Niterói... Reconstrução bibliográfica
dos atos indígenas e culturais.
Gosto de andar pelas tuas praias,
Experimentar as ondas da Baía da Guanabara
banhar os meus pés.
É nesta hora que percebo o gostoso clima,
dizer quem tu és.
Gosto de te ver vestir as recordações das
savanas outonais,
varandas urbanas, sons e sabores dos eternos
carnavais.
Esculpida espiga... Ancorado porto.
Retina em que as paisagens e os polens expelem
fogo!
Gosto de todos os ambientes
e da peculiaridade da tua vultosa história.
Dos museus em atividades pertinentes,
os quais oferecem realces à fotográfica
memória.
Amo a pluralidade dos sensíveis pássaros!
Encantada cidade que constrói amores para todos
nós.
Os grãos fecundos nos enchem
o
coração de extensos sóis.
O lume geográfico se aporta ao cais.
Tu tens as pálpebras contentes
e no alfarrábio bibliotecário a tua história
pulsa.
E as congruentes fotografias, filmes,
artes...
compõem as vidas dos teus ancestrais.
Gosto de andar descalços em tuas praias...
Porque és um relicário que todos os dias
exibe no rosto o ditoso contentamento.
Encanta-me a tua primavera,
em verdadeiro deslumbramento!
Niterói...
Pássaro enternecido de afabilidade.
Em abrigo: verdadeira fortaleza.
Em beleza: elegante cidade!
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