sexta-feira, 25 de novembro de 2022

THEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO - COMPLEXO THEATRO MUNICIPAL LANÇA A PROGRAMAÇÃO DE 2023.

 


Serão apresentadas 10 óperas, incluindo duas obras comissionadas, com destaque para “O Guarani”, “Navio Fantasma” e “Isolda•Tristão”, além de encomendas especiais, como o concerto “Rapsódia para Novos Tempos”, apresentado pela Orquestra Sinfônica Municipal. A “Misa Criolla”, com o Coral Paulistano, e a série completa dos quartetos de Beethoven, interpretada ao longo do ano pelo Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo, também compõem os destaques. 

Depois da sensação de esgotamento social que assolou o país ao longo dos dois últimos anos, alguns sentimentos foram perceptíveis, como a predominância de uma atmosfera densa, reflexos das muitas tensões vividas pelos indivíduos e coletivos sociais. Ao refletir sobre a programação de 2023, foi necessário apontar para caminhos de revitalização, reconstrução e, por que não, esperança. Dessa forma, a direção do Complexo Theatro Municipal de São Paulo optou por apoiar a programação de 2023 em dois conceitos abrangentes que tomaram emprestados de culturas distintas.

O conceito grego de Enthusiasmós deu origem à palavra latina entusiasmo, mas pouco tem a ver com a concepção contemporânea mais centrada em aspectos psicológicos individuais. A palavra original é uma junção das palavras en (em), théos (deus) e ousía (essência), ou seja, o “deus dentro”. O Enthusiasmós era a força ao mesmo tempo vital e avassaladora que possuía as bacantes nos rituais consagrados a Dioniso, o deus estrangeiro do vinho e do teatro.

O outro ponto de inspiração para a programação veio da cultura Guarani: o termo “Nhe’ẽ porã”. Trazendo a ideia de palavra-alma ou, em outras traduções, espírito-nome - já que para os guarani as palavras presentificam todo o arcabouço de sua cultura, seu espírito - Nhe’ẽ significa ao mesmo tempo “falar”, “vozes”, “alma”. Nhe’ẽ porã: as “belas palavras” ou o “bom espírito”.

Tendo então esses conceitos do helenismo e da cultura indígena indicadores de sabedoria, alegria e vigor como nortes para o conjunto de obras a serem apresentadas ao longo de todo o ano, a programação foi elaborada por um comitê formado por Ailton Krenak, Ana Teixeira, Livio Tragtenberg, Preto Zezé, Priscila Santana e Sergio Casoy, em colaboração com as equipes do Theatro. 

“Nosso principal objetivo ao trabalhar com um comitê curatorial transdisciplinar é oxigenar a programação, trazendo questões relacionadas à atualidade paulistana, brasileira e latino-americana para nossos trabalhos, proporcionando uma arte potente e propositiva, refletindo sobre nossos desafios enquanto sociedade”, diz Andrea Caruso Saturnino, diretora-geral do Complexo Theatro Municipal.

Livio Tragtenberg considera a “música como afirmação da vida em suas diferentes formas e expressões”, e ressalta a inclusão de compositores latino-americanos inéditos no Brasil, que estarão fazendo parte da programação do Coro Paulistano e do Quarteto de Cordas, como um exemplo dessa busca pela diversidade e pelo novo.

ÓPERAS

A Orquestra Sinfônica Municipal estará à frente de 6 óperas apresentadas ao longo do ano, todas com direção musical e regência de Roberto Minczuk. A temporada abre em 24 de março, com a ópera buffa “Così Fan Tutte - Assim Fazem Todas”, de Mozart, com Libreto de Lorenzo da Ponte e direção cênica a cargo de Julianna Santos.

