terça-feira, 28 de janeiro de 2025

A OBRA "MEUS POEMAS MAIS AMADOS" DE BEATRIZ DUTRA – UMA ANÁLISE


Meus poemas mais amados, a partir do título do livro, podemos inferir que a autora realizou uma seleção pessoal de seus poemas, reunindo aqueles que mais a marcaram ou que considera mais significativos. Sim, a obra é uma antologia pessoal, reunindo poemas que a poetisa considera especiais. Essa escolha subjetiva confere à obra um caráter íntimo e pessoal, convidando o leitor a uma jornada pela alma poética da autora. Os poemas abordam temas como amor, vida, amizade, natureza, espiritualidade e dedicatórias.

Beatriz Dutra possui uma voz poética singular, capaz de emocionar e conectar com o leitor. Seus poemas apresentem uma linguagem rica em representações, metáforas e musicalidade. 

Em “Meus poemas mais amados” a utilização de metáforas, comparações, aliterações, assonâncias e outros recursos estilísticos enriquece a obra poética.

Além, possui uma variedade de temas e motivos. A experiência amorosa em seus diversos aspectos, desde o amor poético até as relações entre confrades e amizades. A beleza da natureza como fonte de inspiração e conforto.  A efemeridade da vida e a busca por significado. Questões sobre a identidade, o propósito da vida e a relação com o divino.

A ZMF Editora é a responsável pela publicação, que contém 208 páginas, tem a Apresentação de Marina Gutman Tosta Paranhos e o Prefácio tem a assinatura da recém-consagrada “Dama da Cultura Fluminense”, professora escritora Dalma Nascimento. As orelhas, ambas são preenchidas com inúmeras mensagens de companheiras de Beatriz Dutra nas letras e artes. 

A ZMF Editora, por sua vez, é conhecida por publicar obras de diversos gêneros, incluindo poesia. A escolha dessa editora para a publicação do livro sugere um cuidado na seleção do material e um compromisso com a divulgação da literatura brasileira. 

Capa, diagramação e digitação e arte-final:

Lucia Elena Aguirre de Assis

Editoria: Zélia Maria Fernandes

Revisão: Lucia Rosa Dutra Cid Cruz

Ano de Publicação: 2019

 

Aos que na luta pela sobrevivência, resistindo à violência da correnteza, tenham conseguido preservar a sensibilidade e a capacidade de sonhar. Beatriz Dutra

In memoriam de Joel de Souza Dutra, Claudina Rosa Dutra, Jorge e José de Souza Dutra, meus saudosos pais e irmãos. 

Aos queridos irmãos Lucia e Joel, imprescindíveis em minha vida.


Nélida Piñon e Beatriz Dutra


MENSAGEM DE NÉLIDA PIÑON 

Beatriz, querida, você é poeta do verbo e da alma.

Generosa e amiga

O abraço carinhoso da Nélida

Em 18/12/2015


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POEMA "MEUS POEMAS MAIS AMADOS" DE BEATRIZ ROSA DUTRA publicado na Contracapa da obra.

MEUS POEMAS MAIS AMADOS                                                                 

Poemas são filhos...flores...

Quais os mais amados?

Os que mais possam

embelezar...e perfumar a vida... 

A autora, Beatriz Rosa Dutra, estabelece uma profunda conexão entre seus poemas e a natureza, comparando-os a "filhos...flores". Essa metáfora revela uma visão da criação poética como um processo orgânico e belo, similar ao crescimento de uma planta. Os poemas, assim como as flores, são frutos de um cuidado e de uma atenção especial, e possuem a capacidade de embelezar e perfumar a vida.

A pergunta "Quais os mais amados?" é um convite à reflexão sobre o valor subjetivo da poesia. A autora sugere que a escolha dos poemas mais amados é uma decisão pessoal e íntima, baseada na capacidade de cada poema em trazer beleza e significado para a vida do leitor. Essa ideia coloca em evidência a natureza singular da experiência poética, que varia de pessoa para pessoa.

Ao afirmar que os poemas mais amados são aqueles que "mais possam embelezar... e perfumar a vida", a autora destaca o papel da poesia como um presente oferecido aos leitores. A beleza e o perfume mencionados podem ser interpretados como metáforas para a emoção, a inspiração e o conhecimento que a poesia pode proporcionar.

