JOHANNES
BRAHMS nasceu em Hamburgo, no dia 07 de maio de 1833 e faleceu em Viena, no dia
03 de abril de 1897. Nascido no seio de uma família luterana passou grande
parte de sua vida profissional em Viena.
A
partir dos sete anos, Johannes passou a estudar piano com Otto Cossel, que mais
tarde o apresentou a Eduard Marxsen, compositor e regente da Filarmônica de
Hamburgo, músico de grande reputação no norte da Alemanha.
Foi
Marxsen quem iniciou o jovem Brahms na arte e no culto a grandes mestres como
Bach, Mozart e Beethoven.
Não
tardou a receber um convite para tocar nas cervejarias da noite hamburguesa,
sempre ao lado de seu pai. Enquanto trabalhava como músico profissional,
Johannes tinha aulas com Eduard Marxsen, regente da Filarmônica de Hamburgo e
compositor. Foi Marxsen quem lhe deu as primeiras noções de composição.
Brahms
compôs para orquestra sinfônica, conjuntos de câmara, piano, órgão, voz e coro.
Estreou muitas das suas próprias obras. O artista trabalhou com os principais
intérpretes de sua época, incluindo a pianista Clara Schumann e o violinista
Joseph Joachim, os três eram amigos íntimos. Muitas das suas obras tornaram-se
parte integrante do repertório de concertos modernos.
Brahms
foi considerado tradicionalista e inovador pelos seus contemporâneos e por
escritores posteriores. A sua música está enraizada nas estruturas e técnicas
composicionais dos mestres clássicos. Incorporados nessas estruturas estão
motivos profundamente românticos.
Embora
alguns contemporâneos considerassem a sua música, excessivamente, acadêmica, a
sua contribuição e habilidade foram admiradas por figuras subsequentes tão
diversas como Arnold Schönberg e Edward Elgar. A construção detalhada das obras
de Brahms foi ponto de partida e inspiração para uma geração de compositores.
Em
1876, um fato marcante: a estreia sua Primeira Sinfonia, ansiosamente
aguardada, foi um grande sucesso. A partir daí, Brahms ficou marcado como o
sucessor de Beethoven. O maestro Hans von Bülow até apelidou essa primeira
sinfonia de "Décima", com referência à Nona Sinfonia de Beethoven.
Em
1890, após concluir o Quinteto de Cordas op. 111, decide parar de compor e até
prepara um testamento. Mas não ficaria muito tempo longe da atividade; no ano
seguinte, encontra-se com o célebre clarinetista Richard Mülhfeld e, encantado
com o instrumento e suas possibilidades, escreve quatro obras-primas, duas
Sonatas para Clarineta e Piano, o Trio para Clarineta, Cello e Piano, e o
Quinteto para Clarineta e Cordas, que está entre suas mais importantes peças de
música de câmara.
Sua
última obra publicada foi o ciclo Quatro Canções Sérias, onde praticamente
despede-se da vida. Ele dedica a coletânea a si mesmo, como presente no
aniversário, em 1896. Nesse mesmo ano, morre Clara Schumann.
Brahms
dedicou-se a todas as formas, exceto balé e ópera, que não lhe interessavam, seu
domínio era realmente a música pura, onde reinou absoluto em seu tempo. Podemos
dizer que Brahms ocupou o espaço deixado por Wagner, que se dedicava à ópera, e
com ele dominou a música da segunda metade do século XIX.
O
compositor, que veio de origem humilde, conseguiu adquirir grande
reconhecimento e fama, se tornando um homem rico e respeitado em sua época.
Faleceu
em Viena, no dia 03 de abril de 1897, mas seu legado musical ficou marcado na
história. Ele foi considerado, pelo maestro Hans von Büllow, como um dos três
grandes “Bs” da música alemã, ao lado dos mestres Bach e Beethoven.
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