terça-feira, 19 de julho de 2022

CONVITE PARA ENCONTRO DE ABERTURA DO PROJETO "REVISITANDO A LITERATURA NITEROIENSE", COM O TEMA "A RODA LITERÁRIA DO CAFÉ PARIS". A PALESTRA SERÁ MINISTRADA PELO ESCRITOR, PESQUISADOR DE MEMÓRIA LITERÁRIA, CURADOR LITERÁRIO E PROFESSOR DE LITERATURA JOÃO PABLO DE PÃO.




A Secretaria Municipal de Educação/Fundação Municipal de Educação de Niterói e a Subsecretaria de Projetos Educacionais Transversais, por meio do Centro de Memória da História e Literatura Fluminense, convidam para o encontro de abertura do projeto "Revisitando a Literatura Niteroiense", com o tema "A Roda Literária do Café Paris". A palestra será ministrada pelo escritor, pesquisador de memória literária, curador literário e professor de Literatura João Pablo de Pão.

 

Data: 25 de julho de 2022

Horário: 14 horas

Local: Biblioteca Parque de Niterói - Espaço Café Paris.

Endereço: Praça da República, S/N, Centro - Niterói.

 

A RODA LITERÁRIA DO CAFÉ PARIS.

 

No Centro de Niterói, então capital do Estado do Rio de Janeiro, um estabelecimento chamado Café Paris era ponto de encontro de boêmios, poetas, jornalistas e escritores da época. Com a convivência, os registros despretensiosos da convivência do grupo acabaram formando uma página importante da nossa história. Movimento genuinamente fluminense, a "Roda do Café Paris" teve seu auge nas décadas de 1910 e 1920. 

Nos encontros, o que predominava era a poesia satírica e/ou em diálogo com a realidade do seu tempo histórico. Nas mesas do café e dos bares em que vagavam após o fim do expediente do Paris, surgiam versos, trovas irreverentes e sonetos irônicos, muitas vezes escritos em papéis de cigarros ou em folhas arrancadas de cadernos. É o primeiro movimento organizado da história da Literatura em Niterói que temos notícia.

 

Obs. Obrigatoriedade de apresentação do comprovante do ciclo vacinal na entrada da Biblioteca Parque.


COMENTÁRIO DE ALBERTO ARAÚJO


Bela programação! A Roda Literária do Café Paris em Niterói nas décadas de 1910 a 1920 foi muito importante na cultura de nossa cidade. Esse movimento cultural aconteceu inúmeros eventos e apresentações da Literatura. Entre os frequentadores do Café Paris estavam Nestor Tangerini, Lili Leitão, Renê de Descartes Medeiros, Luiz de Gonzaga, Altino Pires, Alcides Figueiredo, Raul Sá Pinto, Luciano Gualberto, Júlio Seabra, Isidro Nunes, Guilherme Cruz, Joaquim Peixoto, Eurípides Ribeiro e Luís de Sousa Dias. O imóvel, onde também funcionava um hotel, foi demolido em 1942 para a abertura da Avenida Amaral Peixoto. Conheço um livro que o professor e confrade nosso no Cenáculo o escritor Emílio Maciel Eigenheer junto com a historiadora Maria José da Silva Fernandes publicaram em 2014. O livro traz a história desse movimento cultural. O lançamento do livro saiu até no Jornal O Globo. E agora saberemos de toda a sua importância através do nosso companheiro Jordão Pablo de Pão. Parabéns, sucesso sempre. ALBERTO ARAÚJO.






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