segunda-feira, 16 de dezembro de 2024

AMÉRICO VESPÚCIO: O HOMEM POR TRÁS DO NOME DA AMÉRICA. 570 ANOS DE SEU NASCIMENTO. HOMENAGEM DO FOCUS PORTAL CULTURAL


Américo Vespúcio foi um navegador, cartógrafo, escritor e comerciante florentino que desempenhou um papel crucial na exploração europeia das Américas no início do século XVI.

Explorador de oceanos a serviço dos Reinos de Espanha e Portugal que viajou pelo, então, Novo Mundo, escrevendo sobre estas terras a ocidente da Europa. Embora não tenha sido o primeiro europeu a chegar ao continente americano, foi ele quem, através de seus relatos detalhados, popularizou a ideia de um "Novo Mundo".

Vida e Viagens

Origem: Nasceu em Florença, Itália, em 1454, em uma família rica que o permitiu ter uma boa educação.

Carreira Marítima: Iniciou sua carreira como mercador, mas logo se interessou pela exploração marítima. Participou de diversas expedições organizadas por Portugal e Espanha, explorando a costa da América do Sul.

Relatos: Seus relatos sobre as novas terras eram vívidos e detalhados, contribuindo para a criação de mapas mais precisos da América.

Homenagem: Devido à sua contribuição para o conhecimento sobre o Novo Mundo, o continente americano foi batizado com seu nome.

Importância Histórica:

Descoberta da América: Embora Cristóvão Colombo seja mais conhecido por ter "descoberto" a América, foi Vespúcio quem comprovou que as terras encontradas não eram parte da Ásia, mas sim um novo continente.

Popularização do Novo Mundo: Seus relatos ajudaram a popularizar a ideia de um "Novo Mundo", despertando o interesse de outros exploradores e colonizadores.

Criação de Mapas: Seus mapas e descrições geográficas foram fundamentais para a cartografia da América.

Legado:

Nome do Continente: O nome "América" é uma homenagem direta a Américo Vespúcio.

Exploração e Colonização: Seus relatos inspiraram futuras expedições e colonizações europeias na América.

Conhecimento Geográfico: Contribuiu significativamente para o conhecimento geográfico da época.

Controvérsias:

Exagero de suas Experiências: Alguns historiadores argumentam que Vespúcio exagerou sua participação em algumas expedições e que seus relatos podem ter sido romantizados.

Prioridade na Descoberta: A questão de quem realmente "descobriu" a América continua sendo debatida, com alguns historiadores defendendo a primazia de outros exploradores.

Conclusão:

Américo Vespúcio foi um personagem fundamental na história da exploração marítima e na descoberta do continente americano. Seus relatos e mapas contribuíram significativamente para o conhecimento geográfico da época e seu nome permanece ligado ao continente que ajudou a dar a conhecer ao mundo.

AMÉRICO VESPÚCIO nasceu em Florença, em 09 de março de 1451 e faleceu em Sevilha, no dia 22 de fevereiro de 1512. Como representante de armadores florentinos, o mercador e navegador Vespúcio encarregou-se em Sevilha do aprovisionamento de navios para a segunda e a terceira viagens de Cristóvão Colombo. Supõe-se que tenha participado de incursões pelo Atlântico desde 1497.

Em meados de 1499 passou ao largo da costa norte da América do Sul, acima do rio Orinoco, como integrante da expedição espanhola de Alonso de Ojeda, a caminho das Índias Ocidentais.

Vespúcio foi o primeiro a demonstrar que o Brasil e as Índias Ocidentais não representavam regiões periféricas do leste da Ásia, como inicialmente pensou Colombo, mas massas de terra totalmente separadas e até então desconhecidas do Velho Mundo. Coloquialmente conhecido como o Novo Mundo, este segundo super-continente passou a ser chamado de "América", derivado de Americus, a versão latina feminina do primeiro nome de Vespúcio.

