segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

OS 80 ANOS DE NASCIMENTO PLÁCIDO DOMINGO MAESTRO E TENOR ESPANHOL - EM 21 DE JANEIRO - HOMENAGEM DO FOCUS PORTAL CULTURAL.

 



José Plácido Domingo Embil nasceu em Madrid, 21 de janeiro de 1941 é um tenor lírico spinto, músico e maestro espanhol, conhecido por sua poderosa voz de grande flexibilidade, dono de uma técnica vocal impecável, que lhe permitiu cantar diversos papéis de tenor lírico até o dramático. Em março de 2008 ele cantou seu 128º papel operístico, fazendo-se assim o tenor que mais cantou papéis na história, em 2011 chegou ao 134° papel operístico. Um dos Três Tenores, ele também tem conduzindo óperas e concertos, como também servindo de Diretor da Ópera Nacional de Washington, em Washington, Estados Unidos e na Ópera de Los Angeles. Seu contrato em Los Angeles foi estendido até a temporada 2012/3.

Plácido Domingo nasceu perto de Barrio de Salamanca, em Madri, Espanha e mudou-se para o México com seus pais: Plácido Domingo e Pepita Embil, para trabalharem em uma companhia de Zarzuela. Ele estudou piano inicialmente com aulas particulares e passou a estudar no Conservatório de Música Nacional na Cidade do México.

Em 1957, Domingo fez sua primeira performance profissional, apresentando-se com sua mãe em um concerto em Mérida, Yucatán. Ele fez sua estréia em uma opera na zarzuela Gigantes e cabezudos de Manuel Fernández Caballero, cantando no papel de barítono. Nessa época, ele trabalhou na companhia de zarzuelas de seus pais, cantando como barítono ou acompanhando os cantores, ao piano. Depois de sua primeira performance, ele cantou um papel menor na produção mexicana de My Fair Lady, onde ele também foi assistente do maestro. A companhia apresentou 185 performances, incluindo produções de The Merry Widow de Franz Lehár, onde ele cantou os papéis de Camille e Danilo.

Em 1959, Domingo participou de audições para a Ópera Nacional do México, como barítono, mas foi pedido a ele, para cantar algumas áreas em tenor. Finalmente, ele foi aceito na Ópera Nacional como tenor e como tutor para outros cantores. Ele estudou piano e condução, mas fez sua estreia em 12 de maio de 1959 em um papel pequeno, no Teatro Degollado em Guadalajara como Pascual em Marina. Essa apresentação seguiu-se com o papel de Borsa em Rigoletto de Giuseppe Verdi, com Cornell MacNeil e Norman Treigle e Padre Confessor em Dialogues des carmélite, de Francis Poulenc.

Ele é filho de Plácido Francisco Domingo Ferrer (8 de março de 1907 - 22 de novembro de 1987) e de Pepita Embil Echaníz (28 de fevereiro de 1918 - 28 de setembro de 1994), dois cantores de zarzuelas espanholas. Seu pai foi violinista apresentando-se em orquestras de óperas e zarzuelas. Ele foi barítono e ativo nos papéis de zarzuela. Sua mãe foi uma exime cantora, fazendo sua estreia no Grande Teatro do Liceu, em Barcelona.

No dia 29 de agosto de 1957, aos dezesseis anos de idade, Plácido casou-se com a estudante de piano, Ana María Guerra Cué (1938-2006) e seu primeiro filho, José Plácido Domingo Guerra (Pepe) nasceu dia 16 de junho de 1958. Entretanto, o casamento não durou muito, o casal separou-se rapidamente. Em 1 de agosto de 1962, Domingo casou-se com Marta Ornelas, nascida em 1935, uma soprano lírica de Veracruz, México. Eles tiveram dois filhos: Plácido Francisco (21 de outubro de 1965) e Alvaro Maurizio (11 de outubro de 1968). Eles passam suas férias em Acapulco, México.

Recebeu também o título de Doutor Honoris Causa das seguintes instituições:

Royal Northern College of Music (1982).

Philadelphia College of Performing Arts (1982).

Universidade de Oklahoma City (1984).

Universidade Complutense de Madrid (1989).

Universidade de Nova York (1990).

Universidade de Georgetown (1992).

Washington College em Chestertown (2000).

Universidade Anáhuac no México (2001).

Academia de Música Fryderyk Chopin de Varsóvia (2003).

Universidade de Oxford (2003).

Desde 1993, tem uma estrela no Passeio da Fama de Hollywood.

 

GANHOU SETE PRÊMIOS GRAMMY:

 

1983 - Melhor gravação de ópera por Verdi: La Traviata.

1984 - Melhor gravação de ópera por Bizet: Carmen.

1984 - Melhor interpretação latina por Always In My Heart (Sempre em meu coração).

1988 - Melhor gravação de ópera por Wagner: Lohengrin.

1990 - Melhor interpretação vocal clássica, junto com Carreras e Pavarotti, por Os Tres Tenores.

1992 - Melhor gravação de ópera por R. Strauss: Die Frau Ohne Schatten.

1999 - Melhor interpretação de música mexicano-americana por 100 anos de mariachi.

Também recebeu dois prêmios Emmy, por especiais de televisão nos Estados Unidos:

 

1984 - Melhor programa de música clássica por Great Performances: Placido Domingo Celebrates Seville.

1992 - Melhor interpretação individual clássica por The Metropolitan Opera Silver Anniversary Gala.

E outros dos títulos:

 

1986 - Melhor interpretação individual clássica por Great Performances: Cavalleria Rusticana.

1988 - Melhor interpretação individual clássica por Great Performances: Aida: From the Houston Grand Opera.

 

 






 

 

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário