Em 16 de maio de 1961 foi fundada a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG), braço de Geriatria e Gerontologia da Associação Médica Brasileira (AMB), e responsável por certificar e titular os especialistas na área. Devido a esse acontecimento, nesta data comemora-se o Dia do Geriatra.
MEDICINA GERIÁTRICA OU GERIATRIA é o ramo da medicina que foca o estudo, a prevenção e o tratamento de doenças e da incapacidade em idades avançadas. O termo deve ser distinto de gerontologia, que é o estudo do envelhecimento em si.
Geriatras são médicos especializados no cuidado com o idoso e têm a sua formação variável em diferentes países, mas geralmente esta passa por uma formação generalista (medicina interna, medicina de família, etc.) e a seguir são treinados nos aspectos específicos da saúde do idoso. Em geral os geriatras têm de passar por um exame de qualificação para a especialização para obter um título ou certificado de especialista.
OBJETIVOS DA GERIATRIA
Manutenção da Saúde em idades
avançadas
Manutenção da funcionalidade
Prevenção de doenças
Detecção e tratamento precoce
Máximo grau de independência
Cuidado e apoio durante doenças
terminais
Tratamentos seguros
Prevenção de doenças nos idosos
O planejamento para a prevenção de doenças nos idosos consiste em:
Corrigir os hábitos deletérios
(alimentação não balanceada, inatividade física, tabagismo, obesidade, abuso de
drogas);
Propiciar diagnósticos e tratamento
adequado das doenças;
Usar medicamentos racionalmente
(prescrição consciente, início e término, respeito à orientação, uso x abuso,
evitar automedicação, efeitos “mágicos”);
Equilibrar os ambientes emocionais;
Ampliar a rede de suporte social (rede de apoio);
Não deixar que o idoso crie expectativas. Rejeitar a fantasia do “rejuvenescimento ou da eterna juventude”;
Estimular a prática de atividade física aeróbica, para o aumento de resistência, força e flexibilidade, bem como unir os benefícios físicos aos sociais;
Adequar o ambiente doméstico, diminuindo assim o risco de acidentes como quedas e suas consequências, muitas vezes de prognóstico sombrio;
Educar os cuidadores dos idosos dependentes, bem como reconhecer o seu adoecimento;
Estar atento aos sinais de maus tratos
e denunciá-los; Termos adicionais
Senescência: envelhecimento normal
Senilidade: envelhecimento patológico
Gerontologia: estudo do envelhecimento
O ENVELHECIMENTO PODE SER EXPLICADO POR DOIS CONCEITOS DISTINTOS:
Conceito Simplista: é o processo pelo
qual o jovem se transforma em idoso.
Conceito Biológico: são fenômenos que levam à redução da capacidade de adaptação sobrecargas funcionais.
Com o envelhecimento, ocorre uma desordem da homeostenose – declínio estimado em algumas funções – e há uma maior vulnerabilidade à doenças como: infecções, doenças cardiovasculares, neoplasias malignas, dentre outras.
De acordo com a cronologia, em países em desenvolvimento o idoso é o indivíduo que tem 60 anos de idade ou mais. E em países desenvolvidos, o indivíduo que tem 65 anos de idade ou mais. Os indivíduos considerados muito idosos são aqueles que possuem 80/85 anos de idade ou mais. No entanto, com o intuito de permitir comparações mais diretas entre países, a Organização Mundial da Saúde tem normatizado a idade de 65 anos para pessoas provenientes tanto de países desenvolvidos como em países em desenvolvimento.
A capacidade funcional ao longo da vida vai reduzindo, na terceira idade é importante manter independência e prevenir incapacidade, por isso, reabilitar e garantir qualidade de vida. O processo natural de envelhecimento associado às doenças crônicas é o responsável pela limitação do idoso.
Nesta fase da vida é importante focar
sempre na prevenção, pois nem sempre o indivíduo irá manifestar sintomas de
doença, até o idoso aparentemente saudável requer cuidados, pois as
manifestações de doenças nos idosos são: atípicas, subclínicas, os sintomas são
inespecíficos e geralmente não relatados, o início é insidioso e é muito fácil
“perder” um diagnóstico. As principais ocorrências no idoso são (os gigantes da
geriatria - 5I: instabilidade, incontinência, iatrogenia, imobilidade e
insuficiência): imobilidade, insuficiência cognitiva, iatrogenia, instabilidade
e quedas, incontinência, delírio, demência e depressão.
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