Quem comenta sobre as diretrizes das escolhas dos títulos é Sergio Casoy, integrante do comitê curatorial: "A programação abre com uma obra do classicismo, uma peça com final aberto deliciosa e não apresentada no Theatro Municipal de São Paulo desde 1991. E, no decorrer da temporada, o público vai poder aproveitar para avaliar a produção do teatro de ópera que veio historicamente na sequência, passando pelo romantismo de Carlos Gomes, por ‘La Fanciulla del West’, de Puccini, e por uma das primeiras obras de Wagner, além das composições do terceiro milênio”.

Para Casoy, a possibilidade de escutar obras atuais e até comissionadas é de extrema importância na função social do Theatro como estimulador e criador de novas oportunidades. E ressalta a montagem de “Isolda Tristão”, de Clarice Assad, que irá reler a lenda do século XII em formato operístico, como Richard Wagner fez em 1865.

A partir de 12 de maio, “O Guarani”, ópera-baile em quatro atos do brasileiro Carlos Gomes com libreto de Antonio Scalvini e Carlo D'Ormeville, ganha direção cênica e cenografia dos irmãos colombianos Heidi Abderhalden e Rolf Abderhalden, em coprodução com o Teatro Mayor, de Bogotá. Conhecida do grande público, a ópera fala do amor dos jovens Peri, um indígena de 18 anos, com a portuguesa Ceci, de 16 e, ainda, da disputa entre as tribos Aimoré e Guarani, bem como do interesse econômico da Espanha na colônia portuguesa e na exploração das terras dos povos originários.

“La Fanciulla del West - A Garota do Oeste”, ópera em 3 atos de Giacomo Puccini com libreto de Guelfo Civinini e Carlo Zangarini, será encenada a partir de 14 de julho. Advinda de uma peça teatral homônima de David Belasco, a trama se desenrola durante a corrida do ouro norte-americana e tem como cenário um campo de mineradores no qual bandidos, trabalhadores oprimidos, um xerife cruel e uma única mulher de caráter fortíssimo vivenciam questões universais como o amor, a saudade, o assédio, a justiça e, por fim, o perdão. A montagem terá Carla Camurati na direção cênica, e acontecerá entre 14 e 22 de julho.

A partir de 15 de setembro, será realizado o double bill “Isolda•Tristão” e a remontagem de “Ainadamar”. “Isolda• Tristão” é uma ópera comissionada de Clarice Assad, com libreto de Marcia Zanelatto, que contará com direção cênica de Guilherme Leme. Já “Ainadamar” é uma ópera em três imagens do autor contemporâneo argentino Osvaldo Golijov, com libreto de David Henry Hwang. A remontagem terá direção cênica de Ronaldo Zero e contará com o Coral Paulistano (presente também em “Ainadamar” e "Isolda Tristão") para cantar a história da atriz catalã Margarita Xirgu (1888--1969), exilada da Espanha pela ditadura franquista e naturalizada uruguaia. No último dia de sua vida, em Montevidéu, Xirgu relembra sua amizade com o poeta e dramaturgo espanhol Federico García Lorca, fuzilado durante a Guerra Civil Espanhola. Ainadamar (fonte de lágrimas, em árabe) é o lugar de sua execução, em Granada.

No dia 17 de novembro estreia a ópera “Der Fliegende Holländer - O Navio Fantasma”, do alemão Richard Wagner, com concepção, encenação e iluminação de Caetano Vilela. A trama é ambientada em um aldeia pesqueira da Noruega e conta a história de um navegador holandês que é punido por Deus por blasfemar contra seu nome, perdendo-se de sua pátria para sempre, a menos que surja em sua vida uma mulher que lhe seja plenamente fiel, numa obra marcada pelo tema da redenção pelo amor. 

