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VIDAL DA PENHA FERREIRA, professor, poeta, musicista, Patrono da Cadeira 18 da Academia de Letras da Região de Sete Cidades.
Vidal da Penha Ferreira: Filho de José Antônio Ferreira e de Diamantina Félix Ferreira, Vidal da Penha Ferreira nasceu em Piracuruca, em 2 de junho de 1914.
Poeta, professor e musicista. Fez, com brilhantismo, o curso primário no Colégio Luísa Amélia, em sua cidade natal. Tentou seguir a carreira sacerdotal, tendo estudado no Seminário Menor de Teresina, transferindo-se cinco anos mais tarde para o Seminário Maior de Fortaleza.
Abandonou, seis anos depois, a vida eclesiástica. A sua condição de
seminarista influenciou, por demais, sua vida poética, como bem mostra no
soneto “Irmã de Caridade”, cujos versos, na apreciação de J. Miguel de Matos,
“falam do mister sagrado destas heroicas mulheres que se entregam, na vida, a
pensar a ferida do corpo e da alma daqueles que têm a alegria tresmalhada de
seus dias”.
Vale a pena destacar, ainda, os
sonetos “Ruínas”, “Por Quê”, “Destino”, “A Vida” e o poema decassílabo
“Desengano”.
Foi funcionário dos
ex-territórios do Amapá e do Rio Branco. Secretário de Educação, em duas
administrações, em Roraima. Foi professor de música na Polícia Militar do Piauí
e de latim no Liceu Piauiense.
Casou-se com Zuleide Soares Cordeiro Ferreira, com quem teve oito filhos: Maria do Socorro; Maria das Graças; Maria da Conceição; Vidal Júnior; José Pedro; Maria Zuleide; Maria Querubina e Nilson Ferreira.
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