A literatura de cordel é
Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro, por título concedido pelo Instituto
do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, IPHAN.
O título é para o gênero literário, que teve início nas regiões Norte e Nordeste do país, uma forma de valorização de poetas do passado e incentivo para os cordelistas do futuro.
Cordel são folhetos contendo
poemas populares, expostos para venda pendurados em cordas ou cordéis, o que
deu origem ao nome.
Os poemas de cordel são escritos
em forma de rima e alguns são ilustrados com xilogravuras. As histórias
presentes no cordel fazem parte da cultura popular e, em geral, mesclam o humor
e ironia com uma abordagem crítica de questões presentes no cotidiano e na
cultura popular.
Os autores, ou cordelistas,
recitam esses versos de forma melodiosa e cadenciada, acompanhados de viola,
como também fazem leituras ou declamações muito empolgadas e animadas para
conquistar os possíveis compradores. É comum que o cordelista seja o autor, o
ilustrador, o produtor, o intérprete e o vendedor da obra.
Cordel também proporciona a
divulgação da arte, das tradições populares e dos artistas locais. Assume uma
grande relevância na manutenção das identidades culturais e das tradições
literárias regionais.
O Acervo de Literatura Popular em
Versos da Fundação Casa de Rui Barbosa, o maior da América Latina, reúne cerca
de 9.229 folhetos que estão disponíveis para consulta na base de dados da Biblioteca.
Além disso, 2.340 obras foram digitalizadas e podem ser acessadas em suas versões originais e variantes.
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