O
Concerto de Aranjuez foi composto para descrever os jardins do Palácio Real de
Aranjuez, a residência do Rei Felipe II na primavera na segunda metade do
século XVI, e mais tarde reconstruído em meados do século XVIII por Fernando
VI.
O
Palácio Real de Aranjuez fica situado no Real Sítio e Vila de Aranjuez, na
Comunidade de Madrid, a cerca de 20 km da capital espanhola, sendo gerido e
mantido pelo Patrimônio Nacional.
O
Concerto de Aranjuez é uma composição musical para violão clássico e orquestra
do compositor espanhol Joaquín Rodrigo. Escrita em 1939, é seguramente o
trabalho mais conhecido de Joaquín Rodrigo e o seu êxito deu um reconhecimento
internacional ao compositor, como um dos principais a nível mundial no
pós-guerra. Considera-se esta obra musical espanhola como a mais interpretada
em todo o mundo e, em particular, o seu adágio é singularmente popular, tendo
sido cantado por múltiplas figuras da Ópera e da canção popular.
Escrita
no princípio de 1939 em Paris, longe do ambiente tenso de Espanha, nas últimas
etapas da Guerra Civil e na proximidade da agitação europeia que precedeu a
Segunda Guerra Mundial. Trata-se da primeira obra escrita de Joaquín Rodrigo
para violão e orquestra. A orquestração é única: raras vezes o som do violão se
entrelaça com música produzida por toda a orquestra. Contudo, o violão nunca
fica diluída ou diminuída, o que se pode ver nas partes a solo do instrumento,
que destacam em todos os momentos. A sua estreia mundial foi a 9 de novembro de
1940, no Palácio da Música Catalã de Barcelona, com um programa que incluía
obras de Dvorák, J. Rodrigo, J. S. Bach, Sors, F. Tárrega e A. Cassella. O
solista foi o guitarrista Regino Sainz de la Maza, acompanhado pela Orquestra Filarmônica
de Barcelona, dirigida por César Mendoza Lasalle, sendo o primeiro concerto
para violão e orquestra da história da música. A obra não estrearia em Madrid
até o dia 12 de fevereiro de 1941, no Teatro Espanhol de Madrid, sob a direção
de Jesús Arámbarri, com o violão de Regino Sainz de la Maza a servir de
solista. Posteriormente seria publicada pela Literaria Sociedad General de
Autores de España, em 1949.
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