José
Plácido Domingo Embil nasceu em Madrid, 21 de janeiro de 1941 é um tenor lírico
spinto, músico e maestro espanhol, conhecido por sua poderosa voz de grande
flexibilidade, dono de uma técnica vocal impecável, que lhe permitiu cantar
diversos papéis de tenor lírico até o dramático. Em março de 2008 ele cantou
seu 128º papel operístico, fazendo-se assim o tenor que mais cantou papéis na
história, em 2011 chegou ao 134° papel operístico. Um dos Três Tenores, ele
também tem conduzindo óperas e concertos, como também servindo de Diretor da
Ópera Nacional de Washington, em Washington, Estados Unidos e na Ópera de Los
Angeles. Seu contrato em Los Angeles foi estendido até a temporada 2012/3.
Plácido
Domingo nasceu perto de Barrio de Salamanca, em Madri, Espanha e mudou-se para
o México com seus pais: Plácido Domingo e Pepita Embil, para trabalharem em uma
companhia de Zarzuela. Ele estudou piano inicialmente com aulas particulares e
passou a estudar no Conservatório de Música Nacional na Cidade do México.
Em
1957, Domingo fez sua primeira performance profissional, apresentando-se com
sua mãe em um concerto em Mérida, Yucatán. Ele fez sua estréia em uma opera na
zarzuela Gigantes e cabezudos de Manuel Fernández Caballero, cantando no papel
de barítono. Nessa época, ele trabalhou na companhia de zarzuelas de seus pais,
cantando como barítono ou acompanhando os cantores, ao piano. Depois de sua
primeira performance, ele cantou um papel menor na produção mexicana de My Fair
Lady, onde ele também foi assistente do maestro. A companhia apresentou 185
performances, incluindo produções de The Merry Widow de Franz Lehár, onde ele
cantou os papéis de Camille e Danilo.
Em
1959, Domingo participou de audições para a Ópera Nacional do México, como
barítono, mas foi pedido a ele, para cantar algumas áreas em tenor. Finalmente,
ele foi aceito na Ópera Nacional como tenor e como tutor para outros cantores.
Ele estudou piano e condução, mas fez sua estreia em 12 de maio de 1959 em um
papel pequeno, no Teatro Degollado em Guadalajara como Pascual em Marina. Essa
apresentação seguiu-se com o papel de Borsa em Rigoletto de Giuseppe Verdi, com
Cornell MacNeil e Norman Treigle e Padre Confessor em Dialogues des carmélite,
de Francis Poulenc.
Ele
é filho de Plácido Francisco Domingo Ferrer (8 de março de 1907 - 22 de
novembro de 1987) e de Pepita Embil Echaníz (28 de fevereiro de 1918 - 28 de
setembro de 1994), dois cantores de zarzuelas espanholas. Seu pai foi
violinista apresentando-se em orquestras de óperas e zarzuelas. Ele foi
barítono e ativo nos papéis de zarzuela. Sua mãe foi uma exime cantora, fazendo
sua estreia no Grande Teatro do Liceu, em Barcelona.
No
dia 29 de agosto de 1957, aos dezesseis anos de idade, Plácido casou-se com a
estudante de piano, Ana María Guerra Cué (1938-2006) e seu primeiro filho, José
Plácido Domingo Guerra (Pepe) nasceu dia 16 de junho de 1958. Entretanto, o
casamento não durou muito, o casal separou-se rapidamente. Em 1 de agosto de
1962, Domingo casou-se com Marta Ornelas, nascida em 1935, uma soprano lírica
de Veracruz, México. Eles tiveram dois filhos: Plácido Francisco (21 de outubro
de 1965) e Alvaro Maurizio (11 de outubro de 1968). Eles passam suas férias em
Acapulco, México.
Recebeu
também o título de Doutor Honoris Causa das seguintes instituições:
Royal
Northern College of Music (1982).
Philadelphia
College of Performing Arts (1982).
Universidade
de Oklahoma City (1984).
Universidade
Complutense de Madrid (1989).
Universidade
de Nova York (1990).
Universidade
de Georgetown (1992).
Washington
College em Chestertown (2000).
Universidade
Anáhuac no México (2001).
Academia
de Música Fryderyk Chopin de Varsóvia (2003).
Universidade
de Oxford (2003).
Desde
1993, tem uma estrela no Passeio da Fama de Hollywood.
GANHOU
SETE PRÊMIOS GRAMMY:
1983
- Melhor gravação de ópera por Verdi: La Traviata.
1984
- Melhor gravação de ópera por Bizet: Carmen.
1984
- Melhor interpretação latina por Always In My Heart (Sempre em meu coração).
1988
- Melhor gravação de ópera por Wagner: Lohengrin.
1990
- Melhor interpretação vocal clássica, junto com Carreras e Pavarotti, por Os
Tres Tenores.
1992
- Melhor gravação de ópera por R. Strauss: Die Frau Ohne Schatten.
1999
- Melhor interpretação de música mexicano-americana por 100 anos de mariachi.
Também
recebeu dois prêmios Emmy, por especiais de televisão nos Estados Unidos:
1984
- Melhor programa de música clássica por Great Performances: Placido Domingo
Celebrates Seville.
1992
- Melhor interpretação individual clássica por The Metropolitan Opera Silver
Anniversary Gala.
E
outros dos títulos:
1986
- Melhor interpretação individual clássica por Great Performances: Cavalleria
Rusticana.
1988
- Melhor interpretação individual clássica por Great Performances: Aida: From
the Houston Grand Opera.
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