A comparação dos poemas com filhos sugere a ideia de que a poesia é uma forma de legado, algo que a autora passa adiante para as próximas gerações. Os poemas mais amados são aqueles que a autora considera mais importantes e que deseja compartilhar com o mundo. 

A metáfora da flor também pode ser interpretada como uma referência ao processo de criação poética. Assim como uma flor precisa de tempo e cuidado para florescer, um poema também exige dedicação e trabalho por parte do poeta. 

O poema de Beatriz Rosa Dutra "Meus Poemas Mais Amados" é uma celebração da poesia como uma forma de arte que transcende o tempo e o espaço. Ao comparar seus poemas a filhos e flores, a autora revela uma profunda conexão emocional com sua obra e convida os leitores a apreciarem a beleza e a singularidade de cada poema.

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POEMA DE STELLA LEONARDOS, página 172

Beatriz Rosa Dutra

Quem não colhe a rosa amável

Em meio a teu nome amiga?

Amável já és, Beatriz,

capaz de tornar feliz

feito um pássaro cantiga.

Na verdade a própria Rosa

de fragrância incomparável.

Mais que amável - generosa.

 

Stella Leonardos

Rio, 03/07/2012

 

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Paráfrase de Beatriz página 173

 

STELLA LEONARDOS

Pode a cintilação

de uma estrela

ser doce, amável,

afetuosa?

Assim é Stella:

além de radiosa,

terna, amiga,

generosa.

Quanto mais cintila

mais fascina

e nos faz felizes.


Marina Gutman e Beatriz Dutra

APRESENTAÇÃO DE MARINA GUTMAN TOSTA PARANHOS

PASSEIO POÉTICO PELA OBRA DE BEATRIZ DUTRA 

Um renascer poético o novo livro de Beatriz Dutra! 

Poemas eleitos pela autora "os mais amados" entre aqueles já presentes nos seus três livros Mônadas (2002), Simplicidade (2007) e Suavidade (2014), e mais novos e inéditos, encontram-se reunidos num único volume.

Assim dispostos, os poemas, representativos de diferentes fases da vida da autora, dialogam entre si e ganham expressividade, projetados em nova perspectiva, o que favorece a interpretação da obra como um todo. 

O universo poético de Beatriz Dutra oscila entre o sonho e a urgência. De um lado, o real emergencial, os apelos inadiáveis do cotidiano, realidade implacável que invade a privacidade e teima em chegar até pelas notícias do jornal. Do outro, a vocação para o transcendente, a contemplação, silenciosa reflexão em busca do equilíbrio da vida plena. Na fuga do cotidiano cruel, a autora não cede à passividade. Posiciona-se com firmeza, recusa-se a aceitar a rotina rasteira, escolhe o caminho a seguir e o ritmo do caminhar. Desvencilha-se das amarras e enfrenta corajosamente o adverso. Em meio ao conflito, consegue a sensível poetisa preservar a "suave sutileza" do olhar que lhe permite vislumbrar beleza até nas partículas a pontilhar o cáustico e negro asfalto da rua, a brilhar como se fossem estrelas cintilantes! 

Inesgotável necessidade de beleza que a faz prosseguir na busca e mover o olhar para tudo à sua volta. As situações prosaicas, a natureza em sua exuberância, a ação do tempo a reger a vida, instigam a reflexão. Mas é no mundo minimalista que seu olhar encontra a sutileza e a suavidade tão almejadas. Mundo dos pequenos seres retratado em primorosos versos: o mágico vagalume, o louva-a-deus; a graciosidade da joaninha, a leveza da borboleta, resgate da infância feliz, vivida em casa com quintal, árvores e jardim, doces recordações a aflorar em poesia. 

À procura de respostas e aconselhamento, Beatriz recorre aos versos de seus poetas preferidos: Quintana, Manoel de Barros, Drummond, Adélia Prado, Clarice Lispector, entre outros, são ilustres presenças nas três obras, bem como Lygia F. Telles, Nélida Piñon e Stella Leonardos, referências significativas no mapa de seus afetos. 

E nesse caminhar, no andamento para o qual foi feita, segue Beatriz ao encontro da poesia!

Quase sucumbe ao peso dos versos de ferro e chumbo, nascidos da rejeição à violência e à injustiça. Mas reage e, com maestria, tira do caos o poema! 

Sente no corpo o pulsar do verso, entrega-se às sensações, do brotar das palavras até o destino final, e vive intensamente a volúpia da criação! 

E nasce o poema! Milagre da vitória da palavra!

