Niterói...
Teu gesto, em ávido silvo,
ó, doce Deusa/menina,
perpetua-se no mar cálido da Guanabara.
Tua paz iluminada
recintila aurora, és âmago acolhedor.
Céu plumoso floreado em glória.
Tua virtude
constitui fios cósmicos e agrega paisagens.
Sol luzente nos finais da tarde
é espesso ouro, pura revoada áurea
da alquimia do Criador.
Niterói... Tu tens os olhos angelicais,
lábios e boca púrpuros,
que além dos viadutos se adornam
e se aureolam de poesias abissais.
Niterói – anjo sagrado,
lamparina lírica de variadas cores.
Teu aspecto arquitetônico, é brilhante...
é brotada da atraente tocha Niemeyeriana.
Niterói,
Galáxia épica das Divindades.
Tua réstia feliz percorre
minha via coronariana.
Ó, doce Niterói!
Trago-te esta folha sagrada branca de mim,
podes escrever todos teus versos ensolarados
e teu amor sem fim.
Niterói... Árvore celestial
com as asas de Querubim.
©Alberto Araújo
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