segunda-feira, 8 de maio de 2023

VINCENT (STARRY STARRY NIGHT) - DON MCLEAN



VINCENT (STARRY STARRY NIGHT) - DON MCLEAN.  Música composta em 1971 por Don McLean e lançada no álbum "American Pie". Don leu a biografia de Vincent Van Gogh na faculdade e resolveu compor uma música para ele, e tentar mostrar que ele não era louco, apenas um homem triste rejeitado pela mulher que amava. O nome Starry Starry Night, vem do quadro "Starry Night Over the Rhone" de 1888, que é a primeira imagem no vídeo.

 

STARRY, STARRY NIGHT 

Starry, starry night

Paint your palette blue and gray

Look out on a summer's day

With eyes that know the darkness in my soul

 

Shadows on the hills

Sketch the trees and the daffodils

Catch the breeze and the winter chills

In colors on the snowy linen land

 

Now I understand

What you tried to say to me

How you suffered for your sanity

How you tried to set them free

 

They would not listen, they did not know how

Perhaps they'll listen now

 

Starry, starry night

Flaming flowers that brightly blaze

Swirling clouds in violet haze

Reflect in Vincent's eyes of china blue

 

Colors changing hue

Morning fields of amber grain

Weathered faces lined in pain

Are soothed beneath the artist's loving hand

 

Now I understand

What you tried to say to me

How you suffered for your sanity

How you tried to set them free

 

They would not listen, they did not know how

Perhaps they'll listen now

 

For they could not love you

But still your love was true

And when no hope was left in sight

On that starry, starry night

 

You took your life, as lovers often do

But I could've told you Vincent

This world was never meant for

One as beautiful as you

 

Starry, starry night

Portraits hung in empty halls

Frame-less heads on nameless walls

With eyes that watch the world and can't forget

 

Like the strangers that you've met

The ragged men in ragged clothes

The silver thorn of bloody rose

Lie crushed and broken on the virgin snow

 

Now I think I know

What you tried to say to me

How you suffered for your sanity

How you tried to set them free

 

They would not listen, they're not listening still

Perhaps they never will

 

 TRADUÇÃO PARA O PORTUGUÊS


Estrelada, Noite Estrelada

Estrelada, noite estrelada

Pinte sua paleta de azul e cinza

Olhe para os dias de verão lá fora

Com olhos que conhecem a escuridão da minha alma

 

Sombras nas colinas

Borrões de árvores e narcisos

Sinta a brisa e os arrepios do inverno

Nas cores da terra coberta pela neve

 

Agora eu entendo

O que você tentou me dizer

Como você sofreu por sua sanidade

E como você tentou libertá-los

 

Eles não escutaram, nem ao menos sabiam como

Talvez agora eles te escutem

 

Estrelada, noite estrelada

Flores incendiárias cintilando flamejantes

Turbilhões de nuvens em uma névoa violeta

Refletem os olhos azul-porcelana de Vincent

 

Cores mudando de tom

O amanhecer nos campos de grãos de âmbar

Rostos cansados e dilacerados pela dor

São tranquilizados pela amável mão do artista

 

Agora eu entendo

O que você tentou me dizer

Como você sofreu por sua sanidade

E como você tentou libertá-los

 

Eles não escutaram, nem ao menos sabiam como

Talvez agora eles te escutem

 

Pois eles não conseguiam te amar

Mas ainda assim seu amor era verdadeiro

E quando não havia mais nenhuma esperança

Naquela noite estrelada

 

Você tirou sua vida, como os amantes costumam fazer

Mas eu poderia ter dito a você, Vincent

Esse mundo nunca foi feito

Para alguém tão maravilhoso como você

 

Estrelada, noite estrelada

Retratos pendurados em salas vazias

Cabeças sem moldura em paredes inomináveis

Com olhos que observam o mundo e nunca se esquecem

 

Como os estranhos que você conheceu

Os homens maltrapilhos em roupas esfarrapadas

O espinho prateado da rosa sangrenta

Esmagado e quebrado na neve inviolável

 

Agora eu acho que entendo

O que você tentou me dizer

Como sofreu por sua sanidade

E como você tentou libertá-los

 

Eles não escutaram, e ainda não te escutam

Talvez eles nunca realmente escutem

 

Composição: Don McLean

 



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