Triunfo da criação poética no acontecer do poema!

Triunfo do talento da escritora Beatriz Dutra, que sabe "poemificar" a vida em todas as dimensões. 

Marina Gutman Tosta Paranhos


A Apresentação de Marina Gutman sobre o livro "Meus poemas mais amados" de Beatriz Dutra oferece uma visão abrangente e sensível da obra. A análise aborda os principais aspectos do livro, desde a seleção dos poemas até a temática e a influência de outros poetas na obra de Beatriz Dutra. A linguagem utilizada por Marina Gutman é rica em imagens e metáforas, o que reflete a natureza poética da obra analisada. A análise não se limita a uma descrição objetiva, mas oferece uma interpretação pessoal e crítica da obra, destacando os pontos mais relevantes. A apresentação demonstra como os poemas, ao serem reunidos em um único volume, revelam a evolução da autora ao longo do tempo.

A poesia de Beatriz Dutra oscila entre a realidade cotidiana e a busca por um mundo ideal, repleto de beleza e poesia.

A autora encontra na natureza, em seus detalhes mais simples, uma fonte inesgotável de inspiração e reflexão.

A obra de Beatriz Dutra dialoga com a de grandes poetas brasileiros e estrangeiros, o que enriquece sua produção.
A autora utiliza a poesia como uma forma de expressar sua indignação diante da violência e da injustiça, transformando o caos em beleza.

A apresentação de Marina Gutman nos convida a uma imersão profunda no universo poético de Beatriz Dutra. Através de uma análise sensível e abrangente, a crítica nos revela a riqueza e a complexidade da obra, destacando a habilidade da autora em transformar a vida em poesia.

Beatriz Dutra e Dalma Nascimento


PREFÁCIO DE DALMA NASCIMENTO

A transcendência filosófica dos poemas de Beatriz Rosa Dutra 

Na densa leveza das imagens desta coletânea de Meus poemas mais amados, o ser sensível de Beatriz Dutra retorna, sempre iluminado, ao cenário literário, reunindo, neste novo livro, versos que lhe falaram ao coração. São poemas recolhidos de suas obras "Mônadas" (2002), e "Simplicidade" (2007), ambas premiadas pela União Brasileira de Escritores RJ; e "Suavidade" (2014), que, vigorosos, refletem, num mundo tão complexo e materialista, a profundidade espiritual dessa autora singular. De fato, isso logo se comprova por sua primeira publicação poética intitular-se "Mônadas", conceito-chave do sistema filosófico de Leibniz. 

Voltada para a visão essencial da "alma" das coisas, Beatriz Rosa Dutra que traz no nome o simbolismo da amada de Dante conjugado à singeleza da rosa - tem mesmo a Suavidade e a Simplicidade dos Grandes. Possui também aquele olhar poético, inerente ao Artista de que fala Gastão Bachelard, em O direito de sonhar. Olhar perscrutador. Olhar que ultrapassa o cotidiano e contempla o mais profundo além. Olhar que busca algo transcendente, ao encalço do qual seus sonhos sempre vão, para transformá-los em versos, porque "Abandonar os sonhos / é imobilizar as asas / e tornar-se / cotidianamente rasteiro.", conforme seu eu lírico expressa em "Triste Verdade". 

Por isso, Beatriz Rosa, diante do utilitário pragmatismo do mundo atual, convida seu leitor a preservar "a sensibilidade e a capacidade de sonhar", inscritas no pórtico do livro Suavidade e também no poema intitulado "Dos Poetas". A partir da afirmação de Rilke de que os Poetas são "sentinelas do invisível", a percuciente autora concorda, poetizando: [Eles] "Veem o que outros / não veem, II percebem o que outros / não percebem, //sentem o que outros / não sentem. // Dizem o indizível". E eis o fecho do gran finale: "Semeiam beleza / mesmo em solo / árido, desértico. // E deixam encanto / e leveza em seus / alados passos".

Assim, em voos 'alantes' e "alados passos", os poemas de Beatriz Rosa Dutra viajam pelas regiões do imaginário poético no sentido filosófico da Poiesis dos gregos ao "trazerem à luz,", ao "revelarem" a essência de tudo que nos rodeia. Porém bem poucos percebem-no ou valorizam-no, a ponto de Beatriz, diante do descompasso da vida, julgar-se "diferente". Isso se dá a ler num poema existencial de fluida musicalidade, quando, perplexa, interroga-se: [...]" Que ser sou eu, /que sorri pra beleza cada vez que a vê? // Que ser sou eu, / tão inútil e sem jeito p'ras coisas mais simples? // Que ser sou eu, / que, apesar de tudo sobrevive?.. 

