sexta-feira, 25 de novembro de 2022

O LENDÁRIO BRITÂNICO REI ARTUR

 



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REI ARTHUR - A VOLTA DE EXCALIBUR

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O Rei Arthur é um personagem literário da cultura medieval britânica. Ainda que não haja provas históricas que tenha existido, a figura de Arthur inspirou romances, filmes, musicais, videogames e segue viva no século XXI. De acordo com as histórias medievais e romances de cavalaria, liderou a defesa da atual Grã-Bretanha contra os invasores saxões no final do século V e no início do século VI.

 

As histórias do rei Arthur estão situadas num momento em que os bretões dominavam a Grã-Bretanha nos séculos V e VI. Os bretões eram os celtas que haviam adotado os costumes dos romanos, quando estes habitaram a ilha.

 

Figura central das lendas classificadas atualmente como Matéria da Bretanha. O lendário Rei Artur começou a despertar grande interesse internacional através da popularidade da crônica fantástica e imaginativa Historia Regum Britanniae (História dos Reis da Bretanha), composta pelo clérigo galês Godofredo de Monmouth.

 

Arthur era o filho primogênito de Uther Pendragon e da Duquesa Ingraine, casada com Garlois. Por sua vez, Ingraine e Garlois tinham uma filha, Morgana.

 

Ao contrário de Arthur, a existência de Pendragon está comprovada. No entanto, não se sabe se os fatos que foram narrados a seu respeito possam sem verdade.

 

Uther Pendragon apaixonou-se perdidamente por Ingraine e para conquistá-la, aproveitou-se da ausência de Garlois, que se encontrava no campo de batalha.

Ele pede ajuda a Merlin que modifique sua aparência e que fique com as mesmas feições que Garlois. Em troca, o menino que nasça dessa união, será educado pelo mago. Assim, quando ele chega ao castelo, Ingraine pensa que é o seu esposo que voltou.

 

Embora os temas, eventos e personagens das lendas Arturianas variem significativamente entre os mais diversos textos, e não existir uma versão canônica, a versão de Godofredo foi a que geralmente serviu como ponto de partida para as histórias posteriores. O clérigo galês retratou Artur como um rei da Bretanha que derrotou os saxões e estabeleceu um império na Bretanha, Irlanda, Islândia, Noruega e Gália.

 

O escritor francês do século XII, Chrétien de Troyes, que adicionou na história Lancelote e o Santo Graal, começou a tradição dos romances Arturianos que se tornaram um gênero importante na literatura medieval. Nessas histórias francesas, a narrativa foca tanto em Artur quanto em outros personagens, como os Cavaleiros da Távola Redonda. A literatura Arturiana floresceu na Idade Média, mas declinou nos séculos seguintes até ser ressuscitada no século XIX. No século XXI, a lenda continua viva, não somente na literatura, mas também no teatro, cinema, televisão, quadrinhos e outras mídias.

As bases históricas para a lenda do Rei Artur têm sido debatidas há bastante tempo pelos acadêmicos. Uma escola de pensamento, citando elementos da Historia Brittonum (História dos Bretões) e Annales Cambriae (Anais de Gales), vê Artur como uma figura histórica genuína, um bretão-romano que lutou contra os invasores anglo-saxões em algum período no final do século V e início do século VI. A Historia Brittonum, uma compilação histórica latina do século IX atribuída ao clérigo galês Nênio em alguns manuscritos posteriores, contém a primeira descrição detalhada sobre o Rei Artur, descrevendo doze batalhas em que o lendário líder lutou. Elas culminaram na Batalha do Monte Badon, onde é dito que ele matou sozinho 960 homens. Estudos recentes, entretanto, questionam a veracidade da Historia Brittonum.

 

Outro texto que parece favorecer a existência histórica de Artur é o Annales Cambriae, um texto do século X, que também relaciona Artur com a Batalha do Monte Badon. O Annales data essa batalha entre 516-518 e também menciona a Batalha de Camlann, onde Artur e Medraut (Mordred) morreram entre 537-539. Essas relatos foram usados para reforçar a veracidade da Historia Brittonum e confirmar que Artur de fato lutou em Badon. Foram identificados problemas em relação essa a versão, todavia ainda assim essa foi usada para dar suporte à Historia Brittonum. As últimas investigações demonstram que o Annales Cambriae foi baseado em uma crônica criada no final do século VIII no País de Gales. Além disso, uma análise mais aprofundada do Annales Cambriae mostra ser impossível ter qualquer certeza se os anais Arturianos foram compilados na Alta Idade Média. Eles foram reunidos em algum momento do século X e possivelmente não existiram anteriormente. A citação sobre Badon provavelmente foi derivada da Historia Brittonum.

