O
Simpósio UPPES de Educação reuniu cerca de 200 participantes, quarta-feira, dia
09 de outubro de 2024, na Casa do Professor, em Pendotiba, Niterói - RJ, com o
tema: “Autismo: Compreender, Conhecer e Incluir”.
Com
inscrições gratuitas, o evento foi um marco importante no debate sobre inclusão
de pessoas com o Transtorno do Espectro Autista, TEA na sociedade, reunindo
educadores de diversas regiões do estado do Rio de Janeiro.
O presidente da UPPE-Sindicato, prof. Dr. Stelling, fez a abertura do evento com um discurso de boas-vindas, destacando a importância do simpósio para a ampliação do conhecimento e as práticas inclusivas no ambiente educacional, bem como no cotidiano da população.
“Assumimos, em fevereiro deste ano, a presidência da UPPE-Sindicato,
com uma das metas de realizar uma profunda integração do sindicato com a
sociedade, assim como a educação. No próximo ano, a UPPES completará 80 anos e
um dos passos mais significativos para essa integração são, sem dúvida,
momentos como este, em que podemos ouvir, falar e trocar experiências. Essas
trocas são absolutamente essenciais para atender às necessidades da educação”,
afirmou.
Diversos especialistas e palestrantes compartilharam seus conhecimentos e experiências abordando desde aspectos clínicos do autismo até práticas pedagógicas que promovem a inclusão. Houve, também, a exposição da Feira da Casa Atípica, proporcionando também troca de ideias e de boas práticas.
“Nosso objetivo é compartilhar saberes. Algo que me incomoda muito, por
exemplo, quando falamos que nosso primeiro evento era sobre TEA, ouvi que esse
assunto está na moda, não é? Não é que está na moda. Nós não estamos fazendo um
evento sobre TEA porque está na moda. Fazemos porque é importante compartilhar
saberes, compartilhar conhecimentos. Só quem é pai, professor, filho ou está
dentro do espectro sabe a necessidade. Então não tem nada a ver com moda, é
necessidade”, frisou.
O educador também ressaltou a necessidade da sociedade conhecer seus direitos. “Nós temos que compartilhar saberes, nós temos que lutar e conhecer os direitos. Vocês devem saber a dificuldade de matricular um aluno com TEA numa sala de aula com um professor de apoio”, assinalou. Segundo ele, estar atento aos direitos são fundamentais para alcançar o pleno desenvolvimento desses alunos.
Já a coordenadora do Núcleo de Psicologia da UPPES, Jacqueline Vasconcellos, enfatizou o quanto enriquecedor estava sendo o evento, uma vez que diversas formas e saberes estavam sendo compartilhados. A psicóloga fez a abertura do segundo ciclo de palestras.
“Esse evento é de suma importância para todos nós, tanto educadores que lidam com o desafio diário da educação inclusiva, assim como os pais que precisam do conhecimento necessário para promover mais qualidade de vida”, afirmou.
O simpósio, que
ocorreu das 8h às 16h, proporcionou importantes aprendizados aos participantes,
além de reforçar a necessidade de capacitar os educadores para lidar com as
particularidades das pessoas com TEA, oferecendo suporte não apenas para o
ensino, mas também para o desenvolvimento social e emocional.
O evento foi um
sucesso e já foi confirmado pelo presidente da UPPES, prof. Dr. Stelling, a
edição de 2025.
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