sexta-feira, 3 de março de 2023

EFEMÉRIDES: HÁ 27 ANOS EM 03 DE MARÇO DE 1996 FALECEU MARGUERITE DURAS, ROMANCISTA, NOVELISTA, ROTEIRISTA, POETISA, DIRETORA DE CINEMA E DRAMATURGA FRANCESA, SENDO CONSIDERADA UMA DAS PRINCIPAIS VOZES FEMININAS DA LITERATURA DO SÉCULO XX NA EUROPA.

 


Marguerite Duras foi uma escritora, cineasta e dramaturga francesa. Chamada “A Imperatriz das Letras”, exerceu grande influência sobre a intelectualidade europeia do pós-guerra.

Marguerite Duras pseudônimo de Marguerite Donnadieu, nasceu em Gia Dinh, na Indonésia, no dia 4 de abril de 1914, atual Cidade de Ho Chi Minh, é a maior cidade e principal centro financeiro, corporativo e mercantil do Vietnam, colônia francesa da Cochinchina, sul do atual Vietnã onde passou sua infância e adolescência. A vida na antiga colônia francesa foi mais tarde referida em sua obra literária.

Com 17 anos viajou para a França, onde estudou Direito e Ciência Políticas na Sorbonne, em Paris, formando-se em 1935. Em 1943, publicou seu primeiro livro “Os Imprudentes” e em 1944 publicou “A Vida Tranquila”. Nesse mesmo ano publicou a obra que a tornou conhecida “Uma Barragem Contra o Pacífico”, uma narrativa repleta de lembranças de sua infância. 

Marguerite Duras conquistou a fama com a publicação de “O Marinheiro de Gibraltar” (1952) e com “Os Cavalinhos da Tarquínia” (1953), novelas psicológicas, nas quais revela sua percepção aguda da realidade exterior. 

Decidiu mudar o sobrenome de Donnadieu para Duras, nome de uma vila do departamento francês de Lot-et-Garonne onde se situava a casa de seu pai.

É autora de diversas peças de teatro, novelas, filmes e narrativas curtas. Seu trabalho foi associado com o movimento chamado nouveau roman (novo romance) e com o existencialismo. Entre algumas de suas obras estão O Amante, A Dor, O Amante da China do Norte e O Deslumbramento. 

Também conhecida como a roteirista do filme "Hiroshima, meu amor", dirigido por Alain Resnais (premiado cineasta do movimento nouvelle vague), Duras também dirigiu filmes próprios, inclusive o conceituado "India Song" de 1976, muito embora sua carreira cinematográfica não atingisse o reconhecimento da literária nos meios intelectuais e acadêmicos. Outras obras suas foram adaptadas por outros diretores de cinema como O Amante de Jean-Jacques Annaud, no ano de 1992.

Marguerite Duras faleceu em Paris, 03 de março de 1996 aos 81 anos de idade em Paris, vitimada por um câncer. Foi sepultada no cemitério de Montparnasse.


OBRAS – ROMANCES

 

Les Impudents, Plon, 1943

La Vie tranquille, Gallimard, 1944.

Uma Barragem contra o Pacífico - no original Un barrage contre le Pacifique, Gallimard, 1950

Le Marin de Gibraltar, Galimard, 1952

Les petits chevaux de Tarquinia, Gallimard, 1953

Des journées entières dans les arbres, "Le Boa", "Madame Dodin", "Les Chantiers", Gallimard, 1954

Le Square, Gallimard, 1955 (tr. The Square, 1959)

Moderato Cantabile, Les Éditions de Minuit, 1958 - Moderato Cantabile

Les Viaducs de la Seine et Oise, Gallimard, 1959.

Dix heures et demie du soir en été, Paris, 1960

Hiroshima mon amour, Gallimard, 1960 (roteiro)

L'après-midi de M. Andesmas, Gallimard, 1960

Le Ravissement de Lol V. Stein, Gallimard, 1964, - O deslumbramento de Lol V. Stein

Théâtre I : les Eaux et Forêts-le Square-La Musica, Gallimard, 1965

Le Vice-Consul, Gallimard, 1965

L'Amante Anglaise, Gallimard, 1967

Théâtre II : Suzanna Andler-Des journées entières dans les arbres-Yes, peut-être-Le Shaga-Un homme est venu me voir, Gallimard, 1968.

