da educação e da cultura na formação dos jovens, reforçando o papel transformador dessas áreas na construção de uma sociedade mais justa e consciente.
Ainda no âmbito da responsabilidade social e cultural, no dia 25 de julho, a presidente da AFL coordenou um grupo de trabalho durante a 1ª Conferência Livre Democracia e Igualdade: Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa, evento preparatório para a 5ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres. A cerimônia de abertura aconteceu no Colégio Universitário Geraldo Reis, onde Márcia proferiu palestra com o tema “Cultura, Democracia e Diversidade da Mulher Idosa”, trazendo reflexões importantes sobre o papel da cultura no empoderamento e na inclusão social.
Essas participações reafirmam o compromisso da presidente Márcia Pessanha com a educação, a cultura e a defesa dos direitos humanos, ampliando o alcance da Academia Fluminense de Letras para além do universo literário, em um trabalho integrado com a comunidade e as políticas públicas.
TECENDO IDEIAS: CULTURA, DEMOCRACIA E DIVERSIDADE DA MULHER IDOSA
Pronunciamento de Márcia Pessanha na 1ª Conferência Livre Democracia e Igualdade.
Durante a 1ª Conferência Livre Democracia e Igualdade: Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa, realizada em julho de 2025, a presidente da Academia Fluminense de Letras, Márcia Pessanha, proferiu um discurso marcante, enfatizando a importância dos direitos fundamentais ao envelhecimento, conforme previsto no Estatuto da Pessoa Idosa.
Ao abordar o tema Cultura, Democracia e Diversidade da Mulher Idosa, Márcia destacou o direito do idoso à educação, cultura, esporte e lazer, conforme o Artigo 20 do capítulo V do Estatuto, ressaltando que “o idoso tem direito à educação, cultura, esporte, lazer, diversões, espetáculos, produtos e serviços que respeitem sua peculiar condição de idade”.
O pronunciamento reforçou que, além do cuidado físico, é fundamental cultivar o espírito, o bem-estar e o convívio social. Atividades como passeios com amigos, visitas a espaços culturais e o contato com a natureza são essenciais para tornar a vida mais alegre e saudável, ressaltando a necessidade de políticas públicas que garantam tais direitos.
Márcia Pessanha afirmou ainda que a diversidade cultural, popular e erudita, coexistem e enriquecem o tecido social, formando um mosaico colorido que respeita as diferenças e valoriza o saber popular, especialmente o dos idosos, que carregam as raízes da experiência e da sabedoria acumulada ao longo da vida.
Citando o educador Paulo Freire, a presidente lembrou que “o corpo consciente, que olha as estrelas, é o corpo que escreve, que luta, que ama, que odeia, que morre, que vive”, reforçando a importância da valorização da mulher idosa como protagonista de sua história e cultura.
Com esse olhar, Márcia conclamou a incentivar a vivência saudável da pessoa idosa por meio da participação ativa em rodas de conversa, oficinas literárias, saraus e demais espaços de criação e compartilhamento de saberes. Destacou o exemplo da escritora Cora Coralina, símbolo da resistência e da esperança, que ensinou a amar a vida e a nunca desistir da luta.
Esta mensagem poderosa e sensível traduz o compromisso da Academia Fluminense de Letras e de sua presidente com a promoção da dignidade, do respeito e da diversidade em todas as idades.
AGRADECIMENTO À PRESIDENTE MÁRCIA PESSANHA E RECONHECIMENTO DA REPRESENTATIVIDADE
Manifesto
meu profundo agradecimento à presidente da Academia Fluminense de Letras,
Márcia Pessanha, pela generosa publicação das fotografias que registrei durante
o histórico evento de celebração dos 108 anos da Academia Fluminense de Letras,
edição que se tornou um marco da cultura fluminense.
É com orgulho que represento a Associação Niteroiense de Escritores, cuja presidente, Leda Mendes Jorge, diante de suas atuais limitações de saúde, confiou-me a honrosa missão de estar presente e participar desta festa das letras e da memória. Estar ao lado de grandes nomes e testemunhar a vitalidade da Academia sob a liderança de Márcia é, para mim, motivo de imensa honra e inspiração.
Nosso portal, o Focus Portal Cultural, fez a cobertura completa da solenidade, com textos, fotos e vídeos, que já podem ser acessados online, inclusive em nosso canal no YouTube, onde o público pode reviver os momentos, discursos e homenagens que marcaram esta data tão significativa.
O gesto da presidente Márcia Pessanha, ao compartilhar essas imagens e registrar oficialmente nossa participação, reforça não apenas o compromisso com a divulgação e a valorização da cultura, mas também o espírito fraterno e colaborativo que rege a Academia Fluminense de Letras.
Este agradecimento é também um reconhecimento ao trabalho coletivo e apaixonado de todos que, em diversas frentes, dedicam suas energias para manter viva a chama da literatura e da cultura em nossa região.
Seguimos
juntos, semeando palavras e construindo pontes entre passado, presente e
futuro.
Resenha jornalística institucional e literária sobre a edição histórica do Boletras 44 da Academia Fluminense de Letras.
© Alberto Araújo
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