segunda-feira, 30 de dezembro de 2024
MANOEL DE BARROS, O FAZEDOR DE AMANHECER, PALESTRA COM MÁRCIA PESSANHA, ACADEMIA NITEROIENSE DE LETRAS
ALBERTO ARAÚJO É PRESENTEADO COM A OBRA: “OLHAIS” DE ANDRÉ PESSOA, FOTOJORNALISTA BRASILEIRO
ALBERTO ARAÚJO É PRESENTEADO COM A OBRA: OLHAIS DE ANDRÉ PESSOA, fotojornalista e produtor cinematográfico, especializado em reportagens ambientais, culturais. Com trabalhos publicados em diferentes plataformas virtuais, livros, guias, exposições, emissoras de televisão, jornais e revistas no Brasil e exterior.
Olhais: A descoberta do corredor Capivara - Confusões e sua história milenar. Livro do autor André Pessoa, são pinturas rupestres, gravuras rupestres; ecologia. Tem a apresentação: “Com o tempo planando” de Luiz Ayrton Santos Junior da Academia Piauiense de Letras. Contém 64 Páginas, editora Halley S.A. Teresina, 2021.
O livro foi entregue pela acadêmica e
escritora Ana Maria Tourinho, Vice-Presidente de Núcleos Culturais da Rede Sem
Fronteiras. Que em sua recente viagem ao Piauí e com o seu esposo Euderson
Tourinho fizeram um roteiro maravilhoso em terras piauienses. A escritora nos
contou que estava conversando com o André Pessoa e da conversa obteve a sua obra,
que está autografada pelo autor e trouxe como presente para Alberto Araújo, e
em momento especial fez a entrega.
“Agradeço muito ao jornalista André Pessoa pela significativa obra, também agradeço a escritora Ana Maria Tourinho que me presenteou com o maravilhoso livro”. Alberto Araújo.
PESSOA: UM OLHAR PROFUNDO NO PIAUÍ
André Pessoa é um nome de referência na fotografia e no cinema documentário brasileiro, especialmente quando o assunto é o Piauí. Suas lentes capturam a alma da Caatinga, a rica história da Serra da Capivara e a força do povo piauiense.
UM CONTO EM IMAGENS
Através de suas fotografias e documentários, André Pessoa nos convida a uma imersão profunda na cultura, na natureza e na história do Piauí. Seus trabalhos são verdadeiras obras de arte que emocionam e inspiram.
DESTAQUES DA CARREIRA
Fotojornalismo: Seus registros fotográficos já foram publicados em renomadas revistas como National Geographic e Rolling Stone.
Documentários: Produziu diversos documentários que abordam temas como a natureza, a cultura e a história do Piauí.
Livro "Piauí, Terra Querida": Uma coletânea de suas melhores imagens, que retratam a beleza e a diversidade do estado.
A PAIXÃO PELO PIAUÍ
A paixão de André Pessoa pelo Piauí é evidente em cada uma de suas obras. Ele não apenas registra a beleza do estado, mas também busca valorizar a cultura local e promover a preservação do meio ambiente.
UM LEGADO PARA AS FUTURAS GERAÇÕES
O trabalho de André Pessoa é um legado para as futuras gerações. Suas imagens e documentários servirão como referência para aqueles que desejam conhecer e valorizar a rica história e cultura do Piauí.
Editorial
Alberto
Araújo
Focus
Portal Cultural
EFEMÉRIDES: HÁ 126 ANOS, EM 30 DE DEZEMBRO DE 1898 NASCEU LUÍS DA CÂMARA CASCUDO HISTORIADOR, JORNALISTA, FOLCLORISTA E ANTROPÓLOGO QUE SE DEDICOU AO ESTUDO DA CULTURA BRASILEIRA.
Luís da Câmara Cascudo foi um importante intelectual brasileiro, conhecido principalmente por seus estudos sobre a cultura popular do nosso país.
Historiador: Estudava a história do Brasil, com foco nas
tradições e costumes populares.
Antropólogo: Analisava as diversas culturas brasileiras,
buscando entender suas origens e significados.
Folclorista: Coletava e analisava lendas, mitos, canções
e outras manifestações culturais populares.
Escritor: Escreveu diversos livros sobre o folclore
brasileiro, sendo o mais famoso o "Dicionário do Folclore
Brasileiro".
Jornalista: Divulgou seus conhecimentos sobre a cultura popular através de artigos e colunas em jornais.
Cascudo dedicou sua vida a pesquisar e valorizar a cultura popular brasileira, deixando um legado importante para a nossa identidade cultural.
Luís da Câmara Cascudo nasceu em Natal, Rio Grande do Norte, no dia 30 de dezembro de 1898. Filho do coronel Francisco Justino de Oliveira Cascudo e de Ana Maria da Câmera Cascudo, foi uma criança precoce e com seis anos já sabia ler.
