A Academia Luso-Brasileira de Letras tem a honra de convidar para a Solenidade de Posse da atriz e escritora Jalusa Barcellos, que passa a ocupar a Cadeira nº 5, patronímica de Antônio Nobre, sucedendo Rui Manoel de Medeiros D'Espiney Patrício.
DATA E HORÁRIO:
07 de agosto de 2025 (quinta-feira), às
16h
Local: Liceu Literário Português
Endereço: Rua Pereira da Silva, nº 310 – Laranjeiras, Rio de Janeiro.
Maria Amélia Amaral Palladino
Presidente
A Academia Luso-Brasileira de Letras, sob a dedicada presidência de Maria Amélia Amaral Palladino, reafirma sua vocação para celebrar o talento, a memória e a cultura ao abrir suas portas para novos imortais da palavra. Nesta solenidade especial, que marca a posse de Jalusa Barcellos na Cadeira nº 5, patronímica de Antônio Nobre, a Academia fortalece sua missão de preservar e valorizar a produção intelectual luso-brasileira, unindo tradição e contemporaneidade. O trabalho de Maria Amélia Palladino tem sido essencial para manter viva essa ponte cultural entre Brasil e Portugal, oferecendo espaço para vozes plurais que enriquecem a literatura, o teatro, o jornalismo e as artes em geral.
SOBRE JALUSA BARCELLOS
JALUSA BARCELLOS — A ARTE COMO ALMA DA VIDA
BIOGRAFIA
Jalusa Barcellos nasceu em Porto Alegre, em 07 de agosto de 1952, e desde
então, parece ter trazido consigo uma chama inextinguível: a chama da arte, da
cultura e da paixão pelo humano. Atriz, jornalista, escritora, apresentadora de
TV, diretora e educadora, Jalusa é uma dessas figuras que, onde toca,
transforma e onde transforma, eterniza.
Com mais de quatro décadas de dedicação intensa à cena cultural brasileira,
construiu uma trajetória que ultrapassa fronteiras profissionais e se ergue
como uma verdadeira missão de vida. Em cada uma de suas múltiplas facetas,
pulsa um mesmo ideal: fazer da arte um instrumento de emancipação, da palavra
uma ponte entre mundos, e da educação uma ferramenta de inclusão social, beleza
e justiça.
Fundadora e diretora das renomadas Escolas de Artes Técnicas Luis Carlos
Ripper e Paulo Falcão, Jalusa desenvolveu a inovadora metodologia da Universidade
Popular Brasileira (UPB), um modelo pedagógico ousado e sensível, que une
ensino técnico, consciência social e arte como veículo de transformação. O
reconhecimento internacional veio com louvor: em 2005, a UNESCO apontou o
projeto como um exemplo de inclusão educacional e cultural, e, no ano seguinte,
a educadora foi agraciada com a Medalha Tiradentes, a mais alta comenda da
Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.
No teatro, seu brilho ganhou corpo e alma em atuações memoráveis. Esteve
em cena em grandes produções como “Piaf - A Vida de uma Estrela da Canção”
(1983), mergulhando no universo trágico e apaixonante de Édith Piaf; em “Trair
e Coçar, É Só Começar!” (1989), com seu humor afiado; e mais recentemente em
“Circuncisão em Nova York” (2022), mostrando a longevidade de seu vigor
artístico e intelectual.
Como escritora, deixou sua marca em obras fundamentais para a preservação
da memória cultural do Brasil: “CPC da UNE – Uma História de Paixão e
Consciência” narra com coragem a história do teatro político dos estudantes;
“Procópio Ferreira: O Mágico da Expressão” resgata a genialidade de um dos
maiores atores do país; “Profetas do Passado” é uma reflexão poética e
histórica, e “Bibi Ferreira, a saga de uma diva” (2022) é uma biografia
monumental que atravessa gerações com o perfume da emoção e do respeito.
Mas talvez o que mais emocione em Jalusa Barcellos não esteja apenas nos
prêmios, nos palcos ou nas páginas publicadas. Está no seu olhar afetuoso para
a cultura popular, no seu compromisso com os invisibilizados, no seu abraço
sincero à educação como ponte entre mundos. Jalusa não apenas produz arte — ela
a vive. E, ao vivê-la, nos ensina a olhar para o outro com mais ternura, mais
memória, mais horizonte.
No dia 7 de agosto de 2025, ao completar mais um ciclo de vida, Jalusa
recebe outro presente à altura de sua caminhada: sua posse na Academia
Luso-Brasileira de Letras, sob a presidência da também notável Maria Amélia
Amaral Palladino. A cerimônia não é apenas simbólica — é histórica. Com ela, a
Academia reafirma seu compromisso com o pensamento crítico, a diversidade
cultural e a memória viva da arte brasileira.