Geralmente seus reflexivos versos procuram mostrar o mundo em ambientes mais primitivos, na simplicidade de momentos originários. Com frequência são cenas, nas quais inexiste separação entre homens e natureza. Tudo e todos coparticipam da grande harmonia unitária da mesma força universal. Portanto, é bem adequado seu primeiro livro chamar-se Mônadas. 

Apenas para exemplificar, eis um momento esplendoroso em que seu olhar perquiridor, voltado para a amplitude e para o Belo, percebeu em "sua coleção de crepúsculos" o "dourado aplauso da imorredoura beleza na obra de arte" da natureza. Imantada pelo fulgurante pôr do sol divisado na tela do céu de Florença, a poetisa perenizou em letras literárias o brevíssimo resplendor daquele supremo instante. Captou, na incandescência de segundos, a fugaz fração intervalar entre o dia a partir e a noite a chegar. Nisso, de repente, com 0 olhar arrebatado em alumbramento, 're-velou-se-lhe', 'des-velou-se-lhe' o limite-limiar do Belo "em que o céu, ruborizado por inteiro, incandesceu / como a chama da paixão..." E resplandeceu na mais pura beleza plena, para dar passagem à intensa e total escuridão...

Dotada desse "ver" poético bem profundo, referido por Bachelard, Beatriz Dutra transfigurou em letras a apoteótica cena que, pelo traço da escrita, assumiu até o caráter mítico e arcaico de um relato cosmogônico. É como se o universo estivesse inaugurando-se e a natureza e a humanidade também, tal a eloquência criativa do cenário, a partilhar do grande fenômeno universal. O texto passa ao leitor a visão daquele 'instante ainda não sendo', mas já 'com a promessa de ser' quando a majestade de cores toma conta do céu, explodindo em epifânico maravilhamento. Êxtase das almas sensíveis! Momento da radiosa aletheia de que os antigos gregos falavam! 

Mas, em seu rapidíssimo aparecer, o fulgor daquele Instante Impar logo se esvaiu. Todavia, ficou no poema 'logotecido' em palavras da autora, vindas dos "Sentinelas do Invisível" e do grande mistério da criação poética, que Beatriz, ser filosófico, pressente em tudo e exercita muito bem. 

O mesmo enigma, contudo, com outro tipo de realização se dá em "Bolha de sabão". Ela "flutua no ar. Cega e surda, / ao sabor da aragem", "tenra beleza, / brevíssimo / êxtase... Pluft!" Súbito, estoura. Há o 'desencastelar do utópico devaneio, tão similar à vida!" O próximo poema é "Volúpia". A volúpia da qual a humanidade se apossa em situações plenas e que também se manifesta nas forças do universo. Intensa é a consciência desse anseio. E o tema se completa no poema seguinte com o mesmo título e igual potência nas fulgurações textuais da metafísica escritora. 

Sempre "Em voo de pássaros buscando a amplidão das estrelas", OS versos de Beatriz vão "superando pedras / muitas pedras / no caminho" no trânsito pelas regiões do imaginário. "Com os pés/ fincados na Terra / apenas para o necessário" ela, "com as asas /no horizonte, na beleza das estrelas" está à procura da Transcendência Divina. E para esta verdadeiramente aparecer e transbordar emoções, é preciso que as palavras se calem e a eloquência do silêncio fale, como sugere Beatriz neste poema de certos toques heideggerianos: 

Coágulos

de luz

no céu

de incontáveis

estrelas. 

A lua dourada

reina absoluta.

Diante de indizível beleza,

os corações transbordam emoções

e calam-se as palavras.

De fato, "as palavras se calam quando c poema fala", já proclamara o professor e filólogo Leodegário Amarante de Azevedo Filho-Diante da impossibilidade de dizer o indizível e do vigor desta coletânea, calam-se mesmo as palavras. Nada mais também posso dizer. Seus filosóficos poemas falam por si e abrem-se ao além na "nuvem diáfana / que se dissipa no azul." 

