sexta-feira, 1 de agosto de 2025

PRÉ-ESTREIA DE ‘LUIZ GONZAGA — LÉGUA TIRANA’ CELEBRA A MEMÓRIA DO REI DO BAIÃO NO RECIFE

No sábado, 02 de agosto, data que marca os 36 anos da partida de Luiz Gonzaga, o Recife será palco da pré-estreia do aguardado filme “Luiz Gonzaga — Légua Tirana”, que chega aos cinemas de todo o Brasil em 21 de agosto de 2025.  Sob a direção de Marcos Carvalho e Diogo Fontes, o longa mergulha na trajetória do mestre maior do baião, desde sua infância em Exú, sertão pernambucano, até a consagração nacional. 

O filme "Luiz Gonzaga: Légua Tirana" é uma cinebiografia que explora a vida e obra do icônico cantor e compositor Luiz Gonzaga, focando em sua infância e adolescência. O filme busca retratar as raízes do artista no Sertão nordestino, suas influências culturais e a formação de sua identidade musical. A expressão "légua tirana" faz referência à jornada árdua e aos desafios enfrentados por Gonzaga, simbolizando a determinação e o sacrifício em sua trajetória artística.

O filme foi dirigido por Diogo Fontes e Marcos Carvalho

Mais do que uma biografia convencional, o filme é costurado com fios de realismo mágico, tecendo um retrato que vai além dos fatos documentais. “Muito do nosso filme é também um pouco do imaginário”, revela Diogo Fontes. “Existe uma pesquisa extensa, mas também um desejo de preencher as lacunas da história com as cores do mito gonzaguiano — imaginar como foi aquela criança, o que ela sonhava, o que a emocionava.” 

A semente do projeto germinou a partir do Cinema no Interior, iniciativa de Marcos Carvalho que leva oficinas audiovisuais a municípios do sertão de Pernambuco. Foi durante uma temporada em Exú, cidade natal de Luiz Gonzaga, que surgiu a ideia de transformar a experiência em algo maior: do curta-metragem realizado nas oficinas nasceu a vontade de destrinchar, com mais profundidade, a vida e o legado do Rei do Baião. 

“Luiz Gonzaga — Légua Tirana” marca, assim, a primeira vez que a história da origem do artista é contada na tela grande, entrelaçando realidade, memória afetiva e elementos míticos do sertão. É um convite a revisitar não apenas o homem, mas o símbolo, a força cultural e emocional que Luiz Gonzaga representa para gerações. 

Num tempo em que a música e a memória precisam ser reafirmadas, o filme se faz presente como um tributo vivo, poético e sensível, celebrando a eternidade de quem fez do baião uma linguagem universal. 

© Alberto Araújo 








(clicar na imagem para assistir ao trailer)




Nenhum comentário:

Postar um comentário