Câmara Cascudo foi aluno do Atheneu Norte Rio-grandense. Na sua juventude viveu na chácara Villa Cascudo, no bairro do Tirol, onde presenciava as reuniões literárias que eram realizadas em sua casa. Ingressou na Faculdade de Medicina da Bahia, mas não concluiu o curso.
Com 19 anos, Luís da Câmara Cascudo começou a trabalhar no jornal “A Imprensa”, de propriedade de seu pai, onde publicou sua primeira crônica “O Tempo e Eu”.
PRIMEIRO LIVRO
Em 1920, escreveu a introdução e as notas na antologia poética de Lourival Açucena, intitulada Versos Reunidos.
Em 1921 publicou seu primeiro livro Alma Patrícia, um estudo crítico e bibliográfico de 18 escritores e poetas norte rio-grandense e outros radicados no Estado.
FORMAÇÃO
Entre 1924 e 1928 estudou na Faculdade de Direito da Universidade Federal de Pernambuco. No dia 21 de abril de 1929 casou-se com Dhália Freire, com quem teve dois filhos.
Em 1934 torna-se sócio correspondente do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Escreveu diversos artigos para as revistas publicadas pelo instituto. Durante vários anos foi colaborador dos periódicos A República e do Diário de Natal.
DICIONÁRIO DO FOLCLORE BRASILEIRO
Em 1941, Luís da Câmara Cascudo fundou a “Sociedade Brasileira de Folclore”. Em 1943 foi convidado pelo poeta Augusto Meyer, diretor do Instituto Nacional do Livro, para redigir o “Dicionário do Folclore Brasileiro”, publicado em 1954.
PROFESSOR
Entre os anos de 1950 e 1960 foi o responsável pela organização de diversas coletâneas de textos históricos etnográficos e sobre os mitos folclóricos brasileiros. Em 1961 assumiu o cargo de professor de Direito Internacional Público na Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
A Cozinha Africana no Brasil
Em 1963, durante uma viagem pela África, esteve em Angola, Guiné, Congo, São Tomé, Cabo Verde e Guiné-Bissau, quando coletou diversas informações que foram utilizadas para escrever os livros, “A Cozinha Africana no Brasil”, 1964 e “História da Alimentação no Brasil”, pulicada em dois volumes em 1967 e 1968.
Luís da Câmara Cascudo faleceu em Natal, Rio Grande do Norte, no dia 30 de julho de 1986.
OBRAS DE LUÍS DA CÂMARA CASCUDO
Vaqueiros e Cantadores: folclore poético do Sertão de
Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará, 1939
Antologia do Folclore Brasileiro, 1943
Geografia dos Mitos Brasileiros 1947
Os Holandeses no Rio Grande do Norte 1949
História do Rio Grande do Norte 1955
Jangadas: Uma Pesquisa Etnográfica 1957
Rede de Dormir 1959
História da Republica no Rio Grande do Norte 1965
Folclore do Brasil: Pesquisas e Notas 1967
Coisas que o Povo Diz 1968
A Vaquejada Nordestina e Suas Origens 1974
Antologia da Alimentação no Brasil 1977.
Luís da Câmara Cascudo é Patrono da Academia Norte-Rio-Grandense de Letras, ANRL: Câmara Cascudo foi o principal mentor da ANRL, que foi fundada em 16 de novembro de 1936. Ele foi um dos fundadores da academia, juntamente com outros intelectuais.
A Cadeira 13 da ANRL é patroneada por Câmara Cascudo, Oriano de Almeida e Anna Maria Cascudo Barreto.
Câmara Cascudo foi um escritor, jornalista, historiador,
e um dos principais nomes do folclore brasileiro. Ele escreveu clássicos como
Cinco Livros do Povo, História da Alimentação no Brasil, Vaqueiros e Cantadores
e Literatura Oral.
Memória Viva - Documentário sobre Câmara Cascudo Programa exibido pela TVURN, em 12.08.1978 Programa Memória Viva: Entrevista com Luís da Câmara Cascudo Apresentador: Carlos Lyra.
Clicar no link:
https://www.youtube.com/watch?v=besi0HGsb3g
Participação: João Alfredo Rabaçal, Vicente Serejo, Domingos Gomes de Lima, Veríssimo de Melo, Menotti Del Picchia, Raimundo de Menezes, Ana Maria Cascudo Barreto, Dália Cascudo, Celso da Silveira, Diógenes da Cunha Lima Filho, Olívio Domingues, Alexandre Garcia, Newton Navarro e Pedro Barbosa.
domingo, 29 de dezembro de 2024
NORBERTO SERÓDIO BOECHAT É ENTREVISTADO PELO FOCUS PORTAL CULTURAL
NORBERTO SERÓDIO BOECHAT FOI UM ESCRITOR BRASILEIRO QUE DEIXOU UM LEGADO SIGNIFICATIVO TANTO NA LITERATURA QUANTO NA MEDICINA.