Óperas Fora da Caixa 

As óperas Fora da Caixa, projeto que procura levar para fora da caixa cênica espetáculos, ampliando a encenação e buscando inovar as propostas teatrais, terão quatro títulos entre as apresentadas em 2023. Uma delas é fruto de um edital para projetos artísticos externos: “Primavera”, de Maurício de Bonis, com libreto de Maurício De Bonis e Luiz Eduardo Frin, a partir do Shide no michikusa de Kanno Sugako e de um poema de Akiko Yosano, e “A Noiva do Mar”, de Lycia de Biase Bidart (1910 - 1991), com direção cênica de Jaoa de Mello. Obra escrita pela compositora brasileira quando tinha 29 anos, ela é baseada em um conto de Xavier Marques, poeta baiano, mas nunca foi estreada. Integram ainda o projeto as óperas “Blue Monday” de George Gershwin, com o Coral Paulistano, e “De hoje para amanhã”, de Arnold Schönberg, com direção cênica de Alvise Camozzi.

ORQUESTRA SINFÔNICA MUNICIPAL

A Orquestra Sinfônica Municipal apresenta 12 concertos em 2023. A temporada começa com uma obra bastante reconhecida no século XX, Carmina Burana, do alemão Carl Orff, que será apresentada no dia do aniversário da cidade de São Paulo, 25 de janeiro. O repertório da noite inclui também o Maracatu de Chico Rei, de Francisco Mignone. 

Nos dias 3 e 4 de março, o Concerto Trágicas apresenta a 6ª Sinfonia de Mahler e o Concerto para Piano nº2 de Prokofiev e, nos dias 7 e 8 de abril, a orquestra se une ao Coral Paulistano sob a regência de Maíra Ferreira para apresentar a Paixão Segundo São João, de Arvo Pärt.

Nos dias 14 e 15 de abril, o concerto No Topo da Música, Sinfonia Alpina apresenta Wagner, Ligeti, Rachmaninoff e a obra do título do programa, de autoria de Strauss, sob a regência do maestro Roberto Minczuk. Em 26 e 27 de maio, Barber será interpretado ao violino por Pablo de León. Nos dias 16 e 17 de junho, o programa especial celebra os 150 anos do nascimento de Rachmaninoff.

Em agosto, a Orquestra Sinfônica Municipal apresenta um arrojado programa: Mysteries of The Macabre, de György Ligeti, em celebração a seu centenário de nascimento, a eletroacústica Hyperprism, do francês Edgar Varèse, pouco executada no Brasil, e a obra Who Cares If She Cries, de Jocy de Oliveira, cuja linguagem mostra também um desdobramento dos caminhos tomados pelo compositor húngaro, possibilitando ao espectador ter uma ideia do percurso da música, numa visão que comporta também um viés histórico. 

Para os amantes de ópera, os dias 11 e 12 de agosto serão especiais, com a Sinfônica Municipal e o Coro Lírico Municipal unidos a diversos solistas para apresentar a Ópera Tosca, de Puccini, em forma de concerto. A mesma paixão promete acontecer no Tributo a Maria Callas, que encerra a programação nos dias 8 e 9 de dezembro, com trechos de Carmen (Bizet), La Traviata (Verdi), Norma (Bellini), dentre outras que marcaram a carreira da soprano.

Os novos ventos virão também de uma encomenda: a composição assinada coletivamente por Marco Scarassatti, Michelle Agnes Magalhães e Rubens Russomanno Ricciardi, Rapsódia para Novos Tempos, que irá celebrar a criatividade musical. O concerto, que será apresentado nos dias 29 e 30 de setembro, é uma criação sinfônica em três tempos, escrita por três músicos diferentes. Com a direção artística de Livio Tragtenberg, os compositores serão convidados para a elaboração de obras de até 15 minutos de duração, cada uma, para a Orquestra Sinfônica Municipal.

BALÉ DA CIDADE DE SÃO PAULO

O Balé da Cidade de São Paulo celebra sua inventividade no universo da dança contemporânea ao longo dos últimos anos e traz ao público a possibilidade de rever criações recentes em três temporadas diferentes.

De 2 a 10 de fevereiro, o Balé da Cidade apresenta no palco do Theatro as coreografias Motriz, de Cassi Abranches, com trilha do Baiana System, e Fôlego, de Rafaela Sahyoun, com trilha sonora de Joaquim Tomé.

