Ela estava internada na Clínica São Vicente, na
capital fluminense, onde fazia um tratamento contra o câncer. Nascida em 21 de
junho de 1932, completaria 90 anos na terça-feira.
Com uma carreira de mais de sete décadas, Ilka
virou estrela ainda na adolescência. Aos 15 anos, disputou um concurso de
beleza promovido pelo jornal O Globo, onde chamou atenção do diretor de
fotografia Ugo Lombardi, pai de Bruna Lombardi, e foi convidada a fazer teste
para o filme “Iracema”, adaptação da obra clássica de José de Alencar. O filme
foi lançado dois anos depois, em 1949, com Ilka Soares no papel-título, “a
virgem dos lábios de mel”.
O sucesso da produção a fez ser disputada pelos
principais estúdios de cinema do Brasil.
Destacou-se principalmente em produções da
Atlântida, como as chanchadas “Três Vagabundos” (1952) e “Pintando o Sete”
(1960), ao lado do rei do humor Oscarito, além do drama “Maior Que o Ódio”
(1951), em que contracenou com o grande galã da época, Anselmo Duarte.
O romance entre Ilka e Anselmo acabou virando
história de amor real. Os dois se casaram. Mas, unidos pelo cinema, também se
separaram após a convivência seguida nas telas. Eles mantiveram a parceria em
mais duas comédias musicais – “Carnaval em Marte” (1955) e “Depois Eu Conto”
(1956) – e, por volta do lançamento da segunda, se separaram.
Ilka também brilhou em produções do estúdio Vera
Cruz, especialista em melodramas populares, atuando em “Esquina da Ilusão”
(1953) e no blockbuster nacional “Floradas na Serra” (1954), junto à primeira
dama do teatro brasileiro, Cacilda Becker.
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Mais um talento nosso que foi embora.
A artista brasileira deixará saudades. Os nossos sentimentos aos familiares.
ALBERTO ARAÚJO
Mais um talento nosso que foi embora. A artista brasileira deixará saudades. Os nossos sentimentos aos familiares. ALBERTO ARAÚJO
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