domingo, 5 de novembro de 2023

05 - DESCALÇO EM PRAIA DE NITERÓI – POESIA DE ALBERTO ARAÚJO


DESCALÇO EM PRAIA DE NITERÓI 


Niterói... Reconstrução bibliográfica

dos atos indígenas e culturais.

Gosto de andar pelas tuas praias,

Experimentar as ondas da Baía da Guanabara 

banhar os meus pés.

É nesta hora que percebo o gostoso clima, 

dizer quem tu és.

Gosto de te ver vestir as recordações das savanas outonais,

varandas urbanas, sons e sabores dos eternos carnavais.

 

Esculpida espiga... Ancorado porto.

Retina em que as paisagens e os polens expelem fogo!

 

Gosto de todos os ambientes

e da peculiaridade da tua vultosa história.

Dos museus em atividades pertinentes,

os quais oferecem realces à fotográfica memória.

 

Amo a pluralidade dos sensíveis pássaros!

Encantada cidade que constrói amores para todos nós.

Os grãos fecundos nos enchem

 o coração de extensos sóis.

 

O lume geográfico se aporta ao cais.

Tu tens as pálpebras contentes

e no alfarrábio bibliotecário a tua história pulsa.

E as congruentes fotografias, filmes, artes...

compõem as vidas dos teus ancestrais.

 

Gosto de andar descalços em tuas praias...

Porque és um relicário que todos os dias

exibe no rosto o ditoso contentamento.

Encanta-me a tua primavera,

em verdadeiro deslumbramento!

 

Niterói...

Pássaro enternecido de afabilidade.

Em abrigo: verdadeira fortaleza.

Em beleza: elegante cidade!




 

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