Fundada
no ano de 1894 celebra 129 anos em 2023, pelos imigrantes portugueses Joaquim
Borges de Meireles e Manuel José Lebrão é a mais respeitada confeitaria do Rio,
uma das mais importantes e tradicionais do país, como um pulsante e raro sabor
e elegância.
Eleita
como um dos 10 cafés mais belos do mundo pelo site U City Guides, a Confeitaria
Colombo fica na Rua Gonçalves Dias, 32, aberta de segunda à sexta, das 9h às
19h, e nos sábados e feriados das 9h às 17h.
Sua
arquitetura e ambiente permitem ter uma ideia de como teria sido a Belle Époque
na então capital da República. Entre 1912 e 1918, os salões do interior da
confeitaria foram reformados, com um toque Art Nouveau, com enormes espelhos de
cristal trazidos de Antuérpia, emoldurados por elegantes frisos talhados em
madeira de jacarandá. Os móveis de madeira do interior foram esculpidos na
mesma época pelo artesão Antônio Borsoi.
Em
1922, as suas instalações foram ampliadas com a construção de um segundo andar,
com um salão de chá. Uma abertura no teto do pavimento térreo permite ver a
claraboia do salão de chá, decorada com belos vitrais.
Em
2002, a confeitaria criou o Espaço Memória, onde mantêm, em exposição, louças,
baixelas, fotos, cardápios e embalagens de produtos que foram utilizados ao
longo da história da confeitaria.
Atualmente,
o segundo andar é ocupado pelo restaurante Cristóvão, nome que, assim como o da
confeitaria, homenageia o navegador Cristóvão Colombo.
Tombada
como Patrimônio Cultural e Artístico da cidade, a Confeitaria Colombo é parte
indissociável da história do Rio de Janeiro, os maiores da cultura nacional,
como Olavo Bilac e Machado de Assis, batiam ponto nos balcões e mesas da
Colombo. E não somente: Chiquinha Gonzaga, Rui Barbosa, Heitor Villa-Lobos,
Lima Barreto, José do Patrocínio, e os presidentes Juscelino Kubitschek e
Getúlio Vargas, Alberto I da Bélgica e Isabel II do Reino Unido, eventualmente,
outras personalidades do mundo eram também frequentadores habituais.
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