Concordo plenamente com a grande escritora brasileira Nélida Piñon, quando proclamou à escritora Beatriz Dutra: "Você é Poeta do Verbo e da Alma". Apenas eu completaria: Beatriz, você é Poetisa também do coração. Seus poemas são 'corditecidos' com as linhas do Afeto e do Amor. Não apenas do Eros físico, mas do Amor transcendente que move o céu e as altas estrelas, conforme Dante sentiu por sua amada Beatriz, ao contemplá-la no Empíreo, o lugar mais alto do Paraíso. Amor, portanto, que ilumina o caos e as trevas da indecifrável existência. Amor-Esperança "que salva e vivifica" o "ser capaz de aguçar o olhar /e perceber / um ínfimo e longínquo / ponto de luz, / quando / tudo parecer perdido, / na escuridão absoluta..." algo além... muito além... do mundo circundante...

Dalma Nascimento


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O prefácio de Dalma Nascimento para o livro de poemas de Beatriz Dutra é uma profunda imersão na obra da poetisa, revelando uma sensibilidade aguçada e uma compreensão abrangente da poesia de Beatriz. 

A escritora Dalma Nascimento destaca a capacidade da homenageada de transcender o cotidiano, buscando a essência das coisas e o significado mais profundo da existência. A poetisa é vista como uma "sentinela do invisível", capaz de ver além das aparências e de conectar-se com o divino.

O prefácio enfatiza a beleza e a riqueza da linguagem poética de Dutra. As palavras são utilizadas com mestria para criar imagens vívidas e evocar emoções profundas. A autora utiliza metáforas e comparações para construir um universo poético rico e complexo. 

A natureza é um elemento central na poesia de Beatriz Dutra, sendo vista como uma fonte de inspiração e um reflexo da alma humana. A poetisa estabelece uma conexão profunda com o mundo natural, buscando encontrar o sagrado na simplicidade das coisas.

Dalma Nascimento destaca a busca da poetisa pela transcendência, tanto em termos filosóficos quanto espirituais. A poetisa busca ir além do mundo material e conectar-se com algo maior do que ela mesma.

Ressalta a importância da poesia como uma forma de expressão e conhecimento. A poesia de Dutra é vista como uma forma de resistir ao pragmatismo e de preservar a sensibilidade humana.

A escritora Dalma Nascimento faz referência a filósofos como Leibniz e Heidegger, demonstrando um conhecimento profundo da tradição filosófica e sua influência na poesia de Beatriz. A autora compara a poesia de Beatriz com a de outros poetas, como Rilke, evidenciando a singularidade e a originalidade de sua obra.

E mais Dalma Nascimento realiza uma análise detalhada de alguns poemas de Beatriz, demonstrando como a poetisa utiliza a linguagem para criar significados profundos e complexos. 

Portanto, o prefácio de Dalma Nascimento é uma celebração da poesia de Beatriz Dutra. A escritora não apenas apresenta a obra da poetisa, mas também oferece uma interpretação profunda e significativa de seus poemas. 

Por intermédio de sua análise, o leitor é convidado a mergulhar no universo poético de Beatriz e a apreciar a beleza e a complexidade de sua obra.

TEXTOS DAS ORELHAS 

"A poesia de Beatriz Dutra, simples e pura como a água brotada na fonte, flui natural e segue seu destino: umidificar o solo tornando-o fértil à beleza da vida. 

Com esmero e apurada sensibilidade, a autora induz o leitor a reencontrar-se com o natural, o simples, o saudável e o belo, que muitas vezes, no corre-corre pela sobrevivência, acabam escapando e empobrecendo a existência.

Neste "Meus Poemas Mais Amados" colhidos de seus livros anteriores, Beatriz Dutra resgata o encontro com a essência da vida e privilegia o enlevo desse instante."

"Beatriz Dutra certamente, engrandece o meio literário pela sua singularidade. Seu jeito de ser aromatiza caminhos, repassa esperança, simplicidade, amor e espontaneidade. De seus pensamentos, ideias inestimáveis e a essência humana."

ILDA MARIA COSTA BRASIL

Licenciada em Letras pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras Imaculada Conceição, de Santa Maria (RS) e em Português e Literatura Brasileira pela USINOS, de São Leopoldo (RS). Pós Graduada pela PUC/RS.

 

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"Beatriz Dutra, poeta que vive a perplexidade da imponderável existência humana." 

LIANE ARÊAS

Pedagoga, com cursos de extensão na Universidade de Salamanca/Espanha. 

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"Beatriz Dutra: enlevo pelo instante e pela beleza que há na vida."

