EFEMÉRIDES: Há 02 anos, em 22 de dezembro de 2022 faleceu o admirável professor brasileiro.
Nascido na cidade do Rio de Janeiro, em 05 de julho de 1926. Com estudos orientados para a área de ciências da linguagem, Crítica Textual, Linguística Portuguesa, estudos literários e dos estudos históricos. Ele teve uma carreira distinta na área de ciências da linguagem, especialmente, na crítica textual e na filologia portuguesa. Foi um dos pioneiros na crítica textual no Brasil.
Foi Professor Titular de Língua Portuguesa e de Filologia Crítica Textual, na UFF, onde também ocupou o cargo de Diretor do Instituto de Letras de 1970 a 1974. Possui o Título de Professor Emérito da Universidade Federal Fluminense.
Foi Membro da Comissão Diretora do Instituto de Língua Portuguesa do LLP e Diretor do Centro de Pesquisas da Fundação Casa de Rui Barbosa, 1970-1975. Foi Membro da Academia Brasileira de Filologia, ocupante da Cadeira de número 1 do Quadro Efetivo, criada pelo acadêmico fundador Padre Augusto Magne, da qual é Patrono o Padre José de Anchieta, 1978. Aposentou-se em 1989.
Ex-professor de outras instituições de ensino secundário e ensino superior, 1945-2009. Diretor-Bibliotecário do Liceu Literário Português e membro da Diretoria do Instituto de Língua Portuguesa da mesma instituição.
Grande Benemérito do Real Gabinete Português de Leitura do Rio de Janeiro. Detentor da Medalha João Ribeiro da Academia Brasileira de Letras, 2016. Autor de numerosos artigos e edições sobre obras primas das literaturas brasileira e portuguesa.
Membro da Academia Fluminense de Letras, onde ocupou a Cadeira 22. Fundador: Edmundo March. Ocupantes: Sylvio Figueiredo, Mário Duarte Monteiro. Atualmente a Cadeira é ocupada pela acadêmica: Ana Cristina dos Santos Malfacini.
O Acadêmico Maximiano de Carvalho e Silva foi nomeado, em reunião plenária, para receber o Título de Intelectual do ano de 2017. A Solenidade ocorreu em dezembro. Na época o Presidente da Academia Fluminense de Letras, Dr. Waldenir de Bragança disse: “Ser um prazer e uma honra a meritória a escolha do Prof. Maximiano de Carvalho e Silva, um dos mais ilustres membros da Academia Fluminense de Letras, no ano do centenário da instituição.
ATIVIDADES CULTURAIS E ADMINISTRATIVAS EXERCIDAS
Magistério
e pesquisa, principalmente nos domínios das ciências da linguagem Crítica
Textual, Linguística Portuguesa, estudos literários e dos estudos históricos.
Atividades editoriais, como autor de edições especiais e de artigos publicados na revista Confluência, editada pelo Liceu Literário Português e em outros periódicos.
PRINCIPAIS OBRAS
Sousa da Silveira: O Homem e a obra – sua contribuição à crítica textual no Brasil. Publicado em 1983, pela Editora Presença, com o patrocínio do INL: texto revisto e ampliado da tese com que obteve dois anos antes o diploma de livre-docente em Filologia Portuguesa pela UFF.
Maximiano de Carvalho e Silva (org.): Homenagem a Manuel Bandeira, RJ, Presença, 1986.
Sousa da Silveira, Lições de Português, 6ª. ed. melhorada Revisão crítica, em consulta com o autor, pelo Prof. Maximiano – Livros de Portugal – Rio de Janeiro, 1960.
Sousa da Silveira – Dois Autos de Gil Vicente (o Auto da Alma e o Auto da Mofina Mendes), 3ª. ed., com prefácio do Prof. Maximiano e estudo prévio de Cleonice Berardinelli, Rio, Fundação Casa de Rui Barbosa, 1972.
“Os Lusíadas” comentados por Augusto Epifânio da Silva Dias, 3ª. ed., com estudo prévio do prof. Maximiano, Rio de Janeiro, MEC, 1972.
Gonçalves
Dias – v. 18 da coleção Nossos Clássicos, Agir, 1969: revisão crítica em
consulta com o autor Manuel Bandeira, de Maximiano de Carvalho e Silva.
