DESTAQUE DE HOJE: OBRA
"NITERÓI - CIDADE SORRISO: A HISTÓRIA DE UM LUGAR" DO ESCRITOR CARLOS
WEHRS E A APRESENTAÇÃO DE CHARLES JULIUS DUNLOP. DOCUMENTO HISTÓRICO PARA
CONSULTAS PERMANENTES. UMA RELÍQUIA QUE TEMOS EM NOSSA BIBLIOTECA.
"Não se ama uma terra senão
quando alguma coisa sagrada a ela nos prende - algum sacrifício, ou alguma
tradição gloriosa" disse: O historiador, escritor, JOSÉ FRANCISCO DA ROCHA
POMBO (1857 – 1933) NO ESTADO DO PARANÁ.
"NITERÓI - CIDADE
SORRISO, A HISTÓRIA DE UM LUGAR" Foi lançado pela Editora do Rio de
Janeiro: Edição do Autor. Data de Publicação: Ano de 1984. Descrição Física366
páginas e mapas dobrados. Tamanho: 14x21 cm. Notas Gerais Bibliografia: Páginas
319-325; Inclui índice. Assunto Niterói -RJ - História; Niterói (RJ) - Usos e
costumes.
LIVRO - "NITERÓI -
CIDADE SORRISO, A HISTÓRIA DE UM LUGAR" - Carlos Wehrs, apresentação de
Carlos Dunlop - Sol Gráfica, Rio - 1984 - 366 páginas. Muito ilustrado, com
mapas e fotos numa análise desde a época imperial com uma análise da indústria,
do comércio e jornais de época. O presente volume, como os demais do mesmo
autor versando sobre Niterói, é trabalho de divulgação dos fatos principais e
das coisas de outrora, da ex-capital fluminense.
"Não se trata, pois, de
obra erudita, dedicada especialmente, aos historiadores, embora estes possam
encontrar proveito em suas páginas, fruto de cuidadosa pesquisa; é, antes de
tudo, dirigida aos concidadãos e aos moradores de Niterói, para que venham,
através de sua leitura, conhecer melhor o passado desse município, e,
conhecendo-o, avaliar o compromisso que têm para com seu futuro". disse: Paulo
Berger
OUTROS LIVROS DE CARLOS
WEHRS
Em
2002, Prefeitura de Niterói, por meio da Niterói Livros, lançou o livro
"Capítulos da Memória Niteroiense", de Carlos Wehrs, que reconstrói a
memória niteroiense em 26 capítulos.
A
obra descreve a luta das autoridades sanitárias e o sofrimento da população
durante os anos de 1849 e 1929, em que se alastrou uma epidemia de febre
amarela, além de outros episódios curiosos, entre eles o burburinho formado em
torno do primeiro cinema que funcionou em Niterói.
Por
causa da epidemia, conta o autor - nascido e criado em Niterói - a cidade
abrigou o primeiro forno crematório do Estado do Rio. O fato levou o imperador
a ordenar a construção de um crematório em Jurujuba em 1884, como conta o autor
num dos 26 capítulos do livro.
O
primeiro cinema niteroiense chegou em 1907. Era o Parque Rio Branco, na Avenida
Visconde do Rio Branco, onde também havia a cervejaria do mesmo nome. Em 1908,
o cinema passou a se chamar Polyterpsia, "o maior e mais ventilado da
cidade", conforme informavam os anúncios veiculados na época.
"Há
poucos livros sobre Niterói. Por isso, resolvi preencher a lacuna", conta
o autor do livro, lançado em edição revista e ampliada.
Apresentação
Esta
obra se reveste de grande importância para todos aqueles desejosos de saber
sobre a história da velha província.
Integrante
dos quadros do Instituto Histórico e Geográfico de Niterói, já de algum tempo
Carlos Wehrs se dedica à historiografia niteroiense. Em 1984, publicou Niterói
– Cidade Sorriso, no qual perfila a cidade desde seus primórdios. Seguiram-se
Niterói, ontem e anteontem (1986) e Niterói – tema para colecionadores (1987),
todos com notável receptividade, tanto por parte do público ledor quanto pela
crítica especializada.
O
temário de Capítulos da memória niteroiense é vasto e bem desenvolvido. Fala de
quiosques, de cinemas, dos primeiros bondes e de fósforos de segurança.
Rememora a presença de Olavo Bilac em Niterói. Menciona o pelourinho, de tão
nefasta lembrança. Perfila a imprensa periódica entre 1901 e 1950. Abrange,
enfim, fatos, situações e lugares os mais diversos.
O
leitor encontrará, também, nas páginas do livro, um interessante trabalho sobre
extinto Ginásio Bittencourt Silva e um curioso esboço biográfico do historiador
niteroiense Charles Dunlop.
Frei
Francisco do Monte Alverne (17843-1858).
No
prefácio da primeira edição de capítulos da memória niteroiense, Geraldo
Montedônio Bezerra de Menezes empresta seu aval à obra de Carlos Wehrs, Creio
válido e oportuno repetir as palavras do ilustre jurista e escritor, com as
quais concordo inteiramente: "Compreende-se que colocações do autor na
exposição dos acontecimentos possam suscitar controvérsias não raro inevitáveis
nas contribuições desse gênero. O que importa é sua vocação para a história, a
coerência e coesão de sua obra, refletidas na seriedade das pesquisas e dos
estudos."
Estão
de parabéns, portanto, o historiador Carlos Wehrs, pela contribuição que
oferece à memória histórica de Niterói e, Jorge Roberto Silveira, pela bela
iniciativa de republicar tão importante trabalho.
Carlos
Mônaco
Hospital
Marítimo Santa Isabel. Litografia extraída do livro de Kidder e Fletcher, mostrando
o vaporzinho que transportava pacientes.
UM
POUCO SOBRE CARLOS WEHRS
Acadêmico
Carlos Wehrs é especialista em Ginecologia e Obstetrícia. Monografia: Vista
retrospectiva e considerações sobre a operação cesariana no
Rio
de Janeiro a partir de uma tese de 1849. Graduação em Medicina pela
Universidade Federal Fluminense (1950). Doutor em Medicina pela Universidade
Federal Fluminense (1952). Interno-estagiário no Hospital Orêncio de Freitas
(1948). Médico assistente na Maternidade Pro Matre, Rio de Janeiro (1951-1956).
Dois trabalhos premiados na Academia Nacional de Medicina, em 1960 e 1993. Foi
sócio fundador da Sociedade Brasileira de História da Medicina (São Paulo).
Publicou
oito livros sobre História do Brasil, sendo quatro sobre Niterói.
"Niterói:
cidade sorriso - A História de um lugar" (1984), "Capítulos da
memória niteroiense" (2ed, 2002), "Machado de Assis e magia da música"
(1997).
Sócio
Titular do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e Benemérito do
Instituto Histórico e Geográfico do Rio de Janeiro.
Sócio
Efetivo do congênere de Niterói e da Academia Fluminense de Letras.
Alberto Araújo ler o livro
NITERÓI - CIDADE SORRISO,
A HISTÓRIA DE UM LUGAR
de Carlos Wehrs.
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