quinta-feira, 26 de dezembro de 2024

O AUTO DA COMPADECIDA 2 ESTREIA NOS CINEMAS. UMA NOVA AVENTURA DOS MALANDROS MAIS QUERIDOS DO BRASIL

 


E chega aos cinemas de todo o Brasil, O Auto da Compadecida 2. A aguardada sequência do clássico filme brasileiro que encantou o público em 2000. Nessa nova aventura, os malandros João Grilo e Chicó retornam para mais uma jornada repleta de humor, ironia e referências à cultura popular brasileira. Estreou nos cinemas em 25 de dezembro de 2024. 

Com a Direção de Guel Arraes, Flávia Lacerda e o afamado elenco: Elenco: Selton Mello, Chicó; Matheus Nachtergaele, João Grilo; Taís Araujo, Compadecida; Humberto Martins, Coronel Ernani; Luis Miranda, Antônio do Amor; Eduardo Sterblitch, Arlindo; Fabiula Nascimento, Clarabela; Enrique Diaz, Joaquim Brejeiro e outros. 

Após 25 anos, João Grilo e Chicó se reencontram e trazem de volta toda a química e a cumplicidade que marcaram o primeiro filme. 

A dupla se envolve em novas situações hilárias e desafiadoras, sempre com a esperteza e a malandragem características de seus personagens.

O filme continua com as tradicionais referências à cultura popular brasileira, como a religiosidade, a política e o folclore. 

Assim como o primeiro filme, a sequência promete fazer uma crítica social bem-humorada, abordando temas como a corrupção, a desigualdade social e a hipocrisia. 

A maioria do elenco original retorna para a sequência, garantindo a continuidade da história e a mesma qualidade de atuação. 

O filme se passa alguns anos após os eventos do primeiro filme e mostra João Grilo como uma espécie de lenda local, graças às histórias contadas por Chicó.

O humor continua sendo um dos pontos fortes da franquia, com diálogos afiados e situações cômicas que prometem arrancar muitas risadas. 

O Auto da Compadecida 2 é um filme que promete agradar tanto aos fãs da obra original quanto ao público em geral.



SINOPSE 

Em O AUTO DA COMPADECIDA 2, depois de 20 anos desaparecido, João Grilo retorna à pequena Taperoá para se juntar ao seu velho companheiro Chicó. 

Acontece que agora ele é recebido como uma celebridade na cidade. Afinal, reza a lenda que havia sido morto por bala de espingarda e ressuscitado após um julgamento que tinha o Diabo como acusador, Nossa Senhora como defensora e o próprio Jesus Cristo como juiz.

Disputado como principal cabo eleitoral pelos dois políticos mais poderosos da cidade, ele faz de tudo para finalmente aplicar o golpe que vai lhe render muito dinheiro e, quem sabe, vida mansa como se fosse possível que ele se aquietasse. Só que nada sai como planejado e ele acaba alvejado pelo mesmo cabra que o havia matado anos antes. Será que a Compadecida vai intervir para salvá-lo novamente?




O Auto da Compadecida 2 foi filmado em estúdio, com uma reconstrução digital da cidade de Taperoá. 

Essa técnica permitiu criar um ambiente controlado e fiel à visão do diretor, além de possibilitar a inclusão de efeitos visuais mais complexos. 

Por que não foi filmado em locações externas? 

A equipe criativa buscou manter a estética única do primeiro filme, e um estúdio permitiu um controle maior sobre a iluminação, cores e outros elementos visuais. 

As gravações em estúdio oferecem maior flexibilidade para ajustar o cenário e as condições de filmagem conforme necessário.

Em alguns casos, filmar em estúdio pode ser mais econômico do que construir ou adaptar locações reais.




O Legado de Ariano Suassuna em "O Auto da Compadecida" Ariano Suassuna é a alma de "O Auto da Compadecida". Sua obra, rica em cultura popular nordestina, satiriza a sociedade e a religião, abordando temas como a desigualdade social, a luta pela sobrevivência e a fé.


Capa do livro

Auto da Compadecida  representa o equilíbrio perfeito entre a tradição popular e a elaboração literária ao recriar para o teatro episódios registrados na tradição popular do cordel.

É uma peça teatral em forma de Auto em 3 atos, escrita em 1955 pelo autor paraibano Ariano Suassuna.

Sendo um drama do Nordeste brasileiro, mescla elementos como a tradição da literatura de cordel, a comédia, traços do barroco católico brasileiro e, ainda, cultura popular e tradições religiosas.

Apresenta na escrita traços de linguagem oral [demonstrando, na fala do personagem, sua classe social] e apresenta também regionalismos relativos ao Nordeste.

Esta peça projetou Suassuna em todo o país e foi considerada, em 1962, por Sábato Magaldi "o texto mais popular do moderno teatro brasileiro".

Em 2000, inspirou o filme homônimo estrelado por Selton Melo e Matheus Nachtergaele e dirigido por Guel Arraes. Por muito tempo, a adaptação audiovisual foi a maior bilheteria do cinema brasileiro. 


Cartaz de O Auto da Compadecida 1


O legado de Suassuna no filme. 

O filme transcende as fronteiras regionais graças à linguagem coloquial e humorísticos de Suassuna, que dialogam com um público diverso.

As histórias de João Grilo e Chicó são alegorias que denunciam as injustiças sociais, a corrupção e a hipocrisia, mantendo sua relevância ao longo dos anos. 

A obra de Suassuna celebra a rica mistura de culturas e crenças presentes no Nordeste, refletindo a alma brasileira.

O filme é um verdadeiro banquete cultural, repleto de referências à música, dança, lendas e costumes do Nordeste. 

João Grilo e Chicó são personagens atemporais, que representam o povo brasileiro em sua luta pela sobrevivência. O humor de Suassuna, inteligente e crítico, permeia todo o filme, tornando-o uma experiência única e memorável. 

Muitas cenas do filme são verdadeiros clássicos do cinema brasileiro, graças à força das ideias de Suassuna. 

O filme continua sendo atual e relevante, pois aborda temas que ainda fazem parte da realidade brasileira.

 Em resumo, o legado de Ariano Suassuna em "O Auto da Compadecida" é a sua capacidade de transformar a cultura popular nordestina em uma obra de arte universal, que encanta e provoca reflexão em diferentes gerações.


 






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