domingo, 17 de julho de 2022

DIEGO MENDES SOUSA É DISTINGUIDO COM VERBETE NO LIVRO “HISTÓRIA DA LITERATURA BRASILEIRA – DA CARTA DE CAMINHA AOS CONTEMPORÂNEOS”, DE CARLOS NEJAR




Registro, igualmente, (...), e a figura que surge com “arrebatamento lírico”, no dizer de Lêdo Ivo, que é poeta e crítico, Diego Mendes Sousa, filho da Parnaíba, (1989-), de que muito se dirá, tendo publicado Fogo de AlabastroCandelabro de Álamo e Metafísica do Encanto, com a expressão de um novo Simbolismo, com ambição e alteza. Diego é advogado, indigenista e extraordinário crítico literário, analista profundo e erudito. Além dos volumes já mencionados, saíram vários livros seus, em 2019: Fanais dos Verdes LuzeirosO Viajor de AltaíbaTinteiros da Casa e do Coração DesertosGravidade das Xananas e Velas Náufragas. Donde se depreende que, salvo as publicações iniciais e com essas, no mesmo ano, não se percebe uma trajetória que se vai ascendo, pouco a pouco, mas uma explosão de amadurecimento estético, o que é curioso e admirável, impondo-se um horizonte lírico poderoso, onde se canaliza forte amor à terra natal, a presença marítima, com temas que se entrelaçam, harmoniosamente, como o amor, a morte, a solidão, a miséria, o limite. Ou a coragem de “mergulhar no clarão”, traduzindo lembranças em precioso armazém verbal, assumindo certa mitologia mágica. E um nomadismo, aliado a uma alquimia que não se perturba com a incandescente alucinação da beleza, certo, com Blake, de que “a exuberância é beleza”. Busca sempre e obstinadamente, o que determina a sua grandeza, o que Octávio Paz chama de “convocação do tempo original”.

 

Carlos Nejar, em História da Literatura Brasileira – Da Carta de Caminha aos contemporâneos. Quarta Edição, Revista e Ampliada. Editora Noeses. Ano de 2022. 1.172 páginas.

 




Para aquisição do livro:

https://www.editoranoeses.com.br/historia-da-literatura-brasileira-da-carta-de-caminha-aos-contemporaneos.html  

 

SINOPSE DO LIVRO “HISTÓRIA DA LITERATURA BRASILEIRA – DA CARTA DE CAMINHA AOS CONTEMPORÂNEOS”, DE CARLOS NEJAR

Conheça! - A obra brinda os leitores com a primorosa reflexão sobre a história da Literatura Brasileira, desde a origem, autores e obras referenciais até a contemporaneidade. É livro de crítica literária com proposta metodológica e alcance interpretativo inéditos, que decorre de décadas de pesquisa e análise sobre as importantes manifestações da nossa literatura.

Diferencial – “Ao clarear para nós o caminho percorrido por cada autor, como certamente nem o próprio o lograria, Nejar deixa sempre uma área em aberto para a dissolução das certezas e o encontro das muitas e renovadoras dúvidas” (Nelson Mello e Souza, escritor, filósofo, humanista e Chanceler da Academia Brasileira de Filosofia). “Nejar utiliza um vocabulário rigoroso e enciclopédico, no qual os conceitos são aplicados corretamente. Ao erigir um monumento à história da literatura brasileira, Nejar esculpe uma crítica da literatura brasileira do ponto de vista histórico. Sendo uma história crítico-criativa da literatura brasileira, ela traz consigo um panorama político e cultural do Brasil” (João Ricardo Moderno, saudoso Presidente da Academia Brasileira de Filosofia e Vice-presidente do Instituto Brasileiro de Filosofia-RJ).

Público-alvo - Críticos literários, professores de língua portuguesa e literatura, filósofos e demais interessados em arte e linguagem.

Autor - Carlos Nejar é poeta, ficcionista, tradutor e crítico de literatura.

 


LUÍS CARLOS VERZONI NEJAR nasceu em Porto Alegre, 11 de janeiro de 1939, é um poeta, ficcionista, tradutor e crítico literário brasileiro, membro da Academia Brasileira de Letras e da Academia Brasileira de Filosofia. É graduado em Ciências Jurídicas e Sociais pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.