Détruire, dit-elle, Les Éditions de Minuit, 1969 - Destruir, disse ela

Abahn Sabana David, Gallimard, 1970.

L'Amour, Gallimard, 1971.

Ah! Ernesto, Hatlin Quist, 1971.

India Song, Gallimard, 1973 - India Song

Nathalie Granger, suivi de "La Femme du Gange", Gallimard, 1973.

Le Camion, seguido de Entretien avec Michelle Porte, Les Éditions de Minuit, 1977.

L'Eden Cinéma, Mercure de France, 1977 (tr. Eden Cinema, 1992)

O navio Night - no original Le Navire Night, seguido de Cesarée, les Mains négatives, Aurélia Steiner, Mercure de France, 1979.

Vera Baxter ou les Plages de l'Atlantique, Albatros, 1980.

L'Homme assis dans le couloir, Les Éditions de Minuit, 1980 - O homem sentado no corredor

L'Été 80, Les Éditions de Minuit, 1980.

Les Yeux verts, Cahiers du cinéma, n.312-313, juin 1980 et nouvelle édition, 1987

Agatha, Les Éditions de Minuit, 1981 - Agatha

Outside, Albin Michel, 1981 (tr. Outside)

L'Homme atlantique, Les Éditions de Minuit, 1982. - O homem atlântico

Savannah Bay, Les Éditions de Minuit, 1982, 2ème edition augmentée, 1983

La Maladie de la mort, Les Éditions de Minuit, 1982 - A doença da morte

Théâtre III : -La Bête dans la jungle, d'après H. James, adaptation de J. Lord et M. Duras,-Les Papiers d'Aspern,d'après H. James, adaptation de M. Duras et R. Antelme,-La Danse de mort, d'après A. Strindberg, adaptation de M. Duras, Gallimard, 1984.

O amante - no original L'Amant, Les Éditions de Minuit, 1984. Was awarded the 1984 Prix Goncourt - O amante

La Douleur, POL, 1985 - A dor

La Musica deuxième, Gallimard, 1985.

Les Yeux bleus Cheveux noirs, Les Éditions de Minuit, 1986 - Olhos azuis, cabelos negros

La Pute de la côte normande, Les Éditions de Minuit, 1986.

La Vie matérielle, POL, 1987 (tr. Practicalities)

Emily L., Les Éditions de Minuit, 1987 - Emily L.

La Pluie d'été, POL, 1990 (tr. Summer Rain)

O amante da China do Norte - no original L'Amant de la Chine du Nord, Gallimard, 1991 -

Yann Andréa Steiner, Gallimard, 1992

Écrire, Gallimard, 1993

C'est tout, POL, 1995 (tr. No More)

 

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Les Enfants (1984) - As crianças

Il Dialogo di Roma (1982)

L'Homme atlantique (1981) - O homem atlântico

Agatha et les lectures illimitées (1981) - Agatha ou As leituras ilimitadas

Aurelia Steiner (Melbourne) (1979) - Aurelia Steiner (Melbourne)

Aurélia Steiner (Vancouver) (1979) - Aurelia Steiner (Vancouver)

Le Navire Night (1979)

Cesarée (1978) - Cesárea

Les Mains négatives (1978)

Baxter, Vera Baxter (1977)

Le Camion (1977) - O caminhão

Des journées entières dans les arbres (1976)

Son nom de Venise dans Calcutta désert (1976)

India Song (1975)

La Femme du Gange (1974)

Nathalie Granger (1972)

Jeune le soleil (1972)

Détruire, dit-elle (1969) - Destruir, disse ela

La Musica (1967)








 

FONTE:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Marguerite_Duras

https://www.ebiografia.com/margherite_duras/  

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