sexta-feira, 10 de fevereiro de 2023

MUSEU DO AMANHÃ PRORROGA DUAS DE SUAS EXPOSIÇÕES: ‘S2 - CORAÇÃO, PULSO DA VIDA’ E ‘NHANDE MARANDU - UMA HISTÓRIA DE ETNOMÍDIA INDÍGENA’ FICAM EM CARTAZ ATÉ 30 DE ABRIL DE 2023.


“S2 - Coração, Pulso da Vida” (Créditos Albert Andradre)


Still de vídeo performance RITO - Zahy Guajajara e Sallisa Rosa

O público ganhou uma nova oportunidade de conferir duas das exposições que têm movimentado o Museu do Amanhã. Realizada em parceria com a Sociedade Brasileira de Cardiologia, “S2 - Coração, Pulso da Vida” acaba de ganhar mais tempo de duração e fica em cartaz até domingo, dia 30 de abril. Apresentando o coração como uma máquina de viver e sentir, a mostra é distribuída entre as áreas Coração, Bem-Viver e Sentir Junto, e oferece uma série de informações sobre o órgão vital, além de experiências imersivas. Entre os temas abordados, estão a importância da saúde do coração, sua relação com a qualidade de vida, o impacto da desigualdade social nas doenças cardiovasculares, a relação entre saúde mental e saúde física e o que pode ser feito para garantir uma vida melhor. Com realização do Museu do Amanhã, gerido pelo Instituto de Desenvolvimento e Gestão, e da Prefeitura do Rio, a exposição é patrocinada por Droga Raia e G-Tech e tem o apoio da Bayer e Qualicorp. 

E a programação não para por aí. “Nhande Marandu -- Uma História de Etnomídia Indígena”, parte da agenda do Festival Revide!, que trouxe música e reflexões sobre a emergência planetária sob a perspectiva de soluções possíveis para dentro do museu, também foi prorrogada até 30 de abril. A exposição, que é uma realização do LAA-Laboratório de Atividades do Amanhã com curadoria de Anápuáka Tupinambá, Takumã Kuikuro, Trudruá Dorrico e Sandra Benites, traz um retrato sobre a comunicação dos povos indígenas, partindo de suas expressões no passado até sua configuração no presente, com uso de tecnologias digitais, sem que isso signifique perder suas identidades. São fotos, trechos de programas de TV, filmes, artes visuais, acervos de rádios e livros que trazem os indígenas como sujeitos comunicacionais. O Laboratório de Atividades do Amanhã é apresentado pelo Santander.

SAIBA MAIS SOBRE “S2 - CORAÇÃO, PULSO DA VIDA”

A primeira seção da mostra, chamada “Coração”, aborda os aspectos referentes ao interior do corpo humano, com foco principal na estrutura do coração, seu funcionamento e condições que podem o acometer. Desta forma, o público poderá se aproximar à fisiologia do coração e percebê-lo como um órgão que funciona em conexão com diversos outros. Por meio de uma experiência interativa, será possível ouvir e visualizar seu batimento cardíaco replicado no ambiente.

A área “Bem-Viver” evidencia os aspectos sociais, comportamentais, econômicos, étnicos/raciais e ambientais que contribuem para escolhas individuais e expõem a complexidade de obter uma qualidade de vida dentro da construção social atual. Esse contexto revela a importância de um acompanhamento médico humanizado, multidisciplinar e individualizado, além de reforçar a necessidade de políticas públicas para a garantia do acesso à saúde.

Depois de ver, ouvir e ler sobre o papel do coração, o visitante finaliza sua experiência sentindo a potência deste órgão. A última seção “Sentir Junto” traduzirá, com uma intervenção audiovisual de poesia e dança, a sensação do que é estar vivo, estar presente no mundo, sentir alegrias e dores e compartilhar vivências. Também será possível ter acesso a outras perspectivas sobre bem-viver, bem como a abordagem do coração pela filosofia africana em um conteúdo produzido pelo filósofo Renato Noguera.

SAIBA MAIS SOBRE “NHANDE MARANDU - UMA HISTÓRIA DE ETNOMÍDIA INDÍGENA”

Composta por produções contemporâneas dos povos indígenas, mostrando como eles já fizeram e fazem comunicação analógica e digital, a exposição apresenta múltiplas linguagens e traz um acervo com obras de Denilson Baniwa, Ailton Krenak, Zahy Guajajara, Sallisa Rosa, Jaider Esbell, Gustavo Caboco, Brisa Flow, entre outros nomes. Comunicadores e artistas se apropriam das plataformas disponíveis para (re)produzir suas próprias narrativas, sem os estereótipos impostos pela cultura colonial dominante. Em “Nhande Marandu”, o fio condutor é a autoria indígena, com profissionais indígenas atuantes em todo o processo criativo

SERVIÇO

Exposição S2 - Coração, Pulso da Vida

Até 30 de abril de 2023, domingo

Exposição Nhande Marandu - Uma história de etnomídia indígena

Até 30 de abril de 2023, domingo

Horário de funcionamento do Museu: de terça a domingo, das 10h às 18h (última entrada às 17h).

    


SOBRE O MUSEU DO AMANHÃ

O Museu do Amanhã é gerido pelo Instituto de Desenvolvimento e Gestão - IDG. O projeto é uma iniciativa da Prefeitura do Rio de Janeiro, concebido em conjunto com a Fundação Roberto Marinho, instituição ligada ao Grupo Globo. Exemplo bem-sucedido de parceria entre o poder público e a iniciativa privada, o Museu conta com o Banco Santander como patrocinador máster, a Shell Brasil, ArcelorMittal, Grupo CCR e Instituto Cultural Vale como mantenedores e uma ampla rede de patrocinadores que inclui Engie, Americanas, IBM e Volvo. Tendo a Globo como parceiro estratégico e Copatrocínio da B3, Droga Raia e White Martins, conta ainda com apoio de Bloomberg, EMS, Renner, TechnipFMC e Valgroup. Além da Accenture, DataPrev e Granado apoiando em projetos especiais, contamos com os parceiros de mídia SulAmérica Paradiso e Rádio Mix. 

SOBRE O IDG

O IDG - Instituto de Desenvolvimento e Gestão é uma organização social sem fins lucrativos especializada em conceber, implantar e gerir centros culturais públicos e programas ambientais. Atua também em consultorias para empresas privadas e na execução, desenvolvimento e implementação de projetos culturais e ambientais. Responde atualmente pela gestão do Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, Paço do Frevo, em Recife, e Museu das Favelas, em São Paulo. Atua ainda na implantação e futura gestão do Museu do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, como gestor operacional do Fundo da Mata Atlântica e como realizador das ações de conservação e consolidação do sítio arqueológico do Cais do Valongo, na região portuária do Rio de Janeiro. Também foi responsável pela concepção e implementação do projeto museológico do Memorial do Holocausto, inaugurado em 2022 no Rio de Janeiro.

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