sábado, 4 de junho de 2022

"EX LIBRIS" É UMA ESPÉCIE DE EMBLEMA PERSONALÍSSIMO USADO PARA IDENTIFICAR A FIGURA HUMANA DO AUTOR



Pelo EX LIBRIS do escritor Sávio Soares de Sousa podemos ver que está ligado à Justiça e ao Direito, e, ao mesmo tempo ao campo das Letras e das Artes. O lema, expresso em latim, se traduz por um pensamento de autor desconhecido: “Pelo pensamento, a gente vai aonde quiser”.

 

O artista responsável pelo EX LIBRIS de nosso companheiro Sávio Soares de Sousa que nos deixou, recentemente, é o desenhista valenciano (natural de Valença, município fluminense) de nome José Oliveira, especialista no gênero.

 

O QUE É EX LIBRIS

 

EX LIBRIS (do latim ex libris meis) é a expressão que significa, literalmente, "dos livros de" ou "faz parte de meus livros", empregada para associar o livro a uma pessoa ou a uma biblioteca. Portanto, ex libris é um complemento circunstancial de origem (ex + caso ablativo) que indica que tal livro é "propriedade de" ou obra "da biblioteca de".

 

1.    Vinheta, legenda, divisa ou sinal que usam principalmente alguns bibliófilos e escritores nas obras que possuem e escrevem.

2. Aquilo que representa simbolicamente algo ou alguém (ex.: a ponte é um notável ex-líbris da cidade; o bar é já considerado um dos ex-líbris locais).

 

Palavras relacionadas: ex-librista, ex-librismo, ex-librística.

 

A inscrição pode estar inscrita num carimbo ou numa vinheta colada em geral na contracapa ou página de rosto de um livro para indicar quem é seu proprietário. A vinheta em geral contém um logotipo, brasão ou desenho e a expressão "Ex libris" seguida do nome do proprietário. É possível que contenha um lema, ou citação.

 

Inscrições de propriedade em livros não eram comuns na Europa até ao século XIII, quando outras formas de biblioteconomia se tornaram comuns. No Brasil, o "ex-líbris" da Biblioteca Nacional foi criado em 1903 pelo artista Eliseu Visconti, responsável pela introdução do art-nouveau no país.

 

Quando a marca de propriedade de um livro é gravada na encadernação, recebe o nome de super libris.

 

Entidades cultoras

 

Hoje em dia, existem associações de colecionadores de Ex libris, em Portugal existe desde 1952 a Academia Portuguesa de Ex-Líbris e a nível mundial tem a Federation International des Societes d'Amateurs d'Ex Libris e a International Federation of Ex-Libris Societies.

 

Símbolo

 

O termo ex libris também é utilizado como representação simbólica de um lugar e, assim, diz-se que "a Torre Eiffel é o ex libris de Paris".

 






O SÁBIO SABER DE SÁVIO SOARES DE SOUSA POESIA DE ALBERTO ARAÚJO.


Ao SÁVIO, HOMEM SÁBIO.

Que Sabe o Saber dos frutos da Antiga Grécia e do universo literário do nosso Castro Alves.

 

Sávio, tu tens o sabor do saber da Grécia clássica, e meu ser sabe de tua verdade, Verdadeira!

As paredes e o solo fecundo da sabedoria sabem do teu saber a pastorear imagens antigas.

És um mentor de beleza que conhece o vento e o sol da inteligência.

E como uma borboleta tu adentras na minha alma.

Eis aqui!

Fotografias escritas

da tua história de vida...

Tens a aura do poeta circunspecto

imortal e do mistério das sibilas!

És brisa a espalhar cultura e resplendor na palavra iluminada.

Com o coração ungido de contentamento, teu olhar contempla a grande luz das esferas transcendentes da nossa humana condição.

És sábio, Sávio... Astuto e simples.

Acalentas a modéstia e a essência

da ampla aragem dos antigos gregos.

És chama vibrante dos arcaicos tempos!

Quando sentimental te tornas, preferes a linguagem dos poetas da antiga Grécia que se banham nas águas do sagrado rio de Hipocrene.

Voas, então, no cavalo Pégaso rumo ao infinito das estrelas da Poesia!

Festeja os anos que tu revelas!

E que a harpa do tempo te resguarde!

Enquanto o teu doce viver peregrinar

pela Terra, teus ideais e pensamentos estarão conosco na carruagem estelar...

E todos nós, por certo, seguiremos teus fecundos passos, guiados pelos mares da tua vida e inspiração rumo ao benfazejo Céu da Poesia, onde habita Apolo com seu filho Orfeu.

 

By © Alberto Araújo

25 de abril de 2021

 





UM POUCO DE SÁVIO SOARES DE SOUSA

 

 

SÁVIO SOARES DE SOUSA Poeta, prosador, crítico de cinema, exerceu o jornalismo por mais de trinta anos, principalmente em “O Fluminense”. Nasceu em Niterói no bairro do Fonseca em 18 de setembro de 1924, filho de Oswaldo Soares de Sousa e Vespertina Reis Soares de Sousa. Descende do Visconde do Uruguai. Estudos: alfabetizado em casa, com a tia Nelsina; depois: frequentou o Colégio Brasil, Colégio Universitário da Praia Vermelha, Liceu Nilo Peçanha, Faculdade de Direito de Niterói e Sociedade Dante Alighieri do Rio de Janeiro.

 

VIDA PROFISSIONAL: Bancário (Banco Mercantil de Niterói); Taquígrafo Parlamentar (Assembleia  Legislativa do Estado/RJ (1947/1960); Advogado, Membro do Ministério Público-RJ (Promotor e Procurador de Justiça -1960/1991).

 

VIDA CULTURAL; Cofundador do Grêmio Literário Humberto de Campos (1944); do Clube de Poesia de Niterói (1956); do Clube Fluminense de Cinema (1956); da Associação Niteroiense de Cultura Latino-Americana / ANCLA e do Instituto Latino-Americano de Cultura/ILAC. Colaborador nos jornais: O Estado, Diário do Povo e Letras Fluminenses (de Luís Magalhães). Redator literário de O Fluminense, responsável pelo suplemento “Prosa & Verso” (1962/1972), juntamente, com Marcos Almir Madeira.

 

PARTICIPAÇÃO EM ACADEMIAS: Membro efetivo das Academias Fluminense, Niteroiense, Valenciana, Itaboraiense e Gonçalense de Letras. Membro da União Brasileira de Trovadores/UBT, atual presidente. Orador oficial do centenário do poeta Alberto de Oliveira, em Saquarema, RJ (1957). Fundador do Clube de Poesia de Itaboraí, RJ (1966). Cofundador e primeiro orador oficial do Grupo dos Amigos do Livro, atual Grupo Mônaco de Cultura (Livraria Ideal, Niterói/RJ). Colaborador da revista Bali, da Academia de Letras, com a seção “Nozes e Vozes” há doze anos. Foi crítico de cinema no Diário do Povo (1955).

 

Integrante do movimento “Escritores ao Ar Livro”, instituído pelo poeta e publicitário Paulo Roberto Cecchetti, e o idealizador do folheto “Resenha da Tenda”.

 

Livros publicados: “Mundo número dois”, “O salto e o paraquedas”, “Signo do sapo”, “O canibal arrependido e outros discursos” e “Rapsódia para sanfona”(trovas). Verbete da “Nova Enciclopédia Delta-Larousse” e da “Enciclopédia de Niterói”, de Luís Antônio Pimentel. Noé ou a máquina antediluviana.

 












 

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