Um dos mais importantes poetas da sua geração, Nejar, também chamado de "o poeta do pampa brasileiro", considerado pelo critico literário Ronald Augusto como um dos três melhores poetas do seu estado no final dos anos de 1970, juntamente com Mário Quintana e Heitor Saldanha, destaca-se pela riqueza de vocabulário e pela utilização das aliterações, que tornam seus versos musicais. Lançou seu primeiro livro, Sélesis, em 1960. Como tradutor traduziu autores como Pablo Neruda.

Foi casado com a também escritora Maria Carpi com quem teve 4 filhos, atual esposa Elza Griffo Nejar, sendo também poeta e escritor o filho Fabrício Carpinejar.

Em 1993, Nejar foi admitido pelo presidente Itamar Franco à Ordem do Mérito Militar no grau de Cavaleiro especial. Em 2017, o poeta teve o nome indicado ao Prêmio Nobel de Literatura pela Academia Brasileira de Letras, que é credenciada pela Academia Sueca (Svenska Akademien), em Estocolmo, para fazer as indicações ao prêmio, porém, não conquistou o prêmio. Sua indicação para o prêmio continua, contudo, na Academia Sueca, e outras entidades literárias continuam a manifestar apoio à candidatura do poeta.


ALGUMAS OBRAS


Carlos Nejar durante homenagem da Academia de Letras de Brasília

Sélesis - Livraria do Globo, Porto Alegre, 1960.

Livro de Silbion - editora Difusão de Cultura, Porto Alegre, 1963.

Livro do tempo - editora Champagnat, Porto Alegre, 1965.

O campeador e o vento - editora Sulina, Porto Alegre, 1966.

Danações - José Álvaro Editor, Rio de Janeiro, em 1969.

Ordenações, editora Globo em convênio com o Instituto Nacional do Livro (INL). Prêmio Jorge de Lima, Porto Alegre, 1971.

Canga (Jesualdo Monte), editora Civilização Brasileira, Rio de Janeiro, em 1971.

Casa dos arreios - editora Globo, em convênio com o INL, Porto Alegre, 1973.

O poço do calabouço, coleção "Círculo de Poesia ", Livraria Moraes Editores, Lisboa, 1974. Prêmio Fernando Chinaglia, para a melhor obra publicada no ano de 1974, pela União Brasileira de Escritores, Rio.

O poço do calabouço, editora Salamandra, Rio de Janeiro, 1977.

De sélesis a danações, editora Quíron, em convênio com o INL, 1975.

Somos poucos, editora Crítica, Rio de Janeiro, em 1976.

Árvore do mundo, editora Nova Aguilar e convênio com o INL, 1977, Prêmio Luíza Cláudio de Souza, do Pen Clube do Brasil, como melhor obra publicada naquele ano.

O chapéu das estações, editora Nova Fronteira, Rio de Janeiro, 1978;

Três livros: O poço do calabouço, Árvore do mundo e Chapéu das estações, num só volume - Círculo do Livro, São Paulo, 1979.

Os viventes, editora Nova Fronteira, Rio de Janeiro, 1979.

Um país o coração, editora Nova Fronteira, Rio de Janeiro, 1980.

Obra poética (I) - (Sélesis, Livro de Silbion, Livro do Tempo, O Campeador e o Vento, Danações, Ordenações, Canga, Casa dos Arreios, Somos Poucos e o inédito, A Ferocidade das Coisas), editora Nova Fronteira , Rio de Janeiro, 1980. Prêmio Érico Veríssimo, Câmara Municipal de Porto Alegre, 1981.

Livro de Gazéis, Moraes Editores, "Coleção Canto Universal", Lisboa, Portugal, 1983; Editora Record, Rio de Janeiro, 1984.

Os melhores poemas de Carlos Nejar, editora Global, São Paulo, 1984.

A genealogia da palavra (Antologia Pessoal), editora Iluminuras, São Paulo, 1989.

Minha voz se chama Carlos (Antologia), Unidade Editorial, Prefeitura Municipal de Porto Alegre, 1994;

Amar, a mais alta constelação, Livraria José Olympio Editora, Rio de Janeiro, 1991, Troféu Francisco Igreja, da União Brasileira de Escritores, Rio.

Meus estimados vivos (com ilustrações de Jorge Solé), Editora Nemar, Vitória, ES, em 1991.

Elza dos pássaros, ou a ordem dos planetas, editora Nejarim-Paiol da Aurora, Guarapari, ES, 1993.

Canga (Jesualdo Monte), edição bilíngüe (espanhol e português), tradução ao espanhol de Luis Oviedo, editora Nejarim-Paiol da Aurora, Guarapari, ES, 1993.

