sexta-feira, 31 de outubro de 2025

MUSEU HISTÓRICO DO EXÉRCITO E FORTE DE COPACABANA - XX ANIVERSÁRIO DO CENTRO DE LITERATURA DO FORTE DE COPACABANA - FOCUS PORTAL CULTURAL

No coração do Rio de Janeiro, onde o mar encontra a pedra e a história se ergue em muralhas, o Forte de Copacabana abriu suas portas, em 30 de outubro de 2025, para celebrar não apenas o tempo decorrido, mas a permanência da memória e da cultura. Ali, no Auditório Santa Bárbara, o passado e o presente se entrelaçaram em um rito de reconhecimento e de consagração: as comemorações do XX Aniversário do Centro de Literatura do Forte de Copacabana, idealizado e conduzido com devoção por Mara Lucia Joaquim e Antonio Pereira. 

O evento, marcado pela solenidade e pela emoção, reafirmou o papel do Museu Histórico do Exército e do Forte de Copacabana como guardiões não apenas da memória militar, mas também da cultura que floresce em diálogo com a sociedade. O espaço, que outrora foi bastião de defesa, tornou-se palco de celebração da palavra, da arte e do pensamento, revelando que a verdadeira fortaleza de um povo está em sua capacidade de cultivar e preservar sua identidade. 

No ápice da cerimônia, brilhou a entrega da “Medalha Honor ad Meritum”, cunhada em metal nobre, em alto-relevo, com duas faces que simbolizam a dualidade entre a tradição e a renovação. Criada especialmente para marcar os 20 anos dos Artilheiros da Cultura, a comenda foi entregue pelo Coronel Artilheiro Alexandre Roberto da Silva, Comandante do Forte de Copacabana e Diretor do Museu Histórico do Exército. 

Cada medalha, mais do que um objeto, representou um elo entre a história e o presente, entre o esforço individual e o reconhecimento coletivo. Ao recebê-la, cada homenageado tornou-se parte de uma linhagem simbólica, onde a cultura é a artilharia que rompe fronteiras e constrói pontes. 

Diversas personalidades do universo cultural brasileiro foram agraciadas, em um gesto que transcende o ato protocolar e se transforma em celebração da diversidade e da riqueza intelectual do país. Entre os nomes que se destacaram, estavam:

Matilde Carone Slaibi Conti, presidente do Elos Internacional, cuja trajetória é marcada pela promoção do diálogo entre culturas e pela valorização da fraternidade universal. 

Ana Maria Tourinho, Vice-presidente Cultural Mundial da Rede Sem Fronteiras, que tem dedicado sua vida a conectar vozes e talentos além das barreiras geográficas. 

Idalina Andrade Gonçalves, membro do Real Gabinete Português de Leitura, guardiã de uma das mais preciosas instituições literárias do mundo lusófono. 

E muitos outros, cada qual trazendo consigo a chama de sua contribuição singular, compondo um mosaico de talentos que engrandecem a cena cultural brasileira. 

Após a outorga da medalha, um instante de eternidade foi capturado: a fotografia oficial de cada homenageado. Mais do que um registro, cada imagem tornou-se testemunho de um tempo, de um gesto e de uma história que se inscreve na Nominata Oficial da Ordem do Mérito Cultural dos Artilheiros da Cultura. Assim, o evento não se encerrou em si mesmo, mas projetou-se para o futuro, como herança e inspiração. 

Celebrar vinte anos do Centro de Literatura do Forte de Copacabana é celebrar a persistência da palavra em meio às transformações do mundo. É reconhecer que a literatura, como a artilharia outrora guardada nas muralhas do Forte, é também uma arma, mas uma arma de luz, capaz de abrir horizontes, de defender valores e de conquistar corações. 

O Forte de Copacabana, testemunha de batalhas e de silêncios, hoje se ergue como símbolo de resistência cultural. Ali, onde o mar bate contra as pedras e o vento sopra histórias antigas, a literatura encontrou abrigo e floresceu, tornando-se parte indissociável da missão do Museu Histórico do Exército: preservar, educar e inspirar.

O XX Aniversário do Centro de Literatura não foi apenas uma celebração do passado, mas um compromisso com o futuro. Cada palavra proferida, cada medalha entregue, cada fotografia registrada reafirmou a certeza de que a cultura é o verdadeiro patrimônio de um povo.

Assim, o evento de 30 de outubro de 2025 ficará gravado não apenas nos anais do Museu Histórico do Exército e do Forte de Copacabana, mas também na memória coletiva daqueles que acreditam que a literatura é uma forma de eternidade. 

E, ao final da cerimônia, quando as luzes do Auditório Santa Bárbara se apagaram, permaneceu acesa a chama simbólica dos Artilheiros da Cultura, homens e mulheres que, com sua dedicação, fazem da palavra um instrumento de união, de identidade e de esperança.

 

Créditos das fotos e vídeos

Compartilhadas por

Ana Maria Tourinho,

Nina Fernandes,

Matilde Slaibi Conti

Os nossos agradecimentos pela gentileza do envio das fotos e vídeos.

Editorial

©Alberto Araújo

Focus Portal Cultural



























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