Dom Casmurro: apuração do texto, revisão, introdução e notas por Maximiano de Carvalho e Silva – Ed. Melhoramentos, São Paulo, 1966.
Cadernos MEC de Português, em três volumes. O 3º v. foi escrito pelo Prof. Maximiano.
Gramática Histórica da Língua Portuguesa, de Said Ali. São Paulo: Melhoramentos, 1964. Estabelecimento do texto, revisão, notas e índices de Maximiano de Carvalho e Silva.
Livre-docente em Filologia Portuguesa: Ele obteve esse título com a tese "Sousa da Silveira: O Homem e a Obra - Sua Contribuição à Crítica Textual no Brasil", aprovada com a nota máxima.
Foi Presidente
da Sociedade Sousa da Silveira. Fundada em 1981, essa sociedade é dedicada aos
estudos de crítica textual e cultura humanística.
-Diretor Bibliotecário do Liceu Literário Português: Atuou na reorganização e modernização da biblioteca da instituição.
Publicou trabalhos de sua autoria e edições especiais, além de artigos em periódicos como a revista Confluência.
Maximiano
de Carvalho e Silva faleceu em 22 de dezembro de 2022. Deixou um legado significativo na crítica textual
e na filologia portuguesa no Brasil.
MEMÓRIA CULTURAL - MAXIMIANO DE CARVALHO E SILVA – HOMENAGEM DO FOCUS PORTAL CULTURAL. Clicar no link: https://www.youtube.com/watch?app=desktop&v=SyYh_3tHL78
TEXTO
DA PROFESSORA DALMA NASCIMENTO PARA SAUDAR O MESTRE COM CARINHO EM SEU
ANIVERSÁRIO
AVE, Professor Max!
Hoje, 5 de julho de 2022, o Emérito Professor da Universidade Federal Fluminense (UFF) MAXIMIANO DE CARVALHO E SILVA completa 96 anos. Flores e um gostoso café da manhã foram programados pelos ex-alunos para acordar e homenagear o mestre com carinho. Dotado de perfeita lucidez e de reconhecida memória, o ilustre titular continua a ler muito e estar a par dos acontecimentos do mundo.
Em 2017, foi-lhe, com justiça, conferido o título de “Intelectual do ano”, por significativos representantes da cultura letrada de Niterói. Sem qualquer dúvida, o eminente filólogo brasileiro possui todos os requisitos necessários para receber tal galardão. Além deste expressivo título, ele obteve, na mesma ocasião, por merecimento a comenda concedida pelo IFEC, o Instituto Interamericano de Fomento à Educação, à Cultura e à Ciência. A cerimônia ocorreu na sede da mencionada Academia, localizada na Biblioteca principal da cidade (Praça da República, Centro de Niterói) precedida de um ritual iniciático de caráter mítico-simbólico.
O SIMBOLISMO DA ÁRVORE
Antes de o homenageado ingressar no prédio da Academia, ele plantou uma árvore. Toda a sacralidade – de que a árvore preserva no desenrolar dos tempos– estaria revivificada nesse ato de intensa significação. E para realçar mais sua importância, o Professor Maximiano realizou-a em frente à tradicional Academia Literária e à Biblioteca, dois locais guardiões da memória e do saber conjugados da coletividade. Assim, tal ato emblemático teve mais densidade significativa.
Mitólogos julgam que um dos mais ricos temas universais seja o da árvore, ao congregar acervos mítico-rituais das mais primitivas culturas.
Com uma constelação de signos gravitando em torno, a árvore possui o caráter cíclico da renovação evolutiva conectada com a ordem cósmica. Suas folhas tombam, mas, após o luto hibernal da natureza, há a ressurreição. E lá está, outra vez, a árvore renovada a cada ano com os ramos entrelaçados, apontando para continuidade da vida. Contudo, sem a perda das raízes, no qual reside sua força de perenidade. Na visão mítica/ mística, ela é a ligação entre a terra e o céu. Suas raízes mergulham no solo, a fronde eleva-se para a amplidão. Na tradição essencial dos povos antigos, frequentes são as associações entre árvores e deuses. Na concepção judaica e cristã, muito presente na Bíblia, a árvore simboliza a vida do espírito. Estudiosos afirmam que ela coincide com a cruz da Redenção e que, na iconografia cristã, a cruz é representa pela árvore da vida. Tão estreia era a ligação do homem dos primórdios com árvores que existem crenças arcaicas que o indivíduo fosse um prolongamento do vegetal e desenhos antigos o atestam.Nas mitologias populares e nos contos folclóricos há correspondência entre árvores e seres humanos.