Simón Vento Bolívar, bilíngüe (português e espanhol), tradução ao espanhol de Luis Oviedo, editora Age, Porto Alegre, RS, 1993.

Arca da Aliança, (personagens bíblicos), editora Nejarim - Paiol da Aurora, Guarapari, ES, 1995.

Os dias pelos dias (Canga, Árvore do mundo e O Poço do calabouço), Editora Topbooks, Rio de Janeiro, 1997.

Sonetos do paiol, ao sul da aurora , LP&M Editores, Porto Alegre, RS, 1997.

Todas as Fontes Estão em Ti. Editora Eclésia, São Paulo, 2000.

A Espuma do Fogo. Atelier Editorial, São Paulo, 2002.

Poesia Reunida. 2 vols. – A Idade da Noite e A Idade da Aurora. Atelier Editorial/Fundação Biblioteca Nacional, São Paulo/Rio de Janeiro, 2000.

A Idade da Eternidade (poesias completas). Lisboa, 2001.

Arca da Aliança. Editora Pergaminho, Cascais, Portugal, 2004.

Tratado de Bom Governo. Escrituras, São Paulo, 2004.

Pequena Enciclopédia da Noite, Editora Quase, Porto, Portugal, 2008.

POESIA REUNIDA: I. AMIZADE DO MUNDO; II. IDADE DA ETERNIDADE, editora Novo Século, São Paulo, 2009.

O derradeiro Jó, R&F editora, Goiânia, 2009.

Os Viventes, 3ª edição( com mais 200 viventes), editora Leya, São Paulo, 2010.

Odysseus, o Velho. Companhia editorial, Porto Alegre, 2010.

A República do Pampa. Casa Brasileira de Livros, Rio Pardo, 2021.



 



Advogado, escritor, jornalista, indigenista, ambientalista, documentarista, roteirista, promotor cultural e blogueiro literário.
 
Participante do POEMÁRIO (2008, Biblioteca Nacional de Brasília) da I Bienal Internacional de Poesia, que reúne os maiores nomes da poesia nacional e estrangeira.
 
Recebeu o Prêmio Castro Alves da União Brasileira de Escritores do Rio de Janeiro (UBE-RJ) em 2013, pelo conjunto da sua obra. Laureado com o Prêmio João do Rio da Academia Carioca de Letras (ACL), em 2016.
 
Como jornalista, tornou-se editor literário de O BEMBÉM, jornal fundado por ele, Benjamim Santos e Tarciso Prado.
 
Idealizou e dirigiu os documentários O CLARÃO DA EXISTÊNCIA (2010) ENCENADOR DE FUGA (2011). É de sua autoria, o roteiro de A SENDA E A ALAMEDA DE ASTRID CABRAL (2011) OS TIGRES DE PRIMAVERA (2011, inspirado na poesia de Lêdo Ivo).
 
Em seu blog de Artes,
no portal www.proparnaiba.com 
apresenta ensaios e crítica literária.
 
Promove em sua cidade natal, a Festa da Poesia, homenageando grandes escritores contemporâneos.
 
É membro titular correspondente da União Brasileira de Escritores do Rio de Janeiro (UBE-RJ) e da Academia Carioca de Letras (ACL).
 
Membro titular efetivo da Associação Nacional de Escritores (ANE) e do PEN Clube do Brasil (Rio de Janeiro).
Membro da Academia Brasileira de Direito, bem como da Academia Cearense de Direito.
Membro da Academia Piauiense de Poesia, com sede em Teresina, capital do Piauí.
Nasceu na Parnaíba, no Piauí, em 1989. Casou-se com Altair Marinho, seu sopro diário de poesia.
 
OBRAS PUBLICADAS:
 
DIVAGAÇÕES (2006);
METAFÍSICA DO ENCANTO (2008, Prêmio Nacional de Poesia da UBE-RJ);
50 POEMAS ESCOLHIDOS PELO AUTOR (2010, Edições Galo Branco);
FOGO DE ALABASTRO (2011, Coleção Madrugada);
CANDELABRO DE ÁLAMO (2012, Coleção Madrugada);
O VIAJOR DE ALTAÍBA (2013, posfácio de Carlos Nejar);
ALMA LITORÂNEA (2014);
GRAVIDADE DAS XANANAS (2015);
TINTEIROS DA CASA E DO CORAÇÃO DESERTOS(2015);
CORAÇÃO COSTEIRO(2016);
FANAIS DOS VERDES LUZEIROS(2017);
ROSA NUMINOSA(2018) .
 

 

 



Nenhum comentário:

Postar um comentário