Nascido em Pirapetinga de Bom Jesus, Distrito
de Bom Jesus do Itabapoana. Foi um dos gênios da literatura brasileira. Sua obra é
reconhecida internacionalmente.
CARREIRA LITERÁRIA
Boechat escreveu diversos livros, muitos dos quais exploram temas relacionados à velhice e à complexidade das relações humanas.
Seu estilo literário é marcado por uma profunda reflexão sobre a vida e a experiência humana, formando um mosaico de lembranças e interações em seus relatos.
ATUAÇÃO MÉDICA
Além de sua carreira literária, Norberto Boechat também foi um respeitado médico geriatra e gerontólogo, dedicando-se ao cuidado e à melhoria da qualidade de vida dos idosos. Sua experiência profissional enriqueceu suas obras literárias, trazendo uma perspectiva única e informada sobre a velhice.
RECONHECIMENTO
Ele foi membro do PEN Clube do Brasil, uma
organização que promove a literatura e os direitos autorais, participação em
eventos literários e conferências contribuiu para a divulgação de sua obra e
para o enriquecimento do cenário literário brasileiro. Ele era membro
também da Academia Bom-jesuense de Letras.
Há uns 30 anos, fundou, no Distrito de
Pirapetinga de Bom Jesus, seu torrão natal, juntamente com seus irmãos
Agostinho e Maria Lúcia, o prestigiado Museu da Imagem. Trazendo em suas veias
o sangue suíço dos Boechat, e dos açorianos dos Seródio, Norberto se fez grande
em todas as áreas que atuou, e engrandeceu tudo o que o cercou.
Ele era filho do saudoso líder político
Agostinho Boechat, cujos pais, Norberto Emilio Boechat e Amélia Lemgruber
Boechat, são descendentes dos imigrantes suíços, que chegaram ao Brasil em
1819. Sua mãe, a saudosa professora e poetisa Iracema Seródio Boechat, por sua
vez, era filha de Laudelina Frias Seródio e Jacinto Vieira Seródio, que chegou
ao Brasil no início do século XX, oriundo da Ilha de São Miguel, Arquipélago
dos Açores, mesma ilha onde nasceu Padre Mello.
Norberto era articulista do jornal O Norte Fluminense,
sempre brindava, mensalmente, os leitores, com suas contagiantes crônicas.
A professora e Escritora Dalma Nascimento,
doutora em Teoria Literária e Literatura Comparada, UFRJ, expressou que "o
médico-escritor Norberto Seródio Boechat foi recolhendo os rios de memórias
ficcionalizadas nas páginas destas Lembranças de escritas, onde pulsa a vida,
mas também lateja o coração".
Olívia Barradas, doutora e professora de
Literatura Comparada, Semiótica e Teoria Literária, ex-professora de Literatura
Brasileira da Universidade de Paris III, salientou, por sua vez:
"Parafraseando o médico baiano Clementino Fraga, ao afirmar que 'Medicina
é Ciência e também Arte', Norberto Seródio Boechat alia a ciência médica à
linguagem artística, despertando com estas Lembranças de escritas a emoção no
leitor".
Eliana Bueno Ribeiro doutora em Ciência da
Literatura, pela UFRJ, com pós-doutorado em Literatura Comparada pela Universidade
de Paris III, e editora da revista “Passages de Paris”, pontuou: "Mais
feliz, este menino-interiorano-médico-da-cidade chega ao dia da narração. Mais
que histórias estruturadas, temos aqui cenários e personagens como índices de
momentos, índices de um tempo e da passagem do tempo. Farpas de madeira que
seguem a correnteza e servem como roteiros para que cada leitor viaje até sua
própria infância e reencontre as coadjuvantes de sua história particular".
O editor Mauro Carreiro Nolasco ressaltou:
"As situações aqui registradas nos emocionam, e trocamos de lugar com o
pensador ao tentar entender o correr do tempo e as mutações. O autor e as
personagens a desfilar histórias... O livro leva a pensar, comove e
encanta".
Dr. Norberto Seródio Boechat foi o autor de obras-primas como "Vertentes de Pirapetinga de Bom Jesus", que levou 30 anos para ser concluída, "Me dê a mão", o romance "Estradas", e "Lembranças de Escritas", entre outras publicações. Ele faleceu em 25 de junho de 2024, em Niterói, e teve três irmãos: Jacinto, já falecido, Maria Lúcia e Agostinho, médico como ele.
600 MIL ESPECTADORES ASSISTIRAM O AUTO DA COMPADECIDA 2 EM APENAS 3 DIAS
VIVA O CINEMA
NACIONAL! Após 24 anos do primeiro filme, o público não decepcionou e foi
correndo assistir O Auto da Compadecida 2, que estreou no dia 25 de dezembro de
2024 nos cinemas brasileiros.
O ator Selton
Mello, que protagoniza o divertidíssimo Chicó, usou as redes sociais para
celebrar o marco de 600 mil espectadores em três dias de exibições.
