sábado, 28 de dezembro de 2024

PARIS E SEUS POETAS VISIONÁRIOS: UMA JORNADA POÉTICA POR PARIS - MÁRCIO CATUNDA


"Paris e Seus Poetas Visionários" de Márcio Catunda é uma rica tapeçaria que entrelaça biografia, história, crítica literária e crônica de viagem.

O autor nos convida a uma jornada por Paris, cidade que inspirou grandes poetas franceses ao longo dos séculos. A obra mergulha na vida e obra de 25 poetas, desde o século XV até os contemporâneos, revelando a profunda relação entre cada um deles e a Cidade Luz.

Uma Paris literária: Descubra os cantos de Paris que inspiraram versos memoráveis e conheça as casas onde viveram grandes poetas.

Biografias e análises: Mergulhe na vida e obra de poetas como Baudelaire, Verlaine, Rimbaud e muitos outros.

Uma nova perspectiva de Paris: Através dos olhos dos poetas, você verá a cidade sob uma luz diferente, repleta de simbolismo e emoção.

Para amantes da poesia e da história: Uma obra que agrada tanto aos apaixonados por poesia quanto aos interessados em história e cultura.

Textos ricos e envolventes: A escrita de Márcio Catunda é fluida e elegante, transportando o leitor para a Paris dos poetas.

Imagens inspiradoras: O livro conta com diversas imagens de Paris, dos retratos dos poetas às casas onde viveram, enriquecendo a experiência de leitura.

PARIS E SEUS POETAS VISIONÁRIOS uma pesquisa biográfica sobre 25 grandes poetas franceses, do século xv à Idade Contemporânea, em que Márcio Catunda mescla a história de cada poeta à crônica de suas viagens a Paris. Tais viagens tiveram o propósito de encontrar, fotografar e escrever a respeito das residências desses bardos franceses, formadores da cultura literária no mundo ocidental. Márcio Catunda destaca ainda, na literatura de cada poeta, o que cada um escreveu sobre Paris.

O livro abrange, portanto, três dimensões da criação literária: a biografia, a crônica e o ensaio crítico.

São os seguintes os poetas contemplados pela narrativa de Márcio Catunda: François Villlon, Pierre de Ronsard, André Chénier, Paul Valéry, Victor Hugo, Alfred de Musset, Gérard de Nerval, Théophile Gautier, Charles Baudelaire, Conde de Lautréamont, Verlaine, Rimbaud, Stéphane Mallarmé, Guillaume Apollinaire, André Breton, Paul Éluard, Louis Aragon, Max Jacob, Antonin Artaud, Jean Cocteau, Robert Desnos, Philippe Soupault, Francis Carco, Jacques Prévert e Philippe Delaveau.

Uma obra completa: A pesquisa minuciosa do autor e a abrangência temática fazem deste livro uma referência para quem deseja conhecer a relação entre a poesia e a cidade de Paris.

ONDE ENCONTRAR O LIVRO? Você pode encontrar "Paris e Seus Poetas Visionários" em diversas livrarias online e físicas.

PRÓLOGO

Cumpre mencionar, de início, que esta monografia decorre, originalmente, de uma solicitação do meu querido amigo e mestre Lêdo Ivo, de saudosa memória — ele mesmo um incansável leitor dos poetas franceses —, que me pediu, quando me visitou em Madri, escrevesse um ensaio para publicar na Revista da Academia Brasileira de Letras. Para atender à generosa solicitação do inolvidável mestre, escrevi um remoto esboço do que viria a ser este livro, os rudimentos do qual se acham em artigo publicado na Revista da A.B.L., no ano de 2013, por especial obséquio de Marco Lucchesi, meses depois do falecimento de Lêdo Ivo em Sevilha. O presente ensaio é dedicado a esse amigo, com quem tanto aprendi sobre a arte de escrever e de viver. Deambular em Paris tem sido para mim uma forma de estudar literatura. Seguindo na cidade as indicações que há, por toda parte, dos locais onde viveram seus grandes poetas, passei em frente aos endereços de meus ídolos. Viajei quatro vezes à Cidade-Luz e a percorri, de ponta a ponta, subindo e descendo as escadas do metrô, ou andando a pé, em meio às multidões, exaustivamente, à beira do estresse, debaixo de chuva, no frio, molhado de neve ou no calor causticante dos meses de verão. Depois de ler diversas biografias, localizei lugares onde viveram aqueles visionários, alguns deles há mais de 150 anos. Tracei, então, este perfil lírico-geográfico de Paris.

