terça-feira, 7 de maio de 2024

EFEMÉRIDES: HÁ 191 ANOS, EM 07 DE MAIO DE 1833 NASCEU JOHANNES BRAHMS, PIANISTA E MAESTRO ALEMÃO DO PERÍODO MÉDIO-ROMÂNTICO.

 

JOHANNES BRAHMS nasceu em Hamburgo, no dia 07 de maio de 1833 e faleceu em Viena, no dia 03 de abril de 1897. Nascido no seio de uma família luterana passou grande parte de sua vida profissional em Viena.

A partir dos sete anos, Johannes passou a estudar piano com Otto Cossel, que mais tarde o apresentou a Eduard Marxsen, compositor e regente da Filarmônica de Hamburgo, músico de grande reputação no norte da Alemanha.

Foi Marxsen quem iniciou o jovem Brahms na arte e no culto a grandes mestres como Bach, Mozart e Beethoven.

Não tardou a receber um convite para tocar nas cervejarias da noite hamburguesa, sempre ao lado de seu pai. Enquanto trabalhava como músico profissional, Johannes tinha aulas com Eduard Marxsen, regente da Filarmônica de Hamburgo e compositor. Foi Marxsen quem lhe deu as primeiras noções de composição.

Brahms compôs para orquestra sinfônica, conjuntos de câmara, piano, órgão, voz e coro. Estreou muitas das suas próprias obras. O artista trabalhou com os principais intérpretes de sua época, incluindo a pianista Clara Schumann e o violinista Joseph Joachim, os três eram amigos íntimos. Muitas das suas obras tornaram-se parte integrante do repertório de concertos modernos.

Brahms foi considerado tradicionalista e inovador pelos seus contemporâneos e por escritores posteriores. A sua música está enraizada nas estruturas e técnicas composicionais dos mestres clássicos. Incorporados nessas estruturas estão motivos profundamente românticos.

Embora alguns contemporâneos considerassem a sua música, excessivamente, acadêmica, a sua contribuição e habilidade foram admiradas por figuras subsequentes tão diversas como Arnold Schönberg e Edward Elgar. A construção detalhada das obras de Brahms foi ponto de partida e inspiração para uma geração de compositores.

Em 1876, um fato marcante: a estreia sua Primeira Sinfonia, ansiosamente aguardada, foi um grande sucesso. A partir daí, Brahms ficou marcado como o sucessor de Beethoven. O maestro Hans von Bülow até apelidou essa primeira sinfonia de "Décima", com referência à Nona Sinfonia de Beethoven.

Em 1890, após concluir o Quinteto de Cordas op. 111, decide parar de compor e até prepara um testamento. Mas não ficaria muito tempo longe da atividade; no ano seguinte, encontra-se com o célebre clarinetista Richard Mülhfeld e, encantado com o instrumento e suas possibilidades, escreve quatro obras-primas, duas Sonatas para Clarineta e Piano, o Trio para Clarineta, Cello e Piano, e o Quinteto para Clarineta e Cordas, que está entre suas mais importantes peças de música de câmara.

Sua última obra publicada foi o ciclo Quatro Canções Sérias, onde praticamente despede-se da vida. Ele dedica a coletânea a si mesmo, como presente no aniversário, em 1896. Nesse mesmo ano, morre Clara Schumann.

Brahms dedicou-se a todas as formas, exceto balé e ópera, que não lhe interessavam, seu domínio era realmente a música pura, onde reinou absoluto em seu tempo. Podemos dizer que Brahms ocupou o espaço deixado por Wagner, que se dedicava à ópera, e com ele dominou a música da segunda metade do século XIX.

O compositor, que veio de origem humilde, conseguiu adquirir grande reconhecimento e fama, se tornando um homem rico e respeitado em sua época.

Faleceu em Viena, no dia 03 de abril de 1897, mas seu legado musical ficou marcado na história. Ele foi considerado, pelo maestro Hans von Büllow, como um dos três grandes “Bs” da música alemã, ao lado dos mestres Bach e Beethoven.

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