Entre 19 e 17 de junho, a Companhia apresenta Inacabada, de Ihsan Rustem, inspirada na Sinfonia nº 8 em si menor, de Schubert, e Balcão do Amor, dança do israelense Itzik Galili inspirada nas canções do grande pianista e compositor do mambo Pérez Prado. A trilha será executada ao vivo pela Orquestra Sinfônica Municipal, sob a regência de Alessandro Sangiorgi.

O Balé da Cidade apresenta ainda a coreografia Sixty-Eight em Axys Atlas, de Alejandro Ahmed, uma homenagem à obra Sixty-Eight, de John Cage, com trilha sonora especialmente concebida pelo grupo musical experimental O Grivo, formado por Nelson Soares e Marcos Moreira. E, visando fomentar a criação de novas coreografias, o Balé da Cidade de São Paulo lança dois editais - um para integrantes do próprio Balé e, outro, para coreógrafos externos.

CORAL PAULISTANO, CORO LÍRICO MUNICIPAL e QUARTETO DE CORDAS DA CIDADE DE SÃO PAULO

O Coral Paulistano, sob a regência de Maíra Ferreira, tem previstas 16 apresentações dentro do Theatro e 12 apresentações externas, mostrando sua vocação para levar a arte para fora dos espaços do Theatro e para realizar uma interpretação brasileira das obras internacionais e de compositores nacionais. Em 2023 destacam-se a abertura da temporada com a Misa Criolla de Ariel Ramírez e a apresentação da Missa Afro-Brasileira em homenagem aos 90 anos de nascimento do compositor Carlos Alberto Pinto Fonseca.

O corpo artístico também irá apresentar uma ópera de bolso inédita de George Gershwin, “Blue Monday”, uma pequena jóia do drama contemporâneo. Para Livio Tragtenberg, que também auxiliou na elaboração da programação do Coral Paulistano: “Muitos são os caminhos para percorrer uma programação que busca ampliar a nossa escuta, desde os clamores do passado que nos convidam a entender mais nosso presente, até propostas que nos fazem mirar um desejoso futuro”, afirma o músico.

Igualmente criado por Mário de Andrade, o Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo além da série completa de Beethoven, também enriquece a temporada com programações diversas, dentre elas um concerto dedicado à música urbana brasileira e o programa América do Sol, em que apresentará composições do chileno Acario Cotapos e do colombiano Blas Emilio Atehortua, mostrando seu papel como um dos corpos artísticos mais versáteis da casa.

O Coro Lírico Municipal além de participar de grande parte das óperas da temporada também possui forte atuação junto à Orquestra Sinfônica Municipal, em grandes produções sinfônicas. Entre um de seus principais destaques está o Réquiem de Verdi, que será apresentado nos dias 6 e 7 de outubro com a regência do maestro Alessandro Sangiorgi. A peça é, segundo Casoy, “uma espécie de ‘ópera de batina’ que vai celebrar os 210 anos de nascimento do compositor em 2023”.

PROJETOS ESPECIAIS

Deixar as paredes do Municipal cada vez mais permeáveis ao seu entorno, fazer do prédio um espaço convidativo para novos públicos, criar pontes do centro para a periferia e de fora para dentro é a perspectiva buscada pelos projetos especiais que envolvem música, dança e palavra rimada na gestão de 2023 da Sustenidos para o Complexo Theatro Municipal.

A programação especial contempla diversas atividades de difusão que transbordam o Complexo do Theatro Municipal, ocupam o entorno e invadem os espaços internos com as mais variadas manifestações artísticas. A Praça das Artes será palco de bailes e feiras culturais, a fachada do Theatro concentrará projeções mapeadas com discotecagem de DJs e, também, será o ponto de partida do grande encontro do baile de favela com a música clássica. Ações fixas também estão previstas: na segunda sexta-feira do mês o samba pede passagem para as principais rodas da cidade e muito mais.