Aliás, tais imaginárias ligações de homens transformados em poderosos vegetais tatuaram-se no inconsciente coletivo de todos os tempos. São manifestações arquetípicas que ressurgem em épocas diversas com novas representações. Basta lembrar que, na literatura infantil, muitas árvores são personificadas, falam, pensam e participam da trama como se fossem gente.
Portanto, que melhor símbolo do que a árvore para que a memória do Professor Maximiano de Carvalho e Silva se perpetue também na natureza? Justo ele que traz no próprio nome “Carvalho” – vegetal que atravessa milênios, – conjugado ao onomástico “Silva”, à selva.
Ao plantar sua árvore, o professor Marx, já estaria projetando seu próprio ser, alegoricamente, a eternizar-se no ciclo cósmico.E para representá-lo, foi escolhido o ipê amarelo. Esplendoroso, quando em dourada floração. Mas por que não o “carvalho’, emblema da longevidade e da força, tão ativa à época, com o professor aos 91 anos e agora, na fecundidade dos 96 anos, além de simbolizar Portugal, o país tão amado pelo Emérito MESTRE?
LEMBRANÇAS MINHAS: ANTIGAS E RECENTES
Nos antigos tempos de minha graduação na UFF – aluna que fui e ainda sou do ilustre MAGISTER – guardo lembranças não só do passado, mas também de seus atos recentes. Passo, então, a relatar recordações transformadas em letras – já que verba volant scripta manent (palavras voam e escritas permanecem) – Num retrospecto do tempo, vejo-me, ainda jovem em sua sala de aula, tentando realizar um trabalho textual que, a princípio, se me afigurou inexequível. Comandada pela abalizada cultura do prof. Max, eu, tateante na área, dava os primeiros passos na Ecdótica, ciência que visa a pesquisar o texto originário de um escritor. Tal estudo vai às fontes da escrita de determinado autor, na tentativa de encontrar, na medida do possível, a versão mais próxima de quando o texto original foi por ele produzido.
Eu sentia dificuldade de neófita, ao ingressar nos mistérios dessa complexa disciplina que se volta para estabelecer as frases e palavras inaugurais de uma produção textual, já modificada por diversificadas publicações. Todavia, eu – ainda neo-arqueóloga das letras – empenhava-me por chegar à escrita primeira de um livro de José de Alencar a mim entregue para apresentar como trabalho final.
No afã da pesquisa, sob a segura orientação do professor Max, mergulhava nos arcanos das frases e das palavras, consultando vários antigos e diferentes dicionários, vindos de sua biblioteca. Pressurosa, anotava os verbetes em fichas catalogadas com informações correlatas à época do aparecimento dos termos usados na obra em estudo.
Cotejava diferentes reproduções das várias versões do mesmo texto, analisando-lhes as alterações escriturais. Além disso – o que é muito importante – voltava-me para o minucioso estudo do contexto da época em que ele foi produzido com aquelas construções frasais para entender o porquê de certos traços estilísticos e específicas referências histórico-estéticas naquele livro. Já estava ciente de que qualquer grande obra, embora transcenda, por sua atemporalidade, o seu momento contextual, ela traz marcas do ambiente em que o autor a produziu. Não sem razão Ortega y Gasset proclamara que sua produção, era ele “e sua circunstância”.
Com o auxílio do Mestre, comparava as possíveis ou mesmo duvidosas fontes e as consequentes mutações apresentadas nas várias versões da mesma escrita. Almejava ‘des-velar’, tirar os véus das transformações pelas quais a obra foi passando, a fim de que sua letra primeira se revelasse no fulgor originário. Para certos colegas da turma, aquele primoroso, mas exaustivo trabalho era enfadonho e inexpressivo. Para mim, tarefa fascinante, interessada que sou pelos “fundamentos fundadores” das coisas. E disso é testemunha meu estudo sobre os mitos antigos e suas mutações nos contextos atuais. Escafandrista das profundezas, auxiliada pela lupa iluminadora do Prof. Marx em exegeses, cada vez mais ia percebendo a importância daquele tipo de abordagem textual/contextual para meus trabalhos futuros.