Ao ingressar nessa prestigiada casa de letras, Jalusa Barcellos leva
consigo não apenas sua própria história, mas também todas as vozes, cenas,
lutas e sonhos que ajudou a escrever, ensinar e representar. Ela entra como
autora, como atriz, como educadora, mas, sobretudo, como mulher que soube fazer
da arte um modo de existir e resistir com leveza, doçura e potência. Apaixonada
pelo ensino, pela memória cultural e pelo teatro, Jalusa Barcellos segue
contribuindo, com vigor e sensibilidade, para o fortalecimento da cultura
brasileira.
© Alberto Araújo
Focus Portal Cultural

Jornalista e atriz Jalusa Barcellos fala da 'Escola de Artes Técnicas' no Programa do Jô Soares.
(Clicar na imagem para assistir ao vídeo)
O Focus Portal Cultural do jornalista Alberto Araújo cumprimenta e parabeniza a Academia Luso-Brasileira de Letras que se engrandece mais uma vez ao abrir suas portas para receber Jalusa Barcellos, atriz, jornalista, escritora, apresentadora de TV e educadora que honra a cultura brasileira com talento e sensibilidade. Autora de relevantes obras biográficas, como aquelas dedicadas a Procópio Ferreira e Bibi Ferreira: a saga de uma diva, Jalusa traz consigo a força da memória artística nacional. Sob a presidência de Maria Amélia Palladino, que desenvolve um trabalho admirável à frente da Academia, essa acolhida reafirma o compromisso com a valorização de grandes nomes e trajetórias que enriquecem a nossa história. A cultura vive e respira a força da literocultura. Parabéns. Alberto Araújo.
MENSAGENS
Maria Amélia Palladino disse: "Alberto você, sempre, irradiando beleza em forma de comunicação! Como você trata bem cada assunto, valorizando-o com sua apreciação cuidadosa, mas generosa também! Perdi a fala...Você nos prestigia e emociona... Quanta bondade no coração!!! Que belo convite e por sua espontânea vontade!!! Deus lhe pague, meu amigo!
Muito obrigada por sua gentileza, mais uma vez!" Maria Amélia.
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Jalusa Barcellos disse: Queridas e queridos do coração. Dia 7/8, comemoro mais um ano de vida e ingresso, com muita honra na Academia Luso-Brasileira de Letras. E desde já, agradeço essa imensa onda de carinho, que vem de tantos lugares diferentes e de tantos corações generosos. Mas meu agradecimento especial hoje vai para o jornalista Alberto Araujo, autor deste convite especial que transcrevo acima, e que publica em seu portal "Focus Portal Cultural, também hoje, uma das mais completas biografias a meu respeito. Que a arte, a literatura, o teatro, todas as manifestações artísticas, enfim, que embelezam a existência de todos nós, continuem, sempre e cada vez mais, nos enriquecendo como seres humanos. Obrigada, Alberto, e a todos vocês que tenho o privilégio de chamar de amigos. Um beijo gordo no coração de cada um. Jalusa.
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Jalusa, receber sua mensagem foi
como ouvir uma sinfonia de afeto ecoando pelas margens do coração. Suas
palavras tocam com a leveza de quem vive para celebrar a beleza do mundo e dos
encontros verdadeiros e isso é raro e precioso. Que honra e que alegria vê-la
ingressar na Academia Luso-Brasileira de Letras, justamente no dia em que
celebra mais um ciclo de vida! Dois acontecimentos que não poderiam estar mais
entrelaçados: a vida e a arte, ambas pulsando em você com igual intensidade. Retribuo,
com emoção, o carinho da sua menção e o reconhecimento generoso. Mas o mérito é
todo seu, por tudo que você representa: sua trajetória luminosa, sua entrega à
cultura, ao teatro, à literatura, à educação e ao Brasil. Minha intenção, ao
publicar a biografia e o convite no Focus
Portal Cultural, foi apenas uma forma de devolver ao mundo um pouco da
luz que você nos dá. Que os ventos da poesia sigam soprando em sua vela, que o
palco da vida continue lhe aplaudindo de pé, e que sua estrela brilhe cada vez
mais, guiando tantos outros com a sensibilidade que você tão bem cultiva. Desde
já, Feliz aniversário, feliz posse, feliz jornada! Com o coração grato e
admirado,
Alberto Araújo
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