Rui Mário Gonçalves nasceu em Penafiel, cidade portuguesa e capital da sub-região do Tâmega e Sousa, pertence a região do Norte e ao distrito do Porto, em 12 de outubro de 1934 e faleceu em Lisboa, 02 de maio de 2014.
Irmão
do pintor Eurico Gonçalves, Rui Mário Gonçalves interessou-se desde cedo pela
arte, apesar de ter começado por estudar Ciências Físico-Químicas na
Universidade de Lisboa. No início dos anos 60, foi para Paris como bolseiro da
Fundação Calouste Gulbenkian, tendo estudado com Pierre Francastel. Em 1967,
iniciou a sua carreira como professor no curso de formação artística na Sociedade
Nacional de Belas-Artes e ensinou ainda nos anos 70 nas escolas de teatro e de
cinema do Conservatório Nacional de Lisboa. Era professor catedrático jubilado
da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, no Departamento de
Literaturas Românicas, onde entrou em 1974.
O
crítico fundou a seção portuguesa da Associação Internacional de Críticos de
Arte nos anos 60, fundamental no reconhecimento da atividade da crítica de arte
em Portugal.
“A
arte é geralmente a primeira reveladora das transformações que a humanidade
deseja. Não é a política. A boa política é aquela que serve os verdadeiros
anseios da Humanidade, e esses verdadeiros anseios são expressos na melhor
arte”, disse Rui Mário Gonçalves numa entrevista à Antena 2 em 1997.
Lecionou
no Curso de Formação Artística da Sociedade Nacional de Belas Artes entre 1967
e 1986. Foi docente nas Escolas de Teatro e de Cinema do Conservatório Nacional
de Lisboa entre 1972 e 1977. Professor Catedrático Jubilado da Faculdade de
Letras da Universidade de Lisboa, onde iniciou atividade docente em 1974, no
Departamento de Literaturas Românicas.
Foi
membro do Conselho Técnico da Cooperativa Gravura, vice-presidente da Sociedade
Nacional de Belas Artes e presidente da secção portuguesa da AICA (Associação
Internacional de Críticos de Arte). No final da década de 1960 dirigiu a
galeria de arte da Livraria Buchholz, Lisboa. Proferiu inúmeras palestras e
conferências, dentro e fora do país; assinou trabalhos em dicionários e
enciclopédias; traduziu obras de diversos historiadores de arte; foi autor de
vários livros de História da Arte e de monografias sobre artistas.
Entre
as suas obras podem destacar-se: Pintura e Escultura em Portugal, l940-1980
(1980); O Imaginário da Cidade de Lisboa (1985); Dez Anos de Artes Plásticas e
Arquitetura – 1974-84 (em colaboração com Francisco da Silva Dias, 1985); O
Fantástico na Arte Portuguesa Contemporânea (1986); Pioneiros da Modernidade
(1986); De 1945 à Atualidade (1986); Cem Pintores Portugueses do Século XX
(1986); Arte Portuguesa em 1992 (1992); Arte Portuguesa nos Anos 50 (1996); O
Que Há de Português na Arte Moderna Portuguesa (1998); A Arte Portuguesa do
Século XX (1998); Vontade de Mudança (2004). Entre as suas monografias sobre
artistas plásticos portugueses destacam-se: António Dacosta (1983), Almada
Negreiros (2005), Amadeo de Souza-Cardoso (2006), Cruzeiro Seixas (2007).
Rui
Mário Gonçalves tinha não apenas um vasto conhecimento, mas também uma invulgar
capacidade de comunicação, "uma qualidade de presença rara e entusiástica.
Em público ou em privado [...] tinha um raro condão, entusiasmava-se e
entusiasmava, na rua ou no café, em intermináveis conversas ao falar de pintura
e de artistas, as figuras do passado [...] estavam ali conosco, [...] porque
elas faziam parte do seu viver e passavam imediatamente a fazer parte do
nosso". Morreu em 02 de maio de 2014 aos 79 anos de idade.
Rui
Mário Gonçalves, nome incontornável da crítica da arte portuguesa, nasceu em
Abragão, Penafiel, a 12 de outubro de 1934. Foi crítico de arte, professor, historiador
de arte e ensaísta.
Licenciado
em Ciências Físico-Químicas pela Universidade de Lisboa, desde muito cedo se
interessou pelas artes plásticas. Entre 1963 e 1966 foi bolseiro Fundação
Calouste Gulbenkian em Paris, onde estudou com Pierre Francastel. Foi membro do
Conselho Técnico da Cooperativa Gravura, vice-presidente da Sociedade Nacional
de Belas Artes e presidente da secção portuguesa da Associação Internacional
dos Críticos de Arte.
Lecionou
no Curso de Formação Artística da Sociedade Nacional de Belas Artes entre 1967
e 1986. Entre 1972 e 1977 foi professor da Escola de Teatro e da Escola de
Cinema do Conservatório Nacional. A partir de 1974 foi professor convidado da
Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
Desenvolveu
inúmeras atividades de promoção e divulgação das artes plásticas, nomeadamente
exposições de arte moderna, elaboração de catálogos, tradução de obras de
historiadores de arte, conferências e colóquios e colaboração em vários jornais
e revistas da especialidade, rádio e televisão.
Colaborou
em vários dicionários e enciclopédias, dos quais se destaca a História da Arte
em Portugal, onde redigiu dois dos seus volumes. É autor de vários livros de
História de Arte e monografias sobre pintores portugueses, nomeadamente Pintura
e Escultura em Portugal, 1940-1980 (1980), O Imaginário da Cidade de Lisboa
(1985), Dez Anos de Artes Plásticas e Arquitectura, 1974-84 (em colaboração com
Francisco da Silva Dias, 1985), O Fantástico na Arte Portuguesa Contemporânea
(1986), Pioneiros da Modernidade (1986), De 1945 à Atualidade (1986), Cem
Pintores Portugueses do Século XX (1986), Arte Portuguesa em 1992 (1992), Arte
Portuguesa nos Anos 50 (1996), O Que Há de Português na Arte Moderna Portuguesa
(1998), A Arte Portuguesa do Século XX (1998), Vontade de Mudança (2004),
António Dacosta (1983), Almada Negreiros (2005), Amadeo de Souza Cardoso
(2006), Cruzeiro Seixas (2007).
Faleceu
em Lisboa a 2 de maio de 2014.
Rui
Mário Gonçalves colaborou por diversas ocasiões com o Museu do Neo-Realismo,
tendo sido curador da Exposição Pintor Nuno San-Payo - Exposição Antológica,
patente entre 19 de outubro de 2013 e 16 de março de 2014.
Fontes
Dicionário
Cronológico de Autores Portugueses, Vol. VI, Lisboa, 1999
http://www.centromariodionisio.org/biografia_rui_m_goncalves.php
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