A língua portuguesa é muito mais do que apenas um meio de comunicação. É um tesouro cultural que nos conecta a um rico passado e a uma vasta comunidade de falantes espalhados pelo mundo.
Língua neolatina, ou seja, é uma língua que se formou a
partir do latim vulgar e da influência de outras línguas, como as árabes. É uma
língua independente, mas tem uma forte ligação com o galego.
O português é a quinta língua mais falada do mundo e é o
idioma oficial de vários países, incluindo:
Portugal, Brasil, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Timor-Leste.
O português também é falado em Macau e Goa.
A língua portuguesa tem várias características,
incluindo:
Regras e acordos coordenados pela Academia Brasileira de
Letras
Áreas importantes como morfologia, sintaxe e semântica
Duas normas culturais: língua coloquial e língua culta
Diversas reformas ortográficas, como as de 1943, 1971 e
1990
Influência de outros povos e culturas, como os povos originários e os escravizados.
Várias palavras portuguesas que entraram no léxico de
outras línguas
A UNESCO estima que o português seja a língua de origem europeia que mais cresce depois do inglês e do espanhol.
UM POUCO DE HISTÓRIA:
A língua portuguesa tem suas raízes no latim vulgar, falado pelos romanos na Península Ibérica. Ao longo dos séculos, sofreu influências de outras línguas, como o árabe e as línguas indígenas brasileiras.
Com as Grandes Navegações, o português se espalhou por
diversos continentes, tornando-se a língua oficial de países como Brasil,
Portugal, Angola, Moçambique e outros.
A RIQUEZA DA LÍNGUA PORTUGUESA:
A língua portuguesa apresenta uma grande variedade de sotaques e regionalismos, o que a torna rica e expressiva.
A literatura em língua portuguesa é vasta e rica, com obras de grandes autores como Camões, Machado de Assis e Fernando Pessoa.
A música popular brasileira, por exemplo, é um exemplo de
como a língua portuguesa pode ser utilizada para criar obras de arte únicas e
emocionantes.
A IMPORTÂNCIA DE PRESERVAR A LÍNGUA PORTUGUESA:
A língua é um elemento fundamental da identidade de um
povo.
A língua nos permite comunicar ideias, sentimentos e
conhecimentos.
A língua é o veículo de transmissão da cultura e da
história de um povo.
Que tal começarmos por um dos maiores poetas brasileiros,
Olavo Bilac, e seu famoso poema "Língua Portuguesa"
OLAVO BILAC E "LÍNGUA PORTUGUESA": UM HINO À NOSSA LÍNGUA
Olavo Bilac, um dos maiores poetas brasileiros do século XIX, dedicou um de seus mais belos sonetos à língua portuguesa. Em "Língua Portuguesa", Bilac celebra a beleza, a riqueza e a força expressiva do nosso idioma, exaltando-o como um tesouro cultural e um símbolo de nossa identidade.
A Última Flor do Lácio
Uma das imagens mais marcantes do poema é a comparação da língua portuguesa à "última flor do Lácio". Essa metáfora remete à origem latina do português, destacando a nobreza e a tradição de nossa língua, que carrega em si a herança de um povo e de uma cultura milenar.
A Diversidade Sonora
Bilac também destaca a variedade de sons e ritmos da língua portuguesa, capaz de expressar desde a mais profunda tristeza até a mais intensa alegria. A frase "Que tens o trom e o silvo da procela, E o arrolo da saudade e da ternura!" exemplifica essa diversidade, comparando a língua ao rugido de uma tempestade e ao suave canto de um pássaro.
Um Patrimônio Cultural
Ao celebrar a beleza e a riqueza da língua portuguesa, Bilac nos convida a valorizar nosso idioma como um patrimônio cultural de grande importância. O poema nos inspira a usar a língua com cuidado e respeito, reconhecendo sua importância para a nossa identidade e para a nossa cultura.
LÍNGUA PORTUGUESA ÚLTIMA FLOR DO LÁCIO
OLAVO BILAC
Última flor do Lácio, inculta e bela,
És, a um tempo, esplendor e sepultura:
Ouro nativo, que na ganga impura
A bruta mina entre os cascalhos vela...
Amo-te assim, desconhecida e obscura,
Tuba de alto clangor, lira singela
Que tens o trom e o silvo da procela,
E o arrolo da saudade e da ternura!
Amo o teu viço agreste e o teu aroma
De virgens selvas e de oceano largo!
Amo-te, ó rude e doloroso idioma,
Em que da voz materna ouvi: “meu filho!”,
E em que Camões chorou, no exílio amargo,
O gênio sem ventura e o amor sem brilho!
ANÁLISE
A comparação da língua portuguesa à "última flor do Lácio" é fundamental para entender o poema. O Lácio era o nome antigo da região do Lácio, na Itália, onde se localizava Roma. Ao chamar a língua portuguesa de "última flor do Lácio", Bilac estabelece uma ligação direta com a língua latina, ancestral do português, e celebra a beleza e a tradição dessa herança.
O poeta destaca a força e a beleza da língua portuguesa, capaz de expressar os mais diversos sentimentos e ideias. A comparação com a lira, um instrumento musical, reforça a ideia da língua como um veículo de expressão artística.
Bilac ressalta a importância histórica da língua portuguesa, que carrega em si a herança da antiga Roma. Ao mesmo tempo, ele celebra a capacidade da língua de se renovar e de se adaptar aos novos tempos.
OLAVO BILAC E A POESIA "LÍNGUA PORTUGUESA" UM HINO À LÍNGUA MATERNA
Olavo Bilac, um dos maiores poetas brasileiros do século XIX, dedicou um de seus mais belos sonetos à língua portuguesa. Em "Língua Portuguesa", o poeta celebra a beleza, a riqueza e a força expressiva de nosso idioma.
A Última Flor do Lácio
Bilac compara a língua portuguesa à "última flor do Lácio", uma alusão à origem latina do português. Essa metáfora ressalta a nobreza e a tradição da nossa língua, que carrega em si a herança de um povo e de uma cultura milenar.
A Diversidade Sonora
O poeta destaca a variedade de sons e ritmos da língua portuguesa, capaz de expressar desde a mais profunda tristeza até a mais intensa alegria. A frase "Que tens o trom e o silvo da procela, E o arrolo da saudade e da ternura!" exemplifica essa diversidade, comparando a língua ao rugido de uma tempestade e ao suave canto de um pássaro.
Um Patrimônio Cultural
A poesia de Bilac nos convida a valorizar a língua
portuguesa como um patrimônio cultural de grande importância. Ao celebrar a
beleza e a riqueza de nosso idioma, o poeta nos inspira a usá-lo com cuidado e
respeito.
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