600 mil pessoas em
três dias. Chicó & João Grilo estão de volta. Aproveitem esse passeio com
eles. Isso é raro, saboreiem cada segundo. Uma celebração do nosso cinema.
Afrouxem os cintos & boa viagem.
Nesse segundo
filme, Chicó e João Grilo estão de volta para uma nova aventura repleta de
confusões e malandragens. Após 20 anos desaparecido, João Grilo retorna para a
cidade de Taperoá e reencontra com seu fiel escudeiro Chicó, que carrega
adiante a história de que Nossa Senhora operou um milagre e ressuscitou o
amigo.
João Grilo, então,
agora é considerado uma espécie de santo e seu status de celebridade chama a
atenção especial dos dois políticos mais poderosos da região, querendo
utilizá-lo como cabo eleitoral. Vendo toda essa comoção como uma oportunidade
para finalmente enriquecer, João Grilo organiza um de seus famosos trambiques,
mas nada sai como o planejado e o passado retorna e se repete para o sertanejo.
O que disse o ator Selton
Mello em sua página da plataforma Instagram
600 mil pessoas em
3 dias🥹❤️Chicó & João
Grilo estão de volta aproveitem esse passeio com eles isso é raro, saboreiem
cada segundo uma celebração do nosso cinema afrouxem os cintos & boa viagem🌹💫
#oautodacompadecida2
sábado, 28 de dezembro de 2024
A TRILHA SONORA DO FILME “O AUTO DA COMPADECIDA 2”
O aguardado filme
“O Auto da Compadecida 2”, que estreou nos cinemas no dia 25 de dezembro de
2024, tem como um dos grandes destaques a trilha sonora, assinada por João
Falcão e Ricco Viana, que chegou nas plataformas de música na mesma data, em
lançamento da gravadora Biscoito Fino. No total, são 10 canções
disponibilizadas junto com o videoclipe da música “Canção da América”.
A amizade de João
Grilo (Matheus Nachtergaele) e Chicó (Selton Mello) é embalada por “Canção da
América”, de Milton Nascimento e Fernando Brant, regravada por João Gomes. Os
personagens Chicó e Rosinha (Virginia Cavendish), que se reencontram mais de 20
anos depois, também ganharam uma música tema: “Como Vai Você”, de Antônio
Marcos e Mario Marcos, que ganhou versão exclusiva na voz do paraibano Chico
César. Entre os destaques, também está “Fiadeira”, de Juliano Holanda, na voz
de Maria Bethânia, marcando a chegada da Compadecida (Taís Araujo) na trama.
Música tema desde o
primeiro “O Auto da Compadecida”, “Presepada”, composta por Sergio Campelo e Claudio
Moura, ganha versão com letra de João Falcão e Ricco Viana e agora se chama
“Presepada no Forró”. A interpretação ficou a cargo da cantora potiguar Juliana
Linhares e do cantor carioca Marcelo Mimoso. Juliana Linhares também interpreta
“Baião De Dez Milhões”, de João Falcão e Ricco Viana.
“O Auto da
Compadecida 2” conta com outras referências do universo de Ariano Suassuna,
incluindo a personagem Clarabela (Fabiula Nascimento), originalmente da peça “A
Farsa da Boa Preguiça”. A natureza romântica e intensa de Clarabela está
expressa na música tema “Deus Que Me Segure, Agora Eu Vou Me Apaixonar”, do
cantor baiano Fatel, interpretada por ele e pela cantora baiana Ana Barroso.
Canções instrumentais também integram a trilha sonora do aguardado filme. Entre
elas, estão “Danado De Ruim”, “Antonio Do Amor” e “Deus E O Diabo Na Terra De
Nossa Senhora”, de João Falcão e Ricco Viana; além de “Canção Da América”, de
Milton Nascimento e Fernando Brant.
Dirigido por Flávia
Lacerda e Guel Arraes, “O Auto da Compadecida 2“ traz de volta a dupla mais
querida do cinema brasileiro: João Grilo e Chicó, que promete divertir,
emocionar e surpreender o público neste Natal com novas aventuras. O filme se
passa vinte anos depois da primeira história e mostra a pacata rotina de Chicó
(Selton Mello) na mítica cidade de Taperoá, no sertão nordestino. Agora, ele
vive da venda de santinhos esculpidos em madeira e conta a história da
ressurreição de João Grilo.
Os ingressos do
filme já estão disponíveis para venda.
“O Auto da
Compadecida 2” tem produção da Conspiração e da H2O Produções. A coprodução é
da Claro, com patrocínios master do Instituto Cultural Vale e da Brahma, e
patrocínios da Santa Helena, do Itaú Unibanco, TikTok, Nubank, Prefeitura da
Cidade do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Cultura e Emiliano, por meio
da Lei Municipal de Incentivo à Cultura – Lei do ISS. A distribuição é da H2O
Films.
