O
Largo da Gente Sergipana, situado junto ao Rio Sergipe, na região central de
Aracaju, Brasil, que homenageia os movimentos culturais e a identidade do povo
sergipano. O monumento consiste num total de oito estátuas, que representam,
cada uma, diversas manifestações folclóricas típicas.
Os
artistas plásticos Félix Sampaio e Tatti Moreno foram responsáveis pelas
esculturas com a chancela de intelectuais locais, tais como Aglaé Fontes e
Josevanda Mendonça, respectivamente, pesquisadora e historiadora.
O
local é uma instalação artística urbana, que, de acordo com especialistas, está
integrado à paisagem natural do Rio Sergipe e ao Centro Histórico de Aracaju,
dialogando conceitualmente com o acervo do Museu da Gente Sergipana. O largo
foi projetado pelo arquiteto e urbanista Ézio Déda.
Entre
as manifestações representadas, estão os Lambe Sujos e Caboclinhos, os
Bacamarteiros, o Cacumbi, os Parafusos, o Reisado, a Chegança, a Taieira, a
Dança de São Gonçalo, além do Barco de Fogo.
O
mais belo presente de Aracaju no seu aniversário é uma marca de Aracaju, para o
Brasil e para o mundo. Projeta muito a cultura popular, oferece a oportunidade
para se discutir a origem e a raiz popular, nas suas diversas manifestações.
Quem ama Aracaju quer vê-la cada vez mais bela. O Largo homenageia e celebra a
origem e a raiz da cultura popular.
O
Largo se propõe a ser um monumento de celebração da cultura popular do estado.
Além de um píer, de uma área de convivência e de um atracadouro, o espaço
abriga oito esculturas de representações folclóricas sergipanas: Lambe Sujo e
Caboclinhos, Chegança, Cacumbi, Taieira, Bacamarteiro, Reisado, São Gonçalo e
Parafuso. Cada uma delas representa uma manifestação folclórica de Sergipe.
LAMBE
SUJO E CABOCLINHOS: a estátua representa a luta entre indígenas e negros e
também remete à festa que acontece sempre em outubro nos municípios de
Laranjeiras e Itaporanga D’Ajuda.
CHEGANÇA:
representa a luta entre cristãos e mouros, uma história trazida pelos
colonizadores portugueses.
CACUMBI:
representa uma dança brincada por homens que tem origem nos tempos coloniais,
produto da evolução e da fusão de elementos de outras representações folclóricas,
como a congada.
TAIEIRA:
representa a dança-cortejo de intenção religiosa e influência nagô,
caracteristicamente feminina, presente nas festas de Nossa Senhora do Rosário,
de São Benedito, e no dia dos Santos Reis.
BACAMARTEIRO:
representa um grupo característico de atiradores, surgido na segunda metade do
século XIX.
REISADO:
representa um folguedo do ciclo natalino que tem influência portuguesa e é
celebrado em boa parte dos municípios sergipanos desde a época colonial.
Organizado em cordões, o azul e o encarnado, é composto por personagens
humanos, animais e imaginários, como o Boi.
SÃO
GONÇALO: representa a folia ritual portuguesa e medieval, que no Brasil recebeu
a influência africana, na dança e nas músicas. Somente homens participam do
grupo, usando saias coloridas e blusas rendadas.
PARAFUSO:
representa um personagem característico do município sergipano de Lagarto. O
Parafuso tem origem no período colonial, quando escravizados em fuga usam
anáguas das sinhás e pintavam o rosto de branco como disfarce.
O
Largo da Gente Sergipana é aberto e pode ser visitado em qualquer momento do
dia.
LARGO DA GENTE SERGIPANA fica no endereço: Avenida Ivo do Prado, 9609, Centro, Aracaju-Sergipe
FONTE:
https://guia.melhoresdestinos.com.br/largo-da-gente-sergipana-em-aracaju.html
https://pt.wikipedia.org/wiki/Largo_da_Gente_Sergipana
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