Ao contrário do que pensam, não foi o terceiro filho de Nastagio Vespucci, um notário e acomodado comerciante florentino e de Lisa di Giovanni Mini; foi o segundo. Seu tio foi o ilustrado frade dominicano Giorgio Antonio Vespucci, dono de uma das principais bibliotecas da cidade, que teve um importante papel na educação do jovem.

Os Vespucci eram uma das famílias florentinas mais importantes, donas de grande extensão de terra fora da cidade, em Peretola, povoado destruído para a construção de um aeroporto internacional. Fizeram fortuna no comércio da seda. Tinham palácio em Florença, muito bem situado, a noroeste, perto da Porta del Prato então chamada Porto della Cana, distrito de Santa Lucia di Ognissanti.

Diversos membros da família haviam ostentado cargos importantes, por muitas gerações, em Florença.

O jovem Vespúcio estudou sob a direção de seu tio Jorge (Giorgio), que lhe falou de Ptolomeu e de Aristóteles, e provavelmente conheceu Toscanelli, o geógrafo florentino e comerciante que se correspondia com o rei de Portugal e com Cristóvão Colombo. Vários Vespucci já haviam estado ligados ao mar.

O jovem Américo começou sua carreira em Paris, como secretário particular de um primo, Guidantonio Vespucio, que exercia como embaixador de Florença na capital francesa, e que depois se dirigiu a Roma e Milão com o mesmo emprego. Posteriormente Guidantonio foi nomeado magistrado ou confaloniero chefe de Florença. Mas Américo começou a trabalhar para o novo ramo da família Medici que na ocasião dirigiam o jovem Lorenzo di Pier Francesco dei Medici, e seu irmão Giovanni (João).

Viajou por causa do trabalho a distintas partes da Itália e visitou diversas vezes a Espanha, até se estabelecer em Sevilha no outono de 1492, quando Colombo já tinha partido em sua primeira viagem. Seguia trabalhando para os Medicis. No ano seguinte colaborou com seu amigo Juanotto Berardi, que ajudava os Medici desde 1489. Segundo um dos biógrafos de Américo Vespúcio, sua ambição havia sido alentada pelo que Colombo tentara, e segundo ele não conseguira, isto é, chegar à Índia pelo oeste. Daí sua participação na expedição de Alonso de Ojeda entre 1499 e 1500, e daí ter aceitado o encargo de seguir o litoral do continente sul-americano, por ordem do rei de Portugal, entre maio de 1501 e o verão de 1502, quando percorreu o litoral brasileiro. Nas suas viagens à América, Américo Vespúcio também se dedicou ao tráfico de indígenas escravizados levados à Cádiz, na Espanha.

NO BRASIL

Em 13 de maio de 1501, a serviço do rei D. Manuel I de Portugal, partiu de Lisboa na expedição de Gonçalo Coelho constituída por três naus, cujo objetivo era investigar as potencialidades econômicas e explorar a recém-descoberta costa do Brasil. Munidos de um calendário litúrgico, começaram a batizar os lugares onde atracavam com nome de santos do respectivo dia.

Em 16 de agosto alcançaram o cabo de São Roque, litoral do atual Rio Grande do Norte, e aos 28 dias do mesmo mês avistaram o promontório do litoral de Pernambuco já descoberto pelo navegador espanhol Vicente Yáñez Pinzón em 26 de janeiro de 1500, batizando-o como cabo de Santo Agostinho. Em 1 de novembro de 1501 chegaram à reentrância denominada baía de Todos-os-Santos.

Continuaram a percorrer a costa, até entrar a 1 de janeiro de 1502 na baía do Rio de Janeiro. Ainda naquele mês, atingiram Cananéia, ponto mais ocidental ao qual, em virtude do Tratado de Tordesilhas com a Espanha, poderiam aspirar os portugueses. E logo prosseguiram sua viagem rumo ao Rio da Prata.

Alguns historiadores dizem que em 1501 a armada era comandada por Gaspar de Lemos.









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