quinta-feira, 3 de março de 2022

02 – 501 GRANDES ESCRITORES - PLATÃO ERA UM PENSADOR DA GRÉCIA ANTIGA, DÍSCIPULO DO FILÓSOFO SÓCRATES





Platão foi um filósofo grego da antiguidade, considerado um dos principais pensadores da história da filosofia. Foi um filósofo e matemático do período clássico da Grécia Antiga, autor de diversos diálogos filosóficos e fundador da Academia em Atenas, a primeira instituição de educação superior do mundo ocidental. Era discípulo do filósofo Sócrates. Ele é amplamente considerado a figura central na história do grego antigo e da filosofia ocidental, juntamente com seu mentor, Sócrates, e seu pupilo, Aristóteles.

 

Platão ajudou a construir os alicerces da filosofia natural, da ciência e da filosofia ocidental, e também tem sido frequentemente citado como um dos fundadores da religião ocidental, da ciência e da espiritualidade. O assim chamado neoplatonismo de filósofos como Plotino e Porfírio influenciou Santo Agostinho e, portanto, o cristianismo, bem como a filosofia árabe e judaica. Alfred North Whitehead observou certa vez: "a caracterização geral mais segura da tradição filosófica europeia é de que ela consiste em uma série de notas de rodapé sobre Platão".

 

Sua filosofia é baseada na teoria de que o mundo que percebemos com nossos sentidos é um mundo ilusório, confuso. O mundo espiritual é mais elevado, eterno, onde o que existe verdadeiramente são as ideias, que só a razão pode conhecer.

 

Platão nasceu em Atenas, Grécia, provavelmente, no ano 427 a.C em Atenas  e faleceu também em Atenas em 347 a.C. Pertencia a uma das mais nobres famílias de Atenas. Seu nome verdadeiro era Arístocles, mas recebeu o apelido de “Platão”, que em grego significa “ombros largos”.

 

Como todo aristocrata de sua época, recebeu educação especial, estudou leitura e escrita, música, pintura, poesia e ginástica Era excelente atleta, participou dos jogos olímpicos como lutador.

 

Por tradição de família, Platão desejava dedicar-se à vida pública e fazer uma brilhante carreira política, como descreveu em uma de suas muitas cartas.

 

Desde cedo, Platão tornou-se discípulo de Sócrates, aprendendo e discutindo com esse filósofo os problemas do conhecimento do mundo e das virtudes humanas.

 

Quando Sócrates foi condenado à morte sob a acusação de “perverter a juventude”, Platão desiludiu-se da política e resolveu voltar-se inteiramente para a filosofia.

 

Sua amizade com Sócrates quase lhe custou a vida. Foi obrigado a deixar a cidade, retirou-se para Megara, onde conviveu com Euclides.

 

Viajou por Cirene, Itália e Egito, entrando em contato com grandes mentalidades da época. Foram doze anos aprendendo, e criando sua própria filosofia.

 

Quando regressou a Atenas, com a idade de 40 anos, abriu uma escola destinada à investigação filosófica que recebeu o nome de “Academia”, pela razão de se reunirem mestres e discípulos nos jardins de um rico cidadão chamado Academus.

 

Os estudos realizados por Platão deram-lhe a formação intelectual necessária para formular as próprias teorias, aprofundando os ensinamentos de Sócrates.

 

A fim de eternizar os ensinamentos do mestre, que não havia redigido nenhum livro, escreveu vários diálogos onde a figura principal é Sócrates, com isso tornou conhecido o pensamento de seu mestre. Em sua escola, Platão reunia-se com seus discípulos para estudar Filosofia e Ciências. No campo científico, dedicava-se especialmente à Matemática e Geometria. Mas o que o filósofo procurava transmitir era principalmente uma profunda fé na razão e na virtude, adotando o lema de seu mestre Sócrates: “O sábio é o virtuoso”.

 

Quando em 529, o imperador romano Justiniano mandou fechar a Academia, junto com outras escolas não cristãs, a doutrina platônica já tinha sido amplamente difundida.

 

A “República” é uma das obras mais famosa de Platão, é uma descrição do paraíso terrestre. Nela, ele tentou criar o seu “Estado Ideal”, onde examinou quase todos os possíveis ângulos de visão.

 

Descreveu um tratado sobre teoria política em que revela tanto tendências democráticas quanto totalitárias, defendendo o governo absoluto da sociedade pela classe dos filósofos ou sábios, onde deveria vigorar forte igualitarismo.

 

Para Platão, a sociedade ideal seria dividida em três classes, levando em conta a capacidade intelectual de cada indivíduo:

 

Agricultores, artífices e comerciantes - a primeira camada, mais presa às necessidades do corpo, seria encarregada da produção e distribuição de gêneros para toda a comunidade.

 

Militares - a segunda classe, mais empreendedora, se dedicaria à defesa.

 

Filósofos Governantes - a classe superior, mais capacitada para servir-se da razão, seria a dos intelectuais, que possuiriam também o poder político: assim os reis teriam de ser escolhidos entre os filósofos.

 

OBRAS DE PLATÃO

 

República (sobre a justiça e o Estado Ideal)

Protágoras (sobre o ensinamento da virtude)

Banquete (sobre o amor)

Apologia de Sócrates (autodefesa de seu mestre diante dos juízes)

Fédon (sobre a imortalidade da alma e sobre a doutrina das ideias)

As Leis (uma nova concepção do Estado).

 






 

FONTE:

https://pt.wikipedia.org

 

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