EFEMÉRIDES: HÁ 135
anos, em 11 de janeiro de 1890, nasceu Oswald de Andrade um dos nomes mais
importantes do Modernismo brasileiro. Sua obra, marcada pela irreverência e
pela busca por uma identidade nacional, transformou a literatura brasileira.
O que o torna tão
especial?
Foi um dos
organizadores da Semana de Arte Moderna de 1922, um evento que marcou a ruptura
com os padrões estéticos europeus e a valorização da cultura brasileira.
Escreveu dois
manifestos fundamentais para o Modernismo: o Manifesto da Poesia Pau-Brasil e o
Manifesto Antropófago. Esses textos expressam a ideia de que a cultura
brasileira deveria "devorar" as influências estrangeiras e
transformá-las em algo original.
Sua poesia era
marcada pela linguagem coloquial, pela valorização da oralidade e pela
experimentação formal.
Oswald se dedicou a
explorar temas como a história do Brasil, a cultura popular e a identidade
nacional.
OBRAS-PRIMAS
Pau-Brasil: o seu
primeiro livro de poemas, considerado a primeira obra do Modernismo brasileiro.
Memórias Sentimentais de João Miramar: Um
romance que explora a memória e a identidade nacional de forma inovadora.
Serafim Ponte
Grande: Uma obra que satiriza a burguesia e a sociedade paulista.
O QUE SIGNIFICA SER
ANTROPÓFAGO NA LITERATURA?
O Manifesto
Antropófago propõe uma atitude de "devorar" as influências culturais
estrangeiras e transformá-las em algo novo e original. É como se a cultura
brasileira fosse um canibal que se alimenta de outras culturas, mas que as
transforma em algo próprio.
Oswald de Andrade
deixou um legado fundamental para a literatura brasileira. Sua obra continua a
ser estudada e debatida, e suas ideias ainda inspiram novos escritores.
José Oswald de Sousa de Andrade, apelidado de Oswald de Andrade, nasceu em São Paulo, 11 de janeiro de 1890 e faleceu em São Paulo, 22 de outubro de 1954, foi um poeta, escritor, advogado; ensaísta e dramaturgo brasileiro. Era filho único de José Oswald Nogueira de Andrade e de Inês Henriqueta Inglês de Sousa de Andrade, irmã do escritor Inglês de Sousa. Formou-se em Direito no Largo São Francisco em 1919.
Foi um dos
promotores da Semana de Arte Moderna que ocorreu em 1922 na cidade de São
Paulo, tornando-se um dos grandes nomes do modernismo literário brasileiro.
Ficou conhecido pelo seu temperamento "irreverente e combativo",
sendo o mais inovador entre estes. Colaborou na revista Contemporânea
(1915-1926). De 1926 a 1929, foi casado com Tarsila do Amaral; e, de 1930 a
1935, com Pagu.
OUTRAS OBRAS
MANIFESTOS
Manifesto Antropófago (1928)
POESIA
Primeiro Caderno do
Aluno de Poesia Oswald de Andrade (1927)
Cântico dos
Cânticos para Flauta e Violão (1942)
O Escaravelho de
Ouro (1946)
O Cavalo Azul
(1947)
Manhã (1947)
O Santeiro do Mangue
(1950)
ROMANCE
Trilogia Os
Condenados (1922-1934)
Memórias
Sentimentais de João Miramar (1924)
Serafim Ponte
Grande (1933)
Índio Amba (1939)
Marco Zero I - A
Revolução Melancólica (1943)
Marco Zero II -
Chão (1945)
TEATRO
Mon coeur balance -
Leur âme - Histoire de la fille du roi (com Guilherme de Almeida) (1916)
O Homem e o Cavalo
(1934)
A Morta pelo homem
(1937)
O Rei da Vela
(1937); primeira encenação de seus textos em 1967, pelo Teatro Oficina de São
Paulo.
OUTROS
O Pirralho
(1911-1918), periódico literário, político e de humor.
Um homem sem profissão.
Memórias e confissões. I. Sob as ordens de mamãe (1954), com capa de Nonê e prefácio
de Antonio Cândido.
Dicionário de bolso
(1990), publicação póstuma organizada por Maria Eugênia Boaventura a partir de
manuscritos do espólio do autor contendo verbetes jocosos.
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