DISCO ‘TRILHA SONORA DO FILME ‘O AUTO DA COMPADECIDA 2” •
Diversos artistas • Selo Biscoito Fino • 2024
Canções e compositores
1. Baião de dez milhões (João Falcão e Ricco Vianna)
2. Canção da América (Milton Nascimento e Fernando Brant)
3. Danado de ruim (Ricco Viana, João Falcão e Beto Lemos)
/ instrumental
4. Fiadeira (Juliano Holanda)
5. Deus que me segure, agora eu vou me apaixonar (Fatel)
/ remix
6. Antonio do amor (João Falcão, Ricco Viana, Rafael
Gomes e Bozó 7 Cordas) / instrumental
7. Presepada no forró (Sergio Campelo, Claudio Moura,
João Falcão e Ricco Vianna)
8. Como vai você (Antônio Marcos e Mario Marcos)
9. Deus e o diabo na terra de Nossa Senhora (Ricco Viana,
João Falcão, Beto Lemos e Puppi) / instrumental
10. Canção da América (Milton Nascimento e Fernando
Brant) / instrumental.
Para ouvir toda a Trilha Sonora no Spotify. No entanto, precisa ter a conta na plataforma.
Clicar no link:
https://open.spotify.com/intl-pt/album/6YgBrjPX87f4aHCwbch8Ma?si=1&nd=1&dlsi=a13b6b351646471c
LÍNGUA PORTUGUESA - OLAVO BILAC - MUNDO DOS POEMAS
LÍNGUA PORTUGUESA ÚLTIMA FLOR DO LÁCIO
OLAVO BILAC
Última flor do Lácio, inculta e bela,
És, a um tempo, esplendor e sepultura:
Ouro nativo, que na ganga impura
A bruta mina entre os cascalhos vela...
Amo-te assim, desconhecida e obscura,
Tuba de alto clangor, lira singela
Que tens o trom e o silvo da procela,
E o arrolo da saudade e da ternura!
Amo o teu viço agreste e o teu aroma
De virgens selvas e de oceano largo!
Amo-te, ó rude e doloroso idioma,
Em que da voz materna ouvi: “meu filho!”,
E em que Camões chorou, no exílio amargo,
O gênio sem ventura e o amor sem brilho!
MARIA OTILIA CAMILLO HOMENAGEIA ALBERTO ARAÚJO COM LINDAS TROVAS
PARIS E SEUS POETAS VISIONÁRIOS: UMA JORNADA POÉTICA POR PARIS - MÁRCIO CATUNDA
"Paris e Seus
Poetas Visionários" de Márcio Catunda é uma rica tapeçaria que entrelaça
biografia, história, crítica literária e crônica de viagem.
O autor nos convida
a uma jornada por Paris, cidade que inspirou grandes poetas franceses ao longo
dos séculos. A obra mergulha na vida e obra de 25 poetas, desde o século XV até
os contemporâneos, revelando a profunda relação entre cada um deles e a Cidade
Luz.
Uma Paris
literária: Descubra os cantos de Paris que inspiraram versos memoráveis e
conheça as casas onde viveram grandes poetas.
Biografias e
análises: Mergulhe na vida e obra de poetas como Baudelaire, Verlaine, Rimbaud
e muitos outros.
Uma nova
perspectiva de Paris: Através dos olhos dos poetas, você verá a cidade sob uma
luz diferente, repleta de simbolismo e emoção.
Para amantes da
poesia e da história: Uma obra que agrada tanto aos apaixonados por poesia
quanto aos interessados em história e cultura.
Textos ricos e
envolventes: A escrita de Márcio Catunda é fluida e elegante, transportando o
leitor para a Paris dos poetas.
Imagens
inspiradoras: O livro conta com diversas imagens de Paris, dos retratos dos
poetas às casas onde viveram, enriquecendo a experiência de leitura.
PARIS E SEUS POETAS
VISIONÁRIOS uma pesquisa biográfica sobre 25 grandes poetas franceses, do
século xv à Idade Contemporânea, em que Márcio Catunda mescla a história de
cada poeta à crônica de suas viagens a Paris. Tais viagens tiveram o propósito
de encontrar, fotografar e escrever a respeito das residências desses bardos
franceses, formadores da cultura literária no mundo ocidental. Márcio Catunda
destaca ainda, na literatura de cada poeta, o que cada um escreveu sobre Paris.
O livro abrange,
portanto, três dimensões da criação literária: a biografia, a crônica e o
ensaio crítico.
São os seguintes os
poetas contemplados pela narrativa de Márcio Catunda: François Villlon, Pierre
de Ronsard, André Chénier, Paul Valéry, Victor Hugo, Alfred de Musset, Gérard
de Nerval, Théophile Gautier, Charles Baudelaire, Conde de Lautréamont,
Verlaine, Rimbaud, Stéphane Mallarmé, Guillaume Apollinaire, André Breton, Paul
Éluard, Louis Aragon, Max Jacob, Antonin Artaud, Jean Cocteau, Robert Desnos,
Philippe Soupault, Francis Carco, Jacques Prévert e Philippe Delaveau.