Em breve o Theatro Municipal de São Paulo abrirá as vendas para seu Caderno de Assinaturas de 2023. A novidade para o próximo ano são as séries do Quarteto de Cordas da Cidade e o retorno das assinaturas para o Balé da Cidade, somando-se as óperas e os Concertos Sinfônicos. 

SOBRE O COMPLEXO THEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO

O Theatro Municipal de São Paulo é um equipamento da Prefeitura da Cidade de São Paulo ligado à Secretaria Municipal de Cultura e à Fundação Theatro Municipal de São Paulo.

O edifício do Theatro Municipal de São Paulo, assinado pelo escritório Ramos de Azevedo em colaboração com os italianos Claudio Rossi e Domiziano Rossi, foi inaugurado em 12 de setembro de 1911. Trata-se de um edifício histórico, patrimônio tombado, intrinsecamente ligado ao aperfeiçoamento da música, da dança e da ópera no Brasil. O Theatro Municipal de São Paulo abrange um importante patrimônio arquitetônico, corpos artísticos permanentes e é vocacionado à ópera, à música sinfônica orquestral e coral, à dança contemporânea e aberto a múltiplas linguagens conectadas com o mundo atual (teatro, cinema, literatura, música contemporânea, moda, música popular, outras linguagens do corpo, dentre outras). Oferece diversidade de programação e busca atrair um público variado.

Além do edifício do Theatro, o Complexo Theatro Municipal também conta com o edifício da Praça das Artes, concebido para ser sede dos Corpos Artísticos e da Escola de Dança e da Escola Municipal de Música de São Paulo.

Sua concepção teve como premissa desenhar uma área que abraçasse o antigo prédio tombado do Conservatório Dramático e Musical de São Paulo e que constituísse um edifício moderno e uma praça aberta ao público que circula na área.

Inaugurado em dezembro de 2012 em uma área de 29 mil m², o projeto vencedor dos prêmios APCA e ICON AWARDS é resultado da parceria do arquiteto Marcos Cartum (Núcleo de Projetos de Equipamentos Culturais da Secretaria da Cultura) com o escritório paulistano Brasil Arquitetura, de Francisco Fanucci e Marcelo Ferraz.

Patrocinadores do Complexo Theatro Municipal de São Paulo - Sustenidos: Nubank, Bradesco e Visa.

SOBRE A SUSTENIDOS

A Sustenidos é a organização responsável pela gestão do Conservatório Dramático e Musical de Tatuí e do Theatro Municipal de São Paulo, dos programas Musicou, Som na Estrada, e MOVE (Musicians and Organizers Volunteer Exchange); e pelos festivais Ethno Brazil e Imagine. Foi responsável pela gestão do Projeto Guri, programa de ensino musical, no litoral e no interior do Estado de São Paulo, incluindo os polos da Fundação CASA, de 2004 a 2021. Além do Governo de São Paulo, a Sustenidos, eleita a Melhor ONG de Cultura de 2018, conta com o apoio de prefeituras, organizações sociais, empresas e pessoas físicas. Instituições interessadas em investir na Sustenidos, contribuindo para o desenvolvimento integral de crianças e adolescentes, têm suporte fiscal da Lei Federal de Incentivo à Cultura e do Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (FUMCAD). Pessoas físicas também podem ajudar. Saiba como contribuir no site da Sustenidos.

Quem apoia nossos projetos: Nubank, Visa, Bradesco, CTG Brasil, CCR, Sabesp, Grupo Maringá, SulAmérica, Microsoft, Bayer, CSN, Novelis, Blau, Cipatex, Eixo SP, Rodovias do Tietê, Faber-Castell, WestRock, SKY, BTP, CNH Industrial, Supermercados Tauste e Castelo Alimentos.

Patrocinador do projeto Municipal Circula: Nubank.

FONTE

Assessoria de imprensa

Crédito da foto: Stig de Lavor

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