domingo, 4 de maio de 2025

O CRISTO REDENTOR E A REDE DE AFETOS - CRÔNICA DE ALBERTO ARAÚJO

 

O domingo despertou com a luz tênue que precede o sol pleno aqui em Niterói, e ao abrir o computador, uma imagem saltou aos meus olhos, irradiando uma alegria silenciosa. Era o Cristo Redentor, majestoso e acolhedor, capturado pelas lentes sensíveis da minha querida amiga, a artista plástica e escultora Marjorie Hasson. 

Marjorie, que reside no charmoso bairro de Humaitá, coração da Zona Sul carioca, um lugar que pulsa arte e cultura, ladeado pela efervescência de Botafogo, a exuberância do Jardim Botânico, o espelho d'água da Lagoa, a altivez da Boa Vista e as encostas verdejantes que o conectam a Copacabana e Santa Teresa. Humaitá, esse sétimo melhor bairro do Rio, palco da vida e da inspiração de Marjorie. 

Receber essa imagem, logo ao raiar do dia, foi como um abraço virtual, um elo invisível tecido através das informações que a tecnologia nos permite compartilhar. A beleza da escultura de Marjorie, que tantas vezes me encanta, agora se expande através de sua visão fotográfica, capturando a grandiosidade do Cristo, símbolo inconfundível do Rio, da fé e da esperança.

Essa simples imagem, compartilhada com a generosidade de uma amiga artista, carregava consigo muito mais do que pixels e luz. Apresenta a energia vibrante do Rio, a sensibilidade do olhar de Marjorie e a alegria singela de uma conexão mantida à distância. As informações, nesse instante, transcendem a mera troca de dados, transformando-se em um laço afetivo, um lembrete da beleza que nos cerca e da importância dos amigos que iluminam nossa jornada, mesmo que virtualmente. Um presente de domingo, vindo do coração do Rio, direto para a tela do meu computador em Niterói. 

© Alberto Araújo 

CRISTO REDENTOR EMOLDURADO PELA NATUREZA VIBRANTE DO HUMAITÁ

A foto captura uma cena impactante da paisagem do Rio de Janeiro, tendo como pano de fundo a figura icônica do Cristo Redentor, registrada pela artista e escultora Marjorie Hasson a partir da área privilegiada de sua casa no bairro do Humaitá. Em primeiro plano, uma exuberante trepadeira de Bougainvillea em plena floração domina o lado esquerdo da imagem com suas intensas flores magenta. A vivacidade da planta contrasta com a solidez e a escala da paisagem urbana que se estende em segundo plano.

A cidade se revela com uma diversidade de edifícios residenciais e comerciais, cujas cores e estilos arquitetônicos criam uma textura urbana interessante sob a luz natural do céu azul. Telhados avermelhados de casas se misturam com a modernidade de prédios mais altos, alguns refletindo o céu em suas fachadas de vidro. 

Ao fundo, erguendo-se majestosamente sobre o Morro do Corcovado, o Cristo Redentor se destaca. Sua silhueta inconfundível, com os braços abertos em um gesto de bênção, confere à imagem um forte significado cultural e religioso, representando a identidade do Rio de Janeiro e do Brasil. A montanha verdejante que serve de base à estátua complementa a beleza natural do cenário. 

A composição da foto é notável pela forma como integra os elementos. A Bougainvillea em primeiro plano emoldura a cena e cria uma sensação de profundidade, direcionando o olhar para o Cristo Redentor. A linha horizontal dos edifícios da cidade estabelece um contraste com a verticalidade e a grandiosidade da montanha e da estátua. 

A imagem é impactante pelo contraste entre a natureza vibrante e a paisagem urbana, pela diferença de escala entre a delicadeza da flor e a monumentalidade do Cristo, pela forte carga de simbolismo religioso e cultural, pela beleza natural da cena e pela perspectiva privilegiada capturada do Humaitá, no Rio de Janeiro. Para Marjorie Hasson, artista católica, mulher de fé e devota de Nosso Senhor Jesus Cristo, essa vista diária representa um privilégio único de receber a bênção do Cristo Redentor em sua própria casa. Ela nutre um profundo amor pelo Cristo Redentor e sente-se imensamente feliz por residir neste lugar tão especial. 

© Alberto Araújo

04 de maio de 2025.

 

 




 

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