Uma obra completa:
A pesquisa minuciosa do autor e a abrangência temática fazem deste livro uma
referência para quem deseja conhecer a relação entre a poesia e a cidade de
Paris.
ONDE ENCONTRAR O
LIVRO? Você pode encontrar "Paris e Seus Poetas Visionários" em
diversas livrarias online e físicas.
PRÓLOGO
Cumpre mencionar,
de início, que esta monografia decorre, originalmente, de uma solicitação do
meu querido amigo e mestre Lêdo Ivo, de saudosa memória — ele mesmo um
incansável leitor dos poetas franceses —, que me pediu, quando me visitou em
Madri, escrevesse um ensaio para publicar na Revista da Academia Brasileira de
Letras. Para atender à generosa solicitação do inolvidável mestre, escrevi um
remoto esboço do que viria a ser este livro, os rudimentos do qual se acham em
artigo publicado na Revista da A.B.L., no ano de 2013, por especial obséquio de
Marco Lucchesi, meses depois do falecimento de Lêdo Ivo em Sevilha. O presente
ensaio é dedicado a esse amigo, com quem tanto aprendi sobre a arte de escrever
e de viver. Deambular em Paris tem sido para mim uma forma de estudar
literatura. Seguindo na cidade as indicações que há, por toda parte, dos locais
onde viveram seus grandes poetas, passei em frente aos endereços de meus
ídolos. Viajei quatro vezes à Cidade-Luz e a percorri, de ponta a ponta, subindo
e descendo as escadas do metrô, ou andando a pé, em meio às multidões,
exaustivamente, à beira do estresse, debaixo de chuva, no frio, molhado de neve
ou no calor causticante dos meses de verão. Depois de ler diversas biografias, localizei
lugares onde viveram aqueles visionários, alguns deles há mais de 150 anos.
Tracei, então, este perfil lírico-geográfico de Paris.
Constatei que transitar pelos vinte arrondissements de Paris, além de proporcionar meu método de pesquisa, foi uma forma de celebrar a vida. Sob os auspícios do céu de Paris, Olimpo dos cultores da cultura, caminhei no turbilhão urbano para contemplar os concertos de concreto em que a cidade se divide no tempo da História, entre a urbe medieval, da qual restam poucos dos antigos inventos arquiteturais, até a Paris de hoje, que surgiu das simetrias de Haussmann, o Préfet de la Seine, racionalizador do concreto. Paris é um museu universal. Nas noites acesas em cores e luzes, quando resplandecem as lojas, os restaurantes, os hotéis, os teatros e os faróis das avenidades, no festival de cintilações da vida noturna parisiense, a cidade-vitrine emite seus estrídulos de metais acelerados, que emergem da raiz de suas torres e do Sena, de barcos em trânsito e de pontes abertas à perspectiva visionária. O ar de Paris é sempre inaugural, na velocidade dos seus trens metropolitanos e no esplendor de seus monumentos que marcam momentos cruciais da história da humanidade. Metrópole coroada pelos arcos cinzentos de Notre-Dame, Paris resplandece sua apoteose gótica na delicadeza dos portais e na formosura dos lustres e capelas. Belezas que renascem qual Fênix, depois do incêndio do dia 15 de abril de 2019. O Panthéon, glacial scaphandre, depois da chuva, vestindo um véu de fantasia. As harmoniosas linhas estruturais da nave de Saint-Germain-des-Prés, o gótico flamboyant de Saint-Germain-l’Auxerrois, a fachada clássica de Saint-Gervais, o quai Saint-Michel e seus livreiros indolentes. Apreciáveis, também, os extremos da place de la Concorde, com o obelisco de Luxor no centro, colunas jônicas na Assemblée Nationale. A cúpula esmeraldina do Opéra, vignobles sur la Butte Montmartre. Os mármores do Sacré-Coeur, bizantinamente clareando as trevas do mundo. Paris dos poetas que visito em pensamento, na viagem da memória. Benditos sejam os poetas, que trabalham e se sacrificam para que desfrutemos da beleza da palavra e do sentimento que emanam de seu magnânimo altruísmo.
UM POUCO SOBRE O AUTOR
MÁRCIO CATUNDA. Letrista. Compositor. Escritor. Poeta. Licenciou-se em Direito pela Universidade Federal do Ceará em 1979. No ano se 1989 formou-se em Letras pela CEUB, em Brasília, DF.
Em 1985, ingressou na carreira diplomática no Instituto Rio Branco de Brasília, DF, aliando poesia e diplomacia, como fizeram outros tantos poetas, João Cabral de Melo Neto, Pablo Neruda.