 

A falta de evidências convincentes nos registros mais antigos é a principal razão de muitos historiadores desconsiderarem Artur na história da Bretanha. Na visão do historiador Thomas Charles-Edwards, "no estágio que se encontra as investigações, podemos apenas dizer que pode ter existido um Artur histórico, os historiadores podem igualmente dizer que não existe nenhuma certeza sobre isso". Admitir essa falta de certeza é relativamente recente; gerações anteriores de historiadores eram menos céticos. O historiador John Morris no seu livro The Age of Arthur (1973) investiga a história bretã pós-romana, e encontrou poucas evidências de um Artur histórico.

 

Em reação a essas teorias, outra escola de pensamento surgiu argumentando que não existem evidências históricas da existência de Artur. Morris, em Age of Arthur, mostra a visão do arqueólogo Nowell Myres, a qual observa que "nenhuma figura na história e na mitologia tem tomado tanto tempo dos historiadores". Gildas, no polêmico texto do século VI, De Excidio et Conquestu Britanniae (Sobre a Ruína e Conquista da Bretanha), descreve os relatos da Batalha de Badon, mas não menciona Artur. O mítico líder também não é mencionado nas Crônicas Anglo-Saxãs, ou citado em qualquer manuscrito sobrevivente do século IV a VIII. A ausência da sua menção no livro de Beda do século VIII, História Eclesiástica do Povo Inglês, outra fonte importante da história bretã pós-romana, é mais um fator que vai contra a existência do lendário rei. O historiador David Dumville escreveu: "Eu penso que podemos deixar ele de lado. Ele tem seu lugar nos nossos livros de história como elemento mitológico, mas o fato é que não existem evidências históricas em relação a Artur; nós devemos rejeitá-lo na nossa história, e, acima de tudo, nos títulos dos nossos livros."

 

Alguns acadêmicos argumentam que Artur era originalmente um herói folclórico ou até mesmo uma deidade céltica esquecida, que assumiu contornos reais em um passado distante. São citadas comparações com outras figuras mitológicas como os irmãos Hengist e Horsa do Reino de Kent, que podem ter sido deuses totêmicos que posteriormente se tornaram alegadamente históricos. Beda atribuiu a essas figuras legendárias um papel histórico nas invasões e conquistas anglo-saxãs do século V. Nem sequer é certo se Artur era considerado um rei nos primeiros textos. Nem Historia ou o Annales chamam ele de "rex": ao invés disso ele é denominado "duque bellorum" (líder de batalhas) e miles (soldado).

 

Documentos históricos da era pós-romana são escassos, então a resposta definitiva sobre a questão da existência histórica de Artur é desconhecida. Sítios arqueológicos têm sido identificados como "Arturianos" desde o século XII, mas os arqueólogos podem apenas determinar a legitimidade destes a partir de textos antigos.

 

A chamada "Pedra de Artur", descoberta em 1998 entre as ruínas do Castelo de Tintagel na Cornualha e seguramente datada do século VI, criou esperança nos defensores da historicidade de Artur, mas acabou sendo provada como irrelevante. Outras evidências de Artur, incluindo a cruz da Abadia de Glastonbury, possuem erros e existem indicações de serem forjadas. Embora alguns personagens históricos tenham sido propostos como inspiração para a criação do Rei Artur, nenhuma prova contundente dessas hipóteses foi apresentada.

 

O rei Arthur participava da Batalha de Camelot quando é ferido mortalmente por Mordred. No entanto, este também é morto por Arthur.

 

O rei pede ao seu escudeiro, sir Bevedere que o leve para a beira de um lago e ali jogue a espada Excalibur. Ele o faz e a mão da Dama do Lago aparece para recolhê-la.

 

Em seguida, as sacerdotisas de Avalon aparecem numa embarcação, para levar Arthur à ilha onde ele seria tratado.

 

TÁVOLA REDONDA

 

Os cavaleiros da Távola Redonda eram 12, deveriam ser homens puros de coração e viver de acordo com os preceitos cristãos. O local das reuniões era Camelot.

 

A palavra tavolo significa mesa em italiano e esta denominação foi consagrada no português do Brasil. O formato era redondo para mostrar que nenhum deles era mais importante que os demais.

 

Eis a lista dos membros da Távola Redonda:

 

Kay

Lancelot

Gaheris

Bedivere

Lamorak de Galis

Gawain

Galahad

Tristão

Gareth,

Percival

Boors

Geraint

Numa das reuniões, os cavaleiros tiveram uma visão do santo Graal, o cálice onde Jesus Cristo teria usado na Última Ceia. Isso desencadeia uma corrida entre os cavaleiros para saber quem encontraria o objeto sagrado.

 

No entanto, somente três cavaleiros conseguem atingir o objetivo: Boors, Perceval e Galahad.´

 

As aventuras para buscar o Graal são contadas em Prosas de Lancelot, cujos relatos são escritos em plena época das Cruzadas. Assim era uma forma de estimular os cavaleiros a combater na Terra Santa.










 

FONTE: https://www.biography.com/news/king-arthur-fact-or-fiction-legend-of-the-sword?fbclid=IwAR3jlx_v_r4GR0uMF668spS7lV1eL1-TDCxfDo3C7pejYQl2w84_C5tT93E

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