SONIA BERNARDINO

Mestra em Literatura Comparada pela UFRJ.In "Além do Cânone - vozes femininas cariocas estreantes na poesia dos anos 90" - organizado por Helena Parente Cunha -Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, 2004. 

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"Seu poetar tem a força cíclica das marés. Pulsante, sempre, renovadora, reciclando e renovando a vida em sua poética. (...) Sua sensibilidade atilada se transmuda em poesias que encantam o leitor.

Beatriz, a poetisa que salva o mundo, por um triz."

EDIR MEIRELLES

Ex-Presidente da União Brasileira de Escritores - UBE-RJ.

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"Beatriz Dutra, com aguçada percepção sociológica, nos brinda com uma poesia cotidiana, tecida com emoção, requinte e originalidade." 

ROSA MELLEU

Profª Universitária, Advogada e uma das Fundadoras da Academia de Letras Rio Cidade Maravilhosa.

 

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"Na delicadeza do dizer, a busca do verdadeiro e do pleno. (...)

Um canto à beleza e à vida."

O sempre carinho de BELLA JOZEF

Profª Titular de Literatura Hispano-Americana da UFRJ, In memoriam

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BEATRIZ DUTRA é uma poetisa brasileira que tem conquistado cada vez mais leitores com seus versos sensíveis e profundos. Sua obra poética, marcada por uma linguagem rica e imagens poéticas, nos convida a uma jornada introspectiva e a uma reflexão sobre os sentimentos mais íntimos da alma humana. 

A poesia de Beatriz Dutra aborda uma variedade de temas, entre os quais se destacam: A poetisa explora as diversas nuances do amor, desde a paixão intensa até a dor da perda, retratando a complexidade das relações humanas. 

A natureza é uma fonte constante de inspiração para Beatriz Dutra, que encontra na beleza do mundo natural uma metáfora para os sentimentos e experiências humanas. Mergulha em seu mundo interior, explorando seus medos, desejos e angústias, convidando o leitor a uma jornada de autoconhecimento. 

A passagem do tempo e a importância das memórias são temas recorrentes na obra de Beatriz Dutra, que reflete sobre a efemeridade da vida e a construção da identidade. 

O estilo poético de Beatriz Dutra é caracterizado por:

Utiliza um vocabulário preciso e imagens poéticas que evocam sensações e emoções intensas.

Beatriz Dutra frequentemente utiliza versos livres, o que confere maior liberdade e flexibilidade à sua poesia.

As metáforas são um recurso fundamental na poesia de Beatriz Dutra, que as utiliza para criar comparações originais e surpreendentes.

A poetisa compartilha seus sentimentos e experiências pessoais de forma sincera e autêntica, criando uma conexão profunda com o leitor. 

A Importância da Obra de Beatriz Dutra 

A obra de Beatriz Dutra é importante por diversos motivos:

A poetisa enriquece o cenário literário brasileiro com uma voz poética singular e original.

Sua obra serve como inspiração para novos poetas, que encontram em seus versos um estímulo para a criação.

A poesia de Beatriz Dutra toca o coração dos leitores, proporcionando momentos de reflexão e emoção.



Beatriz e Edir Meirelles

Beatriz Dutra e Liane Arêas







Beatriz Dutra - escritora

Beatriz Dutra e Alberto Araújo




Link do vídeo em que a Nina Fernandes
postou no Facebook.

PARABÉNS, BEATRIZ DUTRA, PRESIDENTE DA ACADEMIA RIO-CIDADE MARAVILHOSA. NINA FERNANDES 💐



MENSAGEM DA LIANE ARÊAS

Feliz encontro esse, para mim, Confrade Alberto!!!
Obrigada!🌻💝🌻

Beatriz Dutra é mui estimada amiga, também minha admirável presidente na ALRCM/Academia de Letras Rio Cidade Maravilhosa. 💫

Para você Beatriz, o meu afetuoso abraço, com apreço e festivo aplauso! Parabéns!!!👏👏👏🥂🥂👏👏👏

Bênçãos infinitas pelo aniversário, e para sempre!!!
🙌🙌🙌🙏🙌🙌🙌

Parabéns Alberto, pela bonita homenagem à nossa amiga Beatriz Dutra, e por sua inspirada resenha!👏👏👏



Resenha de Alberto Araújo

Niterói, RJ, em 28 de janeiro

dia do aniversário de Beatriz Dutra





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