Fruto da sua carreira diplomática morou em países como Peru, 1991 a 1994, Suíça, 1994 a 1997, Bulgária, 1998 a 2000, República Dominicana, 2002 a 2005, Portugal, a partir de 2005.
Durante o ano de 1975, foi presidente do Clube dos Poetas Cearenses no início da década de 1980 residiu no Rio de Janeiro, onde frequentou o círculo de reuniões denominado "Sabadoyle", na companhia de Carlos Drummond de Andrade e outros escritores da época.
Em 1984 ingressou na Associação Nacional de Escritores, em Brasília, DF. Em 1985 fundou o Grupo Siriará de Literatura, em Fortaleza, CE.
Em 1992 fundou o grupo REME, ao lado dos poetas peruanos Eduardo Rada, Regina Flores e Eli Martin, em Lima, Peru.
Entre 1996 e 1997 participou da Associação de Escritores Genebrinos, na Suíça.
Ernesto Flores, num artigo publicado no Diário do Nordeste, Fortaleza, Ceará, Brasil, em 16.05.1999 afirma que "a poesia de Márcio Catunda evoluiu dos temas sociais e de protesto, presentes nos seus primeiros livros, notadamente em "Incendiário de Mitos", de 1980, para a busca do transcendente, dos mistérios do ser e do enigma das coisas sagradas, cuja expressão se verifica marcadamente nos livros "A Quintessência do Enigma", de 1986, "Purificações", de 1987, "O Encantador de Estrelas", 1988 e "Sortilégio Marítimo", 1990. Em seguida, o resultado de suas reflexões sobre o ser e a eternidade se configurou num livro em prosa, "A Essência da Espiritualidade", de 1994."
Em 2009, no lançamento do seu livro "Sintaxe do Tempo" Catunda, confessa: ''Este é um livro de denúncia do declínio civilizacional, que reflecte o mal estar da condição humana'',
Como compositor musicou alguns de seus poemas, gravando-os em discos. O primeiro a ser lançado "Anima Lírica", 1997, com as músicas "Na praia do meu futuro", "O sol", "Supremo Deus", "Ave", "Hino matinal", "No céu da certeza", "Idílio", "Cantiga", "Um novo tempo", "Canção andina", "O luar do teu olhar" e "Teu sorriso atraente" a que se seguiu uma vasta produção de CDs e Discos.
PULICAÇÕES
2016 -
Viagens Introspectivas
2015 -
Mário Gomes: poeta, santo e bandido
2013 -
Terra de demônios
2010 -
Emoção atlântica
2005 -
Sintaxe do tempo
2001 -
Na trilha dos eleitos: volume 2
2000 -
Verbo imaginário e Crescente
1999 -
No chão do destino. Na trilha dos eleitos: volume 1
1998 -
Água lustral
1990 -
A essência da espiritualidade e Sermões ao vento
1987 -
Purificações
1985 -
Incendiário de mitos
1984 -
O evangelho da iluminação
1982 -
Estórias do destino e a pérfida perfeição
1981 -
Navio espacial
1977 -
Poemas de hoje
A LÍNGUA PORTUGUESA: UM PATRIMÔNIO CULTURAL
A língua portuguesa é muito mais do que apenas um meio de comunicação. É um tesouro cultural que nos conecta a um rico passado e a uma vasta comunidade de falantes espalhados pelo mundo.
Língua neolatina, ou seja, é uma língua que se formou a
partir do latim vulgar e da influência de outras línguas, como as árabes. É uma
língua independente, mas tem uma forte ligação com o galego.
O português é a quinta língua mais falada do mundo e é o
idioma oficial de vários países, incluindo:
Portugal, Brasil, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Timor-Leste.
O português também é falado em Macau e Goa.
A língua portuguesa tem várias características,
incluindo:
Regras e acordos coordenados pela Academia Brasileira de
Letras
Áreas importantes como morfologia, sintaxe e semântica
Duas normas culturais: língua coloquial e língua culta
Diversas reformas ortográficas, como as de 1943, 1971 e
1990
Influência de outros povos e culturas, como os povos originários e os escravizados.
Várias palavras portuguesas que entraram no léxico de
outras línguas
A UNESCO estima que o português seja a língua de origem europeia que mais cresce depois do inglês e do espanhol.
UM POUCO DE HISTÓRIA:
A língua portuguesa tem suas raízes no latim vulgar, falado pelos romanos na Península Ibérica. Ao longo dos séculos, sofreu influências de outras línguas, como o árabe e as línguas indígenas brasileiras.
Com as Grandes Navegações, o português se espalhou por
diversos continentes, tornando-se a língua oficial de países como Brasil,
Portugal, Angola, Moçambique e outros.
A RIQUEZA DA LÍNGUA PORTUGUESA:
A língua portuguesa apresenta uma grande variedade de sotaques e regionalismos, o que a torna rica e expressiva.
A literatura em língua portuguesa é vasta e rica, com obras de grandes autores como Camões, Machado de Assis e Fernando Pessoa.
