Mário Sousa
O
escritor e jornalista Mário Sousa tomará posse na Academia Fluminense de
Letras, no dia 13 de setembro de 2018, quinta-feira, às 16h, em solenidade que
será realizada na sede da entidade, que funciona na Biblioteca Parque de
Niterói, localizada na Praça da República, no Centro de Niterói (RJ).
Mário
assume a Cadeira que tem como Patrono o jornalista Hipólito José da Costa,
editor do primeiro jornal do País, o "Correio Braziliense", editado
em Londres. A Cadeira está oficialmente, sendo inaugurada pela primeira vez.
Quem saudará o novo acadêmico será o Vice-Presidente da Academia, o Coach e
escritor José Haddad.
"Honrado por participar como membro
da Instituição, Mário Sousa destaca a importância da Academia Fluminense de
Letras para a memória e o fomento da cultura, da criação e da arte no Estado e
no País. “Ser o primeiro acadêmico e jornalista a assumir a Cadeira que tem
como Patrono Hipólito da Costa, representa uma deferência especial a classe
jornalística, que me gratifica muito”,
destaca.
Mário
de Sousa é natural da cidade de Bragança, no Estado do Pará. Mora em Niterói há
mais de 50 anos e recebeu título de Cidadão Niteroiense por decreto da Câmara de Vereadores Niterói. Já recebeu a Medalha Leila Diniz,
também na Câmara de Niterói por seu trabalho na área cultural no município. Foi
destaque como “Personalidade teatral” pelo Jornal O Fluminense e “Personalidade
da Cultura” pela Associação Fluminense de Artes Plásticas e pela sua luta em
prol da Cultura de Niterói.
UM POUCO SOBRE MARIO SOUSA
Jornalista,
assessor de imprensa, professor universitário de Comunicação Social e de
Teatro, escritor, além de Diretor teatral e artista plástico, Mário é Bacharel
em Comunicação Social, na área de Jornalismo pela Faculdade de Comunicação
Hélio Alonso - Turma de Formando Vladimir Herzog; tem Pós-Graduação em
Assessoria de Imprensa pela Universidade; é formado em Teatro pela UniRio
(ex-Conservatório Nacional de Teatro) e pela Escola de Teatro da Universidade
Federal do Pará; e pelo Curso do Teatro do Oprimido, com Augusto Boal -
primeira turma no Brasil.
Especificamente,
na área de Literatura, publicou contos, poesias, crônicas em vários jornais,
revistas, livros e antologias, como nos periódicos: O Fluminense, Última Hora,
A Tribuna, Tribuna da Imprensa, Jornal da Cidade, Jornal de Icaraí, Lig, Sete
Dias etc...; tem ainda peças de teatro infantil e adulto encenadas e premiadas
em várias cidades do País.
Mário
é autor de obras literárias como: “Um pouco de mim, muito do outros”, livro de
memórias do ex-governador Togo de Barros; “Zé Gamela, 80 anos”; “Menina, corpo
de mel” (poesias); e “Pedaço do Arco Íris”, livro infantil lançado em 2017, com
destaque na Bienal Internacional do Livro, na Feira Literária de Paquetá e na
Feira Literária de Resende. Mário também participou da Antologia de Contos e
Poesias do Servidor Público Estadual. E, recentemente (agosto de 2018)
participou da Bienal do Livro de São Paulo, também numa Antologia de Contos.
PATRONO
Hipólito
José da Costa Pereira Furtado de Mendonça, jornalista nasceu na Colônia do
Sacramento, atual República do Uruguai, em 13 de agosto de 1774, e faleceu em
Londres, Inglaterra, em 11 de setembro de 1823. É o patrono da Cadeira nº 17,
por escolha do fundador Sílvio Romero.
Era
filho de um fazendeiro da Capitania do Rio de Janeiro, lá destacado como
Alferes de Ordenanças, Félix da Costa Furtado de Mendonça, e de Ana Josefa
Pereira, natural daquela Colônia.
Fez
os preparatórios em Porto Alegre e formou-se em Direito e Filosofia na
Universidade de Coimbra, em 1798. No mesmo ano foi encarregado pelo ministro
português, D. Rodrigo de Sousa Coutinho, de estudar questões econômicas nos
Estados Unidos, onde ficou até 1800, daí resultando o Diário de minha viagem
para Filadélfia, só publicado em 1955. Nomeado para a Imprensa Real em 1801,
fez nova viagem oficial, à Inglaterra e à França, sendo preso na volta, em
1802, passando então cerca de três anos nos cárceres da Inquisição, acusado de
disseminação da Maçonaria em Portugal.
Fugiu
em 1805, disfarçado em criado de serviços, tomando o rumo de Espanha, Gibraltar
e finalmente, Londres, onde se estabeleceu definitivamente. Ali, pondo-se sob a
proteção do Duque de Sussex, filho do rei e maçom ele próprio, funda o Correio
Brasiliense em 1808, o mesmo ano da criação da imprensa no Brasil. Tem-se dito
que é o primeiro jornal brasileiro, antecedendo mesmo ao primeiro jornal que se
imprimiu em território nacional, a Gazeta do Rio de Janeiro (10 de setembro de
1808). Foi a mais completa tribuna de análise e crítica da situação portuguesa
e brasileira, formando uma estante dos 29 grossos tomos, os quais se estendem
desde 1802 a 1822, ano em que, verificando que o seu apostolado em favor da
independência do Brasil estava transformado numa radiosa vitória, o jornalista
julgou cumprido o seu dever, e encerrou a publicação do jornal. Faleceu pouco
depois, em 1823, sem chegar, a saber, que fora nomeado cônsul do Império do
Brasil em Londres. É o Patrono da imprensa e dos estudiosos da realidade brasileira.
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