Graças
às suas elucidativas aulas na UFF de perquirir, com severo rigor, as fontes
originárias da escrita de autores brasileiros, interessei-me pelas questões
filológicas de estabelecimento de texto, atitude que ainda hoje em mim
persiste, embora de outra maneira, e me serve nas produções dos trabalhos
presentes. Ao colocar, por exemplo, citações em ensaios, procuro sempre fazê-lo
a partir dos critérios da busca do originário.
Tal foi a marca do Prof. Max que nas pesquisas de agora continuo a buscar fontes confiáveis, fidedignas, ou seja, a tão decantada Edição Princeps, nem sempre encontrada, mas continuamente perquirida, conforme propunha meu exigente e caro professor. A fidedignidade textual transformou-se em mim até obsessão. Prova disso: este ano, escrevi um livro sobre Baudelaire. Em meio à exposição, citei frases de Walter Benjamin referentes a Les passages de Paris, aqueles corredores com mercadorias de luxo, pelos quais o poeta francês transitava. Para ser fiel à citação, adquiri, na versão francesa, em euros, o enorme livro (920 p.).
O REENCONTRO COM O MESTRE E A EXEGESE DE DOM CASMURRO
Porém, passaram-se os tempos. Algumas vezes, no decorrer dos anos, revi, de forma espaçada, o antigo professor. Os mais recentes encontros foram em sua conferência na Academia Niteroiense de Letras em 2011 e, no mesmo ano, na plateia da Câmara Municipal de Niterói assistindo à homenagem, in memoriam, ao historiador Ayrton Ribeiro. E também em reuniões de ex-alunos da nossa turma da graduação na UFF, organizados por Eliana Bueno-Ribeiro, hoje professora, ensaísta e tradutora, e por Imara Reis, atriz de teatro, cinema e televisão.
Em 2014, a Editora da UFF publica, em boa hora, a obra nomeada O romance Dom Casmurro de Machado de Assis de autoria do insigne professor. Analisar Dom Casmurro com nova proposta de leitura é tarefa desafiante. Tudo ou quase tudo desse livro já se foi dito, ao redimensioná-lo com as riquezas possíveis de suas múltiplas aberturas à plurivalência de significados. Todavia, uma exegese importante – e com aprimorados detalhes – ainda não havia sido feita: estabelecer a edição princeps de Dom Casmurro com as informações esclarecedoras pertinentes. E a arguta mestria de Maximiano de Carvalho e Silva assumiu tal repto.
Apesar de ele haver focalizado “en passant” a já tão discutida polêmica da ambiguidade de Capitu ser culpada ou inocente, Maximiano abordou Dom Casmurro pelo viés filológico do estabelecimento do texto nunca antes condignamente realizado. Publicou excelente estudo crítico comentado, acrescido de estudos bibliográficos com a reprodução fidedigna do texto da primeira e única edição de 1899, revista pelo próprio Machado. Realizou primoroso trabalho, composto de introdução, registro filológico, cronologia, fontes de estudo da vida e obra do autor de Dom Casmurro, notas sobre a fortuna crítica do romance, glossário de nomes próprios e comuns, além de um índice geral dos autores citados.
Nesta edição ele oferece, ao incipiente leitor e mesmo aos alunos de Letras, verdadeira aula de Ecdótica. Em linguagem escorreita vernaculista, Maximiano de Carvalho Silva explica o critério adotado na correção das falhas e erros tipográficos da edição principal. Problematiza as construções sintáticas e a pontuação original, atualizando, contudo, a grafia do texto. A par de tudo isso, oferece um ilustrativo apêndice com informações sobre o Brasil do século XIX, época cultural em que viveu o genial Machado.