Constatei que transitar pelos vinte arrondissements de Paris, além de proporcionar meu método de pesquisa, foi uma forma de celebrar a vida. Sob os auspícios do céu de Paris, Olimpo dos cultores da cultura, caminhei no turbilhão urbano para contemplar os concertos de concreto em que a cidade se divide no tempo da História, entre a urbe medieval, da qual restam poucos dos antigos inventos arquiteturais, até a Paris de hoje, que surgiu das simetrias de Haussmann, o Préfet de la Seine, racionalizador do concreto. Paris é um museu universal. Nas noites acesas em cores e luzes, quando resplandecem as lojas, os restaurantes, os hotéis, os teatros e os faróis das avenidades, no festival de cintilações da vida noturna parisiense, a cidade-vitrine emite seus estrídulos de metais acelerados, que emergem da raiz de suas torres e do Sena, de barcos em trânsito e de pontes abertas à perspectiva visionária. O ar de Paris é sempre inaugural, na velocidade dos seus trens metropolitanos e no esplendor de seus monumentos que marcam momentos cruciais da história da humanidade. Metrópole coroada pelos arcos cinzentos de Notre-Dame, Paris resplandece sua apoteose gótica na delicadeza dos portais e na formosura dos lustres e capelas. Belezas que renascem qual Fênix, depois do incêndio do dia 15 de abril de 2019. O Panthéon, glacial scaphandre, depois da chuva, vestindo um véu de fantasia. As harmoniosas linhas estruturais da nave de Saint-Germain-des-Prés, o gótico flamboyant de Saint-Germain-l’Auxerrois, a fachada clássica de Saint-Gervais, o quai Saint-Michel e seus livreiros indolentes. Apreciáveis, também, os extremos da place de la Concorde, com o obelisco de Luxor no centro, colunas jônicas na Assemblée Nationale. A cúpula esmeraldina do Opéra, vignobles sur la Butte Montmartre. Os mármores do Sacré-Coeur, bizantinamente clareando as trevas do mundo. Paris dos poetas que visito em pensamento, na viagem da memória. Benditos sejam os poetas, que trabalham e se sacrificam para que desfrutemos da beleza da palavra e do sentimento que emanam de seu magnânimo altruísmo.




UM POUCO SOBRE O AUTOR 

MÁRCIO CATUNDA. Letrista. Compositor. Escritor. Poeta. Licenciou-se em Direito pela Universidade Federal do Ceará em 1979. No ano se 1989 formou-se em Letras pela CEUB, em Brasília, DF. 

Em 1985, ingressou na carreira diplomática no Instituto Rio Branco de Brasília, DF, aliando poesia e diplomacia, como fizeram outros tantos poetas, João Cabral de Melo Neto, Pablo Neruda. 

Fruto da sua carreira diplomática morou em países como Peru, 1991 a 1994, Suíça, 1994 a 1997, Bulgária, 1998 a 2000, República Dominicana, 2002 a 2005, Portugal, a partir de 2005.

Durante o ano de 1975, foi presidente do Clube dos Poetas Cearenses no início da década de 1980 residiu no Rio de Janeiro, onde frequentou o círculo de reuniões denominado "Sabadoyle", na companhia de Carlos Drummond de Andrade e outros escritores da época. 

Em 1984 ingressou na Associação Nacional de Escritores, em Brasília, DF. Em 1985 fundou o Grupo Siriará de Literatura, em Fortaleza, CE. 

Em 1992 fundou o grupo REME, ao lado dos poetas peruanos Eduardo Rada, Regina Flores e Eli Martin, em Lima, Peru. 

Entre 1996 e 1997 participou da Associação de Escritores Genebrinos, na Suíça. 

Ernesto Flores, num artigo publicado no Diário do Nordeste, Fortaleza, Ceará, Brasil, em 16.05.1999 afirma que "a poesia de Márcio Catunda evoluiu dos temas sociais e de protesto, presentes nos seus primeiros livros, notadamente em "Incendiário de Mitos", de 1980, para a busca do transcendente, dos mistérios do ser e do enigma das coisas sagradas, cuja expressão se verifica marcadamente nos livros "A Quintessência do Enigma", de 1986, "Purificações", de 1987, "O Encantador de Estrelas", 1988 e "Sortilégio Marítimo", 1990. Em seguida, o resultado de suas reflexões sobre o ser e a eternidade se configurou num livro em prosa, "A Essência da Espiritualidade", de 1994."

Em 2009, no lançamento do seu livro "Sintaxe do Tempo" Catunda, confessa: ''Este é um livro de denúncia do declínio civilizacional, que reflecte o mal estar da condição humana'', 

Como compositor musicou alguns de seus poemas, gravando-os em discos. O primeiro a ser lançado "Anima Lírica", 1997, com as músicas "Na praia do meu futuro", "O sol", "Supremo Deus", "Ave", "Hino matinal", "No céu da certeza", "Idílio", "Cantiga",  "Um novo tempo",  "Canção andina",  "O luar do teu olhar" e "Teu sorriso atraente" a que se seguiu uma vasta produção de CDs e Discos. 

PULICAÇÕES

2016 - Viagens Introspectivas

2015 - Mário Gomes: poeta, santo e bandido

2013 - Terra de demônios

2010 - Emoção atlântica

2005 - Sintaxe do tempo

2001 - Na trilha dos eleitos: volume 2

 

2000 - Verbo imaginário e Crescente

1999 - No chão do destino. Na trilha dos eleitos: volume 1

1998 - Água lustral

1990 - A essência da espiritualidade e Sermões ao vento

1987 - Purificações

1985 - Incendiário de mitos

1984 - O evangelho da iluminação

1982 - Estórias do destino e a pérfida perfeição

1981 - Navio espacial

1977 - Poemas de hoje







 

Nenhum comentário:

Postar um comentário