A música popular brasileira, por exemplo, é um exemplo de
como a língua portuguesa pode ser utilizada para criar obras de arte únicas e
emocionantes.
A IMPORTÂNCIA DE PRESERVAR A LÍNGUA PORTUGUESA:
A língua é um elemento fundamental da identidade de um
povo.
A língua nos permite comunicar ideias, sentimentos e
conhecimentos.
A língua é o veículo de transmissão da cultura e da
história de um povo.
Que tal começarmos por um dos maiores poetas brasileiros,
Olavo Bilac, e seu famoso poema "Língua Portuguesa"
OLAVO BILAC E "LÍNGUA PORTUGUESA": UM HINO À NOSSA LÍNGUA
Olavo Bilac, um dos maiores poetas brasileiros do século XIX, dedicou um de seus mais belos sonetos à língua portuguesa. Em "Língua Portuguesa", Bilac celebra a beleza, a riqueza e a força expressiva do nosso idioma, exaltando-o como um tesouro cultural e um símbolo de nossa identidade.
A Última Flor do Lácio
Uma das imagens mais marcantes do poema é a comparação da língua portuguesa à "última flor do Lácio". Essa metáfora remete à origem latina do português, destacando a nobreza e a tradição de nossa língua, que carrega em si a herança de um povo e de uma cultura milenar.
A Diversidade Sonora
Bilac também destaca a variedade de sons e ritmos da língua portuguesa, capaz de expressar desde a mais profunda tristeza até a mais intensa alegria. A frase "Que tens o trom e o silvo da procela, E o arrolo da saudade e da ternura!" exemplifica essa diversidade, comparando a língua ao rugido de uma tempestade e ao suave canto de um pássaro.
Um Patrimônio Cultural
Ao celebrar a beleza e a riqueza da língua portuguesa, Bilac nos convida a valorizar nosso idioma como um patrimônio cultural de grande importância. O poema nos inspira a usar a língua com cuidado e respeito, reconhecendo sua importância para a nossa identidade e para a nossa cultura.
LÍNGUA PORTUGUESA ÚLTIMA FLOR DO LÁCIO
OLAVO BILAC
Última flor do Lácio, inculta e bela,
És, a um tempo, esplendor e sepultura:
Ouro nativo, que na ganga impura
A bruta mina entre os cascalhos vela...
Amo-te assim, desconhecida e obscura,
Tuba de alto clangor, lira singela
Que tens o trom e o silvo da procela,
E o arrolo da saudade e da ternura!
Amo o teu viço agreste e o teu aroma
De virgens selvas e de oceano largo!
Amo-te, ó rude e doloroso idioma,
Em que da voz materna ouvi: “meu filho!”,
E em que Camões chorou, no exílio amargo,
O gênio sem ventura e o amor sem brilho!
ANÁLISE
A comparação da língua portuguesa à "última flor do Lácio" é fundamental para entender o poema. O Lácio era o nome antigo da região do Lácio, na Itália, onde se localizava Roma. Ao chamar a língua portuguesa de "última flor do Lácio", Bilac estabelece uma ligação direta com a língua latina, ancestral do português, e celebra a beleza e a tradição dessa herança.
O poeta destaca a força e a beleza da língua portuguesa, capaz de expressar os mais diversos sentimentos e ideias. A comparação com a lira, um instrumento musical, reforça a ideia da língua como um veículo de expressão artística.
Bilac ressalta a importância histórica da língua portuguesa, que carrega em si a herança da antiga Roma. Ao mesmo tempo, ele celebra a capacidade da língua de se renovar e de se adaptar aos novos tempos.
OLAVO BILAC E A POESIA "LÍNGUA PORTUGUESA" UM HINO À LÍNGUA MATERNA
Olavo Bilac, um dos maiores poetas brasileiros do século XIX, dedicou um de seus mais belos sonetos à língua portuguesa. Em "Língua Portuguesa", o poeta celebra a beleza, a riqueza e a força expressiva de nosso idioma.
A Última Flor do Lácio
Bilac compara a língua portuguesa à "última flor do Lácio", uma alusão à origem latina do português. Essa metáfora ressalta a nobreza e a tradição da nossa língua, que carrega em si a herança de um povo e de uma cultura milenar.
A Diversidade Sonora
O poeta destaca a variedade de sons e ritmos da língua portuguesa, capaz de expressar desde a mais profunda tristeza até a mais intensa alegria. A frase "Que tens o trom e o silvo da procela, E o arrolo da saudade e da ternura!" exemplifica essa diversidade, comparando a língua ao rugido de uma tempestade e ao suave canto de um pássaro.
Um Patrimônio Cultural
A poesia de Bilac nos convida a valorizar a língua
portuguesa como um patrimônio cultural de grande importância. Ao celebrar a
beleza e a riqueza de nosso idioma, o poeta nos inspira a usá-lo com cuidado e
respeito.