Há três anos, assisti a duas participações memoráveis em que o reconhecido mestre, à época na altura de seus noventa e dois anos, assumiu a palavra com a costumeira fluência dos antigos tempos. A primeira, quando, em eloquente improviso, ele saudou sua ex-aluna Nélida Piñon, homenageada pela UFF a convite da entidade e do Professor Fernando Ozorio Rodrigues, presidente do Núcleo de Estudos Galegos (NUEG)/UFF. Além de celebrar o motivo daquele encontro acadêmico, Maximiano ‘corditeceu’, pelas cordas do coração e com o selo da amizade, a lembrança da jovem discípula, em suas aulas na PUC, já fadada a ser a grande dama da literatura nacional.
A segunda memorável participação ocorreu durante a “Jornada Internacional de Língua e Literatura de Expressão Portuguesa”, promovida pela Academia Brasileira de Filologia. Na manhã daquele dia, falaria na UFF o professor Sebastião Tavares de Pinho, catedrático da Universidade de Coimbra da área de filologia e estudos clássicos. Para saudar o filólogo português, lá estava um dos grandes nomes da cultura brasileira: meu preclaro mestre Maximiano. Com prodigiosa memória – de nomes e fatos – conjugada à ampla cultura literária, linguística e, em especial, filológica, o professor Max fluentemente evocava para a plateia passagens de sua vida ligadas à do conferencista. Relembrava encontros nos congressos europeus de que ambos participavam. Aludia aos intercâmbios intelectuais entre eles, recordava sua ida a Coimbra para assistir à defesa do doutoramento, com louvor, do amigo. Ao mesmo tempo, enriquecia a assistência com observações pessoais, clarificava questões controvertidas, dava conselhos, opinava, dialogava com membros da mesa. Demonstrava seu espírito vivaz e esperançoso diante de tanta coisa ainda por fazer na vida.
Retornei reabastecida por tudo que lá ouvi e apreendi e, internamente transmutada diante da vitalidade, do espírito empreendedor e do exemplo de vida, que, sutilmente, o Professor Max “lecionara” a todos com sua vigorosa e ativa presença.
Lembrei-me agora de que mais uma vez o revi, recentemente, dividindo com o gramático Evanildo Bechara, a tribuna do Real Gabinete Português de Leitura. Com sua fala forte e enérgica, proferiu eloquente conferência.
Diante de tais lembranças, hoje valiosas até para compor este texto, recolho no cantil da memória a água elementar fluindo dos fatos originários para desenhar seu perfil. Posso, então, aqui testemunhar a dimensão de seu valor e a importância de seu contributo não só para o engrandecimento de nossa cidade, mas também para os horizontes nacionais.
Maximiano de Carvalho e Silva com seus companheiros, comungantes do mesmo credo filológico – Gladstone Chaves de Neto, Serafim da Silva Neto, Celso Cunha, Leodegário Amarante de Azevedo Filho impulsionaram estudos e pesquisas da Ecdótica, que gestava nas terras de além-mar. E com os avatares da Crítica Textual de agora Evanildo Bechara e tantos outros mais, o Prof. Max está lançando redes para o intercâmbio, a 'philia dialógica' com outras disciplinas das letras a fim de criar um centro de estudos.
Portanto,
AVE, Maximiano Carvalho e Silva, o Intelectual de 2017 da cidade de Niterói!
A Academia
Brasileira de Letras confere a Medalha João Ribeiro a ΜΑΧΙΜΙΑΝO DE CARVALHO E
SILVA por serviços prestados à cultura brasileira, Rio de Janeiro, 20 de julho
de 2016.
JOSÉ DE ANCHIETA – “PER
ASPERA AD ASTRA”
(Esta imagem está pendurada na parede do escritório do prof. Maximiano até o presente momento)
A tradução do
provérbio latino “per aspera ad astra” é "pelas dificuldades, aos
astros" ou "alcançar a glória por caminhos árduos, espinhosos".
O provérbio é
atribuído ao filósofo estoico Sêneca (4 a.C - 65 d.C). Ele serve como um
lembrete de que os desafios da vida podem ajudar a despertar uma força interior
que nos leva a uma vida mais consciente e profunda.
“Per aspera ad astra” também é o lema da Força Aérea Real e de outras Forças Aéreas de Commonwealth